Jornalista/Radialista
RIO DE JANEIRO/RJ - Xuxa Meneghel aderiu à campanha #somos70porcento” contra o presidente Jair Bolsonaro. A apresentadora postou neste sábado (30) em sua conta oficial no Instagram um vídeo de seu antigo programa de TV, em tons patrióticos (ele foi gravado às vésperas da Copa do Mundo de 1998), e na legenda, escreveu somente a hashtag que vem ganhando força nas redes sociais.
O termo “Somos 70 por cento” teve sua origem no comentário que o economista Eduardo Moreira fez no Twitter logo depois da divulgação da última pesquisa feita pelo Instituto Datafolha: “O problema do Brasil é que os 70% se sentem como os 30% e os 30% como 70%. É hora de agir com coragem”, escreveu. Em seus tuítes, Moreira lembra que “70% rejeitam a aproximação ao Centrão; 70% acham Bolsonaro Péssimo/Ruim/Regular; 70% apoiam medidas de isolamento; mais de 70% sabem que a Terra é redonda. #somos70porcento”. O post teve quase 42 mil curtidas em menos de 24 horas – incluindo um comentário de Daniela Mercury: “De Rainha para Rainha”, postou, repetindo a hashtag, seguida de emojis de coraçãozinho e aplausos.
*Por: Cleo Guimarães / VEJA RIO
MUNDO - A Série A anunciou nesta segunda-feira o calendário completo para a volta do Campeonato Italiano. A competição, interrompida em 9 de março por conta da pandemia do novo coronavírus, será retomada em 20 de junho e terminará em 2 de agosto. Serão, portanto, 124 jogos em 44 dias.
Para cumprir toda a reta final da competição em um calendário bastante reduzido, a liga montou um cronograma que permite jogos na maioria dos dias da semana, incluindo segundas e sextas-feiras. Pelo planejamento, não haverá dois dias seguidos sem futebol no país.
O primeiro jogo do recomeço será Torino x Parma, às 14h30 (horário de Brasília), seguido de Verona x Cagliari, às 16h45. No domingo, jogam Atalanta x Sassuolo e Inter de Milão x Sampdoria. Essas partidas são pendentes da 25ª rodada.
Após isso, o campeonato pula a 26ª rodada, já realizada antes da paralisação, e continua até a reta final. Apenas a antepenúltima e a penúltima rodadas não tiveram datas e horários divulgados. A última jornada, marcada para um domingo, 2 de agosto, terá dez jogos simultâneos às 16h45 (horário de Brasília).
A Juventus é a líder do campeonato, com 63 pontos, seguida de perto pela Lazio, com 6. O confronto dos dois postulantes ao título será em 20 de julho, às 16h45 (horário de Brasília), em Turim.
Vale lembrar que, antes do campeonato voltar, haverá a reta final da Copa da Itália. Segundo o jornal Gazzetta dello Sport, as semifinais entre Juventus x Milan e Inter x Napoli acontecerão em 14 de junho, enquanto a decisão do título, no Estádio Olímpico, em Roma, está marcada para três dias depois.
Com o retorno programado, a liga italiana segue os passos de Bundesliga, Premier League e LaLiga. Dos chamados principais campeonatos da Europa, o único que foi encerrado durante a pandemia foi o Francês, cujo governo só autoriza o retorno de atividades esportivas em setembro.
*Por: ESPN.com
MUNDO - O governo argentino anunciou que vai estender até 12 de junho o prazo que vencia nesta terça-feira (02) para concluir as negociações com os credores privados estrangeiros enquanto termina de preparar uma nova oferta para reestruturar 66,3 bilhões de dólares. Internamente, a moratória da dívida restringe ainda mais o acesso de empresas e pessoas à compra de dólares.
A 24 horas do vencimento das negociações, o Ministério da Economia emitiu uma nota que estende o prazo para a conclusão das negociações, pela terceira vez, por mais dez dias. O ministro da Economia, Martín Guzmán, confirmou que o governo define os últimos detalhes de uma nova oferta aos credores.
"O governo trabalha nas emendas finais da oferta que apresentará aos credores. Concluímos uma nova rodada de negociações. As partes continuam a aproximar-se, mas ainda falta uma distância considerável a percorrer", afirmou Guzmán, advertindo aos credores que "resta uma escassa margem" para melhoras.
Nesta terça-feira (02), vencia a segunda extensão estabelecida para um acordo, depois do calote de 22 de maio, quando o país não pagou US$ 503 milhões, relativos aos juros de três títulos públicos. Naquele mesmo dia, o governo anunciou a extensão das negociações, mediante moratória, até o dia 02 de junho.
"A extensão de hoje é simplesmente por uma razão técnica. Será por mais alguns dias para emendar a oferta. Uma vez emendada, voltaremos a estender a data de vencimento da oferta", apontou o ministro, procurando afastar a pressão por um acordo sem o qual a Argentina aprofunda o seu default.
"Depois de preparadas as emendas finais, é provável que voltemos às negociações para acertar os detalhes. Não seria boa a pressa para fechar um acordo que não sirva para a Argentina", avisou.
Queda-de-braço com os credores
Da oferta inicial de 21 de abril na qual a Argentina reconhecia cerca de 40 centavos de cada dólar devido, o país melhorou a oferta até reconhecer, na semana passada, entre 45 e 47 centavos de cada dólar. A melhora veio depois de a sua posição inicial ser rejeitada por mais de 85% dos credores.
Por sua parte, os credores, divididos em três grandes grupos, também cederam nas suas exigências que variavam entre 55 e 60 centavos por dólar. Chegaram a um número entre 53 e 57 centavos, dependendo de cada título.
Distância considerável e pouca margem
O mercado acredita que a Argentina poderia chegar a um máximo de 50 centavos. Ou seja: reduzir a dívida pela metade. Esses números explicam a "distância considerável" e a "escassa margem" destacadas pelo ministro da Economia.
As cifras reveladas pelos credores nos últimos dias indicam que a média de juros de 2,33% que a Argentina queria passou a 4,25%. A redução de capital prevista inicialmente em 5,4% caiu para 1%.
O período de carência de três anos passaria agora a dois anos. E, se antes a Argentina não pagaria nem juros nem capital durante esse período, agora aceitaria emitir um novo título para compensar os juros e os anos de carência.
O que separaria a posição da Argentina da dos credores seria uma diferença nominal de US$ 6 bilhões.
Os credores sabem que a Argentina não quer continuar em moratória, mas sabem também que a premissa argentina de chegar a um acordo sustentável, isto é, que o país possa honrar sem comprometer o seu crescimento será o limite.
Por isso, nesta segunda-feira, o Fundo Monetário Internacional emitiu uma análise técnica da proposta argentina, a pedido do próprio governo argentino, com a sua premissa de sustentabilidade da dívida.
"Existe apenas uma margem limitada para melhorar o pagamento aos credores privados e, ao mesmo tempo, cumprir com os parâmetros de sustentabilidade", coincidiu o FMI.
Moratória já traz efeitos nocivos
Nas últimas horas, os credores dispararam os denominados seguros contra default (CDS, na sigla em inglês) por US$ 1,5 bilhão.
São contratos entre privados que não implicam custo direto para a Argentina, mas que pode atrasar as negociações até serem cobrados num processo que pode levar até um mês.
"Esse processo afeta as negociações de forma indireta porque os credores poderiam esticar os tempos de negociação até cobrarem o seguro. Paradoxalmente, o fato de cobrarem esse seguro pode ajudar também a um acordo porque os credores teriam, por essa via, uma compensação pelas perdas com a Argentina", analisa Federico Furiase, diretor da consultora argentina EcoGo.
Nos últimos dias, a partir do calote do dia 22 de maio, o governo argentino restringiu ainda mais o movimento de capitais, limitando ao máximo o acesso ao mercado cambial para evitar uma disparada do dólar que afetasse a inflação. As restrições afetam diretamente as empresas que trabalham com comércio exterior, sobretudo as importações. As pessoas também tiveram ainda mais limitada a possibilidade de comprarem moeda estrangeira.
Sem um acordo com os credores, a Argentina corre sério risco de uma inflação galopante. Em 2019, a inflação anual foi de 53,8%, uma das mais altas do mundo.
"O coronavírus gera uma recessão muito forte. Como a Argentina tem o mercado de capital fechado e tem déficit fiscal crescente, a única saída é a emissão monetária para financiar o rombo. Se a negociação da dívida continuar em moratória, é muito mais provável que toda a emissão monetária, devido ao aumento do gasto público e à queda da arrecadação, termine numa espiral inflacionária", adverte Federico Furiase. "O governo entende esse risco e os credores também", conclui.
*Por: Márcio Resende / RFI
BRASÍLIA/DF - Com mais de 30 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro na mesa, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não acredita que é o momento ideal para pautar algum deles. O assunto deve ser tratado com "cuidado", sob risco de "colocar mais lenha na fogueira" em um momento de crise, afirmou o deputado, em entrevista ao portal Uol, nesta última segunda-feira (1/6).
"No momento adequado, vou decidir", disse Maia. Para ele, "o tempo (para tomar uma decisão) é o tempo da política". "A gente não pode colocar mais lenha na fogueira. Uma decisão política de impeachment precisa ser muito bem avaliada, para que a gente não gere mais conflitos, mais desarmonia e mais crise política no Brasil", ponderou.
O presidente da Câmara acrescentou que o foco, no momento, deve ser o enfrentamento à covid-19. "Não devo ficar dando muita opinião sobre esse assunto, sabendo que a nossa prioridade deve ser tentar unificar esse país para que a gente possa ter mais força e melhores condições para enfrentar o vírus", disse.
*Por: Alessandra Azevedo / CORREIO BRAZILIENSE
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