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Adotar bons hábitos de vida e realizar os exames de rotina com acompanhamento profissional ainda é o melhor caminho para prevenção e combate à doença
 

RIBEIRÃO PRETO/SP - As campanhas de conscientização ao longo dos anos se tornaram uma poderosa ferramenta para trazer visibilidade para alguns temas importantes no âmbito da saúde, como a prevenção do câncer. Acabamos de sair do Outubro Rosa, voltado aos tumores de mama, e entramos no Novembro Azul, que foca na disseminação de informações com credibilidade sobre o diagnóstico e o tratamento do câncer de próstata. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse é o segundo tumor mais prevalente entre homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma), atingindo, em sua maioria, a faixa etária acima dos 65 anos. 
 
Seguir as medidas compartilhadas nesse tipo de ação, como adotar uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos e se consultar com um especialista regularmente, realizando os exames recomendados dentro do prazo estipulado, é fundamental para reduzir as estatísticas. 
 
Em Ribeirão Preto, os números recentes apresentaram uma queda. Os casos de neoplasia de próstata em 2022, no Sistema Único de Saúde (SUS), foram 324. Neste ano, os registros apontam 136, de acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde. Até agora, foram 30 óbitos pela doença, contra 48 no ano anterior. 
 
“Felizmente, hoje, usufruímos da evolução da medicina, que nos disponibiliza métodos de diagnóstico precisos e alternativas terapêuticas cada vez mais assertivas no combate ao câncer. O teste genético, por exemplo, é um deles. Mas, o melhor remédio continua sendo a prevenção e, para isso, dependemos da iniciativa dos homens de se cuidar, buscar um acompanhamento profissional e segui-lo corretamente”, explica Dr. Carlos Fruet, oncologista da      Oncoclínicas Ribeirão Preto.
 
SINAIS E SINTOMAS

 
Em sua fase inicial, o câncer de próstata costuma se desenvolver de forma silenciosa. “Os sintomas só aparecem quando o tumor se encontra em fase mais avançada. Sensação de que a bexiga não se esvaziou completamente, dificuldade de iniciar a passagem da urina ou de interromper o ato de urinar, necessidade de fazer força para manter o jato de urina, sensação de dor na parte baixa das costas ou do abdômen, dificuldade de ter ou manter a ereção são alguns sinais que merecem atenção e podem indicar a doença”, comenta Fruet. 
 
DIAGNÓSTICO
 
Existem dois métodos de exames preventivos: o de sangue e o toque retal. No de sangue, é realizada a dosagem do antígeno prostático específico (PSA), uma enzima produzida pelas células da próstata cujo aumento da concentração pode indicar alterações no órgão – além do câncer, é um indicador para outras condições, como prostatite e hipertrofia benigna da próstata. Por isso, a melhor conduta é associar o exame de sangue ao toque retal, que permite que o médico perceba se há nódulos (caroços) na próstata. Quando há suspeita, é indicado prosseguir investigação através de exame de imagem e biópsia.  
 
TRATAMENTO
A definição do tratamento leva em consideração uma série de fatores e, por isso, deve ser sempre individualizada. "No geral, para o câncer que está localizado, que só atingiu a próstata, a conduta padrão é cirurgia e/ou radioterapia. Para alguns casos bem iniciais podemos, entretanto, apenas acompanhar, sem necessidade de algum tipo de tratamento ativo. Para doença localmente avançada, o protocolo pode incluir radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal. Em casos metastáticos, quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo, o mais indicado é a terapia hormonal associada ou não hà algum outro tipo de tratamento”, finaliza o oncologista. 
 
Sobre a Oncoclínicas&Co
 
A Oncoclínicas - maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina - tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 135 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
 
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 595 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

SÃO CARLOS/SP - Um assunto amplamente divulgado neste mês refere-se à Campanha “Novembro Azul”, que visa chamar a atenção sobre os cuidados com a saúde masculina, nos mais variados aspectos.

Mas será que os homens estão preocupados com sua saúde e bem-estar ou ainda existe preconceito com alguns procedimentos? Se analisarmos a área da beleza masculina, por exemplo, é possível constatar um aumento significativo do número de cirurgias plásticas realizadas pelos homens: 

Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revela que em 5 anos, a busca de homens por procedimentos cirúrgicos quadruplicou no Brasil, passando de 72 mil para 276 mil ao ano; uma média de 31,5 procedimentos por hora.

Segundo o cirurgião plástico e membro titular da SBCP, Daniel Sundfeld Spiga Real, o grande desenvolvimento da informação e tecnologia fez com que os homens percebessem que podem buscar cuidados com a saúde sem prejudicar seu trabalho e demais atividades. Isso fez com que os mesmos não se sentissem mais julgados por padrões culturais. “Essa tendência está fazendo com que cada vez mais homens prezem pela saúde e bem-estar, aumentando o interesse pelos mais diversos procedimentos, tanto os minimamente invasivos como os cirúrgicos”, destaca.

Para o cirurgião plástico, a maioria dos homens que busca procedimentos prefere a discrição, embora alguns tenham se rendido aos aplicativos de rede sociais e exponham seus resultados. “Esse público busca, principalmente, o tratamento para o câncer de pele não melanoma, o tipo que mais afeta homens e mulheres. Paralelo a isso, transplante capilar, cirurgia para ginecomastia, que é o crescimento das mamas, rinoplastia (estrutura nasal), otoplastia (orelhas) e lipoaspiração para definição da musculatura também têm alta procura”, enumera.

Dr. Daniel Sundfeld enfatiza que antes de optar por uma cirurgia plástica, o homem deve alinhar com o médico suas expectativas com as reais possibilidades do procedimento desejado. “Não podemos deixar de mencionar a necessidade de procurar por um profissional capacitado, ético e com registro de especialidade no Conselho Federal de Medicina, bem como de manter hábitos de vida saudáveis, incluindo boa alimentação e a prática de exercícios físicos”, resume.

Por fim, o cirurgião plástico salienta que existem algumas peculiaridades nos procedimentos realizados nos homens: “As características masculinas não devem ser modificadas, pois isso traz grandes traumas e frustrações aos pacientes. Sendo assim, é preciso redobrar a atenção na escolha do profissional. Sem a capacitação e a experiência adequadas existe uma grande chance de frustração, principalmente pelo fato da feição ficar feminilizada”, conclui.

SÃO PAULO/SP - Em pleno ano de 2020, muitos homens ainda morrem em decorrência do câncer de próstata. Uma doença que pode ser plenamente evitada, mas, conforme lembra o neurocientista e psicanalista Fabiano de Abreu, ainda recheada de preconceitos e sem o devido conhecimento da sua importância.

A campanha Novembro Azul está aí! Diversos meios de comunicação abrem espaço para ouvir especialistas, compartilhar opiniões, e informar os homens acerca dos cuidados preventivos contra o câncer de próstata. No entanto, por puro e simples preconceito, a classe masculina cria barreiras que podem trazer sérias consequências, e podem ser facilmente derrubadas com o exame de toque retal. 

O neurocientista Fabiano de Abreu fala sobre este tipo de câncer e como o preconceito em como é feito o exame, pode levar as pessoas a não fazerem o exame isso acarrete na morte. 

“A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada em frente ao reto e abaixo da bexiga, por isso a necessidade do exame ser feito com eficiência pelo toque retal e análise sanguínea do PSA. Esta glândula é responsável pela produção do líquido seminal que protege e nutre os espermatozóides. O câncer é devido à mutações no DNA das células normais da próstata se desenvolvendo de maneira anormal formando o câncer. 

No entanto, por preconceito, os homens deixam de lado o exame preventivo e se tornam vítimas em potencial desta doença; estamos na era em que o preconceito não leva a nada, a sua opção sexual condiz apenas a você mesmo, e ninguém mais se importa com isso. E não é um teste deste que vai dizer quem você é e quais as suas visões deste assunto”, alerta o neurocientista, filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu.  Ainda de acordo com o especialista, é importante que os homens “sejam racionais e maduros para saber que um teste simples pode salvar a sua vida”, reforça Fabiano.

Dentre as diversas celebrações marcadas para o mês de novembro, uma delas é o Dia da Consciência Negra. Aliando à campanha de prevenção ao câncer de próstata, Fabiano de Abreu deixa um recado para os homens negros: “Dados científicos comprovam que estes têm duas vezes mais chances de ter este tipo de câncer”. Outro grupo de risco também são os obesos: “A obesidade também aumenta as chances para este tipo de câncer”, destaca o neurocientista.

Fabiano de Abreu recomenda que os homens, a partir dos 40 anos de idade, superem o preconceito e façam o exame: “Verifique e faça o diagnóstico de todas as possibilidades, para que se possa cortar este mal pela raiz e a pessoa não venha a morrer de algo que poderia ter sido tão facilmente evitado, a partir do momento que se faz o exame preventivo”, completa.

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