Jornalista/Radialista
Data marca importância de ações concretas de preservação às florestas e manejo florestal surge como alternativa de proteção ambiental e desenvolvimento econômico e social
PORTO VELHO/RO - De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), as florestas podem ser definidas como áreas “medindo mais de 0,5 hectares (ha) com árvores maiores que cinco metros de altura e cobertura de copa a 10% ou árvores capazes de alcançar estes parâmetros”.
Com cerca de 500 milhões de hectares cobertos por florestas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é o segundo país do mundo nesse quesito.
Para lembrar da importância dessa vegetação é celebrado em 17 de julho o Dia de Proteção às Florestas. De acordo com o Greenpeace, a data foi escolhida porque no mesmo dia é lembrado o Dia do Curupira, personagem do folclore brasileiro que prega peças em criminosos que querem destruir o meio ambiente.
Dos 500 milhões de hectares de floresta brasileira, mais de 334 milhões são ocupados pela floresta amazônica. Por ser o maior bioma, consequentemente ele acaba sendo também o que mais sofre.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o último mês de junho teve o maior registro de alertas de desmatamento na Amazônia desde 2015, quando iniciou a série histórica desses dados. A área desmatada no mês foi de 1.034,4 km².
Nos seis primeiros meses de 2020, a Amazônia teve uma área de 3.069,57 km² devastada, segundo o INPE. Na comparação com o primeiro semestre do ano passado houve um aumento de 25% no desmatamento.
Uma das alternativas para a fiscalização e o combate ao desmatamento são as Unidades de Conservação (UC). Instituída pela Lei 9.985/2000, esses locais são definidos como um “espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”.
O objetivo de uma UC é defender toda a biodiversidade de uma região contra a destruição ambiental e ainda oferecer que comunidades tradicionais possam realizar um uso sustentável para a própria subsistência.
De acordo com um estudo encomendado pela UzziPay, fintech ecológica que possui a proposta de conservar uma árvore a cada novo cliente, além das áreas de conservação públicas, existem as reservas legais privadas, que podem fazer o chamado “manejo florestal”.
Essa é uma atividade que permite a utilização de espécies vegetais maduras antes que elas morram. Isso permite que se abram espaços para que indivíduos em crescimento ocupem o espaço do mais velho, sendo que todo esse processo é realizado com princípios ecológicos e respeitando a capacidade de regeneração de cada floresta.
O manejo florestal é realizado a partir de um inventário florestal da área, que é submetido à análise e a aprovação do órgão estadual ambiental, que realiza o controle.
A UzziPay possui uma área de conservação de 700 hectares da Amazônia em Porto Velho (RO). Márcio Barnabé, Chief Marketing Officer da UzziPay, salienta que ações de proteção como essa são importantes para garantir a própria vida.
“Investimento e atitudes concretas contra o desmatamento e outras violências contra as florestas são fundamentais para a preservação. Várias pesquisas indicam que elas exercem um equilíbrio ecológico importante. O manejo florestal, inclusive, respeita o ecossistema local das florestas, realiza a proteção de todas as espécies e ainda pode trazer benefícios econômicos e sociais para as populações”, defende.
Na área conservada pela fintech existem espécies vegetais como angelim, tauari, embireira, maracatiaria, cedrorana, abiu e castanha-do-pará. O local também é a “casa” de diversas aves, mamíferos, repteis e peixes.
Benefícios da conservação
Nesse sentido, as áreas de conservação são essenciais para garantir a proteção de um espaço contra depredação, exploração ilegal e degradação. A fiscalização dessa região pode ser realizada por solo, drone, voos tripulados e imagens de satélite.
Outro ponto interessante nas áreas de conservação é a possibilidade de geração de renda através do turismo, por exemplo. Esses locais podem ser abertos para visitação. Para permitir essas atividades é preciso, porém, realizar um controle como preparar trilhas, identificar as espécies vegetais com etiquetas, definir a identidade das pessoas que fazem a visita etc.
Por último, as áreas de conservação também são importantes no combate às queimadas. Segundo o INPE, o mês passado teve o maior número de queimadas na Amazônia para um mês de junho nos últimos 13 anos. Na comparação com junho de 2019 o aumento foi de 19,5%. De acordo com o Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) a principal causa das queimadas é a ação humana.
A UzziPay também apoia uma campanha de conscientização que estimula a denúncia de queimadas ilegais no Estado de Rondônia. O estado sofre anualmente nesse período do ano com o aumento de problemas respiratórios por causa da fuligem resultante do fogo que atinge a vegetação. Nesse momento de pandemia de Covid-19 (coronavírus), a preocupação com uma possível superlotação dos leitos médicos é ainda maior. A campanha está sendo coordenada e veiculada em todo o Estado de Rondônia pelo Grupo Sistema Imagem de Comunicação (SIC).
“Muitas vezes as ações criminosas fazem parte de um mesmo sistema, chamado de ‘ciclo de desmatamento’. Os criminosos fazem com que o fogo realize a limpeza das florestas para que esses espaços possam ser usados para atividades comerciais posteriormente. Por causa dos números que temos visto e da possibilidade de esgotamento do sistema público de saúde, as áreas de conservação são mais importantes do que nunca”, finaliza Márcio Barnabé.
Sobre a UzziPay
UzziPay oferece o que todo banco digital oferece, mas, com uma diferença: além das mais modernas funcionalidades de uma conta de pagamentos e carteira digital, como pagamentos com QR Code, a UzziPay acredita que é possível preservar a natureza enquanto os clientes preservam seu dinheiro.
Propõe um movimento inovador de preservação colaborativa em direção a um futuro responsável e sustentável para o dinheiro e para o mundo.
Convida as pessoas a fazerem parte do negócio abrindo suas contas e com isso, quanto mais clientes a conta UzziPay conquistar, mais árvores serão preservadas.
Porque oferecer cada vez mais vantagens e facilidades é o que todos buscam. Diferente é ter a consciência de que devemos retornar à sociedade (e neste caso, também à natureza) tudo o que ela nos proporciona de bom.
UzziPay quer crescer e prosperar, e deseja que todos também cresçam e que a Amazônia também prospere.
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RIO DE JANEIRO/RJ - O Flamengo conquistou o bicampeonato carioca nesta quarta-feira. Os Rubro-Negros venceram por 1 a 0 o Fluminense, no Maracanã, e confirmaram mais um título na temporada.
Por ter vencido o primeiro jogo, os flamenguistas entraram em campo com a vantagem do empate. Mesmo assim, a equipe comandada por Jorge Jesus foi superior durante os 90 minutos e pouco sofreram com o adversário. O gol da vitória veio nos acréscimos, com Vitinho.
O jogo
O Flamengo controlou a posse de bola desde os primeiros minutos. O Fluminense marcava forte e buscava os contra-ataques. Após um início com muita correria e sem emoção, os rubro-negros quase abriram o placar aos 12 minutos. Bruno Henrique foi lançado na área, passou por Muriel, mas perdeu ângulo. O atacante tocou para Pedro chutar sobre o travessão.
Só que o Fluminense não se intimidou e respondeu em seguida. Evanílson recebeu passe na área e chutou na rede pelo lado de fora. Depois, os tricolores voltaram a assustar aos 25 minutos. Nenê lançou Marcos Paulo na área e o atacante finalizou de primeira sobre o travessão.
Desta vez, quem respondeu em seguida foi o Flamengo. Willian Arão arriscou de fora da área, mas mandou pela linha de fundo. Os rubro-negros seguiam tendo mais posse de bola, mas tinham dificuldade em finalizar. Os flamenguistas só tiveram nova chance aos 36 minutos. Léo Pereira ficou com a bola na área, mas chutou fraco, facilitando a defesa de Muriel.
Quando o Flamengo mais pressionava, o Fluminense respondeu em contra-ataque rápido, Evanílson colocou na frente e tocou para Marcos Paulo. Só que o atacante finalizou sem força, em cima de Diego Alves.
Nos minutos finais, os rubro-negros aumentaram a pressão e desperdiçaram duas boas chances de marcar. Primeiro, Arrascaeta chutou do bico da área, mas para fora. Depois, Pedro girou sobre a marcação e finalizou cruzado, muito perto da trave. Assim, o confronto permaneceu empatado até o intervalo.
No segundo tempo, o Flamengo assustou logo aos dois minutos. Gerson cobrou falta, a barreira abriu e Muriel viu a bola passar próximo do gol.
Só que depois disso, o jogo voltou a ficar truncado. Os rubro-negros tinham o controle da posse de bola, mas pouco incomodavam o goleiro Muriel. Do outro lado, o Fluminense não conseguia encaixar contra-ataques para surpreender o adversário.
O Flamengo permanecia com a vocação ofensiva e chegou a finalizar por duas vezes, com Éverton Ribeiro e Willian Arão. No entanto, ambas foram longe do gol.
Na parte final, o clássico passou a ser pouco disputado. O Flamengo passou a administrar o tempo, enquanto que o Fluminense, sem qualquer organização, buscava o gol. Nos acréscimos, Vitinho chutou, a bola bateu na zaga e enganou o Muriel para decretar a conquista rubro-negra.
*Por: GAZETAPRESS
SÃO PAULO/SP - Em 15 de julho, o Brasil comemora o Dia do Homem. O que surgiu como uma data para chamar a atenção para a saúde masculina, evoluiu para abarcar reflexões sobre a igualdade de gênero. Em tempos de covid-19, esse tema é extremamente importante, pois uma outra pandemia assola o país. As denúncias de violência contra mulheres aumentaram 40% em meio ao distanciamento social, de acordo com dados do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMDH). Mas, o problema deve ser ainda maior – sobretudo se considerarmos os casos não notificados. Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, conduzido a pedido do Banco Mundial, aponta que houve um aumento de 431% em relatos de brigas de casal entre fevereiro e abril de 2020. A pesquisa indica que nos 12 Estados pesquisados, os casos de feminicídio subiram 22,2% de março para abril. O conjunto desses números mostra que há um incremento sério da violência doméstica e familiar nesse período de distanciamento social.
Confinadas dentro das próprias casas – muitas vezes, convivendo com os seus agressores –, mulheres e meninas não estão registrando boletins de ocorrência. Aliás, o registro de queixas teve redução média de 28,2% no país. Em São Paulo, uma das alternativas para combater essa impossibilidade de denunciar e pedir ajuda é o registro online. Uma outra iniciativa é #VizinhaVocêNãoEstáSozinha que tem militado para que governadores disponibilizem quartos em redes de hotéis para acolher mulheres que estão em risco.
O enfrentamento do crime contra meninas e mulheres deve ser abraçado por toda a sociedade. E, entre os crimes, estou falando de todas as suas “modalidades”. O tráfico e exploração sexual e o assédio estão nesse balaio. A violência contra mulheres, em primeira instância, é uma grave violação aos direitos humanos. Ou seja, uma ocorrência que envolve uma mulher agredida deve ser investigada e os culpados punidos com rigor.
No Dia do Homem, proponho uma reflexão sobre como eles podem se engajar na luta contra a violência contra as mulheres. A construção de uma sociedade mais justa não é uma questão meramente feminina. Somos todos – homens e mulheres – os beneficiados por uma sociedade mais igualitária.
Lu Magalhães é presidente da Primavera Editorial, sócia do PublishNews e do #coisadelivreiro. Graduada em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), possui mestrado em Administração (MBA) pela Universidade de São Paulo (USP) e especialização em Desenvolvimento Organizacional pela Wharton School (Universidade da Pennsylvania, Estados Unidos). A executiva atua no mercado editorial nacional e internacional há mais de 20 anos.
SOBRE A EDITORA | A Primavera Editorial é uma editora que busca apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com
MUNDO - A redução do tempo de trabalho dos negociantes de ações europeus, que trabalham duas horas a mais por dia do que seus colegas americanos e asiáticos, é uma questão de discussão nas bolsas de valores europeias, onde muitos atores não descartam encurtar a duração das sessões.
Enquanto duram apenas seis horas e meia, no máximo, em Wall Street ou na Ásia, na Europa, os pregões se estendem por mais de oito horas e meia por dia, especialmente em Paris.
"Sei por experiência que fazer malabarismo entre o trabalho e a vida doméstica nunca é fácil", diz April Day, chefe da divisão de ações da AFME, uma associação que reúne as maiores instituições financeiras da Europa e que milita há meses por um encurtamento dos pregões.
April Day, que dirigiu o serviço Equity Sales das casas Dresdner Kleinwort e Panmure Gordon, lembra que os corretores de ações geralmente devem estar em seus postos entre uma a duas horas antes e depois da sessão.
"A revisão dos horários das operações financeiras (...) melhorará a cultura e a diversidade nas empresas financeiras da Europa", afirma a AFME, uma vez que o ritmo atual de trabalho não promove a feminização ou diversificação do setor.
- Apoio do Blackrock -
A reforma também melhoraria o funcionamento dos mercados europeus.
A liquidez nos mercados, isto é, a capacidade de um intermediário encontrar facilmente ações para vender ou comprar, é baixa quando o dia começa, e o custo das transações é até três vezes maior do que no final da sessão, quando as bolsas tendem a polarizar-se, graças à influência da Bolsa de Nova York.
Atrasar a jornada para 10h00-17h00 ou 10h30-17h30, ou seja, 35 horas por semana, contra 9h00-17h30 atualmente em Paris, resolveria, em parte, esses problemas, sustenta a organização.
A iniciativa recebeu o apoio de alguns pilares da indústria, como Blackrock, cujo chefe de operações na Europa, Paul Battams, assumiu um compromisso nesse sentido em um tuíte no final de janeiro.
No entanto, resta convencer os operadores das plataformas. A Euronext, que administra as Bolsas de Paris, Amsterdã, Lisboa, Bruxelas, Dublin e Oslo, disse à AFP que concluiu uma consulta sobre o assunto em 30 de junho.
Suas conclusões, assim como uma avaliação detalhada do impacto potencial de uma mudança no horário de funcionamento dos mercados, são esperadas ainda na segunda quinzena de julho.
A poderosa Bolsa de Londres ainda não se pronunciou claramente, mas também realizou consultas a esse respeito.
Por sua vez, a Federação Europeia de Bolsas de Valores (FESE), uma associação que inclui a Euronext entre seus membros, afirmou em 1 de julho ser contra o projeto, assim como a alemã Deutsche Börse.
Segundo a FESE, a redução das trocas não impedirá que os corretores tenham dias menos ocupados.
Mas, apesar da firme posição da associação, o projeto de reforma ainda não foi enterrado.
*Por: AFP
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