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Pesquisa na área de Psicologia convida voluntários para responderem questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando compreender e comparar a percepção da autoestima em indivíduos que receberam o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O objetivo é realizar uma análise comparativa entre aqueles que receberam o diagnóstico na infância e aqueles que o receberam na idade adulta.
O estudo, intitulado "Percepção da Autoestima em Indivíduos com TEA ou TDAH: uma análise comparativa entre o recebimento do diagnóstico na infância e na idade adulta", é desenvolvido por Lorena Mayrink e Sofia Lodi, estudantes do curso de Psicologia da UFSCar, e tem orientação da professora do Departamento de Psicologia (DPsi), Camila Domeniconi.
A American Psychiatric Association, citada pelas pesquisadoras, indica que o TEA e o TDAH são transtornos do desenvolvimento, isto é, são alterações neurológicas que ocorreram nos primórdios do desenvolvimento, que impactam diferentes habilidades e funções de uma pessoa. O TEA é caracterizado por problemas na comunicação, interação social, sensibilidades sensoriais, interesse focado e estereotipias; já o TDAH possui como sintomas a dificuldade em manter a atenção, completar atividades, permanecer sentado, entre outros.
Segundo as estudantes de Psicologia da UFSCar, um estudo na área apontou que "o diagnóstico na infância pode colaborar para que o indivíduo aceite melhor a sua condição, bem como construa e desenvolva uma identidade mais sólida, quando comparado a indivíduos que receberam o diagnóstico na idade adulta, os quais, na maioria das vezes, tiveram dificuldades para aceitar o transtorno".

Como participar
Para participar, é necessário ter, no mínimo, 18 anos, e ter recebido o diagnóstico de TEA ou TDAH antes dos 12 anos ou depois dos 18 anos. Interessados devem preencher o formulário online disponível em https://bit.ly/3GOzogj; o tempo estimado de resposta é de aproximadamente 20 minutos. A participação, totalmente anônima, "é de muita importância para ampliarmos o entendimento sobre o diagnóstico e os impactos dele na vida dos indivíduos", destacam as estudantes.
Dúvidas podem ser esclarecidas com as pesquisadoras por WhatsApp - (16) 99752-3004 (Lorena) e (16) 99768-0005 (Sofia) - ou pelos e-mails lorenamayrink@estudante.ufscar.br ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 73776423.3.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado em Fisioterapia da UFSCar está convidando pais ou responsáveis por crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de todo o Brasil para participarem de estudo que pretende avaliar a participação e os fatores ambientais desse público. A participação é online e a expectativa é levantar como essas crianças e adolescentes se integram em atividades da família, escola e comunidade e os fatores que podem facilitar ou prejudicar essa participação.

A pesquisa é conduzida pela doutoranda Rosa Fonseca Angulo, sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar e coordenadora do Laboratório de Análise do Desenvolvimento Infantil (Ladin) do DFisio.

Rosa Fonseca explica que a participação é conhecida como a frequência com que a criança ou adolescente está presente em diferentes situações da vida (casa, escola e comunidade) e o quanto está envolvida/motivada. Nesse caso, os fatores ambientais que podem influenciar a participação são: físico (presença de rampas, qualidade do ambiente, como ruídos ou iluminação), atitudinais (atitudes individuais da família, como os pais, amigos, professores) e sociais (apoios e o relacionamento e os serviços que eles frequentam). "Assim, estes fatores podem atuar como barreiras, ou seja, restringir ou até impedir a participação da criança/adolescente no contexto onde convive ou podem atuar como facilitadores, auxiliando a participação da criança/adolescente com TEA", relata a doutoranda. Ela exemplifica situações cotidianas que podem impactar essa participação em diferentes locais: "quando a criança ou adolescente está na escola e não consegue ficar por muito tempo porque tem muito barulho, ou quando frequenta o supermercado com a mãe, o barulho ou a presença de muitas pessoas impedem a sua permanência ou seu envolvimento para interagir com outras pessoas".

De acordo com o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, uma em cada quatro crianças é diagnosticada com TEA. Os EUA são o único país que faz o acompanhamento do TEA no neurodesenvolvimento. No Brasil, os dados oficiais são de 2010 e indicam mais de 2 milhões de casos de TEA em território nacional. Diante desse grande contingente, este estudo é importante porque auxiliará o conhecimento sobre como crianças e adolescentes com o transtorno participam no contexto da casa, escola e na comunidade, bem como ajudará a identificar as barreiras e os facilitadores que se encontram no entorno da criança. "Isso permitirá que os profissionais que atendem esse público foquem em estratégias de intervenção voltadas a mudanças ambientais e que favoreçam o pleno desenvolvimento e qualidade de vida da população com TEA", reforça Rosa Angulo.

A pesquisadora expõe que a expectativa do estudo é identificar se os componentes relacionados com a saúde (fatores ambientais, habilidades funcionais e o processamento sensorial) são preditores da participação em crianças e adolescentes com TEA. "Assim, conseguiremos identificar um perfil de funcionalidade de crianças e adolescentes com o transtorno e estes resultados ajudarão os profissionais de saúde e familiares a desenvolverem estratégias de intervenção e adaptações do ambiente que ajudem a melhorar a participação da criança e adolescentes com TEA", pontua. 

Rosa Angulo destaca que este é o "primeiro estudo que realizará uma relação entre a participação e os componentes relacionados com a saúde, no contexto do TEA". Além disso, dados relacionados com a participação e os fatores ambientais serão comparados entre um grupo de crianças e adolescentes residentes no Brasil e na Colômbia.

Pesquisa
Para desenvolver o estudo, pais ou responsáveis por crianças e adolescentes com TEA, de qualquer região do Brasil, são convidados a responder questionários online e conceder entrevistas por telefone, que serão agendadas conforme disponibilidade de cada participante. As pessoas interessadas em contribuir com a pesquisa podem fazer contato com a pesquisadora pelo whatsapp (13) 99699-4545. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 66697223.4.0000.5504).

Estudo na área de Educação Especial convida voluntários para responderem questionário

 

SÃO CARLOS/SP - Os diagnósticos e laudos de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) são feitos, prioritariamente, por médicos. A fim de compreender como acontece o procedimento diagnóstico dessas crianças, um estudo na área de Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando médicos para responderem a um questionário online. O estudo busca também verificar se, com as mudanças nos manuais e os avanços na área do autismo, esses processos diagnósticos foram aprimorados.

"O TEA está relacionado ao desenvolvimento neurológico", explica Bruna Bianchi, aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da UFSCar e responsável pela pesquisa. "A caracterização desse transtorno é feita pelos sinais e sintomas apresentados pela pessoa, que compreendem dificuldade em se comunicar, dificuldade de interação social e por interesses ou movimentos repetidos realizados pela pessoa", completa.

Em seu trabalho com crianças com autismo no Laboratório de Interação Social (LIS) da UFSCar, a mestranda tem constatado o aumento do número de crianças com TEA, fenômeno que também vem ocorrendo em muitos países. Esse aumento se deve, de acordo com Bianchi, a fatores como maior número de médicos especializados, maior divulgação do transtorno para a sociedade, além da realização de mais pesquisas investigando as causas e características do autismo e das mudanças de definição no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.

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Convite a voluntários

Para investigar como os diagnósticos de crianças com TEA são feitos, a mestranda está convidando médicos com especialização em pediatria, neurologia e/ou neuropediatria, que atuam no interior do estado de São Paulo, para responderem a um questionário online. Composto em sua maioria por perguntas de múltipla escolha, o questionário leva cerca de 30 minutos para ser respondido. 

Os interessados em participar devem entrar em contato com a pesquisadora Bruna Bianchi pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo celular (16) 99254-8384 (com WhatsApp), a partir dos quais serão enviados os links de acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e para o questionário. Mais informações podem ser solicitadas diretamente com a pesquisadora. 

O trabalho, intitulado "Diagnóstico de TEA: descrição da prática de médicos do interior paulista", tem orientação da professora Maria Stella Alcantara Gil e coorientação da professora Ana Lúcia Rossito Aiello, ambas do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. O projeto conta com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 40040920.9.0000.5504).

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