Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - Estiveram reunidos na Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, na quinta (8), os membros da comissão de saúde da Câmara Municipal, vereadora Cidinha do Oncológico (PP) e o vereador Lucão Fernandes (MDB), para resgatar o projeto de construção da USF Romeu Tortorelli.
Participaram da reunião, o secretário municipal de Obras Públicas João Batista Muller; o engenheiro civil e diretor de departamento da Secretaria de Obras Públicas, Mário Henrique Dias Pelissari; a diretora de Gestão de Cuidado Ambulatorial, Crislaine Mestre; a chefe de gabinete da Secretaria de Saúde, Luciana Caldeira; e a chefe de Seção de Atenção e Ajuda Especializada da Secretaria de Saúde, Adriana de Arruda Prado.
O projeto para construção da USF foi finalizado em 2014, e vem sendo pleiteado pela vereadora Cidinha do Oncológico desde 2017. Já houve um processo licitatório (nº694/17) para a realização da construção, porém, mesmo com o local já definido e projetos prontos, a obra não foi iniciada.
Cidinha afirmou que “a obra é de extrema importância para a população local e para os servidores daquela unidade, visto que atualmente funciona em local inadequado e alugado, sem o espaço e comodidade necessários para proporcionar o melhor atendimento para os munícipes”. Ela explicou também que “com esta obra, não existirá mais gastos com o aluguel, o que trará economia aos cofres públicos, além de fornecer à população uma saúde mais humana e de qualidade”.
SÃO PAULO/SP - Um dos eventos mais aguardados do ano, a Farofa da Gkay não entregou o combinado. Após três dias de festas, encerradas na madrugada desta sexta (9/12), a conclusão é que a expulsão de Tirullipa por assédio foi o fato mais comentado, deixando claro que o evento de pegação, considerado um reality show sem estúdio ou produção, não rendeu o conteúdo que influenciadores e marcas esperavam apresentar aos seguidores.
De acordo com os internautas que buscaram as fofocas de bastidores, a festa de Gessica Kayane “perdeu a essência” após fechar acordo com a Multishow e o Globoplay. A transmissão ao vivo teria deixado os convidados engessados e demonstrou a diferença entre a versão do Instagram e a realidade.
“Foi um tiro no pé. A festa editada nas redes sociais é completamente diferente de uma transmissão. O ao vivo mostrou [que o evento é] um negócio vazio, sem graça, os artistas no palco dando o sangue e simplesmente não há público ou emoção”, disse uma usuária do Twitter.
O acordo com os canais do Grupo Globo deixou de fora o que o público gosta de ver, que são situações inusitadas e muita pegação. É este combustível que faz com que programas como “De Férias com o Ex” continuam a todo o vapor, repetindo o modelito ano após ano.
A expulsão do humorista Tirullipa ainda abalou imagem da balada, que é divulgada com ênfase na azaração e passou a ter que lidar com assédio.
“O evento virou uma baderna tão grande, com tanta put*ria, que o Tirullipa não viu problema em tirar o biquíni das meninas”, disse uma empresária de influenciadores.
Para falar a verdade, o público não encontrou essa fuzarca toda na “Farofa da Gkay” e a maior prova disso foi o dark room, que historicamente era o auge do evento. De acordo com os fãs, o quartinho funciona “só para performances” e “ninguém fazia nada, de fato”.
Como o evento deixou de ser uma diversão carnavalesca para se tornar uma “competição de quem pega sapinho”, com disputa oficial de maior beijoqueira, sobraram subcelebridades em busca de holofotes, enquanto certos artistas se recusaram a participar.
Dentre os que recusaram convites para aparecer, estariam as apresentadoras Ana Hickmann, Ticiane Pinheiro e Adriane Galisteu, que abriram mão de hospedagem especial, transporte e outros privilégios.
A concorrência direta com a Copa do Mundo 2022 também foi outro ponto que chamou a atenção. No primeiro dia de “Farofa” teve jogo do Brasil e, obviamente, a população não abriu mão de torcer.
Ainda que o evento não tenha empolgado como no ano passado, os números apontam que a atração não foi um completo fracasso.
Segundo dados preliminares da Banca Digital, que reuniu 35 perfis de fofoca e realizou a cobertura in loco, a festa obteve mais de 300 milhões de impressões, sem calcular os milhares de posts dos participantes durante os três dias de evento. Mesmo assim, quase não teve repercussão nos grandes portais, apesar do grande investimento na produção.
A Farofa fechou patrocínios com grandes marcas como Avon, Latam, Vivara, XP Investimentos e Listerine, permitindo que seu orçamento passasse dos R$ 2 milhões no ano passado, supostamente bancados pela própria GKay, para R$ 8 milhões patrocinados neste ano. Mas há quem diga (colunistas) que a plateia cheia de subs e a concentração de estrelas apenas nos palcos, fazendo shows pagos, tenham desagradado anunciantes.
Para Gkay, porém, o evento foi um grande sucesso financeiro, mesmo sem que se saiba quanto ela ganhou por fechar contrato de transmissão com o grupo Globo.
RÚSSIA - A guerra de Vladimir Putin na Ucrânia tem criado fatos inéditos na geopolítica e na economia global. Aqui vão três deles. O primeiro: uma guerra mundial não declarada, em que o Ocidente (leia-se Otan) dá dinheiro, treinamento e armamento para os ucranianos lutarem contra a poderosa Rússia. O segundo: um propósito de guerra nebuloso. Não está claro se o presidente russo quer incorporar o território vizinho, controlar o governo de Kiev ou supostamente libertar regiões de maioria russa, Donetsk e Luhansk, da opressão nazista (esse foi um dos argumentos para a invasão). O terceiro e mais recente fato: é o comprador que decide quanto pagar pelo petróleo da Rússia. Mais exatamente US$ 60 o barril. Desde a segunda-feira (5), esse é o teto que 27 países da União Europeia (UE), do G7 e da Austrália decidiram oferecer pelo óleo do país de Putin, segundo maior exportador mundial do combustível, atrás apenas da Arábia Saudita. O valor é bem abaixo do preço de mercado. Hoje, o tipo Brent é negociado acima de US$ 76.
O que isso significa? Na teoria, é mais uma arma financeira para estrangular a máquina de guerra da Rússia, pressionando o país a desistir da agressão ao vizinho. O governo russo, além de sofrer com sanções no comércio internacional, vai lucrar menos com sua principal fonte de receita. Por consequência, o presidente Putin terá menos dinheiro para gastar. Mas na prática não é bem assim. Os russos já rejeitaram a limitação do preço do petróleo e dizem que a estratégia militar contra a Ucrânia não será afetada. Segundo o porta-voz da presidência, Dmitri Peskov, o país analisa suspender a venda de combustíveis para mercados que façam parte do boicote, priorizando nações como China e Índia. “Não aceitaremos o teto. Estamos avaliando como reagir a essa provocação.”
O problema é que a Rússia depende tanto do dinheiro do petróleo quanto o mundo depende do petróleo russo. A questão energética é fundamental para a Europa, dependente do combustível russo para abastecer carros, movimentar a indústria e até aquecer as casas durante o inverno. E o protagonismo da energia na guerra tem ficado evidente nas últimas semanas. Os mais recentes bombardeios russos contra as infraestruturas do setor de energia da Ucrânia deixaram milhões de famílias sem luz, água e calefação, em um momento de temperaturas baixas com a aproximação do inverno.
NEGOCIAÇÃO
A definição de um teto para o petróleo russo não foi capaz de barrar a guerra, mas movimentou as peças no tabuleiro da diplomacia. Na semana passada, Putin ligou para o chefe de governo da Alemanha, Olaf Scholz, para reclamar do apoio financeiro e militar da Otan à Ucrânia. Segundo agências internacionais, o presidente russo teria reconhecido que o exército russo sofreu derrotas humilhantes em território ucraniano, com as maiores baixas desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia (e eleita a mulher mais poderosa do mundo em 2022 pela Forbes) também tem mantido firme a ideia de sustentar as retaliações financeiras aos russos.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também entrou em cena. Ele afirmou que está disposto a conversar com Putin, mas condicionou a negociação a uma postura mais flexível do presidente russo e se houver disposição de acabar com a guerra e retirar as suas tropas da Ucrânia. No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, reforçou que a Rússia rejeita as condições de Biden. “A operação militar vai continuar”, afirmou. Diante dos últimos acontecimentos, o petróleo entrou definitivamente para o centro da guerra, mas não há sinais de que o conflito irá esfriar.
por Jaqueline Mendes / ISTOÉ DINHEIRO
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