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BRASÍLIA/DF - Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em agosto podem fazer o procedimento a partir de hoje (25).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização segue um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último dia 14 para os nascidos em janeiro e encerrará em 31 de março, para os nascidos em dezembro.

Confira o cronograma completo abaixo:

Mês de nascimento

Data de atualização

Janeiro

14/3 (domingo)

Fevereiro

16/3 (terça)

Março

18/3 (quinta)

Abril

20/3 (sábado)

Maio

22/3 (segunda)

Junho

23/3 (terça)

Julho

24/3 (quarta)

Agosto

25/3 (quinta)

Setembro

26/3 (sexta)

Outubro

29/3 (segunda)

Novembro

30/3 (terça)

Dezembro

31/3 (quarta)

No ano passado, a Caixa abriu mais de 105 milhões de contas poupança digitais, das quais 35 milhões para brasileiros que nunca tiveram contas em banco. Além do auxílio emergencial, o Caixa Tem foi usado para o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

Uma lei sancionada no fim de outubro autorizou a ampliação do uso das contas poupança digitais para o pagamento de outros benefícios sociais e previdenciários. Desde dezembro, os beneficiários do Bolsa Família e do abono salarial passaram a receber por essa modalidade.

 

 

*Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

PARAGUAI - No 30º aniversário do Mercosul, a indústria brasileira e dos demais países do grupo reivindicam o fortalecimento do bloco. Para atingir esse objetivo é necessário o reforço da integração interna, a ampliação de acordos comerciais com países estratégicos, a melhoria da competitividade e a estabilidade econômica.

As reivindicações constam de declaração conjunta do Conselho Industrial do Mercosul, formado pelas entidades industriais de quatro países do bloco, a ser assinada hoje (25). Compõem o conselho a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a União Industrial Argentina (UIA), a União Industrial Paraguaia (UIP) e a Câmara de Indústrias do Uruguai (CIU).

A declaração lista quatro pontos principais para o fortalecimento do Mercosul. O primeiro é a estabilidade econômica na região para a retomada do crescimento. A segunda reivindicação consiste na ratificação dos acordos comerciais com a União Europeia e a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA) – formado por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça – e a busca de novos acordos.

O documento também pede a aceleração de acordos de integração interna parados nos Congressos dos países do Mercosul, como os acordos de liberalização de compras públicas e de facilitação do comércio entre os membros do bloco. Segundo a declaração conjunta, essa medida fortalecerá o livre comércio, a união aduaneira e a participação do setor privado no Mercosul.

A quarta reivindicação consiste na implementação de medidas que reduzam os custos para a indústria e aumentem a competitividade, principalmente para o Brasil e a Argentina, os últimos no ranking de competitividade da CNI. Para as entidades industriais, essa medida é essencial para que os países voltem a atrair investimentos e ampliem o comércio.

 

Desafios

Na avaliação das entidades industriais, o Brasil e os demais países do Mercosul atravessam um período de deterioração econômica, de redução dos produtos industriais e de aumento das commodities (bens primários com cotação internacional) na pauta de exportações. A declaração sugere a implementação de medidas macroeconômicas “realistas” para estabilizar economicamente a região, descartando objetivos que consideram “não viáveis”, como moeda única do Mercosul ou convergência de políticas macroeconômicas.

Em relação à integração interna, a CNI, uma das signatárias do documento, cita as barreiras não tarifárias e a demora para internalizar compromissos como fatores que atrasam a união aduaneira pregada pelo Mercosul. No caso do acordo de compras governamentais, que libera a participação de empresas dos quatro países em licitações públicas dentro do bloco, a CNI ressalta que o texto continua parado no Congresso, apesar de o compromisso ter sido assinado em 2017.

Sobre a integração com outros blocos econômicos e com mercados estratégicos, o setor industrial também defende o fechamento de acordos de livre comércio efetivo com os Estados Unidos e parcerias com o México, Canadá, Reino Unido e a América Central. O documento pede ainda o aprofundamento de acordos com a América do Sul. Segundo o Conselho Industrial do Mercosul, a escolha de novos parceiros deve ser transparente, por meio de consultas públicas e análises de viabilidade.

No caso do Brasil, a CNI pede que o país faça o dever de casa e alinhe a regra de Preço de Transferência e Acordos Tributários com os procedimentos praticados na maioria dos países. Para a entidade, isso reduziria o número de tributos sobre as importações de serviços. Cobrados quando as empresas de um mesmo grupo no Brasil e no exterior trocam mercadorias, os preços de transferência muitas vezes resultam em manipulação de preços.

 

Números

Em 30 anos de existência, o Mercosul trouxe resultados positivos para o país. De 2011 a 2020, o Brasil exportou US$ 54,9 bilhões a mais do que importou dos outros países do grupo, com a pauta de exportações diversificada, tanto em produtos industriais quanto em alimentos. Nesse período, o superávit comercial perde apenas para a China, para quem o Brasil exportou US$ 158,3 bilhões a mais do que importou, mas as vendas para o país asiático são concentradas em pouco produtos.

Segundo levantamento da CNI, cada R$ 1 bilhão exportado para o Mercosul gera R$ 4,12 bilhões para economia brasileira. Em relação à massa salarial, R$ 670 milhões em força de trabalho são criados a cada R$ 1 bilhão exportado para os demais países do bloco, contra R$ 450 milhões das exportações para a China.

O bloco regional representa o primeiro ou o segundo destino das exportações de sete estados brasileiros: Amazonas, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

 

 

*Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - A Petrobras anunciou hoje (24) uma redução de R$ 0,11 nos preços do litro da gasolina e do óleo diesel em suas refinarias. A partir de amanhã (25), o preço médio do litro da gasolina passará a custar R$ 2,59, uma queda de 4%.

Já o litro do diesel teve uma redução de 3,8% e passará a custar, a partir de amanhã, R$ 2,75, segundo informações divulgadas pela empresa.

A nota divulgada pela Petrobras reforça que a companhia baseia os preços dos combustíveis em variações no mercado internacional e na taxa de câmbio. O preço para o consumidor final, no entanto, ainda sofre o acréscimo de impostos, da mistura obrigatória de etanol e das margens das distribuidoras e postos de combustíveis.

 

 

*Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em julho podem fazer o procedimento a partir de hoje (24).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização seguirá um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último dia 14 para os nascidos em janeiro e encerrará em 31 de março, para os nascidos em dezembro.

Confira o cronograma completo abaixo:

Mês de nascimento

Data de atualização

Janeiro

14/3 (domingo)

Fevereiro

16/3 (terça)

Março

18/3 (quinta)

Abril

20/3 (sábado)

Maio

22/3 (segunda)

Junho

23/3 (terça)

Julho

24/3 (quarta)

Agosto

25/3 (quinta)

Setembro

26/3 (sexta)

Outubro

29/3 (segunda)

Novembro

30/3 (terça)

Dezembro

31/3 (quarta)

No ano passado, a Caixa abriu mais de 105 milhões de contas poupança digitais, das quais 35 milhões para brasileiros que nunca tiveram contas em banco. Além do auxílio emergencial, o Caixa Tem foi usado para o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

Uma lei sancionada no fim de outubro autorizou a ampliação do uso das contas poupança digitais para o pagamento de outros benefícios sociais e previdenciários. Desde dezembro, os beneficiários do Bolsa Família e do abono salarial passaram a receber por essa modalidade.

 

 

*Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

BERLIM - O gabinete da chanceler Angela Merkel aprovou na quarta-feira (24) um orçamento suplementar financiado por dívida de 60 bilhões de euros (US $ 71 bilhões) que elevará os novos empréstimos anuais a um recorde de mais de 240 bilhões de euros este ano, disse um funcionário do governo.

O ministro das Finanças, Olaf Scholz, também sugeriu um projeto de orçamento para o próximo ano com uma nova dívida líquida adicional de 81,5 bilhões de euros, pela qual o parlamento terá de suspender um freio constitucional da dívida pelo terceiro ano consecutivo, acrescentou o funcionário.

Os planos orçamentários revisados ​​significam que a nova dívida líquida geral da Alemanha relacionada à pandemia pode ultrapassar 450 bilhões de euros de 2020 a 2022.

Os planos orçamentários sublinham a prontidão da Alemanha em continuar gastando com déficit maciço na pandemia COVID-19, enquanto Berlim luta para conter uma terceira onda de casos de coronavírus ligados a uma variante mais infecciosa.

($ 1 = 0,8455 euros)

 

 

*Reportagem de Michael Nienaber e Holger Hansen / REUTERS

BRASÍLIA/DF - O mês de fevereiro foi de mulheres mais resilientes do que homens diante da crise no controle de suas pequenas e microempresas. Um levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostrou que as empresárias demitiram menos e contrataram mais nesse mês. Além disso, recorreram menos a empréstimos no setor financeiro.

No mês passado, 9% das empresárias entrevistadas desligaram funcionários; entre os homens, esse número subiu para 12%. Quando o assunto é contratação, 16% das empreendedoras fizeram contratações, contra 13% de empreendedores.

Questionados sobre empréstimos tomados em fevereiro, 52% dos empreendedores afirmaram a tentativa de obter empréstimo. Entre as mulheres, esse percentual foi um pouco menor, 46%. O Sebrae ouviu 6.228 empresários e empresárias de todo o país entre 25 de fevereiro de 1º de março.

A maioria das mulheres consultadas acredita que o governo deveria estender linhas de crédito (38%), além do auxílio emergencial (31%). Já 11% delas sugeriram o adiamento dos impostos. Entre os homens, 52% entendem que a extensão de linhas de crédito deveria ser a medida tomada pelo governo neste momento do país.

O levantamento também mostra que as mulheres usam mais a internet na condução dos seus negócios. Setenta e quatro por cento das empresárias vendem seus produtos ou serviços de forma digital. Entre os homens, esse percentual cai dez pontos.

“Percebemos que os pequenos negócios mantidos por mulheres seguem a tendência de vendas online e marketing por meio de mídias sociais. Esse movimento já vinha sendo notado, mas foi acelerado com a pandemia”, disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

 

 

*Por Agência Brasil

EUA - O WeWork teve prejuízo de 3,2 bilhões de dólares no ano passado, de acordo com documentos mostrados pela companhia a investidores em potencial, publicou o jornal britânico Financial Times nesta segunda-feira, 22. A empresa, que virou sinônimo de 'coworking' pelo modelo de negócios focado em compartilhamento de escritórios, tenta captar 1 bilhão de dólares e listar ações no mercado.

Os documentos acessados pelo jornal descrevem prejuízo de 3,5 bilhões de dólares em 2019 e que a empresa planeja abrir o capital com uma avaliação de 9 bilhões de dólares, incluindo dívidas, por meio de uma fusão com uma empresa de aquisição de propósito específico (SPAC), diz a reportagem.

Em 2019, o WeWork já havia cancelado a abertura de capital outras duas vezes após fraca resposta dos investidores e enfrentou escrutínio público sobre seus problemas de governança.

A companhia se recusou a comentar a notícia.

 

 

*Agências

*Por: ESTADÃO

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), foi convidado pelo Instituto Inova a visitar as obras do Centro de Inovação e Tecnologia em Saúde (CITESC), uma parceria público-privada que nasceu há 11 anos.

Durante a visita, realizada na sexta-feira (19), o presidente foi recepcionado pelo presidente do Conselho Administrativo do Instituto Inova, Marcelo da Paz, pela presidente executiva do Inova, Bruna Boa Sorte, e pelo relações institucionais do Instituto, Emiliano Saran.

Roselei aproveitou para discutir com os representantes do Instituto Inova perspectivas para o futuro da economia pós-pandemia. “Agora, estamos focados em encontrar soluções para salvar vidas, mas não podemos deixar de pensar num segundo momento, que é o de retomar o crescimento econômico”, observou.

O CITESC tem a missão de acelerar resultados de pesquisas científicas em áreas médicas e farmacêuticas com o objetivo de se tornar uma referência na área da saúde quanto à produção de equipamentos, serviços, validação, licenciamento, acesso a mercados e comercialização de produtos inovadores.

A Prefeitura de São Carlos, as universidades instaladas no município, Instituto Inova e governo federal são parceiros do CITESC. “A meta aqui é abrigar, desenvolver e fomentar projetos com perfil de extensão, aplicação de ciência, tecnologia e inovação em saúde”, explica Marcelo da Paz, diretor administrativo do Instituto Inova, responsável pela gestão do Citesc.

A construção do prédio encontra-se na fase final. Ao todo serão 10 mil metros quadrados, dos quais 4,7 mil serão concluídos nesta primeira fase. A obra recebeu recursos municipais, do Ministério da Ciência e Tecnologia e Finep e recursos do grupo Encalso Damha.

 “Eu vi nascer este projeto quando trabalhei na Prefeitura e agora posso acompanhar sua conclusão. Fico feliz de saber que estamos prestes a colocar o CITESC para funcionar e no que depender da Câmara Municipal daremos todo o apoio necessário”, frisou o presidente.

Seminário – Durante a visita, o presidente da Câmara e os representantes do Inova iniciaram as discussões para realizar um seminário que irá debater e apontar saídas para a economia depois da pandemia.

“São Carlos reúne todas condições para construirmos saídas para a economia”, destacou Bruna Boa Sorte, “e o Instituto Inova está pronto para colaborar no que for preciso”, frisou. “Ao mesmo tempo em que dedicamos esforços para auxiliar o sistema de saúde a sair do colapso, precisamos iniciar um plano para o pós-pandemia”, observou Roselei.

BRASÍLIA/DF - Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em maio podem fazer o procedimento a partir de hoje (22).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização seguirá um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último dia 14 para os nascidos em janeiro e encerrará em 31 de março, para os nascidos em dezembro.

Confira o cronograma completo abaixo:

Mês de nascimento

Data de atualização

Janeiro

14/3 (domingo)

Fevereiro

16/3 (terça)

Março

18/3 (quinta)

Abril

20/3 (sábado)

Maio

22/3 (segunda)

Junho

23/3 (terça)

Julho

24/3 (quarta)

Agosto

25/3 (quinta)

Setembro

26/3 (sexta)

Outubro

29/3 (segunda)

Novembro

30/3 (terça)

Dezembro

31/3 (quarta)

No ano passado, a Caixa abriu mais de 105 milhões de contas poupança digitais, das quais 35 milhões para brasileiros que nunca tiveram contas em banco. Além do auxílio emergencial, o Caixa Tem foi usado para o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

Uma lei sancionada no fim de outubro autorizou a ampliação do uso das contas poupança digitais para o pagamento de outros benefícios sociais e previdenciários. Desde dezembro, os beneficiários do Bolsa Família e do abono salarial passaram a receber por essa modalidade.

 

 

*Por: Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

ALEMANHA - Elon Musk estava no Twitter há mais de dez anos quando, em janeiro, o presidente da Volkswagen, Herbert Diess, desembarcou na rede com uma mensagem: a gigante alemã vai se recuperar na corrida pelos veículos elétricos.

Um objetivo que vindo da maior fabricante da era dos motores térmicos deixou os observadores céticos. Especialmente depois do escândalo "dieselgate" que custou à Volkswagen (VW) bilhões de dólares e prejudicou sua reputação.

Mas esta semana eles mudaram de ideia após o anúncio de um plano ofensivo para dominar o mercado em 5 anos, baseado na abertura de seis fábricas de baterias na Europa.

"Volkswagen é a nova Tesla", decretou o Financial Times em referência à empresa californiana que se tornou um modelo de inovação elétrica. E seu chefe, o "technoking" Elon Musk, deve ter cuidado com o "Technokaiser" Diess, avisa Bloomberg.

"Nossa transformação será rápida, sem precedentes e em uma escala nunca vista na indústria automobilística em um século", assegurou Diess.

Muitos consideram isso possível. O especialista Tatsuo Yoshida, da Bloomberg Intelligence no Japão, considera que a VW tem "potencial" para prevalecer no mercado elétrico "em alguns anos".

"A combinação de recursos financeiros e capacidade de produção torna a Volkswagen a melhor colocada" para atacar a Tesla, embora "não seja fácil", disse à AFP Karl Brauer, analista do site Carexpert.

- "Salvar aparências" -

O CEO de 62 anos, que comanda a VW desde 2018, tem admiração por Elon Musk, 49, com quem, segundo uma pessoa próxima, mantém uma relação amigável e se comunica por e-mail.

Ao apresentar sua estratégia em um "Power Day" bem organizado, a fabricante alemã buscou chamar atenção nos Estados Unidos.

E conseguiu: os investidores americanos reagiram.

Em uma semana, suas ações subiram mais de 15% na Bolsa de Valores de Frankfurt, tornando a empresa de Wolfsburg a mais valiosa no Dax, com mais de 130 bilhões de euros (155 bilhões de dólares) de capitalização.

A meta do presidente de 200 bilhões de euros (US$ 239 bilhões) parece próxima. Mas Tesla vale 619 bilhões de dólares (€ 519 bilhões).

O mercado reconhece a "transição forçada" da Volkswagen, comentou à AFP Eric Kirstetter, do gabinete Roland Berger na França.

Após o escândalo dos motores a diesel fraudados, a Volkswagen não teve escolha a não ser dar um "salto adiante" para "salvar as aparências", segundo Matthias Schmidt, especialista em mobilidade elétrica.

A Volkswagen decidiu em 2015 desenvolver uma base técnica exclusiva para carros elétricos que foi usada pela primeira vez no modelo ID.3 lançado no outono.

Patrick Hummel, analista do UBS, considera essa estratégia "o compromisso mais significativo de uma fabricante tradicional". Outras apostam em plataformas mistas, combináveis com várias tecnologias.

 

- Software -

A gigante VW também quer apostar no seu principal ativo: economia de escala (quanto mais uma empresa produz, menor é o custo de fabricação do produto).

"A Tesla aprende a produzir grandes volumes, mas grupos como a Volkswagen já possuem essacapacidade", explica Subodh Mhaisalkar, diretor executivo do instituto de pesquisa de energia da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura.

Esse tamanho tem suas desvantagens: todas as decisões importantes são tomadas por consenso, não apenas pelo poderoso chefe do conselho da empresa, mas também com as lideranças das 12 marcas do grupo, incluindo Audi, Porsche, Seat e Bugatti.

A tecnologia elétrica não é a única coisa que fica para trás. A Volkswagen deve alcançar a Tesla no domínio do software, o outro eixo da guerra automotiva.

"Em geral, a Tesla deve continuar na liderança elétrica graças às vantagens em baterias e direção autônoma", aspecto em que as fabricantes tradicionais têm dificuldade de inovar, diz Ben Kallo, analista do gabinete americano Baird.

"A Volkswagen pode não ser a Apple, mas pode ser a Samsung do mundo elétrico", resume o relatório do UBS. Por enquanto, no Twitter, Diess tem 49 milhões de seguidores a menos que Elon Musk.

 

 

*Por: AFP

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