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ARARAQUARA/SP - O futebol brasileiro está com suas atividades paralisadas por conta da pandemia do novo coronavírus, mas fora de campo as negociações estão a todo vapor. E algumas delas podem afetar diretamente o elenco da Ferroviária, que terá pela frente a reta final da primeira fase do Paulistão, a terceira fase da Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro da Série D, que será agendado para o segundo semestre.

Entre todos os atletas do grupo, o que possui mais propostas para deixar o clube é o meia Claudinho, de 19 anos, atleta revelado pelas categorias de base da Locomotiva. O jogador iniciou o ano com uma boa participação na Copa São Paulo de Juniores, o que na ocasião acendeu o interesse do Vasco da Gama. A diretoria afeana, no entanto, negou a oferta e o manteve no elenco do Paulistão, onde o jovem conquistou uma vaga no time titular.

Nos bastidores, comenta-se que grandes clubes da Série A do Campeonato Brasileiro tentam contar com o futebol do garoto, entre eles o próprio Vasco, além de Atlético-MG, Fluminense e Internacional. O interesse fez a diretoria afeana renovar o contrato do jogador, reajustando seu salário e aumentando o valor da multa rescisória.

Outro afeano que pode pintar em um time do Brasileirão é o atacante Felipe Ferreira. Ele já disputou a Série A do ano passado pelo Vasco, porém atualmente é visto como um possível reforço do Ceará. Ferreira também é sondado pela Ponte Preta, time que disputará a Série B do Brasileiro em 2020 e que também se interessa pelo zagueiro afeano Rayan.

Presidente nega avanços

Em entrevista concedida nesta última segunda-feira (27) aos Campeões da Bola (FM 107,5), o presidente da Ferroviária, Carlos Alberto Salmazo, negou o avanço de negociações envolvendo jogadores do clube. "Esse é um assunto ainda distante. Não tem evolução de conversação com esses clubes. Os contratos foram renovados a longo prazo, como é o caso do Claudinho. O Rayan tem um contrato que termina agora, mas vamos manter conversação. Nenhuma evolução de negociação desses atletas aconteceu nesse dias", garante Salmazo.

Outras sondagens

Outros jogadores citados em sondagens são o lateral direito Lucas Mendes (pretendido pelo Juventude-RS para a disputa da Série B), o volante Tony (alvo do Operário Ferroviário-PR para a Série C), que a diretoria se empenha em segurar no elenco. Já o volante Higor Meritão, com propostas de Juventude e Guarani, dificilmente seguirá no plantel.

Outro nome que está perto de deixar a Ferroviária é o lateral e meio-campista Patrick Brey, que vinha vestindo a camisa 10. Seu contrato de empréstimo termina neste mês de abril e ele deve retornar ao Cruzeiro, onde deve ganhar uma oportunidade na disputa da Série B.

 

*Por: Carlos André de Souza / PORTAL MORADA

MUNDO - A pandemia do novo coronavírus (covid-19) deve precipitar uma grande mudança no futebol mundial. A Fifa, entidade maior do futebol profissional, pretende colocar em prática cinco substituições por partida assim que a bola voltar a rolar. A informação é da agência Reuters.

As cinco substituições seriam adotadas temporariamente. O argumento para a mudança é que a freqüência das partidas poderia aumentar o risco de lesões, criando sobrecarga aos jogadores. Cada equipe teria direito a interromper a partida três vezes para as substituições, além dos intervalos, como já ocorre normalmente. Em uma disputa com prorrogação, cada time teria direito a fazer uma sexta alteração.

A decisão ainda precisa ser aprovada pela International Footbal Association Board  (IFAB), órgão que regulamenta as regras do futebol mundial. Além disso, a utilização da nova regra caberia aos organizadores das competições. Em partidas do Campeonato Brasileiro, por exemplo, a definição passaria pela CBF.

A possibilidade já ganhou destaque no futebol mundial. Na Inglaterra, o jornal The Sun repercutiu a notícia lembrando que a IFAB é composta pelas quatro federações de futebol do Reino Unido, e que cada uma possui o mesmo peso em votações. A FIFA tem direito a quatro votos em eventuais alterações de regras. Assim, o The Sun entende que a Football Association (FA), da Inglaterra, tem a chave para a introdução da nova regra. A expectativa é de que o futebol inglês seja amplamente favorável à decisão.

A tentativa de ampliar o número de substituições pela FIFA não é uma novidade. Desde março de 2020, a entidade já havia aprovado algumas mudanças na modalidade, que seriam testadas nas divisões de base do futebol holandês na próxima temporada, dentre elas, a possibilidade de alterações ilimitadas de jogadores.

 

 

*Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional

*Agência Brasil

MUNDO - Após decidir abandonar os gramados no fim da temporada passada, Robben está disposto a retomar sua vitoriosa carreira. O astro holandês afirmou em um podcast do site oficial do Bayern de Munique que a vontade de voltar a jogar começou a afetá-lo logo após pendurar as chuteiras e que o sentimento surge forte em seu coração constantemente.

- No começo, eu não sentia falta do futebol no geral, mas houve uma fase em que isso começou a me coçar e tive pensamentos como: "Ei, talvez eu devesse jogar um pouco de novo". De tempos em tempos, eu sigo tendo esse sentimento - disse o atacante.

Com o futebol paralisado em boa parte do mundo há mais de um mês, Robben vem refletindo sobre concretizar o desejo de atuar por mais algum tempo como atleta profissional. Embora não tenha indicado um plano concreto, ele deixou a possibilidade em aberto após a retomada do esporte em meio à pandemia do coronavírus.

- Com o vírus, é um tempo estranho para todos, e quando o futebol voltar, veremos. Mas talvez isso fique sempre um pouco em mim. Sou apenas um atleta - resumiu Robben, que parou de jogar em maio do ano passado.

Robben decidiu se aposentar no fim da temporada passada, aos 35 anos, quando seu contrato com o Bayern de Munique chegou ao fim. Ele chegou a ter seu futuro especulado na Holanda e nos Estados Unidos, mas decidiu parar no clube alemão, onde teve sua fase mais vitoriosa - e por isso recebeu grande homenagem na despedida, junto a Ribéry.

Ao longo de sua carreira em Bayern, Real Madrid, Chelsea, PSV e Groningen, Robben conquistou 28 títulos, sendo um da Liga dos Campeões, um da Supercopa da Europa, oito do Campeonato Alemão, um do Campeonato Espanhol, dois do Campeonato Inglês e um do Campeonato Holandês, além de 14 copas e supercopas nacionais.

*Por GLOBO ESPORTE 

SÃO PAULO/SP - Sede social do Corinthians, o Parque São Jorge está às escuras desde a última sexta-feira (24). O clube não efetuou o pagamento da conta de luz referente ao mês de março, e a energia do local foi cortada. O Parque São Jorge conta com geradores, que estão funcionando, mas não são suficientes para suprir algumas necessidades. A falta de energia não causou tantos prejuízos porque a sede do clube está fechada para sócios desde o dia 18 de março como medida de prevenção à pandemia do novo coronavírus. Em nota oficial, o Corinthians explicou que o corte na energia do Parque São Jorge foi causado por um erro de logística provocado pelas mudanças na rotina de trabalho em razão da Covid-19. “O Sport Club Corinthians Paulista informa que em virtude da mudança na rotina de trabalho em home office devido à pandemia do Covid-19 houve um erro em função do rodízio de funcionários e foi suspenso o fornecimento de energia da sua sede”, informou o clube, que também comunicou que a energia deve ser restabelecida na próxima segunda-feira (27). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu no dia 24 de março os cortes no fornecimento de energia por falta de pagamento das contas de luz por 90 dias em razão da Covid-19. A medida vale para todos os consumidores residenciais e também para serviços essenciais – como unidades de saúde e hospitais, serviços de entrega de alimentos e metrô, por exemplo. Logo, o Parque São Jorge não entra nessa relação e só voltará a ter energia quando o pagamento da conta de luz for efetuado.

* Por Jovem Pan, com informações de Estadão conteúdo

BRASÍLIA/DF - Há seis anos, descoberta em um campeonato nacional de futsal universitário, a sergipana Lígia Montalvão foi contratada pelo Kindermann, de Caçador (Santa Catarina), onde foi vice-campeã brasileira (2014) e campeã da Copa do Brasil (2015) de futebol feminino. A volta aos gramados se deu no fim de 2019, após longo período jogando somente nas quadras. A disputa do Estadual de Sergipe pelo Estanciano chamou atenção do time campeão, Grêmio Santos Dumont, que a trouxe para ser capitã na disputa da segunda divisão do Brasileirão Feminino (Série A2) deste ano.

Só deu tempo para estrear contra o Esmac (Pará) em Belém, no último dia 14 de março. A pandemia do novo coronavírus (covid-19) paralisou o campeonato por tempo indeterminado. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou um repasse de R$ 19,12 milhões a clubes e federações como apoio para que pudessem “cumprir seus compromissos com jogadores e jogadoras” durante o período. Do total, R$ 1,8 milhão foi destinado aos times da Série A2 feminina, R$ 50 mil por equipe.

O problema de Lígia e das companheiras do elenco começa aí. “A CBF mandou a verba referente a duas folhas salariais. Quando o dinheiro chega, ele entra na conta do clube e quem tem é acesso é o presidente. Fizemos uma reunião entre nós, atletas, e decidimos dividir igualmente [25 jogadoras e cinco integrantes de comissão técnica], independente do salário de cada uma. Dias depois, o presidente disse que seria R$ 500 por atleta, isso se a gente quisesse”, garante a capitã à Agência Brasil.

“Depois, ele lançou uma outra proposta de pagar R$ 1 mil para cada, que daria R$ 30 mil do valor [repassado pela CBF]. Perguntei sobre os outros R$ 20 mil. Ele disse que seria para formar uma nova equipe. Mas esse dinheiro foi dado para arcar com os nossos compromissos. Queremos o valor correto”, diz Lígia, que revelou a história, primeiramente, em vídeo publicado pelo perfil Diário FFeminino no Instagram.

Os vencimentos do elenco vinham sendo mantidos por um empresário local, chamado Célio França. À Agência Brasil, ele afirma não querer “um centavo” do montante destinado ao Santos Dumont e defende as atletas. “Fizemos denúncia ao Comitê de Ética da CBF”, diz o empresário, que foi presidente do Confiança, clube sergipano atualmente na Série B.

O caso chegou, de fato, ao conhecimento da confederação. Segundo o supervisor de competições de futebol feminino da entidade, Romeu Castro, um membro da CBF falou com o presidente do Santos Dumont na última quinta (23). “Ele informou que fará um aporte às meninas. Parece-me que está havendo uma confusão entre o acordo que há entre o empresário com o clube e a forma que o clube queria fazer a gestão desse dinheiro. Aí é uma questão complicada. Talvez, um erro na formulação do acordo para esse time representar esse determinado clube acaba tendo uma influência negativa agora”, avalia Castro à Agência Brasil.

“Óbvio que o clube pode utilizar uma parte dos recursos para despesas também relacionadas à modalidade, como comissão técnica, custeio de passagens para as meninas voltarem, que era uma coisa não prevista na crise, mas o lado humano tem sua prioridade. Não podemos entrar em situações que são particulares entre clube e empresário. Essas relações têm que ser melhor definidas para que não haja esse tipo de problema”, diz Castro.

Enquanto isso, a indefinição preocupa as jogadoras, especialmente pela realidade de algumas delas. Segundo Célio, 15 atletas são de fora de Sergipe, sendo oito da Bahia, cinco de Alagoas, uma de Roraima e uma de Minas Gerais. “Muitas são de famílias muito, muito humildes, que chegaram a não ter o que comer. Eu e minha família chegamos a ajudar, porque muitos pais não estão podendo trabalhar por causa da pandemia”, afirma Lígia. “Mas, a situação está bem complicada. Se não está jogando, não entra dinheiro”, lamenta a capitã.

A Agência Brasil tenta contato com o presidente do Santos Dumont, identificado como Jó, desde a última quarta (22). Embora tenha visualizado as mensagens no Whatsapp, ele não as respondeu até a publicação da matéria.

Monitoramento

O caso do Santos Dumont não é único. Atletas de outras equipes da Série A2 (que, na maioria, como a equipe sergipana, não têm vínculos profissionais) também procuraram a CBF, mesmo sem necessariamente registrar denúncia. Uma queixa formalizada foi a das jogadoras do Audax, da primeira divisão feminina, que, segundo Romeu Castro, já foi resolvida. Aos clubes da Série A1 a entidade destinou R$ 1,92 milhão, sendo R$ 120 mil por agremiação.

A história foi revelada pelo blog Dibradoras na última segunda (20). Nesse mesmo dia, equipe e jogadoras se acertaram para o pagamento da bolsa-auxílio (as meninas do Audax, a maior parte oriunda de projeto social, não têm vínculo profissional) referente aos 15 dias de março pós-paralisação, abril e maio. Superintendente de futebol do time paulista, Adelsio Reis diz à Agência Brasil que o aporte chegou no último dia 15. “Esperávamos um ofício com o direcionamento. A orientação veio por telefone, em contato com o dono do Audax”, informa.

“Nesse ponto, houve uma confusão interna deles, felizmente solucionada. A comunicação oficial da CBF foi dirigida a todos pelo site. Aparentemente não havia chegado ao conhecimento do Gustavo [Teixeira, filho do proprietário do clube], que, conversando comigo, prontamente resolveu a questão”, afirma Castro.

Segundo o supervisor da CBF, “a absoluta maioria dos clubes” está cumprindo as obrigações com as atletas. “A CBF se comunicou com os 52 clubes que disputam as competições nacionais de futebol feminino, colhendo informações sobre a situação que atravessavam e as demandas emergenciais. Temos em operação, inclusive, um sistema de monitoramento sobre casos da covid-19 com cada clube, com prioridade à situação clínica, essencial para nortear ações de retorno às atividades. Lembrando que a modalidade opera num regime misto, com uma maioria de equipes não profissionais na Série A2 e um processo sólido de profissionalização na A1. Então, a forma e destino da aplicação dos recursos, obviamente, varia conforme as necessidades de gestão de cada clube”, conclui.

Desafio

A Federação Internacional de Jogadores de Futebol (FIFPro) fez um alerta recente sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus na sustentabilidade do futebol feminino se algumas recomendações não fossem seguidas. Entre elas, conforme documento publicado pela entidade, “garantir que os investimentos pré-crise sejam garantidos e não sejam retirados” e “exigir que nenhuma pessoa com base em seu sexo seja excluída de qualquer incentivo financeiro, programa de remuneração ou atividade que receba assistência financeira”.

“O futebol é sustentável?”, indaga à Agência Brasil a ex-capitã da seleção brasileira feminina Aline Pellegrino. “É uma questão importante que esse auxílio emergencial da CBF levanta. O futebol é um só e, em momentos de crise, todos serão afetados. Mas, ao pensar estratégias para esse tipo de situação, é preciso fazer uma distinção entre o futebol masculino e o feminino. O auxílio emergencial é importante, mas, para o futebol feminino, a forma de implementar essa mesma medida, talvez precisasse de uma estratégia diferente”, avalia.

Hoje diretora da modalidade na Federação Paulista de Futebol (FPF), a ex-zagueira menciona a importância de departamentos de futebol feminino na “cadeia produtiva” do esporte. “Seja em clube, federação ou confederação. É dentro deles que os alinhamentos serão feitos”, destaca Aline, explicando o procedimento adotado em São Paulo. “Realizamos uma videoconferência com os 16 times participantes do nosso Estadual Feminino para entender a situação de cada um, porque são equipes com características diferentes. Eles vão responder a questionários e, a partir das respostas, vamos traçar um panorama da modalidade e quais medidas e estratégias serão tomadas diante desse cenário”, finaliza.

 

*Por:Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo (AGÊNCIA BRASIL)

SÃO PAULO/SP - Ídolo com mais partidas disputadas com a camisa do Palmeiras e terceiro maior artilheiro da história do clube, Ademir da Guia foi homenageado pelo perfil alviverde em uma rede social nesta sexta-feira. Foi no dia 24 de abril de 1977 que o eterno camisa 10 da Academia marcou os últimos gols pela equipe palmeirense.

Na vitória por 3 a 2 contra a Portuguesa, disputada no Pacaembu, o técnico Dudu escalou a equipe alviverde com Emerson Leão; Jair Gonçalves, Arouca, Beto Fuscão e Ricardo; Ivo e Ademir da Guia; Rosemiro, Jorge Mendonça, Toninho e Nei.

Ademir da Guia (duas vezes) e Jorge Mendonça marcaram para o Verdão contra a Lusa, em jogo válido pelo Campeonato Paulista de 1977.

Em 2014, Ademir da Guia foi um dos personagens do documentário "Meu Mundo tem Palmeiras", produzido pelo GloboEsporte.com em homenagem ao centenário alviverde (assista no vídeo abaixo). Nesta mesma temporada, o craque marcou o primeiro gol da arena, em amistoso disputado em um evento-teste do novo estádio.

O camisa 10 atuou pelo Verdão de 1961 até 1977. Ele participou de um amistoso de despedida em 1984 e, desde 1992, foi homenageado com um busto seu na sede social palmeirense.

Números de Ademir da Guia no Palmeiras:

Jogos: 902
Vitórias: 513
Empates: 233
Derrotas: 156
Gols: 155
Principais títulos: Campeonato Brasileiro (1967, 1967, 1969, 1972 e 1973), Campeonato Paulista (1963, 1966, 1972, 1974 e 1976) e Torneio Rio-São Paulo (1965).

Por GLOBO ESPORTE

RIO DE JANEIRO/RJ - A pandemia de coronavírus fez o Fluminense adiar mais uma vez o lançamento dos novos planos de sócio-torcedor, previsto incialmente para o fim de fevereiro e depois postergado para março. Por outro lado, a estratégia do clube de dobrar os benefícios dos sócios-torcedores dos planos atuais que se mantiverem adimplentes mesmo durante o período sem jogos tem surtido efeito.

Segundo o clube, desde então, o número de associados aumentou, em vez de diminuir. De acordo com números informados pelo Tricolor, para cada associado que pediu desligamento, um total de três novos sócios foram registrados. O Tricolor fechou 2019 com 23 mil sócios adimplentes.

Em termos de comparação, usando como base meses com poucos jogos, como dezembro e janeiro, a taxa de adesão durante o período de quarentena supera a de evasão e as saídas têm sido menores do que esses meses com menos partidas.

- O Fluminense continua contando com seus sócios e torcedores para superar essa crise momentânea. Com a paralisação causada pela pandemia, o Sócio Futebol se tornou uma das poucas fontes de receita recorrentes do clube e tem sido fundamental para manter as atividades, incluindo o pagamento dos salários de jogadores e funcionários - disse o presidente Mario Bittencourt ao site oficial.

Os maiores benefícios aos sócios-torcedores adimplentes foram anunciados no começo de abril. Sócios com 50% de desconto (planos "Sócio Futebol", "Eterno Amor" e "Pacote Jogos") ganharão ingresso de graça em partida com mando de campo. E os com 100% de desconto (planos "Tricolor de Coração", "Pacote Futebol" e "Check-Ins 2020) terão direito a um bilhete adicional, também em jogo do Tricolor mandante. A duração do benefício ainda será definida e dependerá do tempo de paralisação.

Além disso, a pontuação dos sócios-torcedores durante a quarentena terá valor dobrado no programa de pontos do Sócio Futebol, que será lançado no segundo semestre de 2020. O clube também anunciou que, quando os campeonatos recomeçarem, uma placa móvel com os nomes dos sócios-torcedores será exibida atrás do gol em frente ao Setor Sul do Maracanã.

Por GLOBO ESPORTE


MUNDO - Após um período de suspensão das atividades como medida de prevenção ao coronavírus, o Shakhtar Donestsk-UCR retornou aos treinos. O lateral-direito Dodô, que também defende a seleção olímpica do Brasil, fez a primeira atividade na manhã desta quinta-feira, 23. O retorno, segundo o jovem brasileiro de 21 anos, seguiu uma série de cuidados.

Os atletas foram divididos em grupo de quatro e realizaram as atividades distantes um dos outros. Cada grupo treinou por 50 minutos.

- O primeiro dia de treino foi muito legal. É difícil você treinar desta maneira, não com todo mundo, mas sozinho e separado. Mas você fazer o que mais ama, dentro de campo e com a bola, mata a saudade. São quatro atletas e cada um fica em um quadrado de espaço na bandeira de escanteio. Cada atleta fica em uma bandeira de escanteio. Você treina sozinho. A gente recebe o treino do treinador pelo whatsapp e faz o treinamento - comentou.

- O que mais chama atenção é não poder ter aquele convívio com os atletas, já que treinávamos todos os dias junto. Agora, estamos treinando separado. Isso é ruim. Mas a sensação de fazer o que a gente ama é a melhor possível. Mesmo não sendo da maneira como queríamos, poder treinar e bater bola é a coisa mais maravilhosa que existe - acrescentou o lateral.

O Shakhtar tem mais atletas brasileiros no elenco. Além de Dodô, defendem a equipe: Dentinho, Tetê, Taison, Marcos Antônio, Marquinhos Cipriano, Maycon, Fernando, Ismaily, Alan Patrick, Vitão, Junior Moraes e Marlos. Esses dois últimos são brasileiros, mas se naturalizaram ucranianos.

Dodô afirma que a cartilha passada tem treinos para cinco dias por semana e ainda não há previsão de quando as atividades serão realizadas como eram antes da pandemia.Também não há previsão de volta do Campeonato Ucraniano. A última partida do Shakhtar na competição foi em 15 de março. O time lidera a fase final do torneio e ainda faltam nove jogos para serem disputados.

Durante o período que as atividades no clube estavam suspensas, Dodô realizou treinos sozinhos sob a supervisão do preparador físico Fabrício China para manter a forma física.

*Por GLOBO ESPORTE

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