Na próxima segunda-feira (15) começa a vacinação da população com 75 e 76 anos. Previsão é imunizar 420 mil idosos neste grupo
SÃO PAULO/SP - O Governo do Estado de São Paulo anunciou que a vacinação dos idosos com 72, 73 e 74 anos começa no dia 22 de março. A previsão é vacinar 730 mil pessoas nesta faixa etária. Na próxima segunda-feira (15) também está prevista a vacinação de idosos com 75 e 76 anos. Esse grupo é formado por 420 mil pessoas.
Até o momento, foram vacinados os grupos etários de 90 anos ou mais, de 85 anos a 89 anos, 80 a 84 anos e 77 a 79 anos. "Reforçamos a importância do pré-cadastro e pedimos que temos tenham calma. Temos vacinas suficientes para todos", afirmou o governador João Doria (PSDB).
Ainda segundo o governo, mais de 3,5 milhões de pessoas foram vacinadas em todo o estado, sendo que 2.586.890 receberam a 1º dose. As outras 946.426 já podem se considerar imunizadas pois completaram o esquema vacinal.
Pré-cadastro no Vacina Já
Para agilizar a vacinação, os interessados podem realizar um pré-cadastro no site Vacina Já (https://www.vacinaja.sp.gov.br/). O acesso pode ser feito pelos familiares dos idosos ou qualquer pessoa que integra os públicos previstos na campanha de imunização.
A ferramenta ajuda a agilizar o atendimento e a evitar aglomerações. De acordo com a secretaria estadual de Saúde, o cadastro não é um agendamento e o uso não é obrigatório, mas utilizá-la contribui para melhorar a dinâmica dos serviços de saúde e o atendimento à população.
Situação crítica
O estado de São Paulo vive uma situação crítica com a pandemia de Covid-19 e está em alerta máximo, disse Doria. Ele afirmou que hospitais estão ficando lotados de pacientes com o coronavírus.
"Em São Paulo estamos com vários hospitais lotados e com números crescentes de infecção, internação e óbitos", disse Doria.
O estado registrou recorde de mortes em 24 horas por causa da Covid-19 na véspera, com 517 óbitos. Adversário político do presidente Jair Bolsonaro, Doria cobrou uma coordenação nacional no combate à Covid-19 e voltou a criticar a gestão da pandemia pelo governo federal.
Por R7