“Sem a concordância dos jogadores, que dão vida a todas as competições em campo, essas reformas não terão a legitimidade necessária. O debate atual, mais uma vez, segue um processo e uma abordagem falhos”, diz o comunicado.
O secretário-geral do FifPro, Jonas Baer-Hoffmann, disse que qualquer plano para expandir as competições deve integrar as visões dos jogadores.
A proposta da Fifa de realizar as Copas do Mundo masculina e feminina a cada dois anos, em vez de quatro, recebeu respostas mistas de suas confederações.
A Uefa, órgão dirigente do futebol europeu, rejeitou a ideia, com seu presidente Aleksander Ceferin alertando que países europeus poderiam boicotar o evento caso se tornasse bienal, enquanto a sul-americana Conmebol disse ser “inviável”.
A Confederação Asiática de Futebol (AFC) deu as boas-vindas ao estudo de viabilidade, enquanto a Confederação das Associações de Futebol da América do Norte, Central e do Caribe (Concacaf) reconheceu os méritos de criar um novo calendário.
O presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Patrice Motsepe, disse que as discussões devem continuar “com a mente aberta”.
Por Hritika Sharma / REUTERS