Jornalista/Radialista
Aulas on-line combinam metodologias com atividades presenciais; no Senac, práticas ocorrem somente em momentos de maior segurança sanitária
SÃO CARLOS/SP - É certo que a pandemia de Covid-19 impactou o sistema educacional, alterando a rotina dos estudantes nos mais diversos níveis de aprendizado. E com as aulas presenciais paralisadas em escolas, universidades e demais instituições públicas e privadas do país, os investimentos no ensino remoto se intensificaram, adaptando a atividade para uma nova modalidade: ensino híbrido, que une diferentes características e metodologias.
Márcia Cristina Fragelli, coordenadora educacional do Senac São Carlos, explica a diferença do formato para outras vertentes, como ensino a distância (EAD), que também ganhou força diante desse cenário. “O ensino híbrido permite a alternância de ciclos, entre presencial e on-line. Diferentemente do ensino remoto, que é essencialmente digital, no híbrido há um retorno gradativo ao presencial, promovendo com segurança a retomada do relacionamento interpessoal por meio da convivência com os colegas de turma e docentes, ao mesmo tempo em que há contato com as plataformas tecnológicas. A modalidade também é adaptável e pode ser alterada para atender às necessidades de cada estudante.”
A integração do ensino híbrido ao ambiente educacional e o surgimento de novas possibilidades são frutos de uma necessidade de adequação e quebra de paradigmas que se fizeram indispensáveis no contexto atual. Suas vantagens incluem mudança na rotina de estudos, autonomia sobre o próprio aprendizado além do desenvolvimento de habilidades como autogestão, criatividade, flexibilidade e inteligência emocional, que podem ser vistas como diferenciais no mercado de trabalho.
“O ensino híbrido não deixa de ser uma realidade atual, pelo momento em que vivemos e pelo domínio das tecnologias, que são essenciais para o desenvolvimento profissional e pessoal. Além do mais, ajuda a expandir horizontes no acesso à informação e às novas experimentações. Com a modalidade, é possível desenvolver e aperfeiçoar competências e habilidades que não caberão apenas em um cenário, mas em vários”, reforça Leandro D’Arco, gerente do Senac São Carlos.
O gerente ressalta também que o ensino híbrido na unidade recebe todos os cuidados necessários e é aplicado somente em momentos nos quais o coronavírus está sob controle. “Para as aulas práticas que integram o modelo, adotamos medidas específicas de segurança, como a divisão das turmas em grupos menores para garantir o distanciamento adequado, uso obrigatório de itens de proteção e demais orientações das autoridades competentes.”
Para garantir o bom aproveitamento do método, algumas adaptações são necessárias para que não se torne um momento de estresse e desgaste para o aluno e seus familiares. Sendo assim, os educadores do Senac São Carlos dão algumas dicas:
Planejamento é essencial, prepare o ambiente. Não apenas o físico, mas o familiar. Converse com a sua família sobre a seriedade desse momento, é preciso um ambiente tranquilo e silencioso para aproveitar o conteúdo das aulas.
Se prepare para momentos de intervenção com a turma, pois diferenças de áudio e vídeo entre os alunos do remoto e presencial podem criar ruídos nessa comunicação.
Aprofunde seu conhecimento sobre as tecnologias que serão essenciais para o desenvolvimento pessoal e profissional. Se aventure em novas metodologias e aproveite da possibilidade de interação com outras turmas, ou até mesmo escolas.
Crie rotinas em ambientes com mínimas distrações e organize o espaço de estudos, verificando todas as ferramentas necessárias antecipadamente (computador, tablet, celular, conexão e áudio).
Lembre-se: o ensino híbrido prevê aprendizagem integrada (on-line e presencial), com controle de tempo, lugar, caminho e ritmo de aprendizagem adequados para cada curso, aluno e circunstância.
Para saber mais sobre as possibilidades de qualificação por meio do ensino híbrido, acesse o Portal: https://www.sp.senac.br/saocarlos.
SÃO PAULO/SP - Mais de R$ 162,6 milhões - metade do prêmio pago na Mega da Virada do dia 31 de dezembro – continuam sem dono e prestes a serem repassados ao Fundo de Financiamento do Ensino Superior (Fies), do Ministério da Educação, destino dos prêmios esquecidos.
A aposta foi feita em São Paulo pela internet e termina hoje, no fim do expediente bancário, o prazo de 90 dias para resgate da bolada.
O sorteio mais cobiçado do país teve apenas dois vencedores para dividir o valor recorde de R$ 325,2 milhões, mas só o ganhador de Aracaju (SE) já não deve se preocupar mais com boletos no fim do mês.
Ele retirou o dinheiro que ganhou: R$ 162,6 milhões. Seu nome não foi revelado, como ocorre com todos os ganhadores das loterias da Caixa.
Por incrível que pareça, não são raros os apostadores que deixam o prêmio para trás. Segundo a Caixa, somente em 2020, R$ 311,9 milhões em prêmios não foram resgatados. Os valores levam em conta todas as modalidades e faixas de premiação como Dupla-Sena, Quina, Lotofácil, Lotomania e Loteca, que não foram retiradas no prazo.
Para retirar o prêmio, além do bilhete, é preciso apresentar documento de identificação, como o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas).
Os números sorteados na Mega da Virada 2020 em dezembro último foram:
17 - 20 - 22 - 35 - 41 e 42.
*Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - Policiais Militares detiveram um sujeito acusado de furtar uma residência na Alameda das Rosas, no bairro Cidade Jardim, em São Carlos.
Segundo consta, a abordagem foi feita nas primeiras horas de hoje, 31, no Kartódromo. O indivíduo estava em uma motinha e durante a abordagem ao questioná-lo visivelmente quis enrolar os PMs.
O dono da moto foi acionado e o mesmo disse aos Militares que a motinho estava no quintal, quando ouviu um barulho estranho e ao olhar viu o furto da moto, MP3, 01 par de tênis, a moto e um capacete, porém como estava escuro não soube informar quem efetuou o assalto.
Diante do fato, os Policiais encaminharam a vítima e o suspeito ao Plantão Policial para registrar a ocorrência.
SÃO CARLOS/SP - Um estudo realizado por pesquisadores Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo e do African Centre of Excellence for Water and Environmental Research, da Nigéria, mostrou resultados positivos para um processo de baixo custo para a descontaminação de água, que utiliza nanocompósitos fotocatalíticos produzidos com argila, semente de mamão papaia ou casca de banana, além de sais de metais.
Ao interagir com a radiação solar, o material libera espécies reativas de oxigênio – como o oxigênio singleto – que destrói microrganismos e degrada resíduos de antibióticos e efluentes agrícolas. O objetivo é permitir a implantação da tecnologia em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, onde as doenças, muitas delas fatais, associadas a águas contaminadas, continuam a ser uma realidade.
O estudo identificou três mecanismos de desinfecção, dependendo do compósito estudado: a interação eletrostática, identificada para o compósito dopado com zinco, em que cargas superficiais positivas interagem fortemente com grupos carboxílicos das paredes celulares das bactérias, levando-as a aderir às superfícies do compósito; a toxicidade metálica, identificada, em menor ou maior escala, para os três compósitos testados; e a fotocatálise, com a geração de oxigênio singleto a partir do oxigênio molecular em presença da luz solar e a oxidação de lipídeos e proteínas em torno das membranas celulares das bactérias, levando à sua destruição.
*Por: TECHBREAK
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