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Redação

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BRASÍLIA/DF - Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais. Clientes nascidos em dezembro podem fazer o procedimento a partir de hoje (31).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização segue um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último dia 14 para os nascidos em janeiro e encerra-se hoje (31), para os nascidos em dezembro.

Confira o cronograma completo abaixo:

Mês de nascimento

Data de atualização

Janeiro

14/3 (domingo)

Fevereiro

16/3 (terça)

Março

18/3 (quinta)

Abril

20/3 (sábado)

Maio

22/3 (segunda)

Junho

23/3 (terça)

Julho

24/3 (quarta)

Agosto

25/3 (quinta)

Setembro

26/3 (sexta)

Outubro

29/3 (segunda)

Novembro

30/3 (terça)

Dezembro

31/3 (quarta)

No ano passado, a Caixa abriu mais de 105 milhões de contas poupança digitais, das quais 35 milhões para brasileiros que nunca tiveram contas em banco. Além do auxílio emergencial, o Caixa Tem foi usado para o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

Uma lei sancionada no fim de outubro autorizou a ampliação do uso das contas poupança digitais para o pagamento de outros benefícios sociais e previdenciários. Desde dezembro, os beneficiários do Bolsa Família e do abono salarial passaram a receber por essa modalidade.

 

 

*Por: Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

Livro recém-lançado reúne análises da relação entre militares e a crise brasileira

 

SÃO CARLOS/SP - "Não existe democracia com as Forças Armadas participando da política. Se participam, a democracia corre o sério risco da ala armada do poder político balançar as armas sempre que sente que está perdendo alguma coisa. Assim, se quisermos que a democracia volte a existir plenamente no Brasil, não há alternativa senão desmilitarizar o Estado. Qualquer coisa diferente significa aceitar que a democracia será limitada. Não existe meio termo."

As afirmações são de João Roberto Martins Filho, pesquisador vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGPol) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que há mais de 30 anos estuda o pensamento e a ação militar. Martins Filho é organizador do livro "Os militares e a crise brasileira" (acessível via https://bit.ly/3ucWipn), recém-lançado pela Alameda Editorial, com análises que buscam, dentre outras questões, compreender o papel dos militares no governo de Jair Bolsonaro.

No atual Governo Federal brasileiro, é grande o número de cargos ocupados por militares, da reserva e da ativa. Diante das frequentes polêmicas disparadas pela Presidência da República e pessoas ao redor, é comum o debate público sobre a concordância ou discordância desses militares, e sobre sua permanência ou retirada. Piero Leirner, um dos autores do livro e também docente da UFSCar, do Departamento de Ciências Sociais (DCSo), defende que essas aparentes discordâncias são parte de uma estratégia de permanência dos militares no poder, ainda que de forma dissimulada.

Esta estratégia estaria, segundo os pesquisadores, inclusive, na origem do projeto que levou Jair Bolsonaro à Presidência, projeto este que até mesmo analistas experientes demoraram a perceber. "Eu não percebi esse processo no momento exato em que estava acontecendo. Nós acompanhávamos a dinâmica política, escrevíamos sobre isso, mas o fundamental não entendemos", reconhece Martins Filho. Ele explica que passou despercebido inicialmente, no segundo governo de Dilma Rousseff e logo após o impeachment, o quanto era convergente a posição do Exército de construir a sua volta à política.

"Havia os generais que se expunham mais, como [Hamilton] Mourão e [Augusto] Heleno, mas imaginávamos que outros, especialmente o Comandante Villas Bôas [Eduardo Villas Bôas, Comandante do Exército Brasileiro entre o início de 2015 e janeiro de 2019], não concordavam. Mas ele e o [Sérgio] Etchegoyen [Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional - GSI - da Presidência de Michel Temer] eram os articuladores, e não havia divergências", recupera Martins Filho.

Segundo o pesquisador, houve uma manobra deliberada para dissimular o projeto militar de volta à política. "Após o afastamento da Dilma, o Villas Bôas começou a dar muitas declarações aos jornais, repetindo que não haveria intervenção militar, golpe de Estado. Ele não estava mentindo. Eles já tinham resolvido que não havia condições para uma intervenção nos moldes clássicos, mas já tinham o projeto de voltar. Como nossa preocupação era o golpe militar, fomos enganados por essa manobra", avalia.

Já Piero Leirner conseguiu enxergar algumas pistas mais cedo. O pesquisador, antropólogo, iniciou seus estudos de militares na década de 1990 e, ao longo dos anos, se familiarizou com doutrinas e manuais de operações de informação, contrainformação e psicológicas. Ele diz que, como Martins Filho, não compreendeu imediatamente o que estavam pensando os militares logo após o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, mas que, ao longo de 2017, ao pesquisadores o que os militares estavam falando para o seu próprio meio, a situação mudou.

Uma das coisas que Leirner localizou foram menções à existência de uma "guerra híbrida", conceito que depois se tornaria central em suas análises. "O que eu ouvi de militares que ocupavam posições importantes - generais que comandaram postos chave - foi que existia uma guerra híbrida no Brasil, produzida pelo Partido dos Trabalhadores (PT), organizações não governamentais (ONGs) e minorias. Ou seja, que saía do próprio núcleo de governo um movimento de ataque visando sobretudo a fragmentação das Forças Armadas e, com ela, a fragmentação da nação", relata.

Analisando as redes sociais desses generais, Leirner chegou também a vídeo postado no final de 2014 por Carlos Bolsonaro em que o pai está na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) fazendo campanha à Presidência. "Ou seja, um mês após as eleições, ele está dentro da AMAN falando que vai concorrer à Presidência da República em 2018 e levar o Brasil em uma guinada à direita, e o corpo de cadetes o exalta como líder", descreve Leirner. "Nada acontece em um lugar como a AMAN sem autorização e, quando eu vi o vídeo, percebi que havia algo muito errado sendo produzido ali, a entrada da política com tudo para dentro do quartel. A ficha caiu de que existia um discurso do comando do Exército para fora e uma outra prática para dentro, e que havia um projeto dos militares de voltar ao poder", registra.

Piero Leirner conta que, a partir daí, decidiu estudar materiais ligados de alguma forma à ideia de guerra híbrida e concluiu ser esta a inspiração da ação militar naquele momento histórico. Este trabalho resultou, em 2020, na publicação do livro "O Brasil no espectro de uma guerra híbrida", também pela Alameda Editorial.

Corporativismo e dissimulação

"Militares são muito corporativos desde o início da sua formação e pensam, antes de mais nada, nos seus companheiros militares. O pilar da vida militar é a própria instituição militar. O grande problema foi que, a partir disso e da hierarquia, um grupo de generais arrastou a instituição em bloco para a sua ação política", afirma Leirner. "Ou seja, eu acho que não estamos mais falando de um grupo de militares isolados que estão compondo o governo, ou de uma ala militar como parte integrante do governo. Estamos falando da instituição militar de alguma maneira assumindo o governo de forma indireta", registra.

O pesquisador explica que, nas teorias das guerras híbridas, um dos principais aspectos é que a ação se dá justamente através do que é chamado de abordagem indireta, na qual se usa um agente proxy, algo como um procurador, ou serviço terceirizado, para chegar onde se quer.

Enquanto João Roberto Martins Filho avalia que parte do plano militar não deu certo, pelo excesso de exposição negativa devido, sobretudo, à gestão desastrosa da pandemia no Brasil, na visão de Piero Leirner estas não são fragilidades do projeto, mas algo já previsto na estratégia.

"Os militares usam Bolsonaro como esta espécie de agente proxy de seus interesses, mas este agente tem de estar sobretudo visivelmente distinto deles. É essencial que se tenha a ideia de que ele cooptou lideranças militares de maneira isolada, e não de que é uma construção dos militares para chegar ao poder de forma indireta", explica Leirner.

Segundo o pesquisador, o objetivo vai muito além da participação em cargos deste governo. "O plano é o imbricamento da lógica da guerra na lógica da política, de modo a construir um tipo de Estado que nunca mais se desfaça das posições em que eles vão se enraizar", expõe. Neste ponto, Leirner e Martins Filho concordam que, para tanto, o caminho é a o estabelecimento dos militares em uma máquina de inteligência - como o GSI - que se torna o coração do Estado. "Este é um coração do Estado no sentido de que passa a controlar todos os outros órgãos, controla orçamentos, as relações entre os outros poderes, e produz inteligência a ponto de controlar o processo eleitoral, por exemplo", ilustra Leirner.

"Ou seja, a gente não está mais falando de política propriamente dita, mas de uma outra coisa, do imbricamento da lógica militar com a lógica civil, que é o que eles chamam de guerra híbrida", conclui.

Futuro

Às vésperas do aniversário de 57 anos do golpe que deu origem à Ditadura Militar no Brasil, em 31 de março de 1964, Martins Filho e Leirner não veem o risco de uma nova intervenção de mesma natureza. Martins Filho pondera que, além de seguirem não existindo as condições, o golpe não é necessário, já que os militares já estão no poder e o desafio é apenas mantê-lo. Já Leirner destaca que o que está acontecendo é justamente uma estratégia para ganhar o tempo necessário ao aparelhamento do Estado.

"Imprevistos acontecem, e a pandemia certamente foi um imprevisto. Mas não acho que esteja chegando a afetar a credibilidade dos militares. É para isso mesmo que fazem uso desse agente proxy, uma espécie de para-raios em relação ao processo que os militares estão concretizando e que leva tempo. Para fazer acontecer sem serem percebidos, precisam que a coisa toda rode da maneira mais espalhafatosa possível", acredita Leirner. "E a imprensa está produzindo mais um anteparo que não permite a visibilidade desse processo, ao falar o tempo todo em uma ala racional militar que tenta controlar o Presidente, como se ele não fosse produto deles próprios", conclui.

"Houve um retrocesso tremendo na questão da memória. Hoje em dia defender a Ditadura Militar e defender torturador passou a ser legítimo. E eu concordo que a imagem do Exército não piorou para a maior parte da população", concorda Martins Filho. "Mas, para alguns setores minoritários, professores, estudantes, artistas, cientistas, e até mesmo uma parcela dos jornalistas, há um desprestígio muito grande. Então, ainda que a chance seja pequena, estamos em uma situação em que existe uma possibilidade de que o fracasso dessa aventura de retomada do Estado abra uma possibilidade mais democrática para o Brasil. E, neste futuro possível, nós não podemos permitir que as pessoas comemorem o Golpe de 64 e elogiem torturadores em hipótese nenhuma", pondera.

PIRACICABA/SP - Uma capivara foi morta e um pato ficou com uma flecha atravessada no corpo, próximo ao Rio Piracicaba, na região da Rua do Porto. No último fim de semana, voluntários e bombeiros tentaram fazer o resgate do pato, mas foi em vão. Por enquanto não se sabe se a ave morreu ou sobreviveu. Até o momento a identidade do suposto atirador ainda era mistério. Policiais civis da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) tentou resgatar o corpo da capivara, que foi visto às margens do Rio Piracicaba, para a retirada da flecha para investigação, mas o animal não foi localizado.

Fotos e vídeo do pato, com a flecha atravessada no corpo circularam em grupos de WhatsApp e vários voluntários tentaram capturá-lo, mas a cada aproximação das pessoas, o pato se afastava. Ele foi visto no rio, nadando, mesmo ferido.

A protetora e vereadora Alessandra Bellucci (REP) disse que os bombeiros usaram redes e barcos na tentativa de capturá-lo, mas não foi possível. “É inaceitável as pessoas tirando a vida dos animais por puro esporte. Fora o sofrimento que causou, pois uma capivara daquele porte, sofreu muito para morrer com aquela flechada”, disse Alessandra. “Pedimos que nos ajude a encontrar a identidade desse atirador, pois eram animais amados e estimados por todos”, completou.

O veterinário Thiago Navarro Vilalta, especialista em animais silvestres já tinha sido acionado para o atendimento do pato. “Infelizmente não conseguiram encontrá-lo. Somente depois de um exame de raio x, seria possível fazer a remoção caso não tenha atingido nenhum vaso importante, do contrário causaria uma hemorragia, se retirássemos a flecha”, disse o veterinário.

 

ARCO E FLECHA

O presidente da Associação Piracicabana de Arco e Flecha, Rogério Facin disse que a associação não compactua com essa prática. “Com certeza essa pessoa não faz parte do nosso grupo, prezamos pelo usado adequado de nossos equipamentos e jamais utilizamos em animais, pois a caça é proibida, tem regra no Brasil e sendo assim, tal prática é ilegal. Sem contar, essa pessoa seguramente não usou o mesmo equipamento que o nosso”, enfatizou Facin.

 

DENÚNCIA

Quem tiver alguma denúncia sobre a identidade do atirador pode entrar em contato com os policiais da Deic pelo telefone (19) 3421-6169.

 

 

*Por: Cristiani Azanha / JORNAL DE PIRACICABA

Mais de 40 porções de maconha foram encontradas na casa da suspeita

 

REGISTRO/SP - A Polícia Civil prendeu, na manhã de terça-feira (30), uma mulher, de 32 anos, que foi flagrada com mais de 40 porções de maconha, que estavam embaladas e prontas para serem comercializadas, no bairro Vila Nova, na cidade de Registro.

A ação foi deflagrada por agentes da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes de Registro (Dise) que estavam em diligências para combater o tráfico quando descobriram que a suspeita usava seu imóvel para guardar drogas que seriam vendidas.

Após minucioso trabalho de apuração, a equipe conseguiu mandado de busca e apreensão e se dirigiu até a residência alvo para cumprimento da ordem judicial. Durante vistoria, foram encontradas 43 porções de maconha espalhadas pelo local.

Além das substâncias, os policiais ainda recolheram uma balança de precisão, rolos de plástico filme e um celular. Os materiais foram encaminhados à perícia. A mulher foi presa em flagrante e indiciada por tráfico de drogas, permanecendo à disposição da Justiça.

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