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PARIS - O Brasil fechou a segunda-feira (17), último dia de Mundial de Atletismo Paralímpico, em Paris (França), com mais sete pódios, entre eles o tricampeonato de Petrúcio Ferreira nos 100 metros T47 (amputados de braço) e o segundo ouro de Jerusa Geber, desta vez nos 200m T11 (cegas) – ambos cravaram novos recordes internacionais.  No total, a delegação nacional conquistou 47 medalhas, duas a mais que a líder China, consolidando a melhor campanha da história, desde a edição de Dubai (2019), quando o somou 39 medalhas. O país asiático terminou em primeiro lugar por ter conquistado mais dois ouros e três pratas que o Brasil.

Aos 26 anos, o bicampeão paralímpico Petrúcio Ferreira faturou hoje sua quinta medalha em mundiais. O paraibano de 26 anos cruzou a linha de chegada dos 100m T47 em 10s37, cravando o novo recorde da competição

"Cada conquista para mim é como se fosse a primeira. Eu sempre lembro de onde eu vim. Essa conquista vale muito para mim. Quem é atleta sabe qual é a nossa dedicação do dia a dia, os momentos difíceis que a gente passa. É tudo por um sonho. Agradeço à minha família, ao meu treinador Pedrinho, à torcida e à minha esposa, que passou vários momentos complicados ao meu lado. Não larguei tão bem, errei na mina terceira passada. Poderia ter acertado mais, mas saio feliz com meu terceiro mundial", comemorou Petrúcio em depoimento à Confederação Paralímpica Brasileira.

E teve dobradinha brasileira na prova dos 100m T47, com a prata do paranaense José Alexandre Martins (10s73), estreante do país na competição, que já conquistara bronze nos 400m nesta edição do Mundial. O bronze ficou com o britânico Kevin Santos (10s85).

Quem também festejou muito foi a acreana Jerusa Geber, que venceu nos 200m T11 (cegas) com o tempo de 24s63, o novo recorde da competição. Foi o segundo ouro da velocista: o primeiro foi nos 100m classe T11 (atletas cegas)., na última quinta (13).

"A nossa prova preferida é a dos 100m. Não esperávamos fazer isso tudo nos 200m e conseguir o ouro. Quando a China está na prova, é sempre com muita emoção. Mas sair da competição com dois ouros, com dois recordes da competição, e como a atleta com mais medalhas em Mundiais é maravilhoso. Só tenho a agradecer", disse Jerusa

E pela oitava vez nesta edição teve pódio duplo brasileiro. Assim como nos 100m T11,  a potiguar Thalita Símplicio (24s88) chegou em terceiro lugar e garantiu o bronze. A prata ficou com a chinesa Cuiqing Liu (24s79).

Vice-campeão paralímpico, o paranaense Vinícius Rodrigues amealhou a prata nos 100m classe T63 (para amputados de membros inferiores com prótese) nos últimos metros da prova, quando ultrapassou o alemão Leon Schaefer, finalizando a corrida dois centésimos antes, em 12s16.  Schaefer (12s18) ficou com o bronze e o vencedor da prova foi o holandês Joel de Jong (12s09).

"Em Dubai, fui bronze. Agora, consegui a prata. Estava contando com esse ouro, mas infelizmente não veio. A minha corrida foi muito boa, foi o meu melhor tempo na temporada. Agora é analisar com meu treinador o que errei e onde posso melhorar", afirmou Vinícius, que foi submetido a uma amputação da perna esquerda acima do joelho devido a um acidente de moto.

Emocionante também foi a conquista do bronze pela maranhense Rayane Soares, atual campeã mundial, nos 400m T13 (deficiência visual).  Embora não tenha largado bem, a velocista de 26 anos se recuperou a tempo de garantir o terceiro lugar com o tempo de 57s90, apenas quatro centésimos amenos que a francesa Nantenin Keita, quarta colocada. A medalha de ouro foi para Lamiya Valiyeva (55s34), do Azerbaijão, e a prata para a portuguesa Carolina Duarte (55s68).

Outro brasileiro a brilhar no último dia de disputas foi o catarinense Edenilson Floriani, estreante na competição. Ele faturou o bronze no arremesso de peso F42 (deficiência dos membros inferiores), ao atingir a marca de 14,06m. O ouro ficou com britânico Aled Davies, que fez 16,16m, e a prata foi para o iraniano Sajad Mohammadian, com 14,38m.

 

 

Por Agência Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Os atletas que representam São Carlos nos Jogos Regionais começaram a competição conquistando várias medalhas para a cidade. Após três dias de disputa, São Carlos lidera a classificação geral com 36 pontos, conforme boletim divulgado pela organização contendo os resultados ocorridos até domingo (16/07).
No xadrez, São Carlos foi campeã feminina e vice-campeã masculina e garantiu vagas nos Jogos Abertos do Interior. Da mesma forma, o tênis feminino ficou com o primeiro lugar ao derrotar Piracicaba na decisão, enquanto o taekwondo masculino obteve a terceira colocação na categoria por equipes e o taekwondo feminino, na mesma modalidade, ficou em quarto.
Entre os esportes coletivos, destaque no final de semana para as vitórias do vôlei de praia masculino – 2 a 0 sobre Lins – e feminino – 2 a 0 diante de Botucatu –. Já o tênis feminino Sub-21 bateu Piracicaba por 2 a 1, o basquete feminino Sub-21 fez 16 a 10 em Igaraçu do Tietê e o futebol masculino Sub-20 derrotou Dois Córregos por 2 a 0. Os resultados adversos são-carlenses aconteceram apenas no futebol feminino – 2 a 0 para Barra Bonita – e no basquete masculino Sub-21 – 75 a 28 para Jaú –.
Diante do quadro de medalhas atual, São Carlos lidera a competição com 36 pontos conquistados, seguido por Bauru (31 pontos), Botucatu (29 pts), Promissão (18 pts), Lins (16 pts), São Manuel (16 pts), Piracicaba (15 pts), Barra Bonita (11 pts) e Lençóis Paulista (6 pts).
Toda a delegação é apoiada pela Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Cultura, que fornece serviços como transporte e estrutura de alojamento para os 390 integrantes que viajaram para Lençóis Paulista, cidade-sede do torneio.

CURITIBA/PR - O volante Vidal estreou pelo Athletico na vitória por 2 a 0 contra o Bahia na noite deste domingo, na Ligga Arena, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. O chileno se mostrou "feliz" em voltar jogar e criticou o ex-treinador, Jorge Sampaoli.

Regularizado na sexta-feira, Vidal foi relacionado e acionado aos 16 minutos do segundo tempo na vaga de Vitor Bueno. O atleta não entrava em campo desde 8 de junho, na partida Racing x Flamengo, pela Libertadores.

Após o jogo, o volante de 36 anos não poupou críticas ao ex-treinador do Fla, mesmo sem citá-lo. Eles trabalharam juntos na seleção chilena entre 2012 e 2016, com o bi da Copa América no período, mas a relação no Rio de Janeiro foi de conflito.

 

Me sinto muito feliz de jogar. Sempre estive preparado. Somente tive um treinador, um perdedor que não sabe apreciar os jogadores. Mas ficou para trás.

— Vidal, à TNT

 

Na coletiva de imprensa, contudo, Vidal não quis se alongar e disse que "Sampaoli é um assunto encerrado, me sinto feliz de não estar com ele".

 

Vidal no Flamengo

Contratado em julho de 2022, Vidal fez 51 partidas pelo Flamengo, com dois gols marcados e dois títulos conquistados (Copa do Brasil e Libertadores). Vidal teve mais espaço com Dorival, mas terminou como reserva e aconteceu o mesmo com Vitor Pereira.

Neste ano, ele chegou a pedir ao Colo-Colo que o contratasse em uma live. Depois, com a chegada do argentino Sampaoli, o meio-campista até começou como titular e depois ficou de lado no elenco mais uma vez.

O jogador chileno fez 12 partidas com atual treinador do Fla e começou cinco delas. Nos últimos oito jogos, ele não entrou em seis e foi acionado perto dos acréscimos em dois.

Decepcionado, Vidal negociou a rescisão antecipada e recebeu uma parcela única de R$ 1,5 milhão. No mesmo dia, o meia acertou com o Athletico até o final do ano e colocou a Libertadores como motivação para a mudança de time no Brasil. Já Sampaoli admitiu que o Flamengo busca reforços após a saída do chileno.

 

Acredito que a decisão que tomei foi a melhor. Quando estava no Flamengo, a equipe mais difícil de jogar contra sempre foi o Athletico. Agradeço o carinho. Isso me dá muita motivação para seguir lutando.

— Vidal, em entrevista coletiva

 

Histórico vencedor

Revelado pelo Colo-Colo, Vidal se transferiu em 2007 para a Europa, onde passou 15 anos. O primeiro clube no Velho Continente foi o Bayer Leverkusen.

Depois defendeu ainda Juventus, Bayern de Munique, Barcelona e Inter de Milão. No total, são 25 taças conquistadas na carreira, sendo nove títulos nacionais: cinco italianos, três alemães, um espanhol e um brasileiro.

Pela seleção chilena, Vidal foi peça fundamental da melhor geração da história do futebol do país. Conquistou dois títulos da Copa América (2015 e 2016) e disputou duas Copas do Mundo (2010 e 2014) - em ambas, o Chile foi eliminado nas oitavas de final pelo Brasil.

O Athletico volta a campo contra o Vasco no domingo, às 18h30, em São Januário, pela 16ª rodada do Brasileirão.

 

 

Por Guilherme Moreira / ge

Nas provas de revezamento do atletismo, a passagem do bastão de um atleta para outro é simbólica. Significa dizer: “fiz minha parte, agora é sua vez”. A Copa do Mundo feminina deste ano, na Austrália e na Nova Zelândia, tem esse contexto para o Brasil. Ao mesmo tempo em que Marta, maior artilheira da história da seleção (entre homens e mulheres) estará pela sexta e última vez em um Mundial, outras 11 brasileiras estrearão no maior evento da modalidade, na busca por um título inédito.

Marta, 37 anos, é o elo da atual geração com o time vice-campeão mundial (2007) e olímpico (2004 e 2008). É a primeira vez que a craque disputa um campeonato deste nível sem ter a volante Formiga e a atacante Cristiane ao lado. Esta última, de 38 anos, já havia ficado fora dos Jogos de Tóquio, no Japão, e tornou a não ser chamada por Pia Sundhage, apesar do clamor popular. Na entrevista coletiva que concedeu após a convocação, a técnica não quis comentar a ausência da centroavante.

Outras 11 convocadas de Pia já disputaram a competição anteriormente, mas o protagonismo entre as veteranas é da alagoana de Três Riachos, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo e autora de 17 gols em Copas, sendo a maior artilheira do torneio (masculino incluso). Nas cinco participações que teve, entre 2003 e 2019, a camisa 10 balançou as redes ao menos uma vez em cada edição, o que somente a atacante canadense Christiane Sinclair também conseguiu.

E quem assumirá o bastão deixado pela Rainha? Algumas candidatas já figuram no atual grupo. As meias Ary Borges e Kerolin, ambas de 23 anos, ganharam espaço após a Olimpíada e se tornaram titulares com Pia. A volante Angelina, de também 23 anos, foi outra a se firmar após os Jogos de Tóquio, para os quais foi chamada de última hora. Por causa de uma lesão no joelho direito, que a deixou fora de ação por quase um ano, a jogadora não integra a relação de 23 convocadas, mas viajou à Copa como uma das três suplentes.

Outra suplente a se ficar de olho para o futuro, embora já brilhe no presente, é Aline Gomes. Em um intervalo de somente 11 meses, a meia-atacante de 18 anos completados no último dia 7 de julho defendeu o Brasil nos Mundiais sub-17 e sub-20 (sendo titular em ambos) e foi chamada à seleção principal.

Além de Aline, a lateral Bruninha (21 anos) e a zagueira Lauren (20) - estas presentes entre as 23 convocadas - estiveram no último Mundial sub-20 e ajudaram o Brasil a conquistar o terceiro lugar. Fora da lista de Pia, nomes como os da zagueira Tarciane (20) e da volante Yayá (21) também integraram aquela campanha, foram observadas pela técnica sueca e são atletas com espaço certo nos próximos passos da seleção feminina.

A proximidade com as seleções de base foi um dos marcos do trabalho de Pia. A treinadora assumiu o cargo em agosto de 2019 e teve a renovação da seleção como meta. Foi a sueca que levou para a equipe jogadoras como a zagueira Tainara (24 anos), as meias Micaelly (22), Jaqueline (23), Ana Vitória (23), Duda Sampaio (22) e a atacante Nycole (22). As três últimas conseguiram a convocação à Copa, enquanto Tainara, recém-recuperada de uma lesão, foi chamada como suplente.

A própria Pia, aliás, tem no Mundial deste ano a oportunidade de um título inédito. A treinadora de 63 anos levou os Estados Unidos ao ouro olímpico em 2008 (superando o Brasil na final) e em 2012. Na Copa do Mundo, porém, ficou no quase algumas vezes. Como atleta ajudou a Suécia a ficar em terceiro lugar na primeira edição, em 1991. Como técnica foi vice-campeã em 2011, comandando os EUA, derrotados pelo Japão na decisão.

Os números da treinadora no comando do Brasil são significativos. Em 54 jogos, são 33 vitórias, 12 empates e nove derrotas, com 124 gols marcados e 40 sofridos. Em Tóquio a seleção de Pia caiu nas quartas de final para o Canadá, nos pênaltis. No ano passado veio o primeiro título oficial com o time brasileiro: a Copa América, em 2022, que garantiu lugar à equipe na Olimpíada de Paris, na França, em 2024.

 

Olho nas rivais

O Brasil é uma das sete nações que participaram de todas as oito Copas do Mundo femininas. Na edição deste ano, a primeira com 32 seleções e disputada em dois países, as brasileiras foram sorteadas no Grupo F, com sede na Austrália, ao lado de França, Jamaica e Panamá. A estreia será na próxima terça-feira (24), às 8h (horário de Brasília), em Adelaide, contra as panamenhas. No dia 29, às 7h, as adversárias serão as francesas, em Brisbane. Por fim, no dia 2 de agosto as brasileiras encaram as jamaicanas, novamente às 7h, em Melbourne.

 

Primeiro adversário do Brasil, o Panamá é um dos oito estreantes em Copas e a seleção pior colocada no ranking da Federação Internacional de Futebol (Fifa) entre as que estão na chave brasileira, na 52ª posição. A equipe da América Central se classificou pela repescagem mundial, eliminando o Paraguai. A convocação do técnico mexicano Ignacio Quintana tem 12 atletas que atuam no país e 11 que jogam no exterior, sendo três na Europa e duas nos Estados Unidos.

Das que estão nos EUA, a defensora Hilary Jaén, de 20 anos, ainda está no futebol universitário. A atacante Riley Tanner, de 23 anos, por sua vez, é a primeira jogadora panamenha a atuar na liga profissional estadunidense, uma das principais do mundo. Curiosamente, ela nasceu em território norte-americano, mas escolheu defender o país natal da mãe.

Na sequência, as brasileiras enfrentarão seu algoz da última Copa, a França, que naquela oportunidade levou a melhor sobre a seleção canarinho, então dirigida por Vadão, por 2 a 1, na prorrogação. Em relação à edição passada, quando caíram nas quartas de final para os EUA, as francesas têm 11 remanescentes no elenco do técnico Hervé Renard (o mesmo que comandou a Arábia Saudita no último Mundial masculino).

Hervé assumiu o posto em março, substituindo Corinne Diacre, demitida após desavenças com algumas das principais jogadoras da seleção. Um mês antes, por exemplo, a zagueira e capitã Wendy Renard disse que não defenderia mais a equipe sob comando de Diacre. A decisão foi seguida por outros nomes importantes, como as atacantes Kadidiatou Diani e Marie-Antoinette Katoto.

A saída da treinadora estacou a sangria, viabilizando a volta das jogadoras. Mesmo assim, a seleção da França terá desfalques de peso na Copa, como a meia Amandine Henry (autora do gol que eliminou o Brasil há quatro anos) e as atacantes Delphine Cascarino e a própria Katoto, todas contundidas.

A Jamaica, última rival da primeira fase, também não é uma adversária desconhecida. As equipes se enfrentaram na Copa passada, com vitória brasileira por 3 a 0 no duelo que abriu a participação de ambos. Daquele time, são 11 remanescentes, entre elas Khadija Shaw, principal nome da equipe. A atacante de 26 anos defende o Manchester City (Inglaterra) e foi a vice-artilheira do último Campeonato Inglês, com 20 gols em 22 partidas. Na temporada, incluindo outras competições, ela balançou as redes 31 vezes em 30 jogos.

A seleção jamaicana é outra que passou por mudanças recentes (e tumultuadas) de comando, com Lorne Donaldson assumindo o lugar de Vin Blane após as jogadoras da equipe caribenha escreverem à federação pedindo a troca de técnico. Blane, por sua vez, era ele próprio substituto de Hubert Busby Jr., suspenso após acusações de assédio sexual quando trabalhava no Canadá, em 2011. Busby Jr. tinha sido auxiliar da seleção em 2019.

Os dois primeiros colocados do Grupo F avançam às oitavas de final, onde terão pela frente os dois classificados do Grupo H, que tem Alemanha, Colômbia, Coreia do Sul e Marrocos. O time de melhor campanha de uma chave encara o segundo colocado da outra.

 

 

Por Lincoln Chaves - Repórter da EBC

 

BRASÍLIA/DF - O Ministério da Gestão e Inovação vai publicar uma portaria para permitir a adoção de ponto facultativo para servidores públicos federais nos dias de jogos da Seleção Brasileira Feminina de futebol durante a Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia. O torneio ocorre entre os dias 20 de julho e 20 de agosto. A estreia da seleção brasileira feminina ocorre no próximo dia 24, contra o Panamá. A equipe está no Grupo F, que conta ainda com França e Jamaica.

Com a flexibilização, servidores poderão se ausentar do trabalho para assistir aos jogos. A medida já é tradicionalmente adotada na Copa do Mundo masculina de futebol. De acordo com a portaria, em dias de jogos que começarem até 7h30, o expediente terá início às 11h. Nos dias de jogos iniciados às 8h, o expediente começará ao meio-dia. O documento prevê ainda a compensação das horas não trabalhadas até o dia 29 de dezembro.

seleção feminina, austrália, treino

Seleção Brasileira treina para estreia na Copa do Mundo, na Austrália - Thais Magalhães/CBF/Direitos Reservados

A decisão de autorizar o ponto facultativo partiu de um pedido da ministra do Esporte, Ana Moser, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia que ambos acompanharam o treino da Seleção no Estádio Nacional Mané Garricha, em Brasília, há cerca de duas semanas. A previsão é que a portaria seja publicada na próxima terça-feira (18), no Diário Oficial da União. A informação foi confirmada à Agência Brasil pelo Ministério do Esporte.

Jogos da Seleção

A estreia do Brasil na Copa do Mundo Feminina acontecerá no dia 24 de julho, uma segunda-feira, às 8 horas (horário de Brasília), contra o Panamá. A partida correrá no Hindmarsh Stadium, em Adelaide. O segundo jogo será no sábado, dia 29 de julho, contra a França, às 7 horas, no Sidney Football Stadium, em Sidney. Na última rodada da primeira fase, o Brasil joga contra a Jamaica, no dia 2 de agosto, quarta-feira, às 7 horas, no Melbourne Rectangular Stadium, em Melbourne.

Candidatura

Na próxima semana, Ana Moser embarca para a Oceania para acompanhar de perto a Seleção na Copa. Além de apoiar as jogadoras brasileiras na disputa por um título inédito, a ministra vai articular uma série de reuniões para apresentar a candidatura brasileira para sediar o próximo Mundial feminino, em 2027. A escolha será feita pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) somente no ano que vem.

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Os atletas do município de São Carlos que representarão a cidade nos Jogos Regionais começaram a viajar na quinta-feira (13/07) para Lençóis Paulista, local onde a competição acontece a partir de sexta-feira (14/07). As equipes têm o apoio da Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Cultura, que custeará serviços como estrutura de alojamento e pagamento de taxas administrativas, além das próprias viagens.
Nesta edição, São Carlos terá 390 integrantes em sua delegação nos Jogos Regionais – 335 atletas e 55 membros de comissões técnicas –, que competirão em 20 modalidades. Destas, 17 serão representadas nas categorias feminino e masculino (atletismo, basquete, capoeira, ciclismo, damas, futebol, futsal, handebol, judô, karatê, natação, taekwondo, tênis, tênis de mesa, vôlei, vôlei de praia e xadrez), duas somente com equipes femininas (ginásticas artística e rítmica) e uma masculina (bocha).
A abertura dos Jogos Regionais será na sexta-feira (14/07), às 19h, data em que também se iniciam as competições. O torneio tem duração de dez dias, com seu encerramento ocorrendo no domingo (23/07). As melhores equipes de cada modalidade se classificam para os Jogos Abertos do Interior, que, por seu turno, reunirá representantes de todo o Estado.

SÃO PAULO/SP - O Corinthians está muito próximo de fechar um jogo de lendas com o Real Madrid, que deve ser disputado no mês de setembro na Neo Química Arena.

O evento seria realizado em comemoração ao aniversário de 113 anos do Timão, numa sexta-feira, dia 1º de setembro.

O jogo reuniria os campeões do mundo pelo Corinthians em 2000 contra jogadores que fizeram história pelo clube espanhol, como o ex-lateral-esquerdo Roberto Carlos, que jogou nos dois times. O ex-atacante Ronaldo, também com passagem pelos dois clubes, deve ser convidado.

Em janeiro de 2020, quando marcou 20 anos da conquista do mundo, o Corinthians realizou um evento na Neo Química Arena que reuniu diversos jogadores campeões em 2000, como Marcelinho Carioca, Vampeta, Ricardinho, Índio, Edílson, Luizão e outros nomes.

Na campanha do Mundial de Clubes da Fifa de 2000, o Timão enfrentou o Real Madrid no Morumbi, pela fase de grupos. A partida terminou empatada em 2 a 2, com gols de Edilson (duas vezes) e Anelka (duas vezes).

 

 

Por Ana Canhedo / GE

PARIS - Vice-líder no quadro de medalhas no Mundial de Atletismo Paralímpico, o Brasil subiu ao pódio mais quatro vezes, duas delas com ouro, com direito a quebra de recorde na quinta-feira (13), em Paris (França). O primeiro a brilhar foi o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, de 31 anos, ao vencer a prova dos 1.500 metros da classe T11 (para atletas com deficiência visual) em 4min03s83, repetindo a performance nos Jogos de Tóquio, quando também foi campeão. O meio-fundista brasileiro - que disputou a prova ao lado do guia Edelson Ávila - deixou para trás o japonês Kenia Karasawa (4min08s26) que levou prata, e o polonês Aleksander Kossakowski (4min08s34), terceiro colocado com bronze. Foi a segunda medalha de Yeltsin nesta edição do Mundial: ele já faturara o bronze nos 5.000m.

“Muito feliz com o resultado. Sensação de missão cumprida. Não estava muito em ritmo de competição, mas conseguimos fazer um bom trabalho junto com toda a nossa equipe multidisciplinar. A rivalidade com o japonês [Kenya Karasawa] é muito boa dentro da pista, porque somos amigos fora dela. Eu fiquei na frente o tempo todo, mas sabia que ele iria vir atrás. Mas meu biotipo e minha genética me ajudam bastante, consigo ser rápido na chegada. Eu sabia que se chegasse nos últimos 500 metros na frente, dificilmente perderia. Agora é ajustar os detalhes para os próximos desafios. No ano que vem, teremos dois ouros aqui em Paris se Deus quiser", projetou o meia-fundista, em depoimento ao site do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).  que disputou a prova ao lado do guia Edelson Ávila.

O dia também foi dourado para a acreana Jerusa Geber dos Santos, em uma das provas mais aguardadas do Mundial: os 100m rasos das classe T11 (atletas cegas). A velocista de 41 anos foi bicampeã ao dominar a prova desde o início até cruzar a linha de chegada em 11s86, superando o recorde na competição que era dela própria – em março Jerusa completou os 100m em 11s83 na 1ª Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de atletismo, em São Paulo. O primeiro ouro de Jerusa nos 100m foi conquistado na edição de Dubai (2019). A velocista soma ao todos oito medalhas na competição, em provas de 100m, 200m revezamento 4 x 100 em Mundiais.

A prova desta quinta (13) nos 100m teve dobradinha brasileira no pódio: Thalita Simplício (12s37) chegou em terceiro lugar e ficou com o bronze. A velocista potiguar levou o ouro na última terça (11) nos 400m rasos. Já a chinesa Cuiqing Liu (12s30) faturou a prata.

"Estamos aqui porque fazemos o que a gente ama. É meu bicampeonato mundial nesta prova, só tenho a agradecer. Os 100m são muito técnicos, não pode errar em nada, temos que estar atentos, pois qualquer descuido podemos perder por milésimos. Mas deu tudo certo", afirmou Jerusa que correu ao lado do guia Gabriel Garcia.

Quem também comemorou muito nesta quinta (13) foi a baiana Raissa Machado com a medalha de prata no lançamento de dardo na classe F56 (atletas que competem sentados). Ela atingiu a marca de 23,05m, sendo superada apenas pela letã Diana Krumina (25,81m), que levou o ouro. Já o bronze ficou com a iraniana Hashemiyeh Motaghian (22,95m).

“O meu objetivo foi cumprido, que era subir no pódio independemente da cor da medalha. Obviamente, pensamos no ouro quando participamos de uma competição como essa. Estudei muito as minhas adversárias e fiz o meu melhor. Estou muito feliz", festejou Raissa.

A delegação brasileira conta com 54 atletas e 11 guias no Mundial de Paris. A competição, a primeira da modalidade após a Paralimpíada de Tóquio, termina na próxima segunda (17).

 

 

AGÊNCIA BRASIL

INGLATERRA - A Williams divulgou uma pintura especial, escolhida pelo público, a ser usada no FW45 nos GPs de Singapura, do Japão e do Catar na F1 2023, entre setembro e outubro. A combinação azul e laranja remete à petrolífera que patrocina a equipe britânica. Após três rodadas de votação, o design "Bolder Than Bold" foi eleito com 51,9% dos votos, superando a pintura "Heritage" na final. Cerca de 180 mil votos foram contabilizados durante todo o período.

- Essa competição foi uma oportunidade incrível para nossos fãs se engajarem ativamente e moldarem a identidade visual da nossa equipe. O design vencedor encapsula a essência da parceria, refletindo sobre o passado, mas construindo nosso futuro. Essa pintura vai criar um momento definidor quando chegar às pistas mais tarde na temporada - disse James Vowles, chefe de equipe da Williams.

Esta não é a primeira pintura inspirada pela petrolífera nos últimos anos. Em 2021, a McLaren também correu de azul e laranja no GP de Mônaco. À época, os uniformes dos pilotos, dos funcionários da equipe e até a identidade visual dos boxes seguiram a combinação retrô.

A Williams é a atual sétima colocada no Mundial de construtores da F1 2023, com 11 pontos somados. Todos os pontos foram marcados pelo tailandês Alex Albon, 13º colocado; um dos calouros da temporada, Logan Sargeant é o vice-lanterna, zerado.

 

 

    GE

CURITIBA/PR - O Flamengo foi até a Arena da Baixada e voltou a derrotar o Athletico-PR para se garantir nas quartas de final da Copa do Brasil. Se na última semana a equipe da Gávea triunfou por 2 a 1, na quarta-feira (12) a vitória foi por 2 a 0.

Apesar de o Flamengo criar a primeira oportunidade clara de gol logo aos 10 minutos com o lateral Ayrton Lucas, que acertou a trave do gol defendido por Bento após boa tabela com Gabriel Barbosa, a primeira etapa teve maior domínio do Furacão, que teve no jovem Vitor Roque o seu jogador mais perigoso. O atacante, que defenderá o Barcelona (Espanha) a partir da próxima temporada europeia, criou várias oportunidade de marcar, a mais clara com um chute colocado aos 34 minutos que parou na trave.

E o Athletico-PR acabou sendo punido um pouco antes do intervalo, aos 44 minutos, quando Thiago Maia levantou a bola na área, o uruguaio Arrascaeta desviou de cabeça e Erick desviou para o próprio gol.

Precisando de gols para continuar vivo, o Athletico-PR se lançou de vez ao ataque após o intervalo. As oportunidades foram se multiplicando, com Christian, Canobbio e Vitor Bueno, mas na hora de decidir faltava eficiência para superar o goleiro Matheus Cunha.

Aos 13 minutos o Flamengo chegou a superar novamente Bento, mas o atacante Gabriel Barbosa, que driblou o goleiro antes de chutar para o gol vazio, estava em posição de impedimento na hora em que recebeu o passe e o gol foi anulado pelo juiz com auxílio do VAR (árbitro de vídeo).

Com o gol anulado o Athletico-PR se animou ainda mais, oferecendo mais espaços para o Flamengo nos lances de contra-ataque. Além disso, as disputas ficaram ainda mais ríspidas, e um jogador de cada lado acabou sendo expulso após um início de confusão aos 45 minutos, Gerson pelo time da Gávea e Thiago Heleno pelo Furacão.

Dois minutos depois David Luiz cruzou a bola na área, Léo Pereira desviou de cabeça e Gabriel Barbosa dominou e finalizou rápido dentro da área para dar números finais ao placar e sacramentar a classificação do Flamengo.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

 

 

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