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SÃO CARLOS/SP - Os vereadores da Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência do Legislativo Municipal, presidida por Bruno Zancheta e integrada por Ubirajara Teixeira – Bira (secretário) e Robertinho Mori (membro) reuniram-se na tarde de segunda-feira (26) com a secretária municipal da Pessoa com Deficiência e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Amariluz Garcia.

Na oportunidade, foram discutidos temas pertinentes à Comissão, como a contratação de professores de educação especial para a rede municipal, a ampliação de espaço de atendimento para pessoas com deficiência e o acolhimento dos servidores que são aprovados através de concurso público da Prefeitura e possuem algum tipo de deficiência.

Participaram também da reunião Lessandra Roberta Almeida Garcia, diretora do Fundo Social de Solidariedade, e Rafael Almeida Leme, chefe de gabinete da Secretaria da Pessoa com Deficiência.

Os vereadores ressaltaram que a comissão permanente da Câmara está “atenta e vigilante” a todos esses temas. “Colocamos novamente nosso trabalho à disposição, para que possamos caminhar juntos; é unindo forças que as coisas acontecem”, afirmaram.

CAMPINAS/SP - Pensando no acesso e permanência das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, o Polo de Empregabilidade Inclusiva (PEI) – Campinas em parceria com o Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc), realizará gratuitamente um mutirão de laudo caracterizador às pessoas com deficiência residentes na região de Campinas, interior paulista.

O atendimento, que será realizado no dia 4 de novembro, na unidade do PEI Campinas (Avenida das Amoreiras, 165 – Parque Itália – Campinas, São Paulo), é para perícias nas modalidades de clínica geral, neurologia, ortopedia e traumatologia. Os indicados também serão submetidos às perícias de psiquiatria, além de especialidades de abrangência não médica como assistência social, psicologia e fonoaudiologia.

Com o indicativo das alterações e impedimentos nas funções e estruturas do corpo (física, auditiva, visual, intelectual e psicossocial), limitações, desempenho e necessidades de apoio, o Laudo Caracterizador de Deficiência está apoiado no Índice Brasileiro de Funcionalidade, que visa ampliar o olhar das empresas a respeito das capacidades laborais do indivíduo, em conjunto com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID).

A ação integra o programa estadual Meu Emprego Inclusivo, fruto da parceria entre as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico e dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que tem como objetivo promover o desenvolvimento profissional, a inclusão e a permanência de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, além de oferecer cursos de qualificação técnica e empreendedora.

Os interessados devem realizar o pré-agendamento do seu atendimento até o dia 27 de outubro por meio do link: https://forms.gle/qY43pGYgcaBib3z18 ou poderão tirar suas dúvidas pelo WhatsApp (19) 99674-0511.

serviço

2º Mutirão de Laudo Caracterizador – PEI Campina
Data e horário: 4 de novembro, das 9h às 13h
Local: Avenida das Amoreiras, 165 – Parque Itália – Campinas/SP
Pré-agendamento até 27 de outubro: https://forms.gle/qY43pGYgcaBib3z18
Dúvidas: WhatsApp (19) 99674-0511

 

 

*Por: GOVERNO DE SP

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal lançou hoje (10) o edital de um concurso exclusivo para pessoas com deficiência (PcD). São oferecidas mil vagas para o cargo de técnico bancário novo, de nível médio, com remuneração inicial de R$ 3 mil. As inscrições já estão abertas no site da Cesgranrio e vão até o dia 27 de setembro.

A aplicação da prova está prevista para 31 de outubro. O edital e demais comunicados também estão disponíveis na página da organizadora do processo seletivo.

De acordo com o banco, além das mil vagas para contratação imediata, o edital prevê a formação de cadastro reserva. O candidato pode optar por trabalhar na rede de agências ou na área de tecnologia da informação (TI) da Caixa.

Além do salário, os benefícios oferecidos aos empregados do banco incluem participação nos lucros, plano de saúde, plano de previdência complementar, auxílio refeição e alimentação, vale transporte e auxílio creche. Segundo a Caixa, também há diversas ações de capacitação e oportunidades para ascensão e desenvolvimento profissional.

O banco tem hoje cerca de 3,5 mil empregados PcD. “Em 2019, a atual gestão assumiu com 1,5% de vagas ocupadas por esse público. Atualmente, 4,12% dos empregados do banco são PcD, o que representa a maior ação de inclusão da história da Caixa”, destacou a instituição em comunicado.

 

 

*Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência do Legislativo, presidida pelo Vereador Bruno Zancheta (PL) e integrada pelos vereadores  Ubirajara Teixeira (Bira-PSD) e Robertinho Mori (PSL), em conjunto com a Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência e a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, está divulgando um curso de capacitação de auxiliar administrativo para pessoas com deficiência.

Os membros da Comissão manifestaram agradecimentos à secretária estadual Célia Leão, pelo suporte e atenção dados a São Carlos, ao atender à demanda apresentada pelos vereadores em reunião na capital.  Os parlamentares observaram que a realização do curso é uma conquista para todas as pessoas com deficiência que poderão se qualificar e, assim, chegar mais preparados ao mercado de trabalho.

O curso oferecido é gratuito e tem como foco principal as pessoas com deficiência com mais de 18 anos que residem em São Carlos e região e será feito em parceria com o Centro Paula Souza, com cem vagas abertas. As inscrições serão até o dia 31/08/2021.

O link para inscrição no curso: https://forms.gle/RNPP5RowUA4deHE66

Para maiores informações:  www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br

Pesquisa busca voluntárias que participarão de entrevistas e receberão orientações

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional (PPGTO) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando voluntárias para estudo que pretende verificar e analisar a relação existente entre adaptação à deficiência e desempenho ocupacional de mães com filhos que tenham algum tipo de deficiência. A pesquisa é realizada pela mestranda Roberta Giampa Roiz, sob orientação de Mirela de Oliveira Figueiredo, docente do Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) da Universidade.

De acordo com Roberta Roiz, o estudo vai "identificar possíveis necessidades e dificuldades que as mães possam estar enfrentando para aceitarem e se adaptarem à deficiência, assim como para concretizarem e desempenharem suas ocupações". A mestranda relata que, após a análise de dados levantados pela pesquisa - e caso for identificada alguma necessidade e/ou dificuldade, assim como algum prejuízo para desempenhar as suas ocupações - as participantes receberão orientações da pesquisadora, bem como encaminhamentos para os serviços de atendimento no município.

O estudo vai utilizar a Escala Parental de Adaptação à Deficiência (Epad), que foi desenvolvida por Vitor Franco, psicólogo português e especialista em Intervenção Precoce, Psicopatologia do Desenvolvimento e Psicoterapia Psicodinâmica de Crianças, em virtude da necessidade de um instrumento que identifique em qual momento do seu processo de desenvolvimento e adaptação à deficiência se encontram os pais. "Tal instrumento está sendo aplicado pela primeira vez no Brasil para aferir a adaptação das mães à deficiência do filho e consequente impacto em seu desempenho ocupacional", relata Roiz.

Para realizar a pesquisa, estão sendo convidadas mães de crianças com até 12 anos e com diagnóstico de alguma deficiência ou múltiplas deficiências, tais como física, visual, auditiva e/ou intelectual, ou com transtorno mental, ou ainda com transtornos invasivos do desenvolvimento. É preciso ter laudo diagnóstico que comprove a deficiência e/ou transtorno. As voluntárias participarão de entrevistas virtuais, com duração aproximada de uma hora, em que elas irão responder a três instrumentos voltados para identificar a adaptação e o desempenho ocupacional.

As interessadas em participar da pesquisa devem entrar em contato com a pesquisadora Roberta Roiz até o dia 20 de fevereiro pelo WhatsApp (16) 99306 -7765. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 33549720.6.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - Os vereadores da  Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara Municipal de São Carlos, composta por Bruno Zancheta (PL) (Presidente), Ubirajara Teixeira – Bira (Secretário) e Robertinho Mori (Membro) se reuniram nesta sexta-feira (29) com a secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Amariluz Garcia Ferreira, na sede de Secretaria. 

Na ocasião, os parlamentares colocaram a Comissão à disposição e avaliaram a importância dela como ferramenta de luta e de transformação. “Colocamos o trabalho de nossa Comissão à disposição e recebemos de forma cordial a mesma disposição e reciprocidade da secretária. É um momento de união. Temos muito trabalho pela frente e precisamos avançar em muitos pontos no que diz respeito às pessoas com deficiência e buscarmos as transformações que necessitamos”, argumentou o Presidente da Comissão, Bruno Zancheta.

O vereador Bira acredita que é necessário desenvolver políticas públicas para pessoas com deficiência. “Sabemos de diversos projetos que podem auxiliar e melhorar a vida das pessoas com deficiência em nossa cidade, um deles é a equoterapia, o qual a secretária Amariluz está lutando e vamos fazer de tudo para que vire realidade”, destacou. 

Bruno Zancheta frisou a importância da Comissão e da Secretaria e sua experiência acadêmica com o tema: “Fui aluno do curso de Educação Especial na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), um dos cursos pioneiros em todo Brasil e sei do potencial de conhecimento que temos ali. Precisamos trazer este conhecimento e aproximar do poder público e é isto que vamos buscar também”, apontou.

 

JobSkills é gratuito e visa evidenciar competências e superar discriminações relacionadas a pessoas com deficiências

 

SÃO CARLOS/SP - Em todo o Brasil, profissionais enfrentam desafios relacionados às oportunidades de emprego, especialmente em 2020, com a pandemia do novo Coronavírus. Em relação às pessoas com deficiências, o cenário é ainda pior, pois diversos estudos apontam que, apesar da criação da Lei de Cotas - Lei nº 8.213/91 -, que prevê que toda instituição com 100 ou mais funcionários deve ser obrigada a ter de 2 a 5% de cargos preenchidos por essas pessoas, ainda há, por parte dessas instituições, um desconhecimento em relação à legislação, além de ela não ser obrigatoriamente aplicável em ambientes menores.
Além disso, apesar de haver pessoas com deficiências que possuem formação em nível técnico e superior, inclusive em nível de pós-graduação, o cenário do mercado de trabalho continua sendo invisibilizado por instituições empregatícias, universidades e até mesmo a comunidade científica. "Além do cenário desmotivador devido ao desconhecimento da lei e à falta de reconhecimento, as pessoas com deficiências comumente sofrem com preconceito e discriminação, além da falta de aumento ou promoção e das dificuldades com o deslocamento para o seu local de trabalho", exemplifica Leonardo Santos Amâncio Cabral, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Pensando em superar esses desafios, pesquisadores do Grupo de Pesquisa Identidades, Deficiências, Educação e Acessibilidade (IDEA) da UFSCar, em parceria com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), da cidade de São Carlos, criaram a JobSkills, tecnologia de apoio gratuita que visa identificar competências profissionais, promovendo a interação entre empregadores, estudantes e profissionais com deficiências, além de reunir textos educacionais sobre a temática. "O objetivo é unir oportunidades de trabalho com perfis profissionais de pessoas com deficiências, evidenciando suas competências e encurtando tempos e espaços, visando superar discriminações em razão da condição de deficiência, à luz da Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e da Lei Brasileira de Inclusão", esclarece Cabral, que é, também, coordenador do projeto.
A plataforma, que foi desenvolvida com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), permite o cadastro de oportunidades de emprego, pelos empregadores, e de perfis profissionais, por pessoas com deficiências interessadas em oportunidades de trabalho. Ela já está disponível para uso e pode ser baixada gratuitamente no site do IDEA (https://bit.ly/35EEQ2c), onde também estão disponíveis mais informações sobre a tecnologia.

Presente em nove estados brasileiros, a OEB assume também o papel de levar informação e qualidade de vida a todos os seus atletas

 

SÃO CARLOS/SP - No último ano, o Brasil registrou mais de 59 mil casos de câncer de mama e, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que em 2020 serão mais 66 mil novos casos e a régua não para de subir. As Olímpiadas Especiais Brasil, que estão presente em nove estados brasileiros, somando 52 mil atletas cadastrados em oportunidades de treinamento e competição durante todo o ano, atenta à saúde de seus atletas, incentiva a prática do exame, repleto de cuidados desde o atendimento até o diagnóstico. 

Por conta da campanha Outubro Rosa, o movimento reúne dicas e orientações para equipe médica e familiares. A médica oncologista clínica e parceira da instituição, Melissa Meirelles, dá algumas dicas de como realizar o exame e a prevenção em mulheres com deficiência intelectual. “É importante a gente frisar o papel da família e da rede de saúde que atende essa mulher, porque muitas vezes ela não entende a necessidade ou o que precisa ser feito, então são eles que devem, também, assumir esse papel e estar atentos a isso”, destaca Melissa, além de:

- Redobrar o cuidado da família;

- Ensinar o toque e a autoanálise para que a mulher identifique qualquer alteração, seja na cor, formato ou toque da mama;

- No consultório ou ainda em casa, atenção ao explicar as etapas do exame, utilizando linguagens menos técnicas, se possíveis ilustrações, vídeos e demonstração;

- Alertar a equipe de atendimento para que tenha maior cuidado e atenção ao explicar e manusear a paciente;

- Permitir acompanhantes sempre que possível;

- Explicar que haverá um desconforto nos exames, mas que será passageiro;

- Caso a região fique dolorida, receitar e cuidar da mesma;

- Manter a confiança para que ela retorne nos próximos anos;

A parceira do projeto também destaca que a mulher com deficiência não tem um risco maior ou menor para o câncer. “O que vemos é uma dificuldade em fazer o exame, a falta de conhecimento e que a infantilização do indivíduo aumenta esse risco porque você acaba afastando a pessoa do tratamento”, afirma.

 Além da orientação para a parte médica, as Olímpiadas Especiais Brasil preparam uma conversa com suas atletas e famílias para ressaltar a importância dos exames preventivos.

 

OLIMPÍADAS ESPECIAIS BRASIL

Projeto global sem fins lucrativos, a Special Olympics é um movimento mundial centrado no desporto, fundado em 1968 por Eunice Kennedy – irmã do 35° presidente dos Estados Unidos John F Kennedy. Trata-se de uma organização internacional criada para apoiar pessoas com deficiência intelectual a desenvolverem a sua autoconfiança, capacidades de relacionamento interpessoal e sentido de realização por meio do esporte.

Acreditada pela Special Olympics International, as Olimpíadas Especiais Brasil atuam nas seguintes modalidades esportivas: atletismo, águas abertas, basquete, bocha, futebol, natação, handebol, ginástica rítmica, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia e judô, além dos Programas: APLs (Atleta Líder), Escolas Unificadas, Atletas Saudáveis,  Atletas Jovens, MATP (Atividade Motora Adaptada) e Famílias. Tendo o país quase seis milhões de pessoas com deficiência intelectual, as Olimpíadas Especiais Brasil possuem 32 mil atletas treinando e 25 mil competindo durante todo o ano.

Filosofia

A Special Olympics tem como filosofia dar oportunidade a todos os atletas, independente do nível de habilidade, promovendo diversas competições, nas mais diferentes regiões do mundo, durante todo o ano. O programa é conduzido por voluntários e por meio de treinamentos esportivos e competições de qualidade, melhora a vida das pessoas com deficiência intelectual e, consequentemente, a vida de todas as pessoas que os cercam.

Programa Atletas Saudáveis

O programa Atletas Saudáveis, das Special Olympics, é o maior programa de saúde pública do mundo para pessoas com deficiência intelectual e suas famílias, reconhecendo as especificidades e a importância de tratamentos e acompanhamentos médicos exclusivos para pessoas com deficiência intelectual, proporcionando aos atletas e suas famílias informação sobre saúde e assistência médica.

No Brasil, o programa Atletas Saudáveis conta com 160 diretores clínicos e 450 voluntários de saúde envolvidos em atividades por todos os estados onde estão as Olimpíadas Especiais no Brasil. O programa é dividido em seis iniciativas: Abrindo teus olhos (oftalmologia), Audição saudável (audiologia), Fun fitness (fisioterapia), Pés saudáveis (ortopedia), Sorrisos especiais (odontologia) e Promoção da Saúde (nutrição, clínica médica e cuidados gerais com a saúde).

Através do Atletas Saudáveis, foram oferecidos mais de 10 mil exames e mais de 2.000 óculos aos atletas. Além do atendimento, são realizados eventos em parceria com instituições que promovem atividades inclusivas a deficientes intelectuais através do esporte ou de programas de saúde.

Estudo é feito no Brasil e em outros países, com coordenação de universidade canadense

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo coordenado pela McMaster University, do Canadá, está sendo realizado em vários países para construir um panorama de como tem sido ofertado apoio às pessoas com deficiências durante a pandemia de Covid-19. No Brasil, a pesquisa é desenvolvida por Beatriz Helena Brugnaro, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. O projeto busca voluntários para responderem a um questionário online sobre o tema.

O objetivo do estudo, que tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é verificar qual o apoio que a comunidade brasileira está oferecendo a pessoas com deficiência durante a pandemia de Covid-19 e quais os principais desafios que essa população está enfrentando nesse contexto. "A partir da detecção dos apoios que existem, ou que são ausentes, é possível que sejam fomentadas políticas públicas, além de ações terapêuticas e sociais direcionadas às principais necessidades identificadas", afirma Brugnaro. 

A pesquisa, que é global, com coordenação do professor Olaf Kraus de Camargo, da McMaster University, também está sendo conduzida em outros países como Alemanha, Estados Unidos, Chile, dentre outros. De acordo com Brugnaro, os resultados serão fundamentais para que se construa uma visão global e comparativa entre diversos países. "É importante ao Brasil ter um panorama comparativo com outros países, pois isso poderá auxiliar os gestores e profissionais da Saúde a alinharem ações visando à melhoria da assistência a essa população, especialmente durante a pandemia, mas também de maneira geral e permanente no País", destaca a doutoranda que, junto à sua orientadora, já realizou outras parcerias com Olaf de Camargo.

Para desenvolver o estudo, estão sendo convidados voluntários que responderão a um questionário online (https://bit.ly/3gGEnjr), com tempo de resposta entre 5 e 10 minutos. Os participantes devem ter idade acima de 18 anos, ter deficiência ou alguma relação com pessoas com deficiência, como familiares, amigos, terapeutas, professores ou pesquisadores. As questões abordam o atendimento das pessoas com deficiências durante a pandemia, instalações acessíveis para tratamento, informações sobre a Covid-19 em linguagem acessível, possibilidades de realização de terapias durante a pandemia, entre outros assuntos. As perguntas são as mesmas utilizadas nos outros países, mantendo o padrão coordenado pelo Canadá.  

A participação é anônima. Ao final das perguntas, a pessoa decidirá se deseja, ou não, participar de uma segunda etapa, em ligação de vídeo ou voz com as pesquisadoras, para conversar mais sobre o tema. Os interessados podem responder ao questionário (https://bit.ly/3gGEnjr) até o dia 26 de setembro. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (19) 99758-1342. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 34904720.3.0000.5504).

Estudo é realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná e busca voluntários

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende avaliar o impacto do distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19, em crianças e adolescentes, entre 3 e 17 anos, com deficiência motora ou intelectual. O estudo é realizado pela doutoranda Beatriz Helena Brugnaro, sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e tem parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
De acordo com Brugnaro, no período de distanciamento social, quando a maioria dessas crianças e adolescentes não está frequentando escolas e terapias, pode haver mudanças na participação delas nas atividades em casa, no nível de atividade física e no desenvolvimento motor. 
A hipótese é que a participação nas atividades em casa aumente, visto que o tempo em que as crianças e adolescentes estão com a família é maior. Já o nível de atividade física e o desempenho motor devem diminuir, considerando a inatividade física que o distanciamento social pode impor. Diante disso, "o estudo pretende entender quais mudanças estão acontecendo e, então, elaborar orientações e intervenções de modo a minimizar os impactos negativos do momento junto a esse público", destaca a pesquisadora.
Para realizar o estudo, estão sendo convidados pais ou responsáveis por crianças e adolescentes com idade entre 3 e 17 anos, que tenham deficiência motora ou intelectual e capacidade de andar sozinhos ou com dispositivo de auxílio. Os voluntários participarão de avaliações online e via telefone, com início imediato, e que se repetirão daqui dois meses e, também, dois meses após o retorno ao convívio social. As orientações fornecidas pelos pesquisadores, por meio de cartilhas e conversas com as famílias, vão incentivar que as crianças e adolescentes participem da rotina diária em casa e mantenham um estilo de vida fisicamente ativo.
Interessados em participar devem contatar a pesquisadora Beatriz Brugnaro, pelo telefone (19) 99758-1342 (WhatsApp) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., enquanto o distanciamento social for recomendado no Brasil. A recomendação é que o contato seja feito o quanto antes. 
As equipes da UFSCar e da UFPR realizarão as coletas de dados e os resultados serão discutidos conjuntamente. O grupo do Paraná é orientado pela professora Silvia Leticia Pavão, do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia. O estudo tem apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31786920.8.1001.5504).

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