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Vídeo e booklet online trazem as principais expressões em Inglês sobre a Covid-19

 

BURI/SP - Nos últimos meses, em função da pandemia do novo Coronavírus, expressões linguísticas referentes à doença passaram a circular, de modo contundente, no dia a dia dos brasileiros. Um bom exemplo são os protocolos de higiene e recomendações emitidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a fim de conter a doença. 
Pensando nisso, um grupo formado por servidores docentes e técnico-administrativos e estudantes do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveu dois projetos de extensão voltados ao ensino-aprendizado de Língua Inglesa, abordando o atual contexto sanitário da Covid-19. Foram produzidos um vídeo explicativo e um booklet (livreto) online sobre as principais expressões linguísticas em Inglês utilizadas no âmbito da pandemia. O material está disponível gratuitamente para todo o público interessado. 
O vídeo "Covid-19: Talking about vocabularies and expressions" (https://bit.ly/2F7yD5T) tem o objetivo de explicitar e explicar, por meio de enunciados contextualizados, os principais termos linguísticos em Inglês relacionados à doença. Já o booklet "Let’s Speak Corona English!" (https://bit.ly/33hilPS) é uma espécie de minigramática, que reúne os principais vocabulários e expressões linguísticas utilizados no contexto da Covid-19. No final do livro há também atividades instrumentais para que o leitor possa praticar o conteúdo. O livro foi publicado pela Comissão Permanente de Publicações Oficiais e Institucionais (CPOI) da UFSCar.
Ilka de Oliveira Mota, docente do Centro de Ciências da Natureza (CCN) do Campus Lagoa do Sino e coordenadora dos projetos, defende que "em uma universidade pública, gratuita e de qualidade como a UFSCar, é fundamental a criação de condições materiais para que o acesso às línguas estrangeiras possa de fato se concretizar. Nesse sentido, essa nossa proposta extensionista vai ao encontro de um projeto inclusivo, portanto democrático, característica fundamental das universidades públicas federais brasileiras".
Os dois projetos compõem a Plataforma Institucional de Projetos para o Enfrentamento da Covid-19 da UFSCar, quem tem o propósito de gerar soluções, mobilizar a comunidade universitária e preparar a sociedade para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Especialista do Senac São Carlos dá dicas para otimizar a rotina de estudos on-line, sem perder o foco do aprendizado

           

SÃO CARLOS/SP - Novos jeitos de pensar, agir e ampliar o conhecimento surgiram com a pandemia, modificando práticas e costumes. Na área da educação, proporcionar a aprendizagem remota foi a solução, mas o atual sistema requer uma nova postura frente às responsabilidades do estudante e também do docente, fomentando a criatividade, flexibilidade e organização. Para Márcia Cristina Fragelli, coordenadora pedagógica do Senac São Carlos, os maiores vilões para quem estuda nesse modelo são o agir no hoje com olhar para o que existia antes, sem acompanhar as alterações do mundo, e procrastinar, desconsiderando a relevância das atividades propostas.

            “Para evitar erros, é preciso sempre cumprir os combinados estabelecidos nas aulas, como tarefas, prazos e participação”, ressalta a especialista. “A nova realidade fez com que outras formas surgissem para manter a atualização profissional, então é preciso encarar isso com seriedade para conquistar uma formação estratégica e direcionada para as novas demandas de mercado, sem perder as oportunidades que estão surgindo.”

            Outro erro, segundo Márcia, é a inflexibilidade. “A pandemia deixará reflexos em todos os setores, por isso é necessário compreender o atual cenário e se adaptar à nova realidade com afinco”, afirma. Para facilitar o aprendizado remoto, algumas dicas são:

·         Tenha uma agenda, seja física, seja virtual. Quando é possível enxergar os compromissos do dia ou da semana, é mais fácil se organizar e direcionar a atenção com exclusividade para o estudo.

·         Estabeleça um calendário de leitura e estudo após acompanhar as aulas remotamente. O interesse do estudante em aprofundar a informação recebida ainda é de grande valia para uma formação eficaz.

·         Coloque alarmes para atividades importantes e que sejam mais para frente, para não correr o risco de esquecer no dia.

·         Identifique quais as ferramentas tecnológicas necessárias. Há aplicativos que precisam ser abertos por desktop ou notebook.

·          Participe das atividades síncronas (em tempo real) e assíncronas. Todo o conteúdo proposto tem um motivo para ampliar o conhecimento em determinada área.

·         Mantenha o ambiente de estudo organizado e sem ruídos, para que não atrapalhe a atenção no que realmente é necessário.

Além desses pontos, a coordenadora pedagógica do Senac São Carlos pontua que a cidadania virtual, a maneira como ocorrem os relacionamentos no mundo digital, precisa ser pautada em respeito e compreensão. “Estar atento ao bom uso da internet é fundamental.”

 

Oportunidades no Senac

            Para atender à necessidade de isolamento social e, ao mesmo tempo, garantir a relação ensino-aprendizagem com os alunos, o Senac São Carlos se organizou para oferecer cursos remotamente. Entre eles, técnicos, que tiveram alternância nas atividades curriculares para continuar promovendo um ensino direcionado em práticas. “Vivenciamos uma fase de metamorfose das instituições de ensino, e o Senac, com inovação e atenção ao estudante, organizou-se para manter sua referência na área de educação”, diz Márcia.

            Alguns cursos técnicos iniciam neste mês e reforçam aos participantes a importância de se manterem atualizados diante das novas demandas e de um mundo diferente.  “Mesmo com a pandemia, é necessário manter o movimento de se qualificar e garantir a atualização diante das novas possibilidades e dilemas de cada área. Apropriar-se dos novos protocolos e demandas profissionais é imprescindível para continuar crescendo na carreira”, orienta a coordenadora.

            As atividades práticas dos cursos técnicos serão fomentadas tanto por videoaulas em ambientes propícios para a atividade em questão quanto por meio de estudos de casos e tutoriais. Para algumas áreas, que exigem estágio obrigatório, haverá uma mudança na ordem das atividades para que, quando possível e seguro, os estudantes consigam cumprir a parte prática.

            A unidade está com inscrições abertas para os cursos Técnico em Computação Gráfica, Técnico em Segurança do Trabalho, Técnico em Publicidade, Técnico em Design de Interiores, Técnico em Administração, Técnico em Logística e Técnico em Meio Ambiente. Para mais informações, acesse o Portal: www.sp.senac.br/saocarlos.

 

Serviço:

Senac São Carlos

Local: Rua Episcopal, 700, Centro - São Carlos/SP

Informações e inscrições: www.sp.senac.br/saocarlos

Programação gratuita contará com palestras gravadas sobre pesquisas e avanços recentes na área

 

SÃO CARLOS/SP - No ano de 2020 a comunidade científica que atua com polímeros está comemorando os 100 anos de estudos na área, que têm como referência inicial o artigo do químico alemão Hermann Staudinger, publicado em 1920. Nesse contexto, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza, de setembro a novembro, o evento virtual "100 anos da Ciência dos Polímeros". 

"Polímeros são macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais menores - os monômeros - e podem ser encontrados em garrafas PET, canos de PVC, sacolas plásticas etc. Além disso, também há os polímeros naturais como, por exemplo, a borracha", explica a professora Marystela Ferreira, do Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So) do Campus Sorocaba da Universidade, uma das organizadoras do evento.

Para refletir sobre essa classe de materiais na academia e na indústria, entre os meses de setembro e novembro serão divulgados vídeos e podcasts nas páginas criadas para o evento nas mídias sociais (Instagram, Facebook, Twitter e YouTube). "Devido à pandemia, a iniciativa tomou um novo formato e iremos realizar uma divulgação dos grupos de pesquisas e empresas que têm contribuído fortemente para o desenvolvimento dessa classe de materiais", afirma a equipe organizadora. Até agora, 30 pesquisadores já aceitaram o convite para gravar palestras sobre suas áreas de atuação. Além disso, também serão divulgados infográficos com assuntos relacionados aos polímeros.

O acesso aos materiais é gratuito e aberto a todo o público interessado. O evento "100 anos da Ciência dos Polímeros" é promovido pela docente do DFQM-So Marystela Ferreira; o Grupo de Pesquisa de Nanociência e Nanotecnologia Aplicada em Sensoriamento, do DFQM-So; a professora Sandra Cruz, do Laboratório de Polímeros do Departamento de Química (DQ), do Campus São Carlos; e a professora Roselena Faez, do Laboratório de Materiais Poliméricos e Biossorventes do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar), do Campus Araras, todos da UFSCar.

As informações atualizadas sobre o evento podem ser acompanhadas nos seguintes canais: YouTube (https://bit.ly/3m8nvWT); Facebook (https://bit.ly/2DLvcRw); Instagram (https://bit.ly/3haMpS8); e Twitter (twitter.com/100APolimeros).

BRASÍLIA/DF - As inscrições para a Rede Nacional de Certificadores (RNC), a fim de atuação em atividades de certificação dos procedimentos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, começam nesta quarta-feira (9) e vão até o dia 29 deste mês. O cadastramento destina-se a servidores públicos federais e professores das redes públicas estaduais e municipais.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, nessa sexta-feira (4), no Diário Oficial da União, o Edital nº 64 de chamada pública. As inscrições podem ser feitas no seguinte endereço na internet: certificadores.inep.gov.br ou no aplicativo móvel, disponível nas principais lojas de aplicativos.

“Para realizar a inscrição, o candidato deverá atender aos requisitos descritos no edital, como: ser servidor público, efetivo e em exercício, do Executivo Federal ou ser docente, em exercício, das redes públicas de ensino estaduais e municipais e estar devidamente registrado no Censo Escolar 2019; ter formação mínima em ensino médio; não estar inscrito como participante no Enem 2020; não ter cônjuge, companheiro ou parentes de até 3º grau inscritos no Enem 2020; e possuir smartphone ou tablet, com acesso próprio à internet móvel”.

Entre as atribuições, os servidores vinculados à RNC deverão certificar in loco, sob demanda do Inep, a efetiva e correta realização dos procedimentos de aplicação nos dias de realização do exame; registrar, em sistema eletrônico, as informações coletadas com base em sua atuação; e informar ao instituto possíveis inconsistências identificadas. Segundo o Inep, o cadastramento prévio não garante a inscrição para atuação como certificador no Enem 2020.

Os convocados deverão participar de uma capacitação a distância promovida pelo Inep para divulgação de normas, procedimentos e critérios técnicos da RNC. Eles só serão considerados aptos somente após a participação e a aprovação nas atividades desenvolvidas no curso de capacitação, com no mínimo 70% de aproveitamento.

A atividade desenvolvida pelo certificador terá o valor de R$ 342 por dia. A remuneração se enquadra em atividade prevista no anexo do Decreto n.º 6.092, de 2007 (elaboração de estudos, análises estatísticas ou relatórios científicos de avaliação), equiparando-se ao valor da hora do servidor público do Poder Executivo Federal, de R$ 28,50.

De acordo com o cronograma previsto no edital, o resultado da chamada pública e o endereço eletrônico com a relação da homologação das inscrições e dos colaboradores convocados para realizar o curso de capacitação serão divulgados no Diário Oficial da União, no dia 14 de outubro.

O documento estabelece, ainda, que os certificadores selecionados deverão, obrigatoriamente, nos dias de atuação, portar álcool em gel e usar máscaras para proteção contra a covid-19. As máscaras poderão ser artesanais ou industriais e deverão ser utilizadas ao longo da aplicação e trocadas quando ficarem úmidas ou a cada quatro horas. Será proibida a entrada do certificador no local de aplicação sem a máscara de proteção facial. O Enem impresso está marcado para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021.

 

 

*Com informações do Inep

Por Agência Brasil

Evento acontecerá online, entre os dias 21 e 25 de setembro

 

SÃO CARLOS/SP - De 21 a 25 de setembro, o Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura (PPGLit) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza a sétima edição do Seminário de Estudos de Literatura (SELit), via Google Meet. Tendo como mote "conexões no isolamento", o objetivo do evento é possibilitar a integração de estudantes e docentes do Programa, criando redes de diálogo, pesquisa e afeto, além de dar visibilidade ao Programa e fortalecer a premissa constitucional de que o estudo científico e a educação devem divulgar o pluralismo de ideias, a arte e o saber.

Com o Seminário, o PPGLit busca dialogar, também, com sua história, trazendo ao debate estudantes egressos do Programa, para que possam relatar suas trajetórias na pós-graduação e para além dela. A programação completa, com temáticas, palestrantes e horários, será divulgada no site da iniciativa (https://selitufscar.wordpress.com).

O VII SELit é gratuito, aberto a todas as pessoas interessadas e as inscrições para ouvintes devem ser feitas até o dia 19 de setembro, por meio do preenchimento deste formulário online (https://cutt.ly/afbY3a2). Haverá emissão de certificado aos participantes. O link de acesso será enviado posteriormente aos inscritos. Mais informações estão em https://selitufscar.wordpress.com e dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Obra, no formato digital, pode ser acessada gratuitamente

 

SÃO CARLOS/SP - "O Chihuahua Anão" é o título do livro de crônicas do antropólogo Igor José de Renó Machado, docente do Departamento de Ciências Sociais (DCSo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O livro é a transposição de um blog que o autor manteve entre 2009 e 2015 e que levava o mesmo título da obra. "Era a ideia de um pequeno cachorro latindo para o mundo todo, como fazia Max, o meu chihuahua, que era realmente anão", explica Machado. 

"A intenção de transformar o conjunto de posts em crônicas estava rondando a minha cabeça desde 2016, mas apenas agora, em meio à pandemia, tive a chance de trabalhar em cima dos textos de forma cuidadosa. Então podemos dizer que o livro é, de certa forma, filho da pandemia", conta o professor.

Para ele, um dos desafios foi, justamente, o de transformar em crônicas os posts digitais, principalmente porque eles recorriam ao uso de imagens, que eram usadas livremente. "Assim, a passagem do blog ao livro é também uma espécie de tradução de uma linguagem mais 'digital' para uma mais 'livresca'", analisa.

O livro traz crônicas antropológicas ou antropologias crônicas. "São exercícios de produzir um olhar antropológico sobre tudo o que nos cerca no cotidiano, tentando produzir estranhamentos e também ideias a partir dessas reflexões. Os assuntos tratados abrem um grande leque: o crescimento dos filhos, música, análise política, críticas sociais, investigações variadas, insights inesperados, descrições de situações inusitadas", descreve o autor. Para a obra, Machado escreveu cinco crônicas inéditas, que versam sobre a vida no contexto da pandemia da Covid-19.

A coletânea é voltada a todos que se interessem por um olhar diferente sobre o cotidiano. "É um exercício de literatura simultâneo a um exercício de antropologia, então o público do livro é aquele que se vê pensando sobre a própria vida e no que ela significa", conclui Machado. O livro, no formato digital, está disponível gratuitamente e pode ser acessado neste link https://bit.ly/3jwuYwQ.

Assunto, que foi durante tanto tempo negligenciado na educação, será incorporado no currículo escolar como uma disciplina transversal, capaz de transitar entre várias

 

SOROCABA/SP - Dados da Serasa Experian, em janeiro deste ano, dão conta de que há no Brasil mais de 63 milhões de pessoas inadimplentes -número que aumentou 2,6% em relação ao ano passado-, o que significa que 40,8% da população adulta do país tem dívidas. Os números refletem a falta de consciência em relação ao dinheiro e a defasagem no ensino que não abordou de forma eficaz a questão. Não à toa, relatório divulgado pelo PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) inseriu o Brasil na 17ª posição, no total de 20 países, no ranking de competências financeiras de jovens. Embora a média brasileira tenha melhorado e saltado de 393 para 420, entre uma avaliação e outra, os resultados continuam preocupantes, principalmente se considerarmos que a média geral foi 505 pontos.

Como uma medida para aplacar tal defasagem, o Conselho Nacional de Educação, homologado pelo Ministério da Educação, determinou que a partir de 2020 todas as escolas deveriam incluir entre as competências de ensino a educação financeira de forma transversal, ou seja, nas várias aulas e projetos desenvolvidos pela unidade. A expectativa é que crianças e jovens do Ensino Infantil ao Médio possam absorver melhor o conteúdo de uma maneira prática e entendam a importância de lidar com o dinheiro. Os primeiros resultados já apareceram em uma pesquisa divulgada também pelo Serasa Experian, que revelou que, depois de participar de projetos de educação financeira, um a cada três estudantes afirmou ter aprendido a importância de poupar dinheiro e 24% passaram a conversar com os pais sobre o tema.

Algumas escolas, inclusive, fazem o uso da tecnologia para auxiliar no aprendizado dessas novas competências, como a Luminova, que tem unidades em São Paulo e Sorocaba e tem por objetivo democratizar o acesso à educação de qualidade. “Nós sempre trabalhamos transversalmente o tema e aplicamos em várias áreas, não ficamos restritos à matemática. Usamos a internet como uma grande aliada no processo de aprendizagem. Durante as aulas, por exemplo, os professores podem instigar os alunos a buscar e comparar preços de itens que façam parte da rotina deles, já que entendemos que isso é uma forma de fazer com que eles compreendam como é dada a precificação das coisas e, muitas vezes, até criando um certo policiamento em relação ao que é gasto dentro e fora de casa”, explica Luizinho Magalhães, diretor acadêmico da rede.

Além de recorrer a tecnologia, a escola também explora situações reais e muito atuais, como a atual pandemia causada pelo coronavírus. Por meio do número de infectados em relação ao de habitantes de determinado país ou região, trabalha-se conceitos de porcentagens. Ou ainda, qual o valor de juros composto calculado no parcelamento do carro que usam ou da casa em que vivem. “O importante é que eles vejam na prática esses conceitos e entendam como podem fazer diferente daqui para frente. A educação financeira só valerá se realmente levarmos em conta a realidade na qual os alunos estão inseridos, criando, de fato, uma boa interligação entre eles”, afirma o educador.

A educação financeira ainda é um tema relativamente novo aos docentes, sobretudo se considerarmos que na geração anterior, que hoje leciona, o tema não era debatido em sala de aula. É preciso que as escolas invistam na formação de professores e até mesmo garantam tempo para que os docentes tenham tempo hábil de desenvolver conteúdos interessantes aos alunos. Se antigamente era ensinado adição e subtração usando palitinhos e o quadro negro, hoje é preciso ir além. Contas fixas, como luz, água e gás, cupons fiscais e boletos bancários ganharam às salas de aula e, ao que tudo indica, serão melhor avaliados para, num futuro próximo, ser melhor gerenciados pelas famílias brasileiras.

Sobre Luminova

Com o objetivo de democratizar o acesso à educação de qualidade e promover o crescimento humano e ascensão social, a Luminova, rede de escolas do grupo SEB -Sistema Educacional Brasileiro- inaugurou no final de 2018 as primeiras unidades, em São Paulo e Sorocaba. Projetando expansão por meio de franquias e voltada para os públicos das classes B e C, que representam um contingente de cerca de 42 milhões de crianças e jovens em idade escolar, a Luminova achou um terreno fértil para investir, já que apenas 15% da rede privada atende tal fatia. A mensalidade low cost -de baixo custo-, é possível devido a alta eficiência na gestão escolar, que otimiza tempo, trabalho e estrutura física. Para mais informações: www.escolaluminova.com.br

Dados mostram que, mesmo diante de um ambiente conturbado, a UFSCar cresceu

 

SÃO CARLOS/SP - O Conselho de Curadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aprovou o Relatório Anual de Atividades 2019 e o Relatório da Gestão do Exercício de 2019 da Universidade. A reunião do Conselho de Curadores aconteceu no dia 24 de agosto, por meio virtual.

Os relatórios apresentaram as ações executadas no ano de 2019 nos 4 campi da UFSCar. "Apresentamos os principais avanços e ações adotadas pela gestão da UFSCar em 2019. Demonstramos ao Conselho dos Curadores que a UFSCar cresceu mesmo diante de um ambiente político, econômico e social conturbado, e do contingenciamento de recursos", contou a Reitora da Wanda Hoffmann.  

Ao longo da apresentação, os Conselheiros tomaram conhecimento do desenvolvimento da UFSCar em 2019 por meio dos indicadores de área construída, servidores, graduação, pós-graduação, pesquisa e produção intelectual, extensão, assistência estudantil, restaurantes universitários, biblioteca e orçamento anual.

Em relação a anos anteriores, os Relatórios apresentaram as seguintes melhorias: atualização dos procedimentos de cálculo dos indicadores de desempenho do TCU para conformidade com a legislação, incorporação de mais indicadores de rankings universitários - um pedido do Conselho de Curadores, disponibilização de dados dos últimos 4 anos em volume à parte e convergência de conteúdos entre os dois relatórios visando futura unificação.

Quanto aos recursos orçamentários, em 2019 a UFSCar enfrentou dois grandes desafios: a estagnação nominal de seu orçamento de custeio, em face a demandas crescentes e o forte contingenciamento de recursos orçamentários e financeiros ao longo da maior parte do ano. Entre as ações que equilibraram o orçamento, a redução de 30% nos valores de vigilância, limpeza e portaria dos campi; a substituição do modelo de gerenciamento dos Restaurantes Universitários, o que resultou num custo menor e melhor qualidade no atendimento; a ampliação do Programa de Eficiência Energética, com troca de iluminação e usina solar e a terceirização de equipamentos e insumos para impressão. 

No operacional, a gestão da UFSCar avançou no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e no Sistema de Informações Organizacionais (SIORG), elaborou a Política de Integridade, Gestão de Riscos e Controles Internos e aperfeiçoou a atuação da Auditoria Interna. 

Na área do ensino, entre os destaques na graduação estão: a UFSCar manteve em 2019 a nota máxima no índice Geral de Cursos INEP/MEC e foi considerada a 7ª universidade no indicador Ensino do Ranking Universitário Folha 2019; fechou 2019 com 65 cursos de graduação, 3.047 vagas oferecidas e aperfeiçoou o Programa de Acompanhamento Acadêmico aos Estudantes de Graduação (Tutoria PAAEG). 

Na pós-graduação, a elaboração do novo regimento geral, a contratação de professores visitantes estrangeiros para a atuação nos programas de pós graduação e o estímulo ao pós-doutoramento de docentes no exterior foram destacadas. Em 2019, 1.216 estudantes defenderam mestrado (804) e doutorado (412) na UFSCar. A Universidade alcançou 89 cursos de mestrado e doutorado em 59 Programas, 7 programas de pós-graduação considerados de excelência, 4 com nota 7 e 3 com nota 6. 

Quando o assunto é pesquisa, o relatório aponta crescimento de 6% nas publicações da UFSCar indexadas na base de dados Web of Science. Na extensão, 1.038 novos projetos foram aprovados em 2019, envolvendo 4.668 alunos da graduação, 1.498 da pós-graduação, 2.631 docentes e 828 técnico-administrativos. 

Os relatórios da UFSCar foram apresentados pelo Secretário-Geral de Planejamento e Desenvolvimento Institucionais, Leandro Innocentini Lopes de Faria. Participaram da apresentação a Reitora Wanda Hoffmann, o Vice-Reitor Walter Libardi e o Pró-Reitor de Administração, Márcio Merino Fernandes. 

Conselho de Curadores da UFSCar - É um órgão de natureza estritamente fiscal, constituído de 6 membros efetivos e 3 suplentes, nomeados pelo Ministro da Educação. Ao Conselho de Curadores compete analisar e emitir parecer sobre a Tomada de Contas elaborada anualmente pela Universidade, encaminhando-a aos órgãos competentes, bem como tomar conhecimento de todas as atividades desenvolvidas na UFSCar.

A reunião foi presidida pelo Prof. Dr. Carlos Alberto Ferreira Martins e contou com a presença dos conselheiros Prof. Dr. José Roberto Gonçalves da Silva, Prof. Dr. Jurandir Povinelli, Dr. Sérgio Pripas, Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira e Prof. Dr. Rodolfo Godoy.

Obra também propõe atividades para estimular a cognição dos idosos

 

SÃO CARLOS/SP - O e-book "Temas sobre envelhecimento: atividades cognitivas para os idosos" foi elaborado por gerontólogos para tratar de diversos aspectos relacionados ao processo de envelhecimento. A produção faz parte de projeto de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), coordenado pelo professor Lucas Pelegrini Nogueira de Carvalho, do Departamento de Gerontologia (DGero) da Instituição.

Os capítulos abordam temas como direitos da população idosa, qualidade de vida, envelhecimento saudável, doenças crônicas e saúde emocional. O livro também propõe mais de 80 atividades que estimulam a cognição dos idosos. "Além de informativa, esta obra busca conduzir a pessoa idosa na prática de atividades cognitivas", destaca o professor.

O e-book é voltado, especialmente, a idosos, familiares e cuidadores. O acesso ao livro é gratuito e pode ser feito por este link https://bit.ly/31SzVtX.

Ação implementada durante a pandemia de Covid-19 apoia comunidades e incentiva ecoturismo

 

SÃO CARLOS/SP - Devido à pandemia causada pelo novo Coronavírus, os Parques Estaduais do estado de São Paulo foram fechados. Essas medidas de isolamento tiveram um forte impacto na fonte de renda daqueles que dependem, direta ou indiretamente, das atividades turísticas nessas Unidades de Conservação. Somada a essa situação singular, a informalidade laboral continua a ser uma realidade nessas comunidades, assim como carências na formatação de roteiros sustentáveis para as atividades de ecoturismo dentro das normas vigentes. 
Considerando esse cenário, uma parceria entre a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e as Unidades de Conservação elaborou e está executando, desde julho deste ano, o Programa de Capacitação para Monitores Ambientais do Vale. A iniciativa integra o programa de extensão "Gestão e Promoção de Atividades na Natureza e Áreas Protegidas", coordenado pelo professor Victor Lopez Richard, do Departamento de Física (DF) da UFSCar.
A área de impacto da proposta inclui as Unidades de Conservação do Mosaico do Paranapiacaba e Comunidades do Vale do Ribeira, nos municípios de Sete Barras, Eldorado, Iporanga, Apiaí e Ribeirão Grande, no estado de São Paulo. "Estamos falando do maior contínuo de Mata Atlântica preservada no Brasil, com uma riqueza enorme em termos ecológicos, recreativos, étnicos, históricos e de beleza cênica", define Lopez-Richard. No Vale do Ribeira, a 200 km de grandes centros dos estados de São Paulo e Paraná, as potencialidades são enormes: "trilhas pela mata exuberante de variados graus de dificuldade, rios e cachoeiras de beleza ímpar, um dos complexos de cavernas mais bonitos do Brasil, possibilidade de avistagem de fauna - sempre que seguindo padrões de mínimo impacto -, culinária tradicional, esportes de aventura, dentre outras muitas opções", elenca o docente.
Com tantas possibilidades disponíveis nos Parques, os monitores não são somente pessoas que podem guiar o caminho, explica Richard. "Eles podem enriquecer muito a experiência a partir de seus conhecimentos sobre o ambiente, direcionando o olhar do visitante para elementos singulares, assim como para a história e vivências pessoais na região. Podem também orientar qual o comportamento de mínimo impacto mais adequado, pelo fato de conhecerem melhor a ecologia local, e os procedimentos de segurança idôneos, assim como socorrer, caso algum imprevisto aconteça", completa.
O primeiro grupo da capacitação de monitores ofertada pelo Programa conta com 38 alunos e teve início em julho; e já há uma lista de espera para novas turmas. Os módulos da formação contemplam formalização de empreendimentos e do trabalho de monitoria ambiental; ferramentas de marketing digital; estruturação de sistemas de gestão de impactos de visitação e segurança; oportunidades para negócios de impacto e economia verde; integração de roteiros intermunicipais de turismo de base comunitária; competências em comunicação em línguas estrangeiras (Inglês e Espanhol); e iniciativas em prol da internacionalização e novos mercados. 
"Devo ressaltar a adaptação de ferramentas inovadoras de gestão e meios didáticos, como por exemplo o trabalho realizado pelo Instituto de Línguas da UFSCar, assim como a incubação de micro empresas e o trabalho de mentoria implementado regionalmente pelo IFSP em parceria com o Sebrae", destaca o coordenador da iniciativa.

Ecoturismo nos Parques Estaduais
O ecoturismo deve partir sempre da premissa de conservação do patrimônio natural e cultural, afirma o professor. Ele conta que muita gente se encanta com o Vale do Ribeira e se torna visitante cativo, "pois há tanta coisa a conhecer e fazer que uma viagem nunca será suficiente. Certamente pensamos que esses destinos podem ser melhor aproveitados e para isso trabalhamos". Ainda segundo ele, as vantagens do ecoturismo nesses locais são simbióticas: "Para o visitante, fazer uma imersão no ambiente natural preservado é uma maneira saudável, divertida, eventualmente desafiante e enriquecedora em termos de experiências e conhecimentos. Há atividades disponíveis para vários tipos de público. Ao mesmo tempo, esse turismo, sempre que realizado sob padrões ambientalmente idôneos seguindo princípios de mínimo impacto, se torna uma ferramenta de proteção do ambiente, inibindo outros usos e fomentando a resiliência das comunidades do entorno".
De acordo com Lopez-Richard, existem hoje nos Parques do Vale do Ribeira várias possibilidades com roteiros muito bem estruturados tanto para observação de primatas (o Muriqui do Sul é a espécie bandeira) e observação de aves. "Os parques Carlos Botelho e Intervales já possuem esse tipo de atividade organizada. Já para os amantes de cavernas e do rico universo dos ambientes espeleológicos, o Petar [Parque Estadual Turístico Alto da Ribeira] e o Parque Caverna do Diabo são destinos imperdíveis", ilustra. 
As pessoas que pretendem visitar os Parques podem entrar em contato direto com os monitores pelas redes sociais ou por meio de operadoras turísticas. "Uma dica é entrar em contato diretamente com a Unidade de Conservação [cujos canais constam na Internet] que indicará o melhor caminho e os procedimentos de contratação de monitores locais credenciados, além de fornecer outras informações relevantes sobre as regras de visitação", orienta o coordenador.
Mais informações sobre a iniciativa estão em instagram.com/conexaopetar e também podem ser solicitadas ao coordenador do Programa, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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