Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - O preço médio do diesel nos postos do Brasil voltou a subir ao longo desta semana, mostrou levantamento publicado nesta última sexta-feira pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o que ocorre em meio à pressão de caminhoneiros sobre o governo devido aos custos do produto.
Conforme os dados da agência reguladora, o valor médio do combustível mais consumido do país avançou 1,81% nesta semana em relação à anterior, atingindo 3,762 reais por litro.
O preço do diesel nos postos brasileiros subiu em praticamente todas as semanas de 2021 até o momento, com exceção da encerrada em 23 de janeiro, quando apurou uma leve queda de 0,1%, segundo os números da ANP.
Entidades ligadas aos caminhoneiros chegaram a convocar uma greve para o início desta semana, que teria o preço do diesel entre suas pautas, mas o movimento não ganhou força.
Além do diesel, o valor médio da gasolina nos postos brasileiros também subiu no período, apurando alta também de 1,8% na comparação semanal, para 4,769 reais/litro.
Esta foi a sétima semana consecutiva de alta no valor da gasolina, de acordo com os números da ANP.
Concorrente da gasolina nas bombas, o etanol subiu 1,58% nesta semana, atingindo preço médio de 3,289 reais por litro, ainda segundo a agência.
Nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro convocou uma entrevista coletiva sobre o preço dos combustíveis, na qual afirmou que pretende enviar ao Congresso um projeto de lei para alterar o ICMS, um imposto estadual, o que segundo ele poderia contribuir para reduções de preços.
Ele garantiu, no entanto, que não vai intervir na política de preços da Petrobras para os combustíveis.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também comentou os preços dos combustíveis nesta sexta-feira e disse que o governo examina a possibilidade de reduzir gradualmente o PIS/Cofins incidente sobre esses produtos, o que ocorreria de acordo com a arrecadação da União.
Até este momento do ano, a Petrobras elevou o preço do diesel em suas refinarias em apenas uma ocasião, no final de janeiro, enquanto o valor da gasolina subiu duas vezes.
Os preços praticados pela companhia estatal seguem a chamada paridade internacional, com influência da cotação do dólar e do valor do petróleo no mercado internacional.
Os valores nos postos, no entanto, não acompanham necessariamente os reajustes nas refinarias da estatal e dependem de uma série de fatores, incluindo margem de distribuição e impostos.
*Por Gabriel Araujo; Edição de Luciano Costa / REUTERS
ARGENTINA - O presidente argentino, Alberto Fernández, agradeceu na sexta-feira (5) ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, o apoio ao refinanciamento de sua dívida com privados e estendeu o seu desejo às negociações que mantém com o FMI, revelou o Ministério de Relações Exteriores.
"Fernández disse a Macron que o apoio dado pela França para chegar a um acordo com credores privados foi 'muito importante' e destacou a necessidade de 'rever as regras que existem hoje para dar mais flexibilidade aos acordos'", segundo o comunicado diplomático divulgado após uma videoconferência com os líderes.
Em agosto, o governo argentino chegou a um acordo com credores privados para refinanciar cerca de 66 bilhões de dólares.
“O presidente francês se comprometeu a ajudar no processo de renegociação da dívida que a Argentina mantém com o Fundo Monetário Internacional (FMI)”, disse a diplomacia argentina, única fonte oficial conhecida sobre a reunião.
A Argentina está tentando reestruturar o programa de pagamento do empréstimo stand-by que o governo anterior, do ex-presidente Mauricio Macri, obteve do FMI para evitar uma crise nas finanças públicas em 2018.
A ajuda original era de 53 bilhões de dólares, mas Fernández, antes de assumir em dezembro de 2019, pediu a suspensão dos desembolsos quando estavam em 44 bilhões, argumentando que "a Argentina não pode agora devolver nem um dólar" desse acordo que ele chamou de "um tremendo erro".
A abordagem de Buenos Aires é tentar chegar a algum tipo de entendimento sobre facilidades estendidas, sem pagamentos até 2025, enquanto a economia se recupera de uma recessão que se arrasta desde 2018.
Em "mais de 50 minutos" de videoconferência, eles também analisaram "a situação epidemiológica nos dois países", disse a chancelaria.
Os líderes “concordaram na necessidade de aumentar a produção de vacinas, como um bem universal sem propriedade intelectual, para garantir seu acesso aos países em desenvolvimento”, afirmou.
A Argentina registra quase dois milhões de casos de covid-19, com mais de 48 mil mortes, em um país de 44 milhões de habitantes.
*Por: AFP
BRASÍLIA/DF - Na quinta-feira (4), o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo poderia voltar a pagar o auxílio emergencial em 2021 para metade das pessoas beneficiadas em 2020, mas desde que fosse criado um mecanismo que travasse outros gastos do governo.
Agora, esta condição deve ser incluída na Proposta de Emenda à Constituição do Pacto Federativo, de acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal. As informações são do G1.
A PEC está parada no Senado desde 2019 e propõe a descentralização, a desindexação e desvinculação de gastos, com o objetivo de abrir espaço no Orçamento e dar maior autonomia para estados e municípios.
De acordo com Funchal, o novo mecanismo a ser incluído na PEC seria uma espécie de “cláusula de calamidade” que permitiria, em momentos de emergência, a suspensão temporária da “regra de ouro”, que impede o governo de aumentar a dívida pública para pagar despesas correntes, e o aumento da despesa por meio da abertura de créditos extraordinários, que não se sujeitam ao teto de gastos.
Ainda de acordo com o G1, com essa cláusula, o governo não precisaria do aval do Congresso Nacional, uma vez que a PEC do Pacto Federativo só abre espaço fiscal a partir de 2022.
Contudo, de acordo com Bruno Funchal, mesmo com a cláusula de calamidade o governo federal ainda precisaria cumprir a meta fiscal, que prevê um déficit de até R$ 247,1 bilhões para 2021, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
*Por: ISTOÉ
RIO DE JANEIRO/RJ - O Botafogo perdeu para o Sport por 1 a 0, na noite desta última sexta-feira (5) em jogo válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro disputado no estádio do Engenhão, e foi matematicamente rebaixado para a Série B da competição.
FIM DE JOGO NO ENGENHÃO! LEÃO VENCE O BOTAFOGO COM GOL DE MAIDANA! ✊? PRA CIMAAAAA, SPORT! DESISTIR JAMAIS!
— Sport Club do Recife (@sportrecife) February 6, 2021
? Vítor Silva/Botafogo pic.twitter.com/Kxqxt7ZbOf
Com o revés, a equipe carioca permaneceu na lanterna da competição com 24 pontos. Assim, pela terceira vez na história o Botafogo disputará a segunda divisão do futebol brasileiro.
Já o Sport, após a partida desta sexta, respira um pouco mais aliviado. Com 38 pontos (dois acima da pontuação do Bahia, primeiro time dentro da zona de rebaixamento), o Leão da Ilha do Retiro sai do Z4 e vai à 14ª posição.
O único gol da partida foi marcado em cobrança de pênalti do zagueiro Iago Maidana aos 23 da etapa inicial. A infração foi confirmada pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira com auxílio do VAR (árbitro de vídeo) após chute do volante Marcão de fora da área desviar na mão do meia Romildo.
Este foi um golpe duro para o Alvinegro, que apostava apenas na vitória para tentar uma improvável sequência de bons resultados para se manter na Série A. Acreditando nisso, o time do técnico Eduardo Barroca partiu para cima no início do jogo. Aos quatro minutos teve uma boa chance com o atacante Matheus Nascimento após cruzamento do lateral Victor Luís. Porém, o goleiro Luan Polli, fez boa defesa. Aos 11 foi a vez de o armador Cesinha receber do Matheus Nascimento e mandar para fora outra boa possibilidade.
Após os pernambucanos pularem na frente, o Botafogo sentiu. Inclusive, aos 35, quase saiu o segundo gol dos pernambucanos, quando Ewerthon bateu forte de fora da área e a bola passou perto do gol.
O segundo tempo foi todo do Alvinegro carioca. O time de General Severiano teve chances aos quatro minutos, com o meia Romildo, aos 14, com um chutaço do atacante Matheus Nascimento, aos 21, com o volante José Welison, e aos 30, como atacante Rafael Navarro. Depois disso, o Botafogo seguiu com mais posse de bola, mas não teve forças para reverter o placar e evitar a queda à Série B.
Na próxima rodada, o Botafogo, já rebaixado, apenas cumpre tabela contra o Grêmio no estádio Nilton Santos na segunda-feira (8). Já o Sport enfrenta o líder Internacional no Beira-Rio na quarta-feira (10).
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.