Jornalista/Radialista
BAURU/SP - A Câmara de Vereadores de Bauru (SP) aprovou na quarta-feira (3), em sessão extraordinária, um projeto de lei que redefine a lista de serviços e setores considerados essenciais e que, na prática, permite ampliar a flexibilização da fase vermelha do Plano São Paulo.
O projeto foi aprovado por 14 votos contra um e como a prefeita Suéllen Rosim (Patriota) o sancionou logo após sua aprovação, as novas regras começam a valer a partir desta quinta-feira (4).
Pela nova lei, passam a ser considerados como essenciais e, portanto, liberados para funcionar, os seguintes setores:
A região de Bauru foi rebaixada para a fase vermelha do Plano São Paulo no último dia 22 de janeiro, mas dois dias depois um decreto da prefeitura flexibilizou o Plano São Paulo por conta própria e permitiu a abertura de setores vetados pela regra estadual.
No entanto, na última sexta-feira (29), o Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou o pedido feito pela Procuradoria-Geral do estado e concedeu liminar na ação movida para derrubar o trecho do decreto que permitiu o relaxamento das medidas do Plano SP.
A estratégia de flexibilizar as restrições do Plano São Paulo através de lei aprovadas pelos vereadores já havia sido adotada em cidades que também estão na fase vermelha, como Marília, que liberou o funcionamento do comércio e outras atividades econômicas com lei aprovada no último sábado (30), e Tupã, cuja Câmara vota projeto semelhante nesta quarta-feira.
Em nota, o governo do estado disse que “decretos estaduais prevalecem sobre normas editadas em contexto municipal”, e que a análise de divergências entre as leis é de incumbência do Ministério Público.
O governo do estado disse ainda que “espera que os municípios paulistas, sem exceção, respeitem as determinações do Plano São Paulo”.
Também em nota, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) informa que a Procuradoria-Geral da Justiça (PGJ), a quem compete fazer o controle de constitucionalidade da legislação municipal, fará a análise da matéria.
A nota diz que, “somente depois deste exame, a PGJ definirá sobre eventual ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade contra a municipalidade”.
*Por G1 Bauru e Marília
SÃO CARLOS/SP - O bagaço da cana-de-açúcar, um dos principais resíduos da agroindústria brasileira, mostrou ser promissor para ser usado em processo de descontaminação de água com concentração de íons metálicos potencialmente tóxicos. Um material produzido a partir do bagaço e de nanopartículas magnéticas removeu cobre e crômio da água.
O grupo de pesquisadores brasileiros, responsáveis pelo estudo, destacou que o alto uso do cobre acaba levando resíduos para reservatórios de água de consumo humano. Em altas concentrações na água pode provocar náusea, vômito e diarreia.
Após a remoção do contaminante pelo compósito de bagaço, por processo de adsorção, o material é retirado do meio aquoso pela ação de um ímã, deixando a água limpa.
“Sua natureza híbrida permite que os materiais propostos no trabalho sejam versáteis. O que reforça seu potencial para tratamento de água e efluentes”, informou o grupo de pesquisadores.
O estudo faz parte de uma série de trabalhos desenvolvidos na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) usando biomassas como biossorventes, alternativa viável e eficiente para a descontaminação de ambientes aquáticos.
*Por: DINHEIRO RURAL
MUNDO - Um novo estudo revela que Phobos, uma das duas luas de Marte, orbita por entre uma corrente de átomos e moléculas que flui do Planeta Vermelho. A maioria das partículas, ions de oxigénio, carbono, nitrogênio e árgon, têm “escapado” da atmosfera marciana há bilhões de anos.
De acordo com a pesquisa recentemente publicada na revista científica Nature Geoscience, os cientistas acreditam que os ions vindos da atmosfera de Marte podem estar preservados na camada superior da superfície de Phobos.
Assim, se amostras do solo do satélite natural fossem recolhidas e analisadas na Terra, poderiam revelar informações importantes acerca da evolução da atmosfera do Planeta Vermelho.
A NASA explica que, outrora, Marte tinha uma atmosfera cuja densidade permitia a existência de água líquida na sua superfície. Porém, hoje, é muito menos densa do que aquela que existe, por exemplo, no nosso planeta.
Dado às características da sua órbita, Phobos, à semelhança da nossa Lua, parece sempre mostrar a mesma face. Os cientistas afirmam que a superfície do lado mais “exposto” recebeu entre 20 a 100 vezes mais ions da atmosfera marciana do que o lado mais oculto.
Para chegarem às suas conclusões, os pesquisadores recorreram a dados da Mars Atmosphere and Volatile EvolutioN (MAVEN) da NASA, uma sonda que está há mais de seis anos numa missão de recolha de dados sobre Marte para ajudar a comunidade científica a perceber como é que o planeta perdeu a sua atmosfera.
A sonda também recolheu dados sobre Phobos e os cientistas usaram um dos seus instrumentos para medir a quantidade de ions que existe à volta do satélite natural durante a sua órbita em torno de Marte.
Phobos e a sua “irmã” Deimos têm intrigado os cientistas, com muitos a se questionar acerca da sua origem. Para ajudar a descobrir os mistérios das luas marcianas, a agência espacial japonesa vai lançar em 2024 a missão Martian Moons Exploration, em colaboração com as agências espaciais da Alemanha (DLR) e França (CNES).
O plano da missão envolve lançar uma sonda que entrará na órbita de Marte em 2025 e fará uma “visita” à Phobos e Deimos, criando um mapa detalhado das suas superfícies. Será também enviado um rover para a superfície de Phobos, que será o primeiro veículo a pousar num corpo menor no sistema solar.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
MUNDO - É provável que a elevação do nível médio das águas do mar seja mais rápida e maior do que se pensava anteriormente, de acordo com pesquisadores do Instituto Niels Bohr, da Universidade de Copenhaga, que acreditam que o mar poderá subir até 1,35 metros até 2100.
Um estudo anterior do Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas apontava que o nível médio só deveria subir 1,1 metros no mesmo período de tempo, mas agora, ao utilizarem dados históricos sobre a subida do nível do mar para validar vários modelos, este grupo de cientistas encontrou uma discrepância de cerca de 25 centímetros.
Num artigo publicado na revista Ocean Science, os pesquisadores afirmaram que os modelos utilizados pelo Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas não eram suficientemente sensíveis, com base no que descreveram como um teste de “verificação da realidade”.
Antes não existiam grandes dados sobre a taxa de degelo da Antártida, por exemplo, o que dificultava a precisão das previsões. O pesquisador Grinsted descobriu ainda que embora os dados individuais, quando testados retrospectivamente no tempo, de 1850 a 2017, refletissem a subida real do nível do mar, quando os dados eram combinados as previsões eram “demasiado conservadoras”.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
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