INGLATERRA - Apesar de a venda do Chelsea estar suspensa devido às punições contra Roman Abramovich, o governo britânico já admite a possibilidade de liberar a negociação. O ministro de tecnologia, Chris Philp, afirmou que potenciais interessados podem consultar o governo para saber as condições de uma eventual compra.
- Pelas condições da licença, a venda não seria permitida. Mas, se um comprador aparecer, seria aberto a este comprador ou ao clube para que abordassem o governo e consultassem as condições que permitam uma venda - disse Philp ao canal "Sky Sports".
Os concorrentes
De acordo com o jornal "The Guardian", dois "sérios concorrentes" estão sendo analisados: o empresário inglês Nick Candy e um consórcio liderado por Todd Boehly e Hansjörg Wyss.
Entre os concorrentes, o consórcio de Boehly e Wyss já realizou uma proposta pela compra do Chelsea. Segundo a imprensa inglesa, o valor varia entre 2 bilhões e 2,5 bilhões de libras (cerca de R$ 13 bilhões e R$ 16 bilhões, respectivamente, na cotação atual).
Wyss é um bilionário suíço, com patrimônio estimado em cerca de 5 bilhões de dólares, de acordo com a revista "Forbes". Boehly é um empresário norte-americano dono do Los Angeles Dodgers, time de beisebol, e do Los Angeles Sparks, equipe feminina de basquete da WNBA.
Candy, por outro lado, ainda está preparando uma proposta. Outros interessados incluem Woody Johnson, dono do New York Jets, time de futebol americano da NFL, e a família Ricketts, que comanda o Chicago Cubs, time de beisebol.
- Ainda estamos interessados em fazer uma proposta. Este é um momento de grande incerteza para todos os torcedores do Chelsea. Na nossa visão, ninguém é dono de um clube de futebol, e sim um guardião dele para os fãs e a comunidade - disse um porta-voz de Candy.
Chelsea teme não conseguir finalizar a temporada
A princípio, as sanções a Abramovich impediam a venda do Chelsea. O governo britânico, porém, admite considerar uma nova licença para o clube que permita a venda. Há, porém, uma condição: Abramovich não pode se beneficiar com o negócio.
- Para ser claro, não seria aceita uma proposta cujos valores da venda acabem em uma conta bancária irrestrita de Abramovich. Ele não pode se beneficiar da receita de qualquer venda - afirmou Philp.
A atual situação do Chelsea, porém, é de incerteza. O clube teme que, com as atuais sanções, não consiga terminar a temporada, devido a questões financeiras. Os Blues estão impedidos de vender ingressos, não podem contratar jogadores ou renovar contratos e tiveram seu principal patrocínio suspenso. Até mesmo a conta bancária do clube está bloqueada.
Por Redação do ge