BERLIM - A Volkswagen disse nesta sexta-feira (22), que seu lucro operacional no ano de 2020 ajustado por questões de diesel ficou em cerca de 10 bilhões de euros (US $ 12,17 bilhões).
A maior montadora do mundo relatou um lucro operacional ajustado de 19,3 bilhões de euros em 2019.
“As entregas aos clientes do Grupo Volkswagen continuaram a se recuperar fortemente no quarto trimestre e até excederam as entregas do terceiro trimestre de 2020”, disse a Volkswagen.
($ 1 = 0,8216 euros)
*Reportagem de Kirsti Knolle; Edição de Maria Sheahan / REUTERS
MUNDO - A Volkswagen fará o recall de 56.000 de seus modelos de golfe mais vendidos para consertar problemas de software que afetam o sistema de infoentretenimento e a câmera de ré, disse a empresa alemã na terça-feira.
A correção afeta os veículos da mais recente série Golf 8, feitos até julho de 2020, disse um porta-voz. Ele acrescentou que o recall não é obrigatório, mas é uma “medida de serviço voluntário”.
A Volkswagen teve que adiar o lançamento do Golf 8 devido a problemas de software no ano passado.
Suas ações caíram 1,6% em 1012 GMT, tornando-se o maior perdedor percentual no índice DAX da Alemanha.
*Reportagem de Jan Schwartz; / REUTERS
De acordo com a mídia, Ferdinand Piech teria se apaixonado pelo Tesla Model S, mas Musk recusou a oferta
MUNDO - Poucos dias após a divulgação da notícia de que Elon Musk pretendia vender a Tesla para a Apple por cerca de 50 bilhões de dólares, eis que surge uma nova "bomba" sobre o que poderia ter sido o destino da empresa californiana.
De acordo com a revista alemã Manager Magazin, em 2013, Ferdinand Piech, então o número um do Grupo Volkswagen, tentou comprar a Tesla, mas recebeu um "não" agudo como resposta de Elon Musk.
O relato da revista, de julho de 2013, diz que um revendedor Porsche em Beverly Hills convenceu Piech a testar um Tesla Model S, lançado um ano antes nos Estados Unidos. Um teste que aparentemente emocionou o executivo alemão a ponto de convencê-lo a comprar a casa californiana, cujo valor na época era próximo a 20 bilhões de dólares.
As queixas de Martin Winterkorn (na época CEO da Volkswagen, atualmente refugiado nos Estados Unidos após o escândalo Dieselgate), bem como as de Ulrich Hackenberg (chefe de desenvolvimento tecnológico, que também renunciou pelo mesmo escândalo) foram inúteis.
Então Piech deu início a uma valsa de reuniões com a alta direção da empresa e bancos para encontrar os fundos necessários para levar a Tesla para casa, sem, no entanto, considerar um possível "não" por parte de Elon Musk. Um "não" que veio um momento após os primeiros contatos da Alemanha.
O resto é história: a Tesla continuou a caminhar com as próprias pernas, entre altos e baixos, tornando-se cada vez mais a referência para o carro elétrico. Agora, em torno da casa de Palo Alto há um exagero sem precedentes, entre aqueles que acusam Musk de ter criado uma bolha destinada a explodir e aqueles que, em vez disso, veem saltos tecnológicos nos anúncios do excêntrico empresário sul-africano.
É inegável que a Tesla representou para muitos fabricantes o ímpeto de investir cada vez mais em energia elétrica - junto com as regras cada vez mais rigorosas sobre as emissões - e toda vez que falamos sobre a chegada de um novo carro elétrico, alguém o chama "o anti-Tesla".
Provavelmente, se o plano de Piech tivesse dado certo, Elon Musk não teria desfrutado da liberdade empreendedora que sempre o distinguiu e que ao longo dos anos o levou a passar por bons e maus momentos dentro de sua empresa. Talvez a Volkswagen tivesse lançado uma série de modelos elétricos com antecedência, talvez a plataforma MEB tivesse chegado alguns anos antes. Talvez.
A Tesla, por sua vez, poderia explorar sinergias com o grupo alemão, utilizando know-how técnico e de produção, com linhas em outros países e qualidade "alemã".
Especulações à parte, a realidade atual é de uma Tesla adquirindo cada vez mais valor e o Grupo Volkswagen cada vez mais focado na eletrificação, tendo o Volkswagen ID.3 como carro-chefe, seguido de dezenas e dezenas de modelos de emissão zero (incluindo até um sedã anti-Tesla Model S ) que chegarão nos próximos anos, assinado por todas as marcas da gigante alemã, da Audi a Volkswagen passando pela Porsche, Seat e Skoda.
*Por: Julio Cesar / InsideEVs
SÃO CARLOS/SP - A Volkswagen está disposta a pagar até 35 salários extras aos funcionários da área produtiva que aderirem a um programa de demissão voluntária (PDV) a ser aberto nos próximos dias. A empresa pretende eliminar cerca de 5 mil vagas, 35% de um total de aproximadamente 15 mil empregados das suas quatro fábricas no País. Esta é uma das propostas apresentadas pela montadora após mais de três semanas de negociação com dirigentes sindicais.
A proposta foi fechada nesta sexta-feira e será votada na próxima terça-feira, em assembleias distintas, pelos trabalhadores das quatro unidades de São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos (SP) e de São José dos Pinhais (PR). Também há uma série de medidas de redução de benefícios. Se a proposta for aprovada, a empresa se compromete em dar garantia de emprego por cinco anos para os que permanecerem no grupo.
O presidente da Volkswagen, Pablo Di Si, afirmou recentemente que a empresa opera com elevada ociosidade, assim como todo o setor automotivo. Segundo ele, o grupo deixou de produzir neste ano 146 mil veículos em relação ao mesmo período de 2019. “É um número que equivale a uma fábrica inteira”, disse. Segundo a empresa, a ociosidade hoje representa os empregos de um turno de trabalho em cada fábrica.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, diante do cenário econômico atual, de alta ociosidade nas fábricas, a proposta de estabilidade de emprego por um período longo é positiva, mas disse que caberá aos trabalhadores decidirem se aceitam ou não. “A proposta garante o emprego e tem suas condicionantes e seus custos”, ressaltou em informe enviado a todos os funcionários no início da noite.
Sem reajustes
Pela proposta, os trabalhadores horistas (a maioria da produção) que aderirem ao PDV terão direito a 20 salários adicionais à uma tabela base definida por tempo de trabalho que varia de até dez anos a 30 anos ou mais. Quem tem até dez anos de casa, por exemplo, terá direito a 25 salários, além dos pagamentos previstos em lei. Para quem tem 30 anos de trabalho, serão 35 salários. Essa proposta terá tempo de validade para adesão. Passado o período, serão dez salários extras e não mais 20. Essa oferta vale também para mensalistas (pessoal administrativo).
A empresa propõe ainda não reajustar os salários pelo INPC neste ano (até o limite de 5% do índice) e, em troca, pagar abono de R$ 6 mil. O limite do índice inflacionário vai diminuindo anualmente até 2023, quando será aplicado o reajuste integral do INPC. O valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) também será menor. O plano de saúde também será afetado.
Outra proposta da empresa é que a adoção do lay-off (suspensão temporária de contratos (possa ter duração de até 10 meses. Não haverá progressão salarial por um ano e para novas vagas o salário será 17% menor que o pago atualmente.
Durante a pandemia as montadoras já eliminaram 4,1 mil vagas e hoje empregam 121,9 mil trabalhadores.
*Por: Cleide Silva / ESTADÃO
Novo filme publicitário da Volkswagen mostra todas as inovações que o modelo traz em cenário urbano,
moderno e vibrante
MUNDO - Logo de início, no filme da campanha que estreia o VW Nivus, a Volkswagen dá o tom moderno e tecnológico que seu mais novo modelo traz ao mercado. A nova linguagem visual da marca e a trilha sonora vibrante acompanham toda a narrativa para mostrar os atributos do veículo que inaugura um novo segmento, como um crossover com formato ‘cupê’, unindo a dirigibilidade de um hacthback e a posição mais elevada de dirigir, próxima dos SUVs compactos. Ficam evidentes o design inovador e os conceitos de conectividade e streaming. A peça, que reforça o New Brand Design da marca, é assinada pela AlmapBBDO e será veiculada no Brasil, América do Sul, Central e Caribe.
"A campanha traduz com uma comunicação direta, cores, música e movimento vibrantes, as funcionalidades tecnológicas e inovações que o VW Nivus oferece ao nosso cliente. Além disso, a interação das pessoas com nosso ‘smartcar’ imprime a linguagem totalmente alinhada ao New Brand Design da Volkswagen", ressalta Leandro Ramiro, Gerente Executivo de Gestão da Marca e Comunicações da Volkswagen América do Sul.
Com letterings sendo digitados à medida que o carro percorre a cidade, a Volkswagen apresenta toda versatilidade e tecnologia disponíveis no VW Nivus, comparando o novo com o antigo: "mão é a nova chave" para mostrar o sistema KESSY (acesso ao veículo sem o uso da chave e botão para partida do motor) e "VW Play é o novo smartphone" para apresentar o mundo de conectividade disponível no novo sistema de infotainment da Volkswagen. Além disso, o filme ressalta os itens de segurança do veículo: "City Emergency Brake é o novo ‘Pare’, que é monitoramento frontal de veículos e o sistema de frenagem autônoma de emergência, e o "ACC é o novo ‘mantenha a distância’", ou seja, o controle de cruzeiro adaptativo, que permite ao motorista determinar a velocidade que deseja trafegar e a distância que quer manter em relação ao veículo à frente. A partir destes parâmetros, o Nivus acelera e freia automaticamente em função do tráfego.
O Nivus foi desenvolvido pela Volkswagen América do Sul e é produzido inicialmente na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). No Brasil, as vendas já começaram e a partir do final deste ano se iniciam em demais mercados América Latina. No segundo semestre do ano que vem, o modelo será produzido e comercializado também na Europa.
A nova campanha publicitária estreia hoje no Brasil e, à medida que o carro começar a ser vendido nos países vizinhos, será apresentado com a mesma comunicação criada pela AlmapBBDO.
Ficha Técnica
Agência: AlmapBBDO
Anunciante: Volkswagen
Título: É o Novo
Produto: Nivus
CCO: Luiz Sanches
Diretores Criação Executivo: André Gola, Pernil
RTVC: Vera Jacinto, Diego Villas Bôas, Tatiana Angelim Martins
Atendimento: José Lopes, Ana Beatriz Moreira Porto, Nathan Simeao, Lucas Fukuda, Nicole Ferrari.
Planejamento: Sérgio Katz, Denis Camargo, Marcela Barão Leal e Fernanda Stecca.
Mídia: Fabio Urbanas, Luana Gallizzi, Mariana Bloise, Ana Carolina Carvalho, Carolina Pimentel, Henrique Costa, Amanda Leite, Victor Gonsalves
Produtora de imagem: Killers
Direção: Claudio Borrelli
Assistente de Direção: Tina Ponte
Fotografia: Ted Abel Pedro
Diretor de Arte: Larissa Cambauva
Produtor Executivo: Julia Tavares
Atendimento: Gabriel Dagostini
Coordenação de Produção: Flavia Sereno, Juliana Scodeler, Natalia Meira
Produção: Nani Matias e Renato Salmaso
Pós-Produtora: Voodoo
Montador: Marcelo Cavalieri, Claudio Borrelli e Natalia Farias
Finalizador: Andreia Figueiredo
Color Grading: DOT
Produtora de Som: Cabaret
Produção Musical: Lucas Comparato
Compositor: André Henrique
Mixagem e Finalização: Gab Scatolin
Atendimento: Ingrid Lopes e Flávia Caparelli
Coordenação: Verusca Garcia e Junior Freitas
Locutor: Gabriel Duarte
Aprovação: Leandro Ramiro, Fabio Souza, Helena Bonesio, Mari Negrini, Arthur Rocha, Helena Oliveira, Marcos Mello e Sully Hidalgo.
SÃO CARLOS/SP - A Volkswagen está negociando o corte de funcionários nas 4 fábricas que tem no Brasil. Com a demanda reduzida por conta da pandemia do novo coronavírus, a montadora justifica que é preciso adequar o tamanho do quadro de empregados. A montadora tem fábricas nas cidades paulistas de São Bernardo do Campo, São Carlos e Taubaté e em São José dos Pinhais, no Paraná.
A empresa se reuniu nessa 4ª feira (19.ago.2020) com sindicatos da categoria. De acordo com representantes sindicais ouvidos pelo Estado de S. Paulo, a Volkswagen pretende demitir 35% dos atuais 15.000 funcionários. Ou seja, cerca de 5.000 pessoas seriam cortadas.
A Volkswagen confirmou, em nota, que existe 1 processo de negociação. No entanto, não falou qual o número de postos que serão extintos. Disse que estuda medidas de flexibilização e a revisão de acordos coletivos. O motivo principal é a “adequação do número de empregados ao nível atual de produção, com foco na sustentabilidade de suas operações no cenário econômico atual, muito impactado pela pandemia do novo coronavírus”.
Para justificar a necessidade do processo, a Volkswagen citou dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) que mostram que a produção de veículos da indústria brasileira deve cair 45% em 2020. “A recuperação do mercado, com queda prevista de 40% em relação a 2019, é projetada só para 2025”, segundo a companhia.
Porta-voz da montadora disse ao Estadão que a Volkswagen vai negociar a redução de salários e de benefícios como Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale transporte e convênio médico. A empresa pode ainda abrir planos de demissão voluntária.
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