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Henrique Stefane

Henrique Stefane

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Apoio ao hospital regional e atividades para comunidades ribeirinhas estão entre as ações da organização

TEFÉ/AM - A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) começou atividades no combate à pandemia de COVID-19 em Tefé, cidade no estado do Amazonas. A cidade fica a 1 dia e meio de barco da capital, Manaus, e é um importante ponto de referência para a região do Médio Rio Solimões. O hospital regional de Tefé recebe pacientes de pelo menos cinco municípios ao seu redor e está sendo apoiado por MSF com treinamentos para seus profissionais e na adaptação da estrutura para implementar medidas de prevenção e controle de infecções. Esses cuidados são fundamentais para evitar que profissionais de saúde e pacientes com outras doenças contraiam o novo coronavírus. MSF trabalha em Tefé em parceria com a prefeitura e a secretaria municipal de saúde, das quais recebeu apoio desde o primeiro momento em se ofereceu para ajudar no combate à pandemia no município.

No Amazonas, os primeiros casos de pessoas com COVID-19 foram identificados em Manaus, mas a pandemia logo se espalhou para o interior, seguindo a calha dos rios, que servem de principal meio de ligação entre a capital e o interior do estado. Agora, a maior preocupação é que a doença chegue até comunidades ribeirinhas mais remotas e mesmo comunidades indígenas isoladas dentro da floresta amazônica.

A COVID-19 parece estar se espalhando de forma silenciosa para o interior do país. Sem uma metodologia apropriada para a testagem, que nos permita identificar e isolar os casos positivos, é muito difícil impedir a propagação da doença. Além disso, a falta de acesso a cuidados de saúde nessas áreas mais remotas faz com que não seja possível ter uma imagem completa para avaliar de forma adequada a situação, o que é fundamental para oferecer tratamento a quem precisa em tempo oportuno”, diz Dounia Dekhili, coordenadora-geral dos projetos de MSF no Brasil. Sem um panorama claro da evolução da doença, é muito difícil prever as atividades com alguma antecedência.

O descumprimento de medidas de isolamento é outro grande problema. Mesmo durante o período de lockdown que foi instituído em Tefé, era possível ver grande movimento durante o dia no centro da cidade. Além de contribuir para a propagação do novo coronavírus, a retomada precoce das atividades sobrecarrega os hospitais por diferentes motivos. Por um lado, pessoas que tinham medo de buscar atendimento para outros problemas que não a COVID-19 – para doenças crônicas como hipertensão e diabetes, por exemplo – finalmente saem de casa para procurar ajuda. Por outro lado, o número de acidentes de trabalho e de trânsito sobem novamente, voltando às taxas anteriores à pandemia. A médica de MSF Monica Dhand estava trabalhando nos Estados Unidos antes de se juntar ao projeto na Amazônia e traça um paralelo com o que viu em seu país. “Quando os casos de COVID-19 começaram a diminuir e as pessoas passaram a retomar suas atividades habituais, vimos um aumento no número de acidentes, por exemplo. Lidar com esses quadros, ao mesmo tempo em que ainda temos pacientes internados com o novo coronavírus, gerou uma dificuldade a mais. Estamos vendo agora o mesmo cenário em Tefé”, conta a médica, que coordena a equipe de MSF que irá apoiar o hospital regional da cidade.

Para alcançar as comunidades mais afastadas, profissionais de MSF estão também trabalhando com a unidade básica de saúde fluvial, uma embarcação que viaja por semanas pelo rio Solimões levando atendimento médico à população ribeirinha. A equipe da organização se uniu aos profissionais da secretaria municipal de saúde (SEMSA). Reconhecendo a importância de proteger essas comunidades de doenças como a COVID-19, o objetivo é apoiar esses profissionais com as melhores práticas de controle e prevenção de infecções, assim como promoção de saúde, enquanto dão assistência médica à população que vive em áreas onde não há postos de saúde em terra. “As atividades da UBS fluvial estão sendo retomadas agora, depois de três semanas paradas por conta da pandemia. Nossa equipe irá trabalhar justamente para que o atendimento médico tão necessário seja feito seguindo todos os protocolos de prevenção para proteger tanto as pessoas atendidas como os profissionais de saúde”, explicou José Lobo, coordenador do projeto de MSF em Tefé.

No Amazonas, MSF também tem atividades de prevenção e combate à COVID-19 em São Gabriel da Cachoeira e em Manaus. Com a diminuição de casos da doença na capital do estado, MSF vem reduzindo suas atividades na cidade e focando seus esforços no interior do Amazonas. A organização também está atuando em resposta a pandemia nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Roraima.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos.

SÃO CARLOS/SP - Hoje é um dia mais que especial, pois há exatamente 14 anos o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), foi implantado em São Carlos.

O SAMU 192 é administrado pelo município por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tendo como finalidade acolher o socorro a população em casos de emergência. 

O SAMU tem por volta de 105 funcionários trabalhando em diversos setores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. No ano passado de Janeiro à Dezembro foram 12.754 atendimentos. Já neste ano de 2020, de Janeiro até Maio foram 5.053 atendimentos .

O SAMU, assim como todo o serviço que preza pela vida, é uma grande conquista da cidade e um orgulho para a população. São anjos que salvam vidas e os governos deveriam valorizar ainda mais esses profissionais, tanto nos salários, quanto nas condições de trabalho. Hoje, São Carlos conta com 4 Ambulâncias Básicas (USB) e uma USA (Unidade de Suporte Avançado) e o apoio de 2 motolancias. Só lembrando que a USA atende as rodovias em acidentes graves, atende a cidade toda uma população de aproximadamente 250 mil habitantes, e se fosse levar ao pé da letra é necessário pelo menos duas ambulâncias USA.

Quando chamar o SAMU - Na ocorrência de problemas cardiorrespiratórios; em caso de intoxicação, trauma ou queimadura; na ocorrência de quadros infecciosos graves; em trabalhos de parto; em casos de tentativas de suicídio; em crises hipertensivas; quando houver acidentes com vítimas; em casos de choque elétrico; em acidentes com produtos perigosos e na transferência de doentes de uma unidade hospitalar para outra.

Central de Regulação Médica - Ao discar 192, sua ligação será atendida pela Central de Regulação Médica de Urgência. Em um primeiro momento, a telefonista vai fazer algumas perguntas: motivo da ligação, endereço, ponto de referência e, em caso de acidentes, o número de vítimas. Neste caso, outras duas perguntas serão realizadas: A vítima está acordada? A vítima está respirando? Posteriormente, a ligação é transferida para um médico regulador, que faz o provável diagnóstico, orienta sobre as primeiras ações e avalia a necessidade de envio de uma ambulância. Esta avaliação é feita a partir das informações que você fornecer por telefone, por isso é necessário estar junto ao local em que se encontra o paciente. Esta norma, preconizada pelo Ministério da Saúde, tem por objetivo garantir o encaminhamento mais adequado e permite que o médico regulador vá prestando as primeiras recomendações sobre o socorro, ainda pelo telefone, enquanto a pessoa aguarda a chegada da ambulância. A indicação de atendimento dada pelo médico regulador é adaptada a cada necessidade, e pode ser: orientação por telefone ou ativação de unidades móveis de acordo com o tipo de atendimento, traumático ou clínico, e a gravidade estimada do caso, podem ser acionadas unidades de suporte básico (USB) ou unidade de suporte avançado (USA). Após o acionamento das unidades, a central de regulação médica de urgência acompanhará o atendimento até seu término, apoiando as equipes quando necessário e preparando a recepção hospitalar adequada ao atendimento da urgência.

PARABÉNS SAMU!

 

 

Informações: PMSC

Única do setor de shoppings, rede figurou entre as 35 empresas de grande porte elencadas na 4ª edição do prêmio GPTW Mulher, realizado pela consultoria GPTW (Great Place to Work)


São Carlos/SP – A Iguatemi Empresa de Shopping Centers foi eleita na noite de quarta-feira (24/6) como uma das melhores empresas de grande porte para mulheres trabalharem no Brasil em 2020. A companhia foi reconhecida no prêmio GPTW Mulher, realizado pela consultoria GPTW (Great Place do Work).

Em 2020, o prêmio contou com a inscrição de 640 empresas. Deste total, 70 foram premiadas, divididas entre 35 companhias de médio e grande porte. A Iguatemi ocupou a 20ª posição entre as empresas de grande porte, de um total de 35 premiadas. O GPTW Mulher tem como objetivo reconhecer as organizações que disponibilizam as melhores práticas do mercado que incentivam a liderança e a carreira feminina. 

O reconhecimento da Iguatemi é fruto de todo o trabalho e busca pela diversidade e igualdade dentro da companhia, que tem um comitê de equidade atuante e metas para cada um dos pilares de diversidade, além de atuar em parcerias com empresas como Turma do Jiló, EmpregueAfro, IIgual, Specialisterne, MaturiJobs e Diversidade RH, com o objetivo de aumentar a conscientização e ampliar o diálogo interno para ter um quadro de funcionários cada vez mais diverso. A empresa também é a primeira do setor de shopping centers a ser signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs na sigla em inglês), que incentiva a Iguatemi a procurar cada vez mais ações que levem ao aumento da diversidade e da inclusão na empresa.

Os números da empresa refletem no objetivo da premiação da GPTW. Cerca de 43% do quadro de colaboradores da companhia é composto por mulheres. Os mesmos 43% ilustram o total de posições de liderança na IESC ocupados por funcionárias. Na alta liderança, quatro dos nove membros do Comex são mulheres, o que representa 44% do total. 

“Essa conquista é resultado de um trabalho contínuo realizado pelo comitê de equidade e por nossa liderança que está dedicada e comprometida com a equidade de gênero dentro da empresa.  Reconhecemos a competência e agregação de valor de nossas profissionais, que acrescentam perspectivas diferentes que são extremamente essenciais para o desempenho da companhia e já são quase metade do nosso quadro de colaboradores”, conta Vivian Broge, diretora de RH da Iguatemi.

Sobre o Shopping Iguatemi São Carlos

O Iguatemi São Carlos é o segundo shopping da Iguatemi Empresa de Shopping Centers no interior de São Paulo. Inaugurado em setembro de 1997, consolidou-se como um polo de compras e entretenimento da cidade e região, reunindo o melhor do varejo nacional, opções gastronômicas diferenciadas, lazer e serviços.

Localizado no bairro Parque Faber, área nobre de São Carlos, são mais de 100 lojas que formam um mix completo para quem deseja realizar suas compras com comodidade e segurança. O shopping conta ainda com um cinema, desenvolve uma série de atividades culturais para toda a família e realiza iniciativas sociais para o município.

Mais informações você encontra no site do Iguatemi São Carlos: www.iguatemisaocarlos.com.br.

 

Serviço

Shopping Iguatemi São Carlos

Endereço: Passeio dos Flamboyants, 200, São Carlos

Informações: www.iguatemi.com.br/saocarlos

803 pessoas participaram da coleta de informações e exames de sangue. Voluntários passaram o final de semana trabalhando no Mapeamento da COVID-19

 

SÃO CARLOS/SP - A segunda fase do “TESTAR PARA CUIDAR – PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19” atendeu 803 pessoas durante o último final de semana, para a coleta de informações e exames de sangue do levantamento. O número é satisfatório para a continuidade do trabalho que foi realizado em 14 pontos de São Carlos e contou com o apoio de mais de 90 voluntários.

O “TESTAR PARA CUIDAR” é uma pesquisa por amostragem que visa identificar a prevalência da doença COVID-19 no município de São Carlos. Realizado pela Santa Casa, Prefeitura de São Carlos, Statsol, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Hospital Universitário (HU-UFSCar) e Unimed, as pessoas são selecionadas por amostragem e convidadas a participarem da coleta de informações e de exame.

As amostras de sangue serão analisadas no Laboratório de Inflamação e Doenças Infecciosas (LIDI), do Departamento de Morfologia e Patologia da UFSCar por meio de testes sorológicos do tipo Elisa, que vão identificar se a pessoa já teve ou não o Coronavírus. Os testes foram comprados pela Prefeitura de São Carlos e até o final desta semana os primeiros resultados devem ser lançados.

O mapeamento conta com o apoio de mais de 90 voluntários, entre eles, alunos do curso de Medicina e de outras áreas da saúde da UFSCar e de outras instituições de ensino, integrantes ou não da ação “Brasil Conta Comigo”, profissionais da área da saúde do HU-UFSCar e Santa Casa, além de profissionais da Unimed-São Carlos, motoristas da Prefeitura de São Carlos e Guarda Municipal.

A estudante Malu Oliveira da Cunha, do 6º ano do curso de Medicina, é um desses voluntários. “Para mim está sendo um trabalho muito especial, principalmente porque é algo inédito que estamos vivendo. Fazer parte dessa pesquisa é um aprendizado e uma possibilidade de contribuir com a sociedade num momento como esse”, afirmou.

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Os moradores selecionados para participar do “TESTAR PARA CUIDAR”, receberam uma máscara de tecido, acompanhada de um encarte com orientações de como usar e cuidar desse equipamento de proteção. 1.400 máscaras foram doadas pelo Clara Resorts. E as 4.200 restantes foram confeccionadas e embaladas pelo Grupo de Voluntários da Santa Casa. “Sabemos da importância desse projeto para estimar, de forma mais precisa, quantas pessoas foram infectadas pela COVID-19 em São Carlos. E quisemos aproveitar essa oportunidade para conscientizar a população sobre a importância de se proteger e usar a máscara”, afirma a coordenadora do Grupo de Voluntárias, Nilce Morillas.

A médica infectologista Carolina Toniolo Zenatti, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa e uma das coordenadoras do “TESTAR PARA CUIDAR” explica que a participação dos voluntários foi fundamental para que o PROGRAMA DE MAPEAMENTO saísse do papel. “Esse é o maior levantamento da COVID-19 do Brasil em número de entrevistas por habitante e o mais preciso devido ao uso dos testes sorológicos tipo Elisa. Executar um projeto ambicioso como esse, não seria possível sem a participação dos voluntários que ajudaram na distribuição de senhas, na aplicação dos questionários, na coleta de exames e na confecção das máscaras de tecido”, comenta a infectologista.

O “TESTAR PARA CUIDAR – PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19” ainda conta com a colaboração do São Francisco, Dr. Tips e Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Biologia Molecular Ivo Ricci.

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