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EUA - Mais de 200 pacientes acusaram um médico de Massachusetts, nos EUA, de abuso sexual ao realizar exames pélvicos, retais, testiculares e mamários desnecessários.

Uma ação judicial movida no Tribunal Superior de Suffolk contra Derrick Todd, especialista em tratamento de doenças inflamatórias dos músculos, articulações e ossos, sugere que os abusos começaram em 2010.

Uma das mulheres abusadas conta que consultou o médico há 10 anos devido a dores na coluna. Durante a consulta, foi agressivamente apalpada nos seios. Kristin Fritz, em declarações à Associated Press, revela que só percebeu que tinha sido vítima de abuso quando o hospital a contatou para questionar o comportamento do médico.

“Sinto muita vergonha de mim mesma por não ter sabido o que fazer naquele momento e por não ter dito que aquilo parecia errado. Eu deveria ter contado a alguém", lamenta.

O médico foi denunciado por duas pessoas, que fizeram queixas anônimas sobre seu comportamento inadequado. O hospital iniciou uma investigação interna e descobriu centenas de casos.

O clínico foi demitido e, posteriormente, chegou a um acordo com o Conselho de Medicina para interromper suas atividades médicas.

As vítimas incluíam homens e mulheres, desde adolescentes até idosos na faixa dos 60 anos.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

JUIZ DE FORA/MG - A pandemia de covid-19 fez com que muitos casos de tuberculose ao redor do mundo deixassem de ser notificados, diz a Organização Mundial da Saúde (OMS). Com isso acredita-se que, nesse período, o número de pessoas com tuberculose não diagnosticadas e não tratadas possa ter aumentado.

No Brasil, não foi diferente. Um boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em março deste ano revelou que a mortalidade por tuberculose no país voltou a crescer nos últimos anos. Em 2021 foram registrados 5.072 óbitos pela doença, aumento de 11,9% em relação a 2019. Foi a primeira vez, em quase 20 anos, que o país ultrapassou o número de 5 mil mortos pela doença. Desde 2002, quando foram registrados 5.162 óbitos, o Brasil não chegava a essa marca.

Para os pacientes de doenças reumáticas, o aumento nos casos não diagnosticados ao redor do mundo pode ser ainda mais preocupante, já que essas pessoas apresentam ainda mais risco de desenvolver a doença. "Se a pessoa tiver algum sintoma do músculo esquelético, é importante procurar um reumatologista”, disse o médico especialista José Eduardo Martinez, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

“A tuberculose é uma doença infecciosa, e a mais prevalente no mundo. Temos cerca de 10,4 milhões de novos casos de tuberculose por ano, segundo dados pré-pandemia. Durante a pandemia, os casos foram subnotificados e então perdeu-se um pouco o controle. Mesmo assim, tivemos um aumento do registro de novos casos de tuberculose de 2021 para 2022, aumento em torno de 3%”, disse Viviane Angelina de Souza, professora de reumatologia e da pós-graduação em Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) e coordenadora da Comissão de Doenças Endêmicas e Infecciosas da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. A doença afeta prioritariamente os pulmões, e seu sintoma mais conhecido é a tosse, mas também provoca febre e perda de peso. A tuberculose é evitável e curável, mas é importante procurar ajuda médica rapidamente porque a cura depende do diagnóstico e tratamento precoce.

“Principalmente nos pacientes com doenças reumáticas imunomediadas – como artrite reumatóide, espondiloartrites e lúpus eritematoso sistêmico – existe uma condição que é altamente prevalente. Um quarto da população mundial apresenta essa condição, que é o que a gente denomina infecção latente pela tuberculose”, explicou.

E o que seria a infecção latente pela tuberculose? “A pessoa tem, no decorrer da vida, contato com o bacilo da tuberculose, mas o próprio sistema imunológico consegue bloquear a bactéria e não deixa que a infecção se desenvolva. Mas essa bactéria não é eliminada e fica adormecida”.

O que ocorre é que os pacientes com diagnóstico de doenças reumáticas imunomediadas e com tuberculose latente podem apresentar desequilíbrio no sistema imunológico. Nesse caso, as bactérias da tuberculose que estavam adormecidas podem ser liberadas e cair na circulação. Aí a tuberculose ativa pode ser ainda mais grave, atingindo não só o pulmão, mas também outros órgãos.

Viviane lembra que outras populações de alto risco de reativação de focos latentes são pessoas em situação de rua, asilados, população carcerária, profissionais de saúde e pacientes renais crônicos.

Para evitar que isso ocorra e que pessoas de alto risco apresentem sérias complicações, é necessária uma vigilância sobre os casos de tuberculose e de tuberculose latente. No Brasil, existe um plano para prevenir a doença. É o Plano Brasil Livre da Tuberculose que tem, entre suas metas, diminuir a incidência da doença e alcançar, até 2035, redução de 95% no número de mortes por ela causadas.

De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento de pessoas com tuberculose latente é uma importante estratégia de prevenção para o controle da doença. “A OMS prevê que essa meta de acabar com a tuberculose no mundo vai atrasar. A principal maneira de acabar com os casos de tuberculose é identificar os portadores dessa bactéria adormecida, que é a tuberculose latente e, nas populações de risco, realizar o tratamento”. Todo o tratamento, destacou Viviane, pode ser feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou que, em abril deste ano, o governo instituiu o Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e de Outras Doenças Determinadas Socialmente, que vai integrar nove ministérios e pretende promover ações para erradicar esta e outras doenças com elevada incidência em regiões de maior vulnerabilidade até 2030.

“Outra importante estratégia é a incorporação de novos tratamentos para a doença. Em setembro de 2023, por exemplo, foi incorporado a pretomanida no SUS. O medicamento é administrado via oral, com menos efeitos colaterais, o que facilita a adesão e exige menos visitas de acompanhamento. Além disso, o tempo de tratamento também é reduzido: de dezoito para seis meses”, informou a pasta.

O ministério reforçou que a doença tem cura e que todo o diagnóstico e tratamento são oferecidos pelo SUS. De acordo com a pasta, a melhor forma de evitar a infecção é a detecção e o início precoce do tratamento. “Para as pessoas que receberam o diagnóstico de infecção latente, recomenda-se o tratamento preventivo da tuberculose”, ressaltou.

Também é importante tomar a vacina BCG, que protege as crianças das formas mais graves da doença.

*A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Reumatologia

 

 

Por Elaine Patricia Cruz / AGÊNCIA BRASIL

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está realizando uma chamada para vinte (20) pacientes voluntários portadores da Doença de Parkinson, visando a realização de uma nova pesquisa para tratamento das dores e tremores provocados por essa doença.

A chamada destina-se a pacientes de ambos os sexos, de qualquer faixa etária, cujo diagnóstico da doença tenha sido feito há menos de três anos e que estejam sendo acompanhados clinicamente.

Esta pesquisa, coordenada pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, será realizada pelos pesquisadores do IFSC/USP, Dra Ana Maria de Góis e Dr Vitor Hugo Panhóca, ao longo três meses, constituída por 24 sessões (duas vezes por semana), que ocorrerão na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF), localizada na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos.

Os interessados em participar nesta pesquisa poderão obter mais informações e fazer seu cadastramento através do Telef. (16) 3509-1351, com a secretária Mônica.

SÃO CARLOS/SP - Pacientes que usam o SUS através das UBSs e USFs DE São Carlos, chegaram ontem, 09, por volta das 5h30 na USF do Jardim Cruzeiro do Sul, para serem atendidos por um médico.

Sabemos que a unidade abre apenas às 07h, mas os pacientes chegaram mais cedo, e nenhum aviso estava afixado na porta ou mural da unidade, pois bem, quando os servidores abriram a USF, os mesmos informaram os pacientes que não teria médico ontem, e segundo os agentes de saúde terá somente no dia 16 de novembro, ou seja, após o feriado.

“Nenhum papel se quer no vidro avisando as famílias que não teria um médico, pessoas aguardando com criança no vento, gente com encaminhamento do upa precisando de atendimento médico e todos nós voltamos para casa sem um respaldo depois de algumas horas esperando. É obrigação da prefeitura substituir médicos que estão faltando ou de férias! (sic)” desabafou a paciente.

A capital da tecnologia necessita urgente de um aplicativo para marcar uma consulta, per prontuário eletrônico e mandar mensagens aos pacientes de possíveis “imprevistos”.

SÃO CARLOS/SP - Um paciente ficou indignado após flagrar uma funcionária, que estava na recepção da UPA (Unidade Pronto Atendimento) do Santa Felícia, jogando ‘Paciência’ em horário de serviço. O fato ocorreu nesta terça-feira (04).

“Fui na UPA Santa Felícia e tive que esperar por mais de 2 horas para ser atendido pelo médico. A recepcionista estava jogando paciência no computador, mas para não ser injusto, quando alguém chegava ela atendia as pessoas e quando não tinha ninguém para recepcionar ela voltava ao jogo”, revelou.

A UPA estava lotada e todos os dias tem reclamação de paciente em relação a espera de atendimento médico.

“Poxa a gente acompanha o trabalho jornalístico de vocês e vemos todo dia matéria de pacientes esperando e ninguém faz nada! Nós não vemos ação do poder público e a funcionária fica jogando, haja paciência ne (sic)” esbravejou o paciente.

Lembrando que segundo o paciente não avia ninguém para ser atendido na hora que a funcionária da recepção foi flagrada jogando “Paciência”, mas dezenas de pessoas aguardavam o médico chamar para serem atendidas.

SÃO CARLOS/SP - Internautas entraram em contato com nossa redação para falar sobre o descaso na saúde são-carlense, pois na manhã chuvosa desta quarta-feira, 14, pacientes sofrem em postos de saúde, mais especificamente na UBS localizada na rua João Lourenço do bairro Maria Stella Faga.

Segundo pacientes, chovia muito pela manhã e alguns estaria esperando a UBS abrir e chovia muito. Ao abrir por volta das 7h da manhã, os pacientes foram acolhidos para dentro do prédio, mas a fila já era grande.

Um pai nos informou que além da espera a informação oferecida aos munícipes são vagas e eles não sabem o que fazem. “Minha filha está com tosse seca, acho que não é covid-19, mas levei na UBS, chegando lá disseram pra levar na UBS da Vila São José, poxa estão negando atendimento aqui no Faga? Eu moro aqui perto e tenho que ir em outra unidade? Um médico não poderia ver o que ela tinha, e depois dizer o que devo fazer? Sem falar de perdi tempo aqui e chegando lá não tem mais senha” desabafou o pai.

“Tem uma servidora aqui no Maria Stella Faga, que nos tratou com uma falta de educação que nos deixou constrangidos perante a todos que estavam na unidade de saúde” completou o pai.

Uma mulher que precisava ser atendida por um médico ginecologista chegou 6h50 da manhã, que inclusive já tinha idosos na fila, e quando abriu a UBS do Faga, a mesma foi informada que não tinha vaga e que era pra voltar às 8h ou 8h30 pra ver se teria encaixe.

“Poxa eu preciso trabalhar, a prefeitura disse pra gente chegar cedo que teria atendimento e não tem, agora vou chegar atrasada no meu trabalho e sem ser atendida e sem atestado e tenho que me explicar ao meu patrão (sic)” disse a paciente.

Até quando a Capital da Tecnologia vai ficar nessa situação? Os funcionários de saúde e pacientes não poderiam ter um aplicativo para agendar ou se comunicar com a unidade de saúde para não perder tempo e a viagem? A cidade com três universidades não consegue desenvolver esse aplicativo? Temos que conviver com filas ainda? Prontuários de papel ainda?

Voluntários farão, gratuitamente, exames e avaliações na UFSCar necessários para o controle da doença

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de iniciação científica, realizada no Laboratório de Fisioterapia Cardiovascular (LFCV) do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, está recrutando voluntários para estudo que pretende entender, de forma mais completa, as respostas geradas durante a avaliação da força muscular respiratória em pessoas que têm doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Voluntários passarão por exames completos que são importantes para acompanhar a progressão da doença.
O estudo é realizado por Ana Carolina Aparecida Marcondes Scalli, sob orientação de Aparecida Maria Catai, docente do DFisio, e coorientação de Patricia Rehder-Santos, pesquisadora de pós-doutorado no LFCV. A pesquisa possui financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
De acordo com Patricia Rehder-Santos, a DPOC caracteriza-se pela limitação crônica do fluxo aéreo, não totalmente reversível, associada a uma resposta inflamatória anormal à inalação de partículas ou gases nocivos. "A obstrução crônica ao fluxo aéreo na DPOC ocorre devido a uma associação de inflamação nas pequenas vias aéreas (bronquiolite respiratória) e destruição parenquimatosa (enfisema)", explica a pesquisadora. Os sintomas têm início lento e gradativo, são persistentes, pioram com exercício, e tendem a aumentar em frequência e intensidade ao longo do tempo, com episódios de agravamento que duram, geralmente, alguns dias (exacerbações). Os principais sintomas da doença são tosse com secreção, perda de peso, redução da massa muscular, cansaço e falta de ar aos esforços. A DPOC é uma doença que acomete mais homens do que mulheres.
Indivíduos portadores de DPOC têm algumas alterações na estrutura corporal ocasionadas pela doença, que levam a uma diminuição da capacidade dos músculos respiratórios gerarem força. "A fraqueza desses músculos pode dificultar a respiração, gerando um aumento da sensação de falta de ar em diversas situações do dia a dia do paciente. Esse fator gera uma diminuição da capacidade funcional e da qualidade de vida dessas pessoas", aponta Rehder-Santos.
A avaliação da força dos músculos inspiratórios é rotineira na reabilitação de doenças que afetam o pulmão. A partir disso, o objetivo da atual pesquisa é compreender de forma mais completa as respostas do coração e da oxigenação dos músculos respiratórios durante essa avaliação.
Os voluntários passarão por exames de composição corporal; densitometria óssea; prova de função pulmonar (espirometria); teste de caminhada de seis minutos; e avaliação da força dos músculos respiratórios. Todas as avaliações serão conduzidas por fisioterapeutas e os laudos diagnósticos serão emitidos por médico pneumologista. A partir dos resultados, a pesquisadora destaca a contribuição do estudo na melhoria da avaliação de pacientes que têm diagnóstico da doença pulmonar obstrutiva crônica.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados homens, entre 40 e 80 anos, com diagnóstico prévio de DPOC. Os voluntários serão avaliados no LFCV, que fica na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar, durante três dias não consecutivos. Cada avaliação terá duração máxima de duas horas. Interessados em participar da pesquisa devem entrar em contato com a equipe até o próximo mês de setembro, pelos telefones (16) 3351-8705 ou (16) 99633-2487 (WhatsApp também). Projeto de Pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 36029120.8.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - Na sexta feira (21), o vereador Bruno Zancheta (PL) protocolou um ofício na Câmara Municipal solicitando que seja realizada uma audiência pública para tratar da real situação do Serviço Integrado de Transporte Sanitário (SITS), órgão que realiza o trabalho de remoção de pacientes para tratamento médico em São Carlos e nos municípios vizinhos. 

O jovem parlamentar destacou: “Tenho recebido diversas queixas de servidores e principalmente dos munícipes quanto à situação da infraestrutura, manutenção de viaturas, entre outras necessidades do SITS. Diante deste cenário, protocolei um pedido para que possamos realizar esta audiência e buscarmos soluções. Gostaria de agradecer à Comissão de Saúde do Legislativo composta pelos vereadores Lucão Fernandes (MDB), Sergio Rocha (PTB), e a vereadora Cidinha Oncológico (PP), que nos deram todo apoio para que seja realizada esta reunião”. 

20 novos leitos de UTI Geral devem ser abertos no HU e na Santa Casa. Como o Hospital Universitário depende de concurso público para contratar profissionais de saúde, a Santa Casa se disponibilizou a montar 10 leitos temporários de UTI Geral

 

SÃO CARLOS/SP  – A Santa Casa participou, na quinta-feira (2), da segunda reunião realizada pela Comissão de Saúde na Câmara Municipal para discutir sobre a regulação e fluxo de pacientes, com o objetivo de reduzir a espera por vagas das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para os hospitais de referência.

O Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Junior; o Diretor Técnico da Santa Casa, Vitor Marim; a Diretora de Práticas Assistenciais da Santa Casa, Vanessa de Freitas; e o Gerente Médico da Santa Casa, Roberto Muniz Júnior; estiveram presentes na reunião. Além dos representantes da Santa Casa, participaram o Diretor do Departamento Regional de Saúde (DRS III), Jeferson Yashuda; a diretora técnica de Serviço de Saúde do Departamento Regional de Saúde (DRS III), Sônia Regina Souza Silva; o Secretário Municipal de Saúde de São Carlos, Marcos Palermo; e a Gerente de Atenção à Saúde do HU, Valéria Gabassa. Também participaram do encontro, o Presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Lucão Fernandes, os vereadores Sérgio Rocha e Cidinha do Oncológico, integrantes da Comissão, e também os vereadores Elton Carvalho e Professora Neusa.

20 NOVOS LEITOS DE UTI GERAL

O Departamento Regional de Saúde (DRS III) está viabilizando, junto ao Governo de São Paulo, a criação e o financiamento de 20 novos leitos de UTI Geral em São Carlos – 10 na Santa Casa e 10 no HU - até que os leitos passem a ser mantidos pelo Ministério da Saúde.

“Isso vai nos ajudar a diminuir o nosso déficit financeiro mensal, já que, para não deixar a população desassistida, temos mantido 10 leitos com toda estrutura de UTI no Pronto-Socorro, mas não temos recebido repasse de recursos para esses atendimentos. E o custo é de R$ 2200 reais por dia e por leito, no total de R$ 671 mil reais por mês”, afirma o Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior.

Como o processo de montagem e estruturação dos leitos de UTI no HU é mais moroso, porque depende de contratação de profissionais por concurso público, a Santa Casa se disponibilizou a montar mais 10 leitos temporários de UTI Geral para suprir as demandas atuais, até que o HU consiga montar sua estrutura.

“O Hospital Universitário não possui leitos habilitados para UTI Geral, uma vez que os 10 leitos existentes, criados em maio de 2020, foram abertos já com a proposta de habilitação para Covid-19. “É importante destacar que o fator limitante principal é que os profissionais que atuam nas áreas Covid-19 foram contratados temporariamente para essa finalidade e, com a desmobilização dos leitos, eles terão que ser demitidos. Para que esses leitos sejam convertidos em leitos de UTI Geral no pós-COVID, é imprescindível a contratação de pessoal Ebserh, por meio de Concurso Nacional, e a habilitação dos leitos como de UTI Geral”, explica a Gerente de Atenção à Saúde do HU-UFSCar, Valéria Gabassa.

COMITÊ TÉCNICO

Na reunião, também foi acordada a criação de um Comitê Técnico composto por membros da Santa Casa, do HU, da Câmara Municipal, da Secretaria Municipal de Saúde e do Departamento Regional de Saúde (DRS III) para que as dificuldades, sugestões e melhorias sejam discutidas mensalmente. O objetivo é seguir os mesmos moldes do Comitê criado para o enfrentamento da pandemia, que fez com que São Carlos se mantivesse na lista dos municípios paulistas com menor taxa de letalidade.

ROTATIVIDADE DOS LEITOS x DIFICULDADE DE TRANSPORTE

Durante a reunião, a vereadora Professora Neusa quis entender quanto tempo leva para que depois de uma alta, o leito seja disponibilizado para outro paciente.

“Nos casos em que o paciente recebe alta e pode ir para casa por meios próprios, já é liberado e a higienização do leito leva no máximo 30 minutos. O grande gargalo acontece quando o paciente recebe alta, mas depende do transporte para ir embora. É o caso dos pacientes que recebem acompanhamento pelo Serviço de Atendimento Domiciliar. Esperamos de 6 a 8 horas até que o transporte seja feito. Nesse período, o paciente permanece no leito, mesmo tendo recebido alta”, explica o Diretor Técnico da Santa Casa, Vitor Marim.

“Tivemos um caso como esse recentemente. Demos alta ao paciente ao meio-dia. Ele foi levado para casa pelo transporte municipal somente às 20h. Durante esse período, mesmo o paciente tendo recebido alta, ele continuou ocupando o leito”, explica o Gerente Médico da Santa Casa, Roberto Muniz Júnior.

NÚCLEO DE REGULAÇÃO MUNICIPAL E A CROSS

No primeiro encontro da Comissão de Saúde para discutir sobre a regulação e fluxo de pacientes, realizado no dia 23 de agosto, a Santa Casa sugeriu a criação de um Núcleo de Regulação Municipal, para que esse órgão regulador pudesse avaliar a situação clínica de cada paciente atendido nas UPAs e, se houvesse necessidade, fosse transferido para Santa Casa ou para o HU, para ajudar a diminuir a espera por vagas e otimizar a saúde do município.

Na reunião desta quinta-feira (2), ficou definido que esse papel vai ser feito pela CROSS (inclusive no caso das vagas solicitadas pelas operadoras de saúde que não oferecem leitos de UTI).

Estudo da UFSCar busca voluntários para avaliar protocolo a distância

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, desenvolvida no Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem como objetivo investigar se um protocolo de exercícios a distância para pacientes com dor crônica no joelho tem maior eficácia clínica, caracterizada por melhora da intensidade de dor e função física, quando associado à telerreabilitação. O estudo busca voluntários a partir de 45 anos para aplicar o protocolo de exercícios remotamente.

A pesquisa é realizada no Laboratório de Análise da Função Articular do DFisio, pela graduanda Gabriella da Silva Ribeiro, sob coordenação de Stela Márcia Mattiello, docente do DFisio, e Jéssica Bianca Aily, pós-graduanda do Departamento.

Gabriella Ribeiro explica que, na telerreabilitação realizada de maneira assíncrona, são enviadas orientações, como materiais por escrito e vídeos, e o paciente realiza o exercício de forma independente. O terapeuta realiza contatos periódicos para entender como o paciente está se adaptando à modalidade e se serão necessários alguns ajustes. "Essa modalidade de reabilitação também pode ser utilizada em outros momentos e é uma estratégia importante para pessoas que moram em locais distantes de centros de reabilitação ou querem ter maior flexibilidade de horário, por exemplo", explica a estudante.

A ideia do estudo foi aplicar a telerreabilitação em pacientes com dor crônica por ser uma condição muito frequente na população. A expectativa é que, após a telerreabilitação, os voluntários tenham uma melhora clínica significativa, com redução da intensidade de dor e melhora da funcionalidade. Além disso, Ribeiro aponta que a pesquisa poderá oferecer "possíveis evidências de que a modalidade remota também fornece benefícios para a população e, assim, os fisioterapeutas que atuam nos diferentes serviços de saúde terão maior segurança para utilizar a estratégia".

Para desenvolver o estudo, estão sendo convidados voluntários, com idade a partir de 45 anos, que sintam dor no joelho há pelo menos três meses, que não tenham realizado cirurgia nos membros inferiores e tenham acesso à Internet. Devido à pandemia, todas as etapas da pesquisa serão realizadas de maneira remota, por preenchimento de questionários online e videochamadas. Interessados em participar do estudo devem entrar em contato com a pesquisadora até o dia 15 de abril, pelo telefone (35) 99175-4262 ou pelo e-mail gabriellaribeiro@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 01000018.0.0000.5504).

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