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EUA - A Meta afirmou nesta terça-feira (27) que encerrará em 14 de janeiro de 2025 sua plataforma de criação de filtros de realidade aumentada, a Meta Spark, lançada há sete anos.

O anúncio diz que efeitos produzidos pela Meta continuarão disponíveis para usuários, mas deixa incerto o destino dos populares filtros do Instagram criados pelos próprios usuários e marcas.

Criadores têm até a data anunciada pela companhia para fazer novos filtros e salvar os arquivos localmente. Depois de 14 de janeiro, não será possível fazer login na Meta Spark e os efeitos não estarão mais disponíveis em aplicativos como o Instagram, Facebook e Messenger.

O anúncio significa o fim da Meta Spark Studio, Meta Spark Players e Meta Spark Hub.

Conteúdos já publicados com os efeitos não serão afetados, mas usuários que queiram continuar exibindo o conteúdo feito na Meta Spark devem abrir portfólio em outros sites, diz a empresa.

A Meta também afirmou que está priorizando produtos vistos como melhores candidatos para atender demandas futuras de usuários e parceiros comerciais.

A dona do Facebook tem deslocado energia e recursos para desenvolvimento de produtos de inteligência artificial, como o modelo de linguagem Llama-3.1, e em novas tecnologias de visualização de conteúdo. Em junho, foi reportado que a empresa estaria avaliando comprar até 5% das ações da Ray-Ban, com a qual já desenvolve uma parceria de óculos inteligentes.

Concorrentes como o TikTok continuam disponibilizando plataformas para a criação de filtros para usuários.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - A Meta registrou lucro líquido de US$ 13,47 bilhões no segundo trimestre, um salto de 73% na comparação com igual período do ano passado, segundo balanço divulgado na semana passada. O resultado equivale a ganho de US$ 5,16 por ação, acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 4,72.

As receitas somaram US$ 39,07 bilhões nos três meses encerrados em junho, acima dos US$ 31,99 bilhões verificado no intervalo equivalente de 2023. Neste caso, a previsão do mercado era de US$ 38,2 bilhões.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

EUA - Desde domingo (16), a Meta começou a utilizar as publicações abertas de usuários do Facebook e do Instagram para treinar modelos de inteligência artificial generativa, segundo a última alteração que a big tech fez em sua política de privacidade.

Nos Estados Unidos, onde não há legislação de proteção de dados, os usuários não têm como escapar da mineração de dados da empresa. No Brasil, a empresa cumpre a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e oferece ao usuário o direito de se opor a esse tratamento.

Assim, o usuário pode retirar seu perfil da lista dos que serão minerados pela Meta. Esse é o chamado "opt-out".

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Essa opção é útil para quem quer manter a privacidade ou evitar que as próprias publicações sejam usadas para o desenvolvimento de IAs generativas sobre as quais pouco se sabe.

Na última sexta (14), a Meta decidiu adiar o lançamento de seu pacote de IA, Meta AI, na Europa, após o órgão regulador europeu ter pedido mais informações à empresa sobre como seria o tratamento de dados direcionado ao desenvolvimento de modelos de inteligência artificial.

O "opt-out" acabou escondido em meio às configurações do Instagram. Por isso, a reportagem mostra o passo a passo de como ativar a função.

Acesse o seu perfil e vá até a seção de configurações, sinalizada por três barras no canto superior direito

Clique na opção "sobre", localizada no fim da página

Selecione a política de privacidade. Nessa nova página, as três barrinhas no canto superior direito levam ao centro de privacidade

Clique na seta ao lado de outras políticas e artigos e selecione a opção "Como a Meta usa informações para recursos e modelos de IA generativa"

No décimo nono parágrafo, sem contar tópicos, está a opção "direito de se opor". Clique nela.

Preencha e envie o formulário. A Meta confirma a identidade com um código numérico enviado ao email cadastrado na conta. Depois, é só esperar a confirmação do opt-out. Pode levar alguns minutos.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, lançou na quinta-feira (18) uma nova versão de seu modelo de inteligência artificial Llama, no mais recente esforço para acompanhar tecnologias semelhantes de concorrentes como OpenAI e Google.

A big tech vai usar o novo produto para rodar um assistente de IA chamado Meta AI, que estará presente nos seus aplicativos para realizar tarefas, criar conteúdo e acessar informações em tempo real.

Em exemplo divulgado, o usuário poderá iniciar uma conversa com o Meta AI a partir da interface do próprio WhatsApp e solicitar algo como a data do próximo eclipse. Nessas conversas, também será possível gerar imagens e GIFs a partir do comando "imagine".

O Meta AI estará disponível a partir desta quinta em países fora dos Estados Unidos, como Canadá, Austrália, Nigéria e Singapura. O Brasil não está incluso na lista.

"Estamos construindo o Meta AI para refletir as diversas comunidades e idiomas ao redor do mundo. Estamos trabalhando para lançá-lo em mais locais este ano, mas não temos nada de novo para compartilhar no momento", disse a Meta, em nota.

O Llama 3, lançado na quinta-feira, é uma atualização do modelo que a empresa lançou no ano passado, o Llama 2.

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Segundo a Meta, a nova versão, já disponível publicamente, codifica a linguagem com mais eficiência, o que resulta em uma melhoria substancial no desempenho, aumentando sua capacidade de compreensão e criação.

"Com o Llama 3, o Meta AI agora será o assistente mais inteligente disponível gratuitamente", disse o CEO Mark Zuckerberg em entrevista ao jornal The New York Times. "E, como alcançamos o nível de qualidade que desejávamos, agora vamos torná-la muito mais proeminente e fácil de usar em todos os nossos aplicativos."

O Llama é hoje um dos principais LLMs (grandes modelos de linguagem) de código aberto. Isso significa que programadores podem usá-lo, por exemplo, para criar seus próprios chatbots -os robôs de conversação como o ChatGPT.

A Meta disse em publicação no blog oficial que adota o "espírito" do código aberto ao permitir que a comunidade de desenvolvedores tenha acesso a esses modelos enquanto eles ainda estão em desenvolvimento.

O diretor de produto da empresa, Chris Cox, disse à Bloomberg que a versão anterior, que já era aberta, foi baixada 170 bilhões de vezes. Agora, o Llama 3 é "líder do setor em vários testes para modelos desse tamanho", disse Cox. "Não estamos mais correndo atrás para ter um modelo que seja o melhor".

Muitas grandes empresas de tecnologia estão em uma corrida para desenvolver e emplacar produtos e serviços de IA, gastando bilhões com chips e recursos para desenvolver LLMs e outros produtos.

No ano passado, a Microsoft incorporou o GPT, da OpenAI, no mecanismo de pesquisa Bing. O Google fez o mesmo com o Gemini, agora integrado ao Docs, Gmail e Busca.

Os esforços do Meta se destacam devido à escala de seus produtos, que são utilizados por cerca de 4 bilhões de pessoas no mundo inteiro.

A big tech tem usado IA em seus produtos há anos, mas desde o ano passado tem se dedicado mais à tecnologia, com executivos enfatizando seus benefícios em aparições públicas e entrevistas.

Os investidores têm demonstrado otimismo sobre o uso de IA pela Meta em seus produtos. As ações subiram cerca de 1,5%, a US$ 501,80 nesta quinta-feira, e 44,9% neste ano.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - A gigante americana das redes sociais Meta, empresa matriz do Facebook, foi multada nesta segunda-feira (28) pelo regulador irlandês em nome da União Europeia em 265 milhões de euros (277 milhões de dólares) por não proteger adequadamente os dados de seus usuários.

"A Comissão de Proteção de Dados (CPD) anunciou hoje a conclusão de uma investigação sobre a Meta Platforms", subsidiária da gigante que "controla os dados da rede social Facebook, aplicando uma multa de 265 milhões de euros e uma série de medidas corretivas", disse a organização em nota.

A CPD anunciou em abril de 2021 a abertura de uma investigação contra o Facebook em nome da UE, após ser conhecido o hackeamento de mais de 530 milhões de dados de usuários em uma ação que remonta a 2019.

O Facebook tem sua sede europeia na República da Irlanda e por isso cabe ao regulador irlandês conduzir a investigação.

Esta se centrou nos aplicativos "Facebook Search, Facebook Messenger Contact Importer e Instagram Contact Importer (...) entre 25 de maio de 2018 e setembro de 2019" e tentava averiguar se a Meta protegeu suficientemente os dados dos seus usuários de acordo com os regulamentos da UE.

"A decisão" de multar a Meta e as respectivas subsidiárias foi adotada na sexta-feira após verificação de "violação da regulamentação europeia", detalhou a CPD.

O hackeamento detectado em 2019 usou um método conhecido como "scraping", que consiste na invasão de perfis do Facebook por meio de um software que imita a funcionalidade da rede que ajuda os membros a encontrar amigos e listas de contatos com facilidade.

"Proteger os dados pessoais é fundamental para administrar nossos negócios", reagiu um porta-voz da Meta nesta segunda-feira.

"É por isso que cooperamos totalmente com a Comissão de Proteção de Dados nesta importante questão" e "fizemos alterações em nossos sistemas", acrescentou.

 

 

AFP

EUA - A Meta Platforms, conglomerado de tecnologia dono do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou na quarta-feira, 9, a decisão de demitir 13% de seus funcionários, em carta do CEO Mark Zuckerberg. Cerca de 11 mil "funcionários talentosos" serão demitidos, disse ele.

 A Meta também decidiu cortar gastos discricionários e estender o congelamento de contratações ao longo de todo o primeiro trimestre de 2023, decisões que tornarão a empresa "mais eficiente", de acordo com Zuckerberg.

O CEO ponderou que as decisões ocorrem após uma receita bem abaixo do que ele esperava no terceiro trimestre deste ano. No período, o lucro líquido da big tech caiu abaixo da metade em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, enquanto a receita reduziu 4%."No início da pandemia de covid-19, o mundo mudou rapidamente para o online e o aumento do comércio eletrônico levou a um crescimento desproporcional da receita. Muitas pessoas previram que essa seria uma aceleração permanente que continuaria mesmo após o término da pandemia. Eu também, então tomei a decisão de aumentar significativamente nossos investimentos. Infelizmente, isso não aconteceu do jeito que eu esperava", admite Zuckerberg.

As demissões e outras medidas de contenção de gastos agradaram investidores, e a ação da companhia subia 3,88% no pré-mercado das bolsas de Nova York, às 08h31 (de Brasília).

 

 

Estadão Conteúdo

EUA - A Meta, dona das plataformas Facebook e Instagram, viu pela primeira vez o seu volume de negócios cair 1% no segundo trimestre do ano para 28,8 bilhões de dólares, enquanto os lucros caíram 36%.

Num contexto em que enfrenta a concorrência de outras plataformas, como o TikTok, e cortes orçamentais dos anunciantes devido à conjuntura econômica, os resultados líquidos da gigante tecnológica passaram para 6.687 milhões de dólares no segundo trimestre do ano, contra 10.394 milhões de dólares no trimestre anterior.

Já desde o início do ano, os lucros da empresa liderada por Mark Zuckerberg caíram de 29% face aos primeiros seis meses de 2021, para 14.152 milhões de dólares, enquanto as receitas subiram de 55.248 milhões de dólares para 56.729 milhões de dólares.

Os ganhos por ação no segundo trimestre foram de 2,46 dólares, contra os 2,54 dólares esperados pelos analistas consultados pela FactSet, que previam receitas de 28,91 mil milhões de dólares.

No primeiro semestre do ano, os investidores embolsaram 5,21 dólares por ação, contra 7,00 dólares em igual período de 2021.

EUA - A Meta Platforms, proprietária do Facebook, está abrindo o acesso a um modelo de linguagem amplo para pesquisa de inteligência artificial, disse a empresa de mídia social na última terça-feira (03).

A Meta disse que seu modelo foi o primeiro com 175 bilhões de parâmetros a ser disponibilizado para a comunidade de pesquisa de inteligência artificial mais ampla.

"Modelos de linguagem ampla" são sistemas de processamento de linguagem natural que são treinados em grandes volumes de texto e são capazes de responder a perguntas de compreensão de leitura ou gerar novo texto.

A Meta disse que o lançamento de seu modelo "Open Pretrained Transformer (OPT-175B)" melhora as habilidades dos pesquisadores para entender como os grandes modelos de linguagem funcionam.

A companhia afirmou que as restrições ao acesso a esses modelos estão "impedindo o progresso nos esforços para melhorar sua robustez e mitigar problemas conhecidos, como viés e toxicidade".

A tecnologia de inteligência artificial, que é uma área chave de pesquisa e desenvolvimento para várias plataformas online, pode perpetuar preconceitos sociais dos humanos em torno de questões como raça e gênero. Alguns pesquisadores se preocupam com os danos que podem ser disseminados por meio de modelos de linguagem ampla.

A Meta disse que "espera aumentar a diversidade de vozes definindo as considerações éticas de tais tecnologias".

A gigante da tecnologia disse que para evitar o uso indevido e "manter a integridade", está lançando o modelo sob uma licença não comercial para se concentrar em casos de uso de pesquisa.

A Meta disse que o acesso ao modelo será concedido a pesquisadores acadêmicos e pessoas filiadas a governos, sociedade civil e organizações acadêmicas, bem como a laboratórios de pesquisa. A versão incluirá os modelos pré-treinados e o código para treiná-los e usá-los.

 

 

Por Elizabeth Culliford / REUTERS

EUA - Mais de 20 congressistas dos EUA pediram ao diretor geral da gigante da tecnologia Meta que tome medidas contra a "desinformação em espanhol" em canais "de propriedade russa" sobre a guerra na Ucrânia, informou nesta quarta-feira um dos senadores envolvidos, todos do Partido Democrata.

"Desde o começo do ano, a mídia controlada pelo Estado russo faz um esforço para atingir as comunidades hispânicas, a fim de divulgar discursos falsos antes e depois da invasão à Ucrânia", escreveram em carta enviada a Mark Zuckerberg, segundo comunicado de Bob Menendez, presidente do Comitê de Relações Exteriories do Senado. "Os canais de propriedade do Kremlin estão vencendo a guerra da informação com os hispânicos."

A "propagação viral" do conteúdo contrasta "com as garantias que a Meta deu à opinião pública e aos membros do Congresso de que prioriza as necessidades prementes das comunidades hispânicas nos Estados Unidos", protestaram na carta.

O RT en Español, canal de propriedade russa, "engana seus mais de 18 milhões de seguidores no Facebook com desinformação e propaganda apoiando a falsa justificativa de Putin para a sua invasão não provocada e injustificada da Ucrânia", acrescenta o comunicado.

A Meta, empresa controladora das gigantes das redes sociais Facebook e Instagram, proibiu a transmissão do RT na União Europeia, mas o serviço segue ativo na América do Norte.

"Essas mentiras são elaboradas para minar uma resposta global decisiva necessária para se opor à agressão do governo russo", afirma o texto dos congressistas, que acusa a Meta de "não ver o problema da desinformação em espanhol nos Estados Unidos como prioridade crítica para a saúde" da democracia.

Congressistas americanos e espanhóis acusaram em março "agentes" que se dedicam "ativamente" à desinformação em espanhol "a partir do território da Federação Russa ou com o apoio do governo russo".

Os gigantes digitais afirmam que atuam contra a desinformação excluindo contas de usuários.

 

 

AFP

EUA - O Facebook anunciou na quinta-feira (28) que mudará a marca para Meta, uma mudança de nome que ocorre enquanto a empresa enfrenta críticas de legisladores e reguladores sobre seu poder de mercado, suas decisões algorítmicas e o policiamento de abusos em suas plataformas.

O presidente-executivo da companhia, Mark Zuckerberg, falando na conferência de realidade aumentada e virtual transmitida ao vivo da empresa, disse que o novo nome reflete seu foco na construção do metaverso.

"No momento, nossa marca está tão intimamente ligada a um produto que não pode representar tudo o que estamos fazendo hoje, muito menos no futuro", disse.

A gigante da tecnologia disse que a mudança reunirá seus diferentes aplicativos e tecnologias sob uma nova marca. Informou que não mudaria sua estrutura corporativa.

O metaverso, um termo cunhado pela primeira vez em um romance distópico três décadas atrás e agora ocupando os holofotes no Vale do Silício, refere-se amplamente à ideia de um ambiente virtual compartilhado que pode ser acessado por pessoas usando dispositivos diferentes.

A empresa revelou uma nova placa em sua sede em Menlo Park, Califórnia, na quinta-feira, substituindo seu logotipo Like com o polegar para cima por uma forma azul infinita.

 

 

Por Elizabeth Culliford e Sheila Dang / REUTERS

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