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JobSkills é gratuito e visa evidenciar competências e superar discriminações relacionadas a pessoas com deficiências

 

SÃO CARLOS/SP - Em todo o Brasil, profissionais enfrentam desafios relacionados às oportunidades de emprego, especialmente em 2020, com a pandemia do novo Coronavírus. Em relação às pessoas com deficiências, o cenário é ainda pior, pois diversos estudos apontam que, apesar da criação da Lei de Cotas - Lei nº 8.213/91 -, que prevê que toda instituição com 100 ou mais funcionários deve ser obrigada a ter de 2 a 5% de cargos preenchidos por essas pessoas, ainda há, por parte dessas instituições, um desconhecimento em relação à legislação, além de ela não ser obrigatoriamente aplicável em ambientes menores.
Além disso, apesar de haver pessoas com deficiências que possuem formação em nível técnico e superior, inclusive em nível de pós-graduação, o cenário do mercado de trabalho continua sendo invisibilizado por instituições empregatícias, universidades e até mesmo a comunidade científica. "Além do cenário desmotivador devido ao desconhecimento da lei e à falta de reconhecimento, as pessoas com deficiências comumente sofrem com preconceito e discriminação, além da falta de aumento ou promoção e das dificuldades com o deslocamento para o seu local de trabalho", exemplifica Leonardo Santos Amâncio Cabral, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Pensando em superar esses desafios, pesquisadores do Grupo de Pesquisa Identidades, Deficiências, Educação e Acessibilidade (IDEA) da UFSCar, em parceria com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), da cidade de São Carlos, criaram a JobSkills, tecnologia de apoio gratuita que visa identificar competências profissionais, promovendo a interação entre empregadores, estudantes e profissionais com deficiências, além de reunir textos educacionais sobre a temática. "O objetivo é unir oportunidades de trabalho com perfis profissionais de pessoas com deficiências, evidenciando suas competências e encurtando tempos e espaços, visando superar discriminações em razão da condição de deficiência, à luz da Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e da Lei Brasileira de Inclusão", esclarece Cabral, que é, também, coordenador do projeto.
A plataforma, que foi desenvolvida com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), permite o cadastro de oportunidades de emprego, pelos empregadores, e de perfis profissionais, por pessoas com deficiências interessadas em oportunidades de trabalho. Ela já está disponível para uso e pode ser baixada gratuitamente no site do IDEA (https://bit.ly/35EEQ2c), onde também estão disponíveis mais informações sobre a tecnologia.

Presente em nove estados brasileiros, a OEB assume também o papel de levar informação e qualidade de vida a todos os seus atletas

 

SÃO CARLOS/SP - No último ano, o Brasil registrou mais de 59 mil casos de câncer de mama e, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que em 2020 serão mais 66 mil novos casos e a régua não para de subir. As Olímpiadas Especiais Brasil, que estão presente em nove estados brasileiros, somando 52 mil atletas cadastrados em oportunidades de treinamento e competição durante todo o ano, atenta à saúde de seus atletas, incentiva a prática do exame, repleto de cuidados desde o atendimento até o diagnóstico. 

Por conta da campanha Outubro Rosa, o movimento reúne dicas e orientações para equipe médica e familiares. A médica oncologista clínica e parceira da instituição, Melissa Meirelles, dá algumas dicas de como realizar o exame e a prevenção em mulheres com deficiência intelectual. “É importante a gente frisar o papel da família e da rede de saúde que atende essa mulher, porque muitas vezes ela não entende a necessidade ou o que precisa ser feito, então são eles que devem, também, assumir esse papel e estar atentos a isso”, destaca Melissa, além de:

- Redobrar o cuidado da família;

- Ensinar o toque e a autoanálise para que a mulher identifique qualquer alteração, seja na cor, formato ou toque da mama;

- No consultório ou ainda em casa, atenção ao explicar as etapas do exame, utilizando linguagens menos técnicas, se possíveis ilustrações, vídeos e demonstração;

- Alertar a equipe de atendimento para que tenha maior cuidado e atenção ao explicar e manusear a paciente;

- Permitir acompanhantes sempre que possível;

- Explicar que haverá um desconforto nos exames, mas que será passageiro;

- Caso a região fique dolorida, receitar e cuidar da mesma;

- Manter a confiança para que ela retorne nos próximos anos;

A parceira do projeto também destaca que a mulher com deficiência não tem um risco maior ou menor para o câncer. “O que vemos é uma dificuldade em fazer o exame, a falta de conhecimento e que a infantilização do indivíduo aumenta esse risco porque você acaba afastando a pessoa do tratamento”, afirma.

 Além da orientação para a parte médica, as Olímpiadas Especiais Brasil preparam uma conversa com suas atletas e famílias para ressaltar a importância dos exames preventivos.

 

OLIMPÍADAS ESPECIAIS BRASIL

Projeto global sem fins lucrativos, a Special Olympics é um movimento mundial centrado no desporto, fundado em 1968 por Eunice Kennedy – irmã do 35° presidente dos Estados Unidos John F Kennedy. Trata-se de uma organização internacional criada para apoiar pessoas com deficiência intelectual a desenvolverem a sua autoconfiança, capacidades de relacionamento interpessoal e sentido de realização por meio do esporte.

Acreditada pela Special Olympics International, as Olimpíadas Especiais Brasil atuam nas seguintes modalidades esportivas: atletismo, águas abertas, basquete, bocha, futebol, natação, handebol, ginástica rítmica, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia e judô, além dos Programas: APLs (Atleta Líder), Escolas Unificadas, Atletas Saudáveis,  Atletas Jovens, MATP (Atividade Motora Adaptada) e Famílias. Tendo o país quase seis milhões de pessoas com deficiência intelectual, as Olimpíadas Especiais Brasil possuem 32 mil atletas treinando e 25 mil competindo durante todo o ano.

Filosofia

A Special Olympics tem como filosofia dar oportunidade a todos os atletas, independente do nível de habilidade, promovendo diversas competições, nas mais diferentes regiões do mundo, durante todo o ano. O programa é conduzido por voluntários e por meio de treinamentos esportivos e competições de qualidade, melhora a vida das pessoas com deficiência intelectual e, consequentemente, a vida de todas as pessoas que os cercam.

Programa Atletas Saudáveis

O programa Atletas Saudáveis, das Special Olympics, é o maior programa de saúde pública do mundo para pessoas com deficiência intelectual e suas famílias, reconhecendo as especificidades e a importância de tratamentos e acompanhamentos médicos exclusivos para pessoas com deficiência intelectual, proporcionando aos atletas e suas famílias informação sobre saúde e assistência médica.

No Brasil, o programa Atletas Saudáveis conta com 160 diretores clínicos e 450 voluntários de saúde envolvidos em atividades por todos os estados onde estão as Olimpíadas Especiais no Brasil. O programa é dividido em seis iniciativas: Abrindo teus olhos (oftalmologia), Audição saudável (audiologia), Fun fitness (fisioterapia), Pés saudáveis (ortopedia), Sorrisos especiais (odontologia) e Promoção da Saúde (nutrição, clínica médica e cuidados gerais com a saúde).

Através do Atletas Saudáveis, foram oferecidos mais de 10 mil exames e mais de 2.000 óculos aos atletas. Além do atendimento, são realizados eventos em parceria com instituições que promovem atividades inclusivas a deficientes intelectuais através do esporte ou de programas de saúde.

Estudo é feito no Brasil e em outros países, com coordenação de universidade canadense

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo coordenado pela McMaster University, do Canadá, está sendo realizado em vários países para construir um panorama de como tem sido ofertado apoio às pessoas com deficiências durante a pandemia de Covid-19. No Brasil, a pesquisa é desenvolvida por Beatriz Helena Brugnaro, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. O projeto busca voluntários para responderem a um questionário online sobre o tema.

O objetivo do estudo, que tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é verificar qual o apoio que a comunidade brasileira está oferecendo a pessoas com deficiência durante a pandemia de Covid-19 e quais os principais desafios que essa população está enfrentando nesse contexto. "A partir da detecção dos apoios que existem, ou que são ausentes, é possível que sejam fomentadas políticas públicas, além de ações terapêuticas e sociais direcionadas às principais necessidades identificadas", afirma Brugnaro. 

A pesquisa, que é global, com coordenação do professor Olaf Kraus de Camargo, da McMaster University, também está sendo conduzida em outros países como Alemanha, Estados Unidos, Chile, dentre outros. De acordo com Brugnaro, os resultados serão fundamentais para que se construa uma visão global e comparativa entre diversos países. "É importante ao Brasil ter um panorama comparativo com outros países, pois isso poderá auxiliar os gestores e profissionais da Saúde a alinharem ações visando à melhoria da assistência a essa população, especialmente durante a pandemia, mas também de maneira geral e permanente no País", destaca a doutoranda que, junto à sua orientadora, já realizou outras parcerias com Olaf de Camargo.

Para desenvolver o estudo, estão sendo convidados voluntários que responderão a um questionário online (https://bit.ly/3gGEnjr), com tempo de resposta entre 5 e 10 minutos. Os participantes devem ter idade acima de 18 anos, ter deficiência ou alguma relação com pessoas com deficiência, como familiares, amigos, terapeutas, professores ou pesquisadores. As questões abordam o atendimento das pessoas com deficiências durante a pandemia, instalações acessíveis para tratamento, informações sobre a Covid-19 em linguagem acessível, possibilidades de realização de terapias durante a pandemia, entre outros assuntos. As perguntas são as mesmas utilizadas nos outros países, mantendo o padrão coordenado pelo Canadá.  

A participação é anônima. Ao final das perguntas, a pessoa decidirá se deseja, ou não, participar de uma segunda etapa, em ligação de vídeo ou voz com as pesquisadoras, para conversar mais sobre o tema. Os interessados podem responder ao questionário (https://bit.ly/3gGEnjr) até o dia 26 de setembro. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (19) 99758-1342. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 34904720.3.0000.5504).

Estudo é realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná e busca voluntários

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende avaliar o impacto do distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19, em crianças e adolescentes, entre 3 e 17 anos, com deficiência motora ou intelectual. O estudo é realizado pela doutoranda Beatriz Helena Brugnaro, sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e tem parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
De acordo com Brugnaro, no período de distanciamento social, quando a maioria dessas crianças e adolescentes não está frequentando escolas e terapias, pode haver mudanças na participação delas nas atividades em casa, no nível de atividade física e no desenvolvimento motor. 
A hipótese é que a participação nas atividades em casa aumente, visto que o tempo em que as crianças e adolescentes estão com a família é maior. Já o nível de atividade física e o desempenho motor devem diminuir, considerando a inatividade física que o distanciamento social pode impor. Diante disso, "o estudo pretende entender quais mudanças estão acontecendo e, então, elaborar orientações e intervenções de modo a minimizar os impactos negativos do momento junto a esse público", destaca a pesquisadora.
Para realizar o estudo, estão sendo convidados pais ou responsáveis por crianças e adolescentes com idade entre 3 e 17 anos, que tenham deficiência motora ou intelectual e capacidade de andar sozinhos ou com dispositivo de auxílio. Os voluntários participarão de avaliações online e via telefone, com início imediato, e que se repetirão daqui dois meses e, também, dois meses após o retorno ao convívio social. As orientações fornecidas pelos pesquisadores, por meio de cartilhas e conversas com as famílias, vão incentivar que as crianças e adolescentes participem da rotina diária em casa e mantenham um estilo de vida fisicamente ativo.
Interessados em participar devem contatar a pesquisadora Beatriz Brugnaro, pelo telefone (19) 99758-1342 (WhatsApp) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., enquanto o distanciamento social for recomendado no Brasil. A recomendação é que o contato seja feito o quanto antes. 
As equipes da UFSCar e da UFPR realizarão as coletas de dados e os resultados serão discutidos conjuntamente. O grupo do Paraná é orientado pela professora Silvia Leticia Pavão, do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia. O estudo tem apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31786920.8.1001.5504).

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