De acordo com a pesquisadora, "as mudanças nas rotinas familiares e as restrições sociais impostas pela pandemia de Covid-19 podem conduzir à piora comportamental, aumentos dos sintomas e possível regressão de habilidade comportamentais, sociais e neurológicas (linguagem, interação e inteligência) em crianças com TEA, grupo que apresenta dificuldade para lidar com mudanças de rotina". Nesse sentido, a pesquisa visa identificar o impacto da pandemia para essas crianças e seus cuidadores.
Ao final do estudo, o cuidador que tiver interesse poderá entrar em contato e discutir seus resultados com os pesquisadores e ter suas necessidades de saúde e da criança levantadas. Nesse cenário, serão dadas as devidas orientações sobre cuidados gerais e necessidade de assistência especializada, conforme matriciamento. "Da mesma forma, com os resultados da pesquisa e ampla divulgação dos mesmos, poderemos voltar a atenção de órgãos públicos e da população em geral para as necessidades apresentadas por essas crianças e seus cuidadores, além de possivelmente criar novas atividades de extensão orientadas para pacientes com TEA", aponta Araújo sobre os resultados do estudo.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados pais e/ou responsáveis por crianças que tenham entre 5 e 10 anos de idade, com diagnóstico de TEA, e que residam nas cidades que compõem a DRS-III (https://bit.ly/3wWFQ16). Esses participantes responderão a um questionário online, com duração de cerca de 20 minutos. Interessados podem entrar em contato com a pesquisadora, até 30 de junho, pelo e-mail neurologia.infantil.ufscar@
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