PEQUIM - A fabricante chinesa de aparelhos eletrônicos Xiaomi anunciou nesta quarta-feira que recebeu mais de 100 mil encomendas para seu primeiro carro e que já iniciou as entregas.
"O carro da Xiaomi estreia oficialmente, a verdadeira revolução em carros inteligentes começou oficialmente e a China certamente dará origem a uma grande empresa como a Tesla", disse o presidente-executivo e fundador da companhia, Lei Jun, em uma evento em Pequim que marcou as primeiras entregas do modelo, um coupê elétrico chamado SU7.
As primeiras entregas são de um lote limitado de 5.000 carros que a Xiaomi já havia produzido - chamado de "Founder's Edition" e que é equipado com acessórios adicionais para os primeiros compradores.
Após o lançamento do SU7 - abreviação de Speed Ultra 7 - na semana passada, a Xiaomi informou aos compradores que o carro poderia enfrentar tempos de espera nas entregas de quatro a sete meses, sinalizando uma demanda forte.
O SU7 entra em um mercado lotado de veículos elétricos na China com um preço que chama a atenção - menos de 30 mil dólares para o modelo básico, mais barato do que o Model 3 da Tesla na China.
Embora o maior mercado automotivo do mundo seja um desafio para os recém-chegados devido a uma guerra de preços acirrada e desaceleração de demanda, analistas disseram que a Xiaomi tem bolsos mais fundos do que a maioria das startups e sua experiência em aparelhos eletrônicos dá à empresa vantagem. A empresa obtém a maior parte de sua receita de 37,5 bilhões de dólares com a venda de smartphones.
O lançamento do SU7 cumpre a ambição de Lei, que anunciou a incursão da empresa nos veículos elétricos em 2021, prometendo investir 10 bilhões de dólares no setor automotivo como "o último grande projeto empresarial" de sua vida.
Por Sarah Wu / REUTERS
CHINA - A Xiaomi já adiantou que anunciará a série de celulares Xiaomi 14 no dia 25 de fevereiro, um dia antes do começo do Mobile World Congress (MWC) de Barcelona, Espanha, onde ainda poderá ser revelado um novo relógio inteligente da marca.
Como conta o site GSMArena, várias lojas online europeias já estão vendendo o Xiaomi Watch 2, uma versão mais acessível do Xiaomi Watch 2 Pro que ainda não foi anunciada oficialmente.
As informações disponíveis indicam que o Xiaomi Watch 2 estará equipado com uma tela AMOLED de 1,43 polegadas com 466 x 466 de resolução, processador Snapdragon W5+ Gen 1, sistema operacional Wear OS e uma bateria com autonomia para 65 horas.
Lembrando que a Xiaomi ainda não oficializou este modelo do seu relógio inteligente, pelo que teremos de aguardar por novidades da empresa. Entretanto, pode ver as imagens do Xiaomi Watch 2 que estão circulando.
CHINA - O Redmi Note 13 Pro, celular intermediário da Xiaomi, apareceu em testes de desempenho divulgados pelo Geekbench. Faltando pouco para o lançamento oficial, agora, consumidores têm uma ideia melhor do que esperar do novo intermediário da Xiaomi.
O celular Xiaomi será equipado com o processador Snapdragon 7s Gen 2, componente com 4 núcleos de performance em 2,4 GHz e quatro núcleos de eficiência em 1,9 GHz. Em desempenho single-core, ele pontuou 1.012, enquanto o desempenho em multi-core ficou em 2.943.
Segundo o site MySmartPrice, o processador será acompanhado por 16 GB de RAM e será vendido em opções de 128, 256, 512 GB ou 1 TB de armazenamento.
O Snapdragon 7s Gen 2 é um pouco inferior em comparação ao 7+ Gen 2 em termos de conectividade, mas o desempenho pode ser bem parecido.
A apresentação da linha Redmi Note 13 está marcada para 21 de setembro (amanhã). Ela será composta pelo Redmi Note 13 5G, Redmi Note 13 Pro e Redmi 13 Pro+.
Um dos principais destaques do conjunto serão as câmeras do Note 13 Pro e Note 13 Pro+. O sensor principal deve contar com sensor de 200 MP, o mesmo contido no Redmi Note 12 Pro+.
Enquanto o Redmi Note 13 Pro terá o Snapdragon 7s Gen 2, o modelo Note 13 Pro+ será equipado com o MediaTek Dimensity 7200 Ultra. Isso garante mais performance ao intermediário, segundo testes também divulgados no GeekBench.
Igor Almenara Carneiro / TECMUNDO
CHINA - A Xiaomi anunciou recentemente a chegada de uma nova linha de monitores gamer para o seu portfólio. Chamada de Redmi G27,os modelos apostam no segmento mais voltado ao custo x benefício, porém, nenhuma informação sobre a comercialização do produto foi confirmada para o Brasil até o momento.
A série Redmi G27 comporta dois monitores diferentes, mas com muitas especificações similares. A tela tem tamanho único de 27 polegadas, e o painel utilizado é do tipo IPS, com cores mais vibrantes e melhor ângulo de visão, mas acaba pecando na qualidade dos tons de preto, que ficam mais "lavados". Além disso, o tempo de resposta é de apenas 1ms, e há cobertura de 99% de cores Delta E.
Partindo para as especificidades, o G27 é o mais básico, e possui resolução Full HD com taxa de atualização 165Hz. Já o G27Q é mais parrudo, e opera em Quad HD (2560x1440), também a 165Hz. Os dois modelos suportam a tecnologia de AdaptiveSync, e contam com portas HDMI e DisplayPort (não especificadas). O G27Q ainda tem suporte ao VESA DisplayHDR 400.
Quando o assunto é regulagem e suporte, a Xiaomi não revelou muitas informações. No entanto, o G27 tem um suporte mais simples e fixo, sem muitas possibilidades. Já o monitor mais potente tem um suporte ajustável, que permite rotacionar a tela em formato vertical.
A série Redmi G27 estará disponível em breve no mercado chinês a partir de 799 yuans (R$ 560), e chegando a até 1.399 yuans (R$ 980). Não há informações sobre o lançamento dos modelos em mercado global. No Brasil, a Xiaomi investe bastante em smartphones e aparelhos para casa conectada, logo, a chegada desses itens parece improvável por enquanto.
por Felipe Vidal / TecMundo
EUA - O app AnTuTu Benchmark – que permite comparar o desempenho dos celulares – divulgou os resultados de março de 2022, que colocaram o Xiaomi 12 Pro como o smartphone Android mais rápido do mundo no período.
Outro modelos que aparecem no topo do ranking são o Motorola Edge 30 pro e o Realme GT2 Pro. Coincidentemente, os três smartphones estão equipados com o processador Snapdragon 8 Gen 1.
Além desse processador mobile da Qualcomm, as primeiras posições do ranking trazem apenas mais um modelo de processador: o Exynos 2200, da Samsung. Confira o top 10 a seguir. Os resultados completos podem ser consultados aqui.
Smartphone | Processador | Hardware | Pontuação | |
1º | Xiaomi 12 Pro | Snapdragon 8 Gen 1 | 12 GB + 256 GB | 981.496 |
2º | Motorola Edge 30 Pro | Snapdragon 8 Gen 1 | 12 GB + 256 GB | 978.019 |
3º | Realme GT2 Pro | Snapdragon 8 Gen 1 | 12 GB + 256 GB | 970.727 |
4º | Xiaomi 12 | Snapdragon 8 Gen 1 | 8 GB + 256 GB | 934.881 |
5º | Galaxy S22 Ultra | Snapdragon 8 Gen 1 | 12 GB + 512 GB | 919.689 |
6º | Galaxy S22 Ultra | Exynos 2200 | 8 GB + 256 GB | 904.778 |
7º | Galaxy S22 Plus | Snapdragon 8 Gen 1 | 8 GB + 256 GB | 885.440 |
8º | Galaxy S22 Plus | Exynos 2200 | 8 GB + 256 GB | 862.584 |
9º | Oppo Find X5 Pro | Snapdragon 8 Gen 1 | 12 GB + 256 GB | 849.583 |
10º | Galaxy S22 | Exynos 2200 | 8 GB + 256 GB | 839.342 |
CHINA - A fabricante chinesa de smartphones Xiaomi divulgou na terça-feira, 22, um aumento de 21,4% nas receitas do quarto trimestre de 2021, acima do esperado pelo mercado, diante de uma leve alta nas vendas após a escassez global de chips e os efeitos do pico da pandemia.
"Em 2021, passamos por uma situação muito complexa", disse o presidente da Xiaomi, Wang Xiang, em uma teleconferência de resultados. "A oferta está em uma posição muito severa ou apertada, e há um impacto geopolítico. No entanto, o desempenho da Xiaomi mostrou que somos uma empresa resiliente."
A receita subiu para US$ 13,45 bilhões no trimestre encerrado em 31 de dezembro, em comparação com US$ 57 bilhões no mesmo período do ano anterior e expectativas de analistas de US$ 61 bilhões, segundo dados da Refinitiv.
As vendas de smartphones aumentaram 4,4%, para 44,1 milhões de unidades no trimestre, disse a Xiaomi em comunicado.
O lucro líquido subiu 39,6%, para US$ 3 bilhões, também acima das expectativas dos analistas.
CHINA - Celulares da Xiaomi importados de forma não oficial para regiões como Cuba, Irã, Crimeia, Coreia do Norte e Sudão foram bloqueados remotamente pela empresa. A número 2 no mercado global de smartphone ainda não possui representação legal nestes e em muitos outros países, como os Estados Unidos, por exemplo.
O embasamento legal para a decisão está nos “Termos e Condições” dos aparelhos, documento em que são relacionados países com venda proibida, conforme notou o site especializado XDA Developers.
Os bloqueios têm sido relatados em fóruns do Reddit e grupos do Facebook há meses, mas se acentuaram nas últimas semanas. A interrupção é comunicada ao consumidor com a seguinte mensagem: “A política da Xiaomi não permite a venda ou fornecimento do produto no território no qual você tentou ativá-lo. Entre em contato diretamente com os varejistas para obter informações adicionais.”
Pelos relatos, os aparelhos são inutilizados pouco tempo depois de serem ativados. A medida não parece afetar celulares que foram ativados em regiões liberadas e depois levados para as regiões proibidas. Modelos que receberam ROM personalizada também não foram atingidos até o momento.
Como noticiou o TechTudo em setembro de 2019, cerca de 60% dos celulares importados por meio de contrabando para o Brasil, naquela época, eram da Xiaomi. O levantamento não foi atualizado desde então. Tornou-se frequente ver produtos muito mais baratos ofertados por vendedores independentes em páginas de compra/venda e em market places.
Em outras ocasiões, representantes da Xiaomi declararam ao TechTudo que o foco está na busca de maior proximidade com os clientes locais. A empresa inaugurou uma loja no Rio de Janeiro na última semana e pretende seguir um plano de expansão com diversos pontos de venda.
Com informações de XDA Developers
*Por Pedro Cardoso, para o TechTudo
EUA - A Xiaomi ultrapassou a companhia americana Apple e assumiu, pela primeira vez, o segundo lugar na produção mundial de smartphones. De acordo com o relatório da consultora Canalys, divulgado nesta semana, a empresa chinesa teve uma participação de mercado de 17% no segundo trimestre de 2021, enquanto sua concorrente ficou com 14% e assumiu a terceira posição.
Já a empresa sul-coreana Samsung permaneceu como a maior fornecedora no mundo, com 19% dos smartphones vendidos. Em quarto e quinto lugar estão, respectivamente, a Oppo e a Vivo.
A empresa chinesa vem crescendo a passos largos no mercado internacional de celulares e conseguiu assumir a vice-liderança depois de atingir, entre abril e junho de 2021, um crescimento anual de 83% na venda do produto. Somente na América Latina, o salto foi de 300%.
Segundo o gerente de pesquisa da Canalys, Ben Stanton, o preço dos produtos é uma das principais razões para o crescimento da empresa. “Em comparação com a Samsung e a Apple, seu preço médio de venda é cerca de 40% e 75% mais barato, respectivamente”, afirmou.
Stanton também aponta que, à medida que companhia chinesa cresce, ela transforma seu modelo de negócio, com a adoção de iniciativas de consolidação de parceiros e com um gerenciamento mais cuidadoso de suas ações no mercado. Nesta 6ª feira (16.jul.2021), as ações da Xiaomi subiram 4% na Bolsa de Hong Kong depois da divulgação do levantamento.
Um dos principais objetivos da empresa é aumentar a venda de seus produtos e, para isso, vem investindo bastante em hardware. No início de 2021, a Xiaomi lançou 2 smartphones, sendo um deles o Mi 11 Ultra, atualmente um dos celulares mais avançados com sistema Android no mercado.
No entanto, Stanton afirma que a briga com as outras empresas será difícil, já que, todas as fabricantes “estão lutando arduamente” para garantir o fornecimento de smartphones. O analista lembra também que o segundo trimestre costuma ser o período em que a Apple e a Samsung apresentam um comportamento mais “low profile” por estarem se preparando para o lançamento de novos aparelhos. Por isso, os números do terceiro semestre poderão dizer, oficialmente, se a empresa será capaz de manter sua posição dentro do setor.
*Por: PODER360
EUA - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos aceitou retirar a fabricante de smartphones Xiaomi de sua lista de empresas vinculadas ao Partido Comunista Chinês, segundo uma apresentação judicial publicada na última hora da terça-feira.
A Xiaomi pediu ao Pentágono e ao Tesouro americano pela ordem de 14 de janeiro da administração do presidente Donald Trump, que a incluiu juntamente com outras companhias chinesas em cujos valores os americanos tinham proibido investir.
A medida faz parte da crescente pressão exercida sobre a China em relação às tensões estratégicas e comerciais.
Em março, um juiz federal de Washington criticou a inclusão da Xiaomi na proibição, duvidando das justificativas de segurança nacional do governo americano e a suspendeu temporariamente.
Na terça, os advogados do governo americano disseram que não apelariam da sentença do juiz e que tinham acordado emitir uma ordem para eliminar a designação da Xiaomi como "empresa militar chinesa comunista."
A Xiaomi, cujas ações são cotadas na bolsa de Hong Kong e outras, e no mercado extrabursátil dos Estados Unidos, tinha insistido em que "não é propriedade nem é controlada pelo governo ou pelos militares chineses, nem está afiliada a eles".
"Tampouco o governo ou o exército chinês, nem nenhuma entidade afiliada à base industrial da defesa, possui a capacidade de exercer o controle sobre a gestão ou os assuntos da empresa", havia argumentado.
As ações da Xiaomi subiram 11,3% até os 3,45 dólares no mercado extrabursátil americano após a notícia.
XANGAI - A Xiaomi Corp entrou com uma queixa em um tribunal distrital de Washington na sexta-feira contra os Departamentos de Defesa e Tesouro dos EUA, buscando remover a fabricante chinesa de smartphones de uma lista oficial de empresas com ligações com militares da China.
O Departamento de Defesa, sob a administração de Trump em meados de janeiro, acrescentou a Xiaomi e outras oito empresas à lista, que exige que os investidores americanos se desfaçam de suas participações nas empresas em um prazo definido.
Na reclamação, dirigida ao secretário de defesa nomeado por Biden, Lloyd Austin, e à secretária do Tesouro, Janet Yellen, Xiaomi qualificou a sentença de "ilegal e inconstitucional" e disse que a empresa não era controlada pelo Exército de Libertação Popular.
Acrescentou que as restrições ao investimento, que entraram em vigor em 15 de março de 2020, causariam “e dano irreparável à Xiaomi”.
Xiaomi disse que 75% dos direitos de voto da empresa, em uma estrutura ponderada, eram detidos pelos cofundadores Lin Bin e Lei Jun, sem propriedade ou controle de um indivíduo ou entidade afiliada às forças armadas.
Acrescentou que um “número substancial” de seus acionistas eram americanos, e observou que três dos dez maiores detentores de ações ordinárias eram grupos de investimento institucionais dos Estados Unidos.
“As relações estratégicas da empresa com o setor financeiro dos EUA instituições - essenciais para a Xiaomi continuar a acessar o capital de que precisa para continuar a crescer em um mercado altamente competitivo - serão significativamente prejudicadas ”, afirma a reclamação.
“Além disso, a associação pública da Xiaomi com os militares chineses prejudicará significativamente a posição da empresa com parceiros de negócios e consumidores, causando danos à reputação que não podem ser facilmente quantificados ou facilmente reparados.”
O Departamento de Defesa e o Departamento do Tesouro dos EUA não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
* Reportagem de Josh Horwitz / REUTERS
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