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Henrique Stefane

Henrique Stefane

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SÃO CARLOS/SP - “Viva a Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida! Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!”. Esses versos são cantados em todo o Brasil em honra à padroeira do país, Nossa Senhora Aparecida, cuja solenidade a Igreja celebra neste 12 de outubro.

Vale ressaltar que somente 30% das dependências de cada comunidade será disponibilizado, obedecendo aos protocolos de segurança criados por autoridades sanitárias em época de pandemia da Covid-19.

Confira abaixo a programação completa do Santuário e Paróquia de Nossa Senhora Aparecida na cidade de São Carlos.

Santuário de Nossa Senhora Aparecida da Babilônia

Mais informações: https://www.facebook.com/santuariodababilonia

Telefone: (16) 3368-2924

Missas com 30% da capacidade da igreja às 6h30, 8h; 11h; 15h; 17h. Sendo que nos horários das 8h e 17h haverá a transmissão pela página do Facebook Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida da Babilônia. Não haverá eventos ou praça de alimentação nesse ano.

 

Paróquia Nossa Senhora Aparecida em São Carlos

Missas com 40% da capacidade da igreja às 6h, 7h; ; 8h; 9; 10h; 12h; 15h; 16h; 17h; 18h; 19h. Sendo que todas as missas haverá transmissão pelas redes sociais.

Mais informações: https://www.facebook.com/AparecidinhaRedencao

Telefone: (16) 3375-2560

 

 

*Com informações Diocese de São Carlos

Na publicação, pesquisador destaca a importância do Centro Cultural Quilombaque, no bairro de Perus da capital paulista

 

SÃO CARLOS/SP - Há uma absoluta necessidade de que o Centro Cultural Quilombaque, localizado na região periférica de Perus, na cidade de São Paulo, continue existindo. A afirmação é do professor Cesar Alves Ferragi, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e que está atuando na campanha de preservação do local. "O Quilombaque é um centro cultural, um local de resistência, que hoje está sendo ameaçado de despejo por conta da especulação imobiliária na região. Ele promove a transformação social desse bairro periférico por meio da consciência que a arte propõe", afirma.
"O Quilombaque é um suspiro no modo de vida das pessoas da região e sua extinção pode ser evitada", defende Ferragi, que esteve no local algumas vezes, com alunos da UFSCar e visitantes estrangeiros, em especial da Universidade Breda de Ciências Aplicadas, da Holanda, parceira da UFSCar. 
Durante as visitas, professores, alunos e comunidade conversaram sobre o chamado Turismo de Resistência, termo cunhado por visitantes da Organização Mundial do Lazer que ali estiveram. "A capacidade - e a necessidade - de construir juntos é algo que tem dado o tom de inovação social do Quilombaque", afirma Ferragi. "As visitas ao Quilombaque foram uma experiência marcante a todos nós. Marcaram porque percebemos como as pessoas de Perus e região estão dando conta de lidar com os silenciamentos e distanciamentos simbólicos das periferias do Brasil. Principalmente em termos de sua relação com o território, com a terra, com a história do local e com a ancestralidade do povo que ali habita", relata. 
Segundo ele, Perus foi um bairro famoso por conta da antiga fábrica de cimento, hoje desativada. "O vazio provocado pela entrada e saída de uma grande empresa, pareceu-nos simbolicamente uma experiência de desterritorialização das pessoas, que aparece muito no corpo, na dança, no grito do Quilombaque. Amanhã, caso o Quilombaque desapareça, as pessoas não terão mais o lugar que constela todas as suas relações de familiares, amigos... de comunidade. Como alguém que mora na Consolação, centro de São Paulo, percebi em Perus um grau de território, de relação com as trilhas, com a história, que hoje nos bairros centrais mal temos. Com a sua extinção, o que está em jogo é a imposição de um espaço confinado nessas vidas ali do entorno, um atestado claustrofóbico de um espaço que acabará virando doença, dor e impossibilidade", aponta o professor.
De acordo com ele, "a realidade periférica de Perus não fica atrás das demais tragédias comumente reportadas na mídia. Observamos habitações irregulares por todos os lados, esgotos a céu aberto e pouco verde nas ruas. Existe o tráfico, sim. Ao mesmo tempo observamos algumas hortas comunitárias, parques de skate... e uma grande árvore, gigantesca, plantada no Quilombaque. Isso para mim foi importante, ao ver como uma comunidade se ergue, orgânica, ampla e abrangente como uma árvore; como uma possibilidade de pulsão de vida, em contraponto às pulsões de morte. Ele representa um lugar para que narrativas próprias falem, para que pessoas da comunidade falem por elas próprias. Isso é inovação social, e faz bem".
Mesmo com todas as violências, o Quilombaque, conta Ferragi, vibra uma narrativa que não é contada, e que vai contra uma narrativa hegemônica de periferia como um lugar hostil, triste e perigoso. "É importante saber dessa narrativa, que é a vivida pelo Quilombaque. A força das pessoas que sustentam o Quilombaque é o que mais inspira. Força interior para retomar a vida exterior, uma vontade de fazer esforço na direção oposta daquilo que mingua suas potências. Os corpos que ali dançam e se expressam, na batida do Jongo, são resistências vivas em oposição aos corpos confinados em quartos escuros e sem janela", salienta o professor.

Publicação
A atuação de Ferragi junto ao Centro Cultural Quilombaque deu origem aos capítulo "Placemaking, Social Constructionism and Global South" (em Português, "Placemaking, Construcionismo Social e Sul Global"), publicado no "Manual SAGE de Práticas Construcionistas Sociais" ("The SAGE Handbook of Social Constructionist Practices"), da editora inglesa SAGE. O capítulo, em Inglês, tem a coautoria da professora Celiane Camargo-Borges, da Universidade Breda de Ciências Aplicadas, da Holanda, e descreve práticas de turismo de base comunitária em torno do Quilombaque.
Para saber mais sobre ao assunto, acesse o artigo publicado por Cesar Ferragi no Linkedin (https://bit.ly/3jOI9dj). Acompanhe as novidades sobre o Centro Cultural Quilombaque nas páginas do Facebook (facebook.com/quilombaque) e Instragram (instagram.com/quilombaque).

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos agendou para esta quarta-feira (14) às 15 horas na Sala das Sessões do Edifício Euclides da Cunha uma audiência pública para tratar de assuntos relacionados aos gastos do Município para o combate à pandemia de COVID-19, bem como aos apontamentos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Em virtude da pandemia de COVID-19, a população não terá acesso ao evento, mas a audiência pública será transmitida ao vivo pelo canal 8 da NET e online via Facebook, canal do Youtube e página oficiais da Câmara Municipal de São Carlos.

ARARAQUARA/SP - Um adolescente de 16 anos é acusado de esfaquear um rapaz de 19 anos durante uma briga no início da madrugada deste domingo, dia 11, no Jardim São Rafael, em Araraquara. O fato ocorreu por volta de 1h da madrugada durante um evento em uma área de lazer.

Uma mulher, identificada no Boletim de Ocorrência da Polícia Civil como responsável pelo evento, relatou que a briga ocorreu depois que três pessoas discutiram do lado de fora da festa. Na ocasião, o adolescente de 16 anos queria sair do evento com sua namorada, também menor de idade. Mas a responsável pela festa não permitiu, pois ela não tinha autorização do pai da garota para deixa-la sair da área de lazer.

Houve então um desentendimento entre a organizadora do evento e o adolescente. Outras duas pessoas interviram e conseguiram controlar a situação. Porém, pouco tempo depois, começou uma briga entre o mesmo adolescente de 16 anos e um rapaz de 19 anos. O menor pegou uma faca que estava na mochila e feriu o outro jovem no abdômen, que precisou ser socorrida para UPA – Unidade de Pronto Atendimento do Valle Verde, aparentemente sem gravidade.

O menor chamou um motorista de aplicativo e deixou o local. Ele foi localizado pela Polícia Militar na casa da namorada e levado para a delegacia. O adolescente confessou a agressão a faca, mas justificou dizendo acreditar que a vítima estava com algo para ataca-lo.

Segundo o Boletim de Ocorrência (B.O), autor e vítima não têm histórico criminal. O agressor foi liberado a mãe, que compareceu na delegacia e que o filho estuda, faz curso técnico e trabalha registrado como menor aprendiz.

O delegado de plantão, Gustavo Maio, justificou que não determinou a apreensão em flagrante do adolescente “porque não foram apresentadas importantes testemunhas do fato, ficando impossível apura, neste momento, os reais motivos da briga, a proporção entre a agressão e a defesa. Ele analisou também o fato de o menor trabalhar, estudar e, aparentemente, não se encontrar em situação de risco, como estabelece o ECA – Estatuto da criança e Adolescente.

 

 

*Por: Chico Lourenço / PORTAL MORADA

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