Jornalista/Radialista
Roubos em geral, de carga e de veículo também caíram, assim como os estupros; não houve casos de extorsão mediante sequestro
RIBEIRÃO PRETO/SP - A região de Ribeirão Preto terminou o ano de 2020 com redução nos casos e vítimas de homicídio dolosos e em todas as modalidades de furtos. Também houve queda nos roubos em geral, de carga e de veículo, assim como nos estupros. No período não foram registrados casos de extorsão mediante sequestro.
As ocorrências de morte intencional caíram 11,4% no ano passado, se comparado a 2019. O número passou de 220 para 195. O indicador de vítimas deste crime, por sua vez, recuou 13,4%, passando de 231 para 200. Em ambas as situações as quantidades são as menores da série histórica.
Com isso, as taxas dos últimos 12 meses (de janeiro a dezembro de 2020) reduziram para 5,40 casos e 5,54 vítimas de homicídio doloso para cada grupo de 100 mil habitantes. Os índices também são os menores da série.
Nos estupros a diminuição foi de 15%, totalizando 813 boletins em 2020, ante 956 no ano anterior. A diferença foi de 143 casos.
Em contrapartida, foram registrados cinco casos e vítimas a mais de latrocínio em 2020 do que no ano anterior (15 ante 10).
Todas as modalidades de furtos reduziram na região, em 2020, se comparado com 2019. Os furtos em geral tiveram queda de 26,8%, passando de 38.366 para 28.076 - 10.290 registros a menos. O número é o menor da série histórica.
Os furtos de veículo, por sua vez, caíram 24,1%, com um total de 3.466 casos, ante 4.567 - 1.101 a menos.
A tendência se estendeu para os roubos em geral, que recuou 27,4% no período. A quantidade passou de 6.262 para 4.546 - a menor da série.
Nos roubos de veículo a queda foi de 20,5%, com uma diferença de 229 boletins - passou de 1.117 para 888. Os roubos de carga também diminuíram, passando de 170 para 112 (-34,1%).
No ano passado a região não registrou casos de extorsão mediante sequestro. No ano de 2019 houve uma ocorrência desta natureza.
O indicador de roubo a banco, no entanto, apresentou dois registros em 2020, enquanto que no ano anterior nenhum caso tinha sido contabilizado.
O trabalho das polícias paulistas na região de Ribeirão Preto, em 2020, resultou em 14.106 prisões e na apreensão de 1.053 armas de fogo ilegais. Também foram registrados 4.604 flagrantes por tráfico de entorpecentes.
Na Fase Laranja, de segunda a sexta-feira, comércio da cidade passa a abrir das 10h às 18h
IBATÉ/SP - Em atenção ao anúncio do Governo do Estado, feito na última sexta-feira (15) com regras mais restritivas de isolamento social na região, a Prefeitura de Ibaté publicou o Decreto n◦2926, de 25 de janeiro de 2021, estendendo até 15 de fevereiro as medidas de distanciamento social e a suspensão das atividades não essenciais no âmbito da administração municipal.
O Decreto Municipal determina que de segunda a sexta-feira, Ibaté siga as regras da Fase Laranja de flexibilização do Plano São Paulo para Enfrentamento à Covid-19. Nesses dias, o comércio não essencial de Ibaté volta para oito horas de atendimento, das 10h às 18h, partir desta última segunda-feira (25)¸ com ocupação máxima de 40%.
Nos sábados, dias 30 e 31 de janeiro e 6 e 7 de fevereiro, o comércio estará fechado, assim como todos os dias da semana no período noturno (das 20h às 6h) e aos sábados e domingos, quando apenas serviços essenciais serão autorizados a funcionar, como farmácias, mercados, padarias, postos de combustíveis e meios de transporte coletivo.
Após às 20h e aos sábados e domingos em Ibaté não serão permitidos cultos em templos religiosos e o funcionamento de lojas, escritórios, academias, salões de beleza, bares, restaurantes e lanchonetes para consumo no local (exceto para delivery).
Dados
Segundo boletim divulgado no sábado (23) pela Vigilância Epidemiológica e pelo Comitê de Prevenção e Monitoramento do Coronavírus de Ibaté, a Taxa de Letalidade no município (relação entre o número de óbitos e o número de casos diagnosticados) é de 0,79%, com nove óbitos por Covid-19.
Dos 1137 casos confirmados da doença em Ibaté, 1049 já estão recuperados, ou seja, 92,26%. Os casos ativos na cidade representam 6,95%.
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou uma ordem executiva na última segunda-feira, 25, para ampliar a compra de bens produzidos nos Estados Unidos pelo governo federal.
“Como esta pandemia deixou claro, nós nunca mais podemos depender de um país estrangeiro que não compartilhe dos nossos interesses nacionais para proteger o nosso povo em uma emergência”, disse Biden, em um discurso de defesa da indústria nacional.
A medida é uma das 30 ordens assinadas pelo presidente em seus primeiros dias de governo e acontece em meio ao seu maior teste nas relações com o Congresso: a negociação do pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão enviado pela Casa Branca aos parlamentares. O plano é crucial para tirar do papel o alívio econômico prometido a trabalhadores e empregadores, em uma nova rodada de socorro para amenizar as consequências da pandemia de coronavírus. Medidas de saúde, como recursos aos Estados para organizar a distribuição das vacinas, também dependem da aprovação do pacote.
Na segunda-feira, Biden admitiu que as negociações devem levar algumas semanas e disse que quer um apoio bipartidário à medida.
“Prefiro que essas coisas sejam bipartidárias porque estou tentando gerar algum consenso”, afirmou Biden, conhecido por sua trajetória política de busca de consenso.
Enquanto as negociações com republicanos e democratas sobre o pacote dominam o debate em Washington, Biden tem avançado com as medidas executivas. Na ordem assinada, chamada de Buy American, o presidente aumentou a quantidade de componentes americanos que devem existir em um produto para que ele seja considerado como produzido no país.
Uma parte dos gastos do governo com infraestrutura, veículos e equipamentos é limitada a bens produzidos nos EUA. Há brechas, no entanto, para a classificação de um produto como americano, a depender do material ou da quantidade que o governo precisa, por exemplo. A medida atual muda os critérios de classificação de um bem como produzido nos EUA, para incentivar a compra de conteúdo doméstico.
*Por: Beatriz Bulla / ESTADÃO
ROMA - O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, foi ver o chefe de Estado na terça-feira para entregar sua renúncia, esperando ter a oportunidade de tentar formar uma nova coalizão e reconstruir sua maioria parlamentar.
Conte perdeu a maioria absoluta no Senado da Câmara Alta na semana passada, quando um parceiro júnior, o partido Italia Viva liderado pelo ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, renunciou consecutivamente por causa da forma como o governo lidou com a crise do coronavírus e a recessão econômica.
Os esforços para atrair senadores centristas e independentes para as fileiras da coalizão para preencher o buraco deixado por Renzi tiveram pouco sucesso, deixando Conte sem escolha a não ser renunciar e abrir uma crise governamental formal que lhe dará mais tempo para encontrar um acordo.
O presidente Sergio Mattarella deve aceitar sua renúncia e realizar consultas rápidas com líderes partidários para testar as águas políticas.
Se ele acha que Conte pode obter o apoio necessário para formar um novo governo, ele lhe dará alguns dias para tentar finalizar um acordo e redigir um novo gabinete.
No entanto, se ele falhar, Mattarella terá que apresentar um candidato alternativo considerado capaz de montar uma coalizão viável. Se tudo mais falhar, ele terá de convocar eleições, dois anos antes do previsto.
Conte é um advogado sem afiliação política direta, mas está próximo do maior partido no parlamento, o anti-establishment 5-Star Movement.
Ele chegou ao poder pela primeira vez em 2018, depois que o 5-Star formou uma coalizão inesperada com a Liga de extrema direita. Quando esse pacto se desfez um ano depois, ele permaneceu como chefe de uma nova administração envolvendo os partidos 5 estrelas e de esquerda.
O agravamento da crise está acontecendo contra o pano de fundo da pandemia do coronavírus, que matou mais de 85.000 italianos - o segundo maior número de mortos na Europa depois da Grã-Bretanha e o sexto maior no mundo.
A crise da saúde desencadeou a pior recessão na Itália desde a Segunda Guerra Mundial e o governo tem se esforçado para traçar um plano sobre a melhor forma de gastar cerca de 200 bilhões de euros (US $ 240 bilhões) dos fundos da União Europeia para ajudar a economia a se recuperar.
*Reportagem de Giuseppe Fonte; Edição de Crispian Balmer / REUTERS
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