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SANTOS/SP - No clássico dos desesperados, quem se deu melhor foi o Corinthians. Na noite de quarta-feira, o Timão venceu o Santos por 2 a 0, em plena Vila Belmiro, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo precisou ser interrompido aos 40 minutos do segundo tempo, quando torcedores do Santos atiraram bombas no gramado.

Os gols da partida foram de Yuri Alberto, que desencantou após 10 jogos, e Ruan Oliveira.

 

Como foi o jogo?

Os visitantes não tomaram conhecimento e dominaram o primeiro tempo. Antes dos 30 minutos, o placar já marcava 2 a 0. Do outro lado, Mendoza até balançou as redes, mas o VAR flagrou um toque de mão do atacante santista e anulou o tento.

Na etapa complementar, os anfitriões até construíram um pouco mais e chegaram com perigo na meta do goleiro Cássio, mas nada foi suficiente para evitar a derrota.

Tabela

Com o resultado, o técnico Odair Hellmann viu a pressão crescer ainda mais. O Peixe chegou a nona partida sem vitórias na temporada e está na 13ª colocação do Nacional, com 13 pontos. Já o clube do Parque São Jorge se distanciou da zona do rebaixamento e aparece em 14º, com 12. O primeiro time dentro do Z4 ´o Goiás, com oito.

 

Calendário

O Santos volta a campo agora no domingo, quando recebe o Flamengo, às 18h30 (de Brasília), pela 12ª rodada do Brasileirão. O Corinthians, por sua vez, visita o Athletico-PR no sábado, às 16 horas.

 

O jogo

A primeira grande chance do clássico foi dos visitantes. Com apenas quatro minutos, Matheus Bidu cruzou pela esquerda, e Yuri Alberto testou para a defesa de João Paulo. No rebote, Róger Guedes acertou a trave, mas em posição irregular.

Já aos 14, o Timão teve uma chance de ouro para abrir o placar. Fágner interceptou o passe de Marcos Leonardo na área e puxou rápido contra-ataque. O lateral chegou até a intermediária ofensiva e deu ótimo passe para Yuri Alberto, que saiu cara a cara com o goleiro. O atacante, no entanto, chutou pelo lado.

Com 18 minutos, nada evitou o gol do Corinthians. Ruan Oliveira recebeu ótimo passe de Róger Guedes, desceu até a linha de fundo e, na saída de João Paulo, tocou para o meio da área. Sem goleiro, Yuri Alberto só teve o trabalho de completar para o fundo da rede e sair para o abraço.

O Santos até chegou a empatar logo na sequência, mas de forma irregular. Marcos Leonardo invadiu a área pela esquerda e bateu cruzado. A bola sobrou para João Lucas, que mandou para o meio da área. Mendoza tentou duas vezes antes de marcar. O VAR, porém, flagrou um toque na mão do atacante e invalidou o tento.

A anulação acabou dando um banho de água fria nos santistas. Assim, os visitantes aproveitaram para ampliar. Aos 28 minutos, Roni cobrou falta com veneno pela esquerda e Ruan Oliveira desviou no cantinho para anotar o segundo gol corintiano na Vila Belmiro.

A primeira finalização do Santos - além dos chutes de Mendoza que não valeram - saiu aos 37 minutos. Depois de cobrança de falta de Lucas Lima, Soteldo pegou a sobra na meia-lua e tentou de primeira, mas por cima. Nos acréscimos, Marcos Leonardo tentou em cobrança de falta e tirou tinta da trave.

 

2º tempo

Na volta do intervalo, o jogo ficou aberto. O chegou pela primeira vez com quatro minutos. Róger Guedes avançou com liberdade pela esquerda e cruzou na medida para Biro, que chegou chapando de primeira por cima.

O Santos respondeu logo na sequência. Mendoza disparou na lateral esquerda e levantou na cabeça de Marcos Leonardo. O atacante tentou cabecear no contrapé de Cássio, que se esticou todo para fazer uma grande defesa. O goleiro brilhou mais uma vez instantes depois. Dodi arriscou da intermediária e parou no camisa 12.

O Timão voltou a assustar aos 10. Ruan Oliveira foi acionado com muita liberdade na direita e cruzou para Yuri Alberto, que testou de peixinho. No meio do caminho, a bola desviou na zaga e carimbou a trave.

Com o relógio marcando 16 minutos, Mendoza fez bela jogada pela esquerda e cruzou rasteiro para Marcos Leonardo. Pressionado pela defesa, o Menino da Vila desviou para fora. No lance seguinte, Mendoza finalizou, a bola desviou na marcação e morreu na rede pelo lado de fora.

A partir de então, o Santos seguiu tentando pressionar. O time, porém, teve muitas dificuldades para agredir. Já aos 40, torcedores do Santos atiraram bombas no gramado e começaram a xingar o elenco e diretoria do Peixe. Assim, o árbitro encerrou o jogo antes dos 45.

 

 

Rodrigo Matuck e Iúri Medeiros / GAZETA ESPORTIVA

SALVADOR/BA - O Palmeiras visitou o Bahia na quarta-feira (21), na Arena Fonte Nova, e saiu derrotado por 1 a 0 nos minutos finais. O gol de Thaciano nos acréscimos da partida, válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, fez com que o clube palestrino desperdiçasse a chance de dormir na dianteira da tabela de classificação da Série A.

A equipe de Abel Ferreira fica com 22 pontos, dois atrás do Botafogo — que ainda joga na rodada, contra o Cuiabá, e pode aumentar a distância na liderança.

O Alviverde, ainda por cima, não conseguiu fazer a manutenção da própria invencibilidade na disputa. O time palestrino agora tem campanha de seis vitórias, quatro empates e uma derrota. O Bahia, por sua vez, alcançou a marca de 12 pontos conquistados.

Atuando com somente um dos cinco convocados nesta data Fifa, o Verdão sentiu falta de Raphael Veiga e Rony. A equipe comandada por Abel Ferreira até teve volume ofensivo interessante, mas pecou nas definições no último terço do campo.

O Palmeiras volta a campo no fim de semana, em duelo importantíssimo. O Verdão recebe o Botafogo no Allianz Parque, às 16h (de Brasília) do domingo, pela 12ª rodada da competição nacional de pontos corridos. Por sua vez, o Esquadrão de Aço visita o Fluminense no Maracanã no dia anterior, às 18h30.

 

O jogo — A partida começou com o Bahia exercendo, de certa maneira, domínio. O time treinado por Renato Paiva segurava a posse de bola, mas não conseguia furar a defesa palmeirense — com exceção de chute travado de Thaciano, após erro na saída de bola de Zé Rafael.

Depois do início truncado, o Palmeiras, pouco a pouco, foi tomando gosto do jogo. Aos 24, Zé Rafael pressionou a saída de bola rival e, com categoria, chutou colocado de fora da área — a bola passou com perigo, próxima da meta de Marcos Felipe. Pouco após, foi a vez de Artur levar perigo e quase completar a 'lei do ex'.

Aos 32, novamente o Alviverde chegou com perigo. Artur fez boa jogada pela lateral, invadiu a área e cruzou rasteiro para Endrick. O camisa 9 armou o chute, mas Kanu fez o desarme no momento exato e limpou o lance.

Já próximo do encerramento da etapa inicial, Thaciano apertou a defesa do Palmeiras e arrancou pela lateral. O meia disparou pela direita e buscou Kayky dentro da área — a bola tinha endereço, mas Luan fez belo corte e aliviou para o Verdão.

No último lance do primeiro tempo, polêmica. Artur recebeu e chutou cruzado, já caindo. Marcos Felipe encaixou para fazer a defesa tranquila, mas deixou a bola escapar. O goleiro salvou o lance, literalmente, em cima da linha — o Alviverde pediu gol, mas Wilton Pereira Sampaio recorreu ao VAR para mandar o jogo seguir.

 

2º tempo

A primeira grande chance de gol da etapa final só foi acontecer aos 11 minutos. Após mais um 'domínio tímido' do Bahia, o Verdão ameaçou com boa oportunidade de Dudu: o 'Baixola' aproveitou segunda bola após cruzamento na área, que Endrick não conseguiu dominar, e chutou forte. A bola, entretanto, foi em cima de Marcos Felipe — que fez a defesa e jogou para escanteio.

A resposta do time mandante veio aos 24. Acevedo puxou contra-ataque em velocidade e, na meia-lua, serviu Kayky. O atacante limpou a jogada e chutou, mas a defesa alviverde conseguiu travar a finalização.

Aos 30, Luis Guilherme fez cruzamento venenoso pela direita e exigiu grande defesa de Marcos Felipe, que espalmou para escanteio — a bola chegou a bater na trave. No rebote do tiro de canto, a Cria da Academia mais uma vez obrigou bela intervenção do arqueiro do Esquadrão de Aço.

Já nos acréscimos, saiu o único gol do jogo. Cauly fez jogadaça pela intermediária, sofreu desarme e Daniel pegou a sobra. Após o forte chute, que gerou defesa de Marcelo Lomba, Thaciano apareceu livre para completar o rebote: 1 a 0.

 

 

GAZETA ESPORTIVA

O embaixador falou com exclusividade para a Betfair sobre o aniversário de 25 anos do seu primeiro gol em Mundiais e analisou o futuro da Seleção, além de opinar sobre os principais nomes para dirigir a amarelinha

 

BELO HORIZONTE/MG - Com 15 gols em 19 partidas em Copas do Mundo, Ronaldo Nazário é o segundo maior artilheiro da história nos Mundiais. E o primeiro dos seus gols aconteceu há 25 anos, no dia 16 de junho de 1998, na Copa da França, diante do Marrocos, na segunda rodada da fase de grupos. Ao comemorar essa importante data, Ronaldo relembrou seu primeiro gol em entrevista exclusiva à Betfair. O Fenômeno aproveitou também para analisar a Seleção Brasileira antes dos amistosos desta semana.

O primeiro gol em Copas do Mundo de Ronaldo aconteceu aos 9 minutos do primeiro tempo. O craque recebeu um lançamento de Rivaldo e afundou as redes do time adversário num chute forte de perna direita, logo na entrada da área. Para Ronaldo, esse gol ajudou a tirar a tensão de marcar um gol no Mundial, já que passou em branco na estreia contra a Escócia. 

“Eu lembro que foi no segundo jogo da fase de grupos. Eu estava meio ansioso para fazer gol em Copa do Mundo, e quando saiu esse gol foi meio que ‘saiu a zica’. Eu lembro que era mais um sonho sendo realizado. Eu que vi algumas Copas do Mundo como torcedor e sempre sonhei em estar alí, foi uma das melhores sensações, indescritíveis para minha vida”, comentou Ronaldo à Betfair.

Apesar de ter feito parte do grupo tetracampeão em 1994, Ronaldo não havia entrado em campo na Copa dos Estados Unidos. Quatro anos mais tarde, na França, passou em branco na estreia contra a Escócia. Depois do confronto contra o Marrocos, foram mais 14 gols em Mundiais: quatro na Copa da França em 1998, oito no pentacampeonato em 2002, quando foi o artilheiro, e mais três no Mundial da Alemanha em 2006.

 

Novo técnico e o futuro da Seleção Brasileira

Campeão em 1994 e em 2002, Ronaldo também analisou o próximo ciclo da Seleção Brasileira de futebol. Ainda sem técnico, fazendo uma análise no mercado, a CBF ainda não confirmou quem será o próximo comandante da Seleção Canarinho. O Ex-jogador, embaixador da Betfair, comentou quais são suas preferências para o comando do time na Copa do Mundo de 2026.

“Eu diria que minha aposta, pelo que eu vejo nas notícias, seria realmente o Ancelotti em primeiro lugar. Eu acho que o Abel Ferreira do Palmeiras em segundo lugar e o Fernando Diniz, do Fluminense, em terceiro lugar. Eu não faço parte da CBF, não tenho poder de decisão, mas eu acho que esses três treinadores são os mais propícios para assumir a Seleção Brasileira”, disse Ronaldo Nazário à Betfair.

Segundo a análise da Betfair, o grande favorito a assumir a Seleção Brasileira é o técnico Carlo Ancelotti, com 23% (odd de 2.63), o segundo com maiores probabilidades é o técnico Jorge Jesus, ex-Flamengo com 18% (odd de 3.5), em terceiro aparece o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira com 11% (odd de 5.5) e em quarto, Dorival Júnior, técnico do São Paulo com 10% (odd de 6.0).

Falando sobre a competitividade da Seleção Brasileira para os próximos desafios buscando chegar forte para o Mundial que acontecerá na América do Norte, o pentacampeão acredita que o Brasil poderá ter um grande time nos próximos anos. “Eu acredito muito no potencial que a Seleção Brasileira tem para acabar de vez com esse jejum de títulos, que está muito longo.”

Ronaldo Nazário também falou que espera que Neymar possa seguir fazendo parte desse grupo, somando experiência e motivação para buscar o título em 2026. “Eu acho que a Seleção Brasileira tem uma série de jogadores incríveis para montar um grande time para a próxima Copa do Mundo. Nossos jogadores já pegaram experiência na última Copa, que ainda são jovens e a gente espera muito que o Neymar possa estar motivado para essa próxima competição, pois se ele estiver motivado, com certeza será muito importante para a nossa seleção”, finalizou Ronaldo em entrevista exclusiva à Betfair.

 

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BARCELONA - O atacante brasileiro Vinicius Júnior agradeceu todo o apoio que tem recebido na luta contra o racismo. O jogador, que defende o Real Madrid (Espanha), fez um pronunciamento à imprensa na quinta-feira (15) em Barcelona, local no qual a seleção brasileira se prepara para duas partidas amistosas que serão disputadas durante a Data Fifa.

“Venho aqui para agradecer por todos que estiveram comigo desde o episódio [de agressões racistas] que aconteceu no último jogo contra o Valencia [pelo Campeonato Espanhol], o presidente [Ednaldo Rodrigues], junto com a CBF, o Infantino [presidente da Fifa], que hoje esteve conosco sempre dando a maior força. Todos os clubes do Brasil, todas as pessoas do Brasil e de todo mundo que estão comigo e me dando força para seguir nessa batalha. É necessário ter alguém que possa seguir firme e cada vez mais diminuir [o racismo]. Quero seguir [em frente] por todos os jovens que sofrem e não têm a voz que tenho. Um dia dei uma entrevista falando que queria que todos os brasileiros torcessem por mim, e acho que estou cada vez mais perto disso”, declarou o atacante.

“Vejo todos na internet me dando muito apoio, me acompanhando, me desejando sorte, não só no futebol, mas também fora dele. E pessoas de outros meios que antes não me acompanhavam e agora começaram a me acompanhar. Fico feliz com isso e cada vez mais seguirei firme por aqueles que não têm oportunidade de lutar. Eu tenho a cabeça muito tranquila, pois minha família me ajudou, o Flamengo também me ajudou quando era pequeno, de sofrer não só com o racismo, mas também por toda a pressão que colocaram em cima de mim quando comecei com 16 anos. Sempre trabalhei calado e hoje tenho a oportunidade de ter a força para lutar em um assunto muito importante. Quero agradecer a todos vocês e que possamos seguir juntos até o fim”, concluiu o jogador.

Antes de seu pronunciamento Vinicius Júnior foi anunciado pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, como líder de um comitê especial antirracismo. “Pedi a Vinícius que liderasse esse grupo de jogadores que apresentará punições mais rigorosas contra o racismo, que mais tarde serão implementadas por todas as autoridades do futebol em todo o mundo”, afirmou o dirigente em entrevista à agência de notícias Reuters durante visita à concentração da seleção brasileira em Barcelona, onde a equipe se prepara para enfrentar a Guiné em amistoso no próximo sábado (17) a partir das 16h (horário de Brasília).

 

 

AGÊNCIA BRASIL

ESPANHA - A campanha antirracismo “Uma só pele”, em apoio ao atacante brasileiro Vinicius Júnior, foi lançada oficialmente na terça-feira (13) em Madrid, em encontro com os presidentes da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, e da CBF, Ednaldo Rodrigues.  Durante o encontro foi revelado que o amistoso Brasil x Espanha, em março de 2024, uma das ações previstas pelo movimento de combate ao racismo, ocorrerá no no estádio do Real Madrid, o Santiago Bernabéu. No último dia 21, Vini Jr. foi alvo de ataques racistas pela 10ª vez no Campeonato Espanhol. Os insultos foram proferidos na derrota do Real para o Valência por 2 a 1.

"Queremos demonstrar que estamos juntos nisso e que há uma relação magnífica entre as duas federações. O futebol foi inventado para ser aproveitado, para transmitir valores, para as pessoas se divertirem e não para coisas negativas como gerar violência, muito menos dar espaço a pessoas que utilizam o futebol como escudo para transmitir algo negativo como um insulto racista ou qualquer tipo de violência”, afirmou Rubiales.

O encontro dos dirigentes ocorre um dia após a apresentação de convocados da seleção brasileira em Barcelona, onde a equipe enfrentará a Guiné no próximo sábado (17), às 16h30 (horário de Brasília), no primeiro de dois amistosos da Data Fifa – o segundo será três dias depois, contra o Senegal, em Lisboa (Portugal).

O presidente da CBF defendeu ações mais enérgicas das autoridades do futebol para coibir o crime de racismo.  Ele citou como exemplo as penalidades adotadas pela entidade, em fevereiro deste ano.  

"Multas não bastam. Os clubes também precisam ser responsabilizados. A CBF foi a primeira federação de futebol a adotar sanções mais duras para casos de racismo, como redução de pontos na classificação do campeonato, fechamento de arquibancadas ou expulsão vitalícia", detalhou Ednaldo Rodrigues. “Precisamos liderar uma campanha mundial para lutar contra esse vírus que envergonha a todos no futebol”.

No final de semana seguinte aos insultos racistas contra Vini Jr. na Espanha, a CBF promoveu a campanha “Com o racismo não tem jogo” com ações de combate ao preconceito racial em todos os jogos da oitava rodada do Brasileirão  - de 27 a 28 de maio.

"Não há lugar para insultos racistas em nosso futebol", enfatizou Rubiales. "É intolerável que eventos como o que aconteceu com o Valencia ocorram em nosso país".

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - Se o Choque-Rei de domingo (11) serviu de termômetro para os confrontos das quartas de final da Copa do Brasil, então o Palmeiras saiu em vantagem. No Morumbi, pela 10ª rodada do Brasileirão, a equipe comandada por Abel Ferreira venceu o São Paulo por 2 a 0 — os gols do jogo foram marcados por Gabriel Menino e Endrick.

O primeiro tempo foi truncado e faltoso. Após pênalti anulado para o Tricolor, o Alviverde contou com golaço de Menino, em chute colocado de fora da área, para abrir o placar e adotar cautela. O time da casa, por sua vez, não conseguia criar oportunidades relevantes no ataque. Na etapa final, o cenário se inverteu: os comandados de Dorival Júnior foram para cima, em busca do empate e acuaram a equipe visitante — mas em nova falha na saída de bola de Arboleda, viram o clube palestrino sacramentar o triunfo com Endrick.

Com o resultado, o Palmeiras diminuiu a distância para o líder Botafogo (24), que venceu o Fortaleza no último sábado. O time comandado por Abel Ferreira fecha a rodada em segundo lugar, com 22 pontos, seis vitórias e quatro empates. O Verdão é o único invicto na disputa.

O São Paulo, por sua vez, perdeu a chance de voltar ao G4 da tabela de classificação. A equipe de Dorival Júnior segue com 15 pontos, em campanha de quatro vitórias, três empates e três derrotas.

A Série A do Campeonato Brasileiro, agora, passa por pausa por conta da Data FIFA. No dia 21 de junho, uma quarta-feira, o Tricolor recebe o Athletico-PR no Morumbi, às 19h (de Brasília). Já o Alviverde visita o Bahia na Fonte Nova, no mesmo dia, mas às 21h30.

 

O jogo — O Choque-Rei começou eletrizante no Morumbi. Empurrado por sua torcida, o São Paulo veio pra cima e, atento na saída de bola, fez marcação alta para cima do Palmeiras. No início do jogo, o resultado disso foi falta de Zé Rafael em Michel Araújo — no rebote da cobrança, Luciano chutou bola cruzada que bateu, supostamente, no braço de Mayke: penalidade máxima assinalada por Raphael Claus. O árbitro do confronto, no entanto, logo cancelou a marcação do pênalti após checar o VAR e constatar que a bola, na verdade, acertou primeiro a cabeça do jogador palmeirense.

Aos poucos, o Verdão passou a fechar espaços na defesa e partir com velocidade para o ataque. A estratégia deu resultado imediato: aos 10, Gabriel Menino interceptou passe de Arboleda na saída de bola do Tricolor, tirou Gabriel Neves da jogada e bateu colocado, sem chances para Rafael: golaço no Cícero Pompeu de Toledo.

Aos 14, cena clássica de Choque-Rei disputado. Calleri partiu em velocidade para disputar bola com Mayke e, na visão de Abel Ferreira, 'deixou o braço'. Próximo do local do encontrão, o técnico do Palmeiras encarou o atacante do São Paulo e foi tirar satisfações — atitude que resultou em cartão amarelo para o português.

Depois do ocorrido, a temperatura do jogo abaixou um pouco em termos de chances. O Palmeiras passou a encontrar dificuldades para construir jogadas, ao passo em que o São Paulo tinha mais volume, mas pecava na tomada de decisões no último terço do campo.

Na reta final da etapa, Luciano começou a arriscar mais chutes ao gol. O camisa 10 do Tricolor levou perigo aos 46, em finalização forte de fora da área, que exigiu defesa em dois tempos de Weverton. O atacante voltou a dar susto no Palmeiras no último lance do primeiro tempo, mas não conseguiu tirar o zero do marcador são-paulino.

 

2º tempo

O segundo tempo começou agitado como o período anterior. Logo aos dois minutos, Zé Rafael arriscou de longe e obrigou Rafael a fazer linda defesa; do outro lado do campo, dois minutos depois, foi a vez de Luciano bater de bico e fazer com que Weverton fizesse a intervenção.

A necessidade de buscar o resultado e a saída do reserva Naves — que sentiu lesão —, para a entrada de Jailson na função, fez a pressão são-paulina virar blitz. Calleri teve ótima oportunidade e Weverton, mais uma vez, fez bela defesa; Arboleda acertou o travessão em cabeceio; e, por fim, Juan meteu bomba por cima da meta palmeirense.

Neste contexto, só deu São Paulo. O time de Dorival Júnior sufocava os comandados de Abel Ferreira cada vez mais, em busca do empate. Mas o cenário mudou aos 32 minutos.

Foi quando Arboleda, mais uma vez, errou na saída de bola e entregou um presente para Breno Lopes. Pelo alto, o atacante serviu Endrick de cabeça. A joia palmeirense despontou em velocidade e, com a perna ruim, encheu um canhão indefensável para Rafael: 2 a 0 e números finais ao Choque-Rei.

 

 

Felipe Leite / GAZETA ESPORTIVA

RIO DE JANEIRO/RJ - Com 50 cartões (42 amarelos e 8 vermelhos) em 211 jogos, Abel Ferreira é o técnico com mais cartões no Brasil desde que chegou ao Palmeiras, em 2020. Já o também português António Oliveira é quem tem a maior média de punições recebidas por jogo no período, com um cartão a cada 3,4 partidas - Abel tem a média de uma punição a cada 4,2 jogos. António recebeu 23 amarelos e três vermelhos em 88 jogos.

O alto número de cartões recebidos pelo treinador do Palmeiras levou o clube a questionar se ele está tendo um tratamento diferente de outros técnicos. O Seleção Sportv analisou a questão a partir de dados levantados desde então pelo Espião Estatístico, que coleta dados de jogos oficiais dos times que disputam a Série A do Brasileirão e dos gigantes que eventualmente estejam na Série B.

O ranking abaixo organiza os técnicos que trabalharam em pelo menos 84 jogos oficiais por clubes da Série A desde novembro de 2020, o que representa 40% do total de jogos de Abel Ferreira no Palmeiras.

Média de jogos por cartão recebido pelos técnicos

Treinador Jogos Amarelos Vermelhos Cartões Jogos por cartão
António Oliveira 88 23 3 26 3,4
Abel Ferreira 211 42 8 50 4,2
Fernando Diniz 142 24 5 29 4,9
Mano Menezes 88 15 1 16 5,5
Maurício Barbieri 170 25 4 29 5,9
Guto Ferreira 126 14 1 15 8,4
Luiz Felipe Scolari 86 9 1 10 8,6
Jair Ventura 99 10 1 11 9,0
Juan Vojvoda 162 7 1 8 20,3
Cuca 120 3 2 5 24,0
Marquinhos Santos 87 2 1 3 29,0
Rogério Ceni 156 4 1 5 31,2
Vagner Mancini 159 4 1 5 31,8
Renato Gaúcho 119 2 0 2 59,5

Fonte: Espião Estatístico

- Essas são as médias, muito mais importantes do que o número de cartões. O Diniz tem um número muito parecido com o do Abel Ferreira e não diz que é perseguido. O Renato Gaúcho é um monge budista, precisa de 60 jogos para receber um cartão. A gente aventou a possibilidade de o Abel sofrer xenofobia no Brasil, mas esse levantamento demonstra que não. Não há diferença no tratamento dado a treinadores brasileiros e estrangeiros - afirmou o apresentador André Rizek.

O ranking abaixo apresenta a média de cartões dos treinadores que trabalharam entre 33 e 83 jogos oficiais nos clubes da elite nacional desde novembro de 2020.

Média de cartões para treinadores que trabalharam entre 33 e 83 jogos

Treinador Jogos Amarelos Vermelhos Cartões Jogos por cartão
Paulo Pezzolano 68 12 4 16 4,3
Fabián Bustos 37 6 2 8 4,6
Lisca 56 9 2 11 5,1
Jorge Sampaoli 35 5 1 6 5,8
Enderson Moreira 65 8 3 11 5,9
Odair Hellmann 37 6 0 6 6,2
Vítor Pereira 83 9 3 12 6,9
Vanderlei Luxemburgo 46 5 1 6 7,7
Marcelo Cabo 75 8 1 9 8,3
Paulo Turra 35 4 0 4 8,8
Tiago Nunes 54 5 1 6 9,0
Luís Castro 76 6 2 8 9,5
Dado Cavalcanti 59 6 0 6 9,8
Eduardo Baptista 33 2 1 3 11,0
Pintado 47 3 1 4 11,8
Eduardo Coudet 36 2 1 3 12,0
Dorival Júnior 75 5 1 6 12,5
Gustavo Morínigo 69 5 0 5 13,8
Roger Machado 79 4 0 4 19,8
Hernán Crespo 61 3 0 3 20,3
Marcelo Chamusca 42 2 0 2 21,0
Marcão 42 2 0 2 21,0
Antonio Mohamed 45 2 0 2 22,5
Umberto Louzer 71 3 0 3 23,7
Abel Braga 48 2 0 2 24,0
Diego Aguirre 35 1 0 1 35,0
Eduardo Barroca 72 1 1 2 36,0
Mozart 42 0 1 1 42,0
Alberto Valentim 42 0 1 1 42,0
Renato Paiva 44 1 0 1 44,0
Jorginho 81 1 0 1 81,0
Glauber Ramos 36 0 0 0 não levou cartão
Sylvinho 43 0 0 0 não levou cartão
Fábio Carille 34 0 0 0 não levou cartão

Fonte: Espião Estatístico

O que diz a CBF

O presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, Wilson Luiz Seneme, cobra comportamento responsável dos técnicos e fala em mudança de cultura.

- A regra do jogo prevê um comportamento responsável dos técnicos e auxiliares nas áreas técnicas. Nas palestras realizadas antes do início do Brasileirão, passamos as instruções e que os árbitros não iriam tolerar indisciplina que coloque em risco o controle e a temperatura do jogo. Essas instruções vêm de encontro ao que se exigiu na Copa do Mundo FIFA Catar 2022. Estamos vivendo um momento de mudança de cultura nesse sentido e vai tomar seu tempo para que todos possam se adaptar a ela.

 

 

Por Valmir Storti / GE

SÃO PAULO/SP - Foi com muita emoção, mas o Palmeiras está classificado para as oitavas de final da Copa Libertadores. Na quarta-feira (7), em pleno Allianz Parque, o Verdão foi para o intervalo com 2 a 0 adverso no placar e, na etapa final, arrancou uma virada 'na marra' contra o Barcelona-EQU: 4 a 2 — suficiente para garantir o avanço antecipado ao mata-mata da competição continental.

Na partida, válida pela quinta rodada da fase de grupos da disputa, Francisco Fydriszewski marcou os dois gols do time de Guayaquil, aos 32 e 37 minutos da etapa inicial. No segundo tempo, o Alviverde foi buscar o resultado com tentos de Gustavo Gómez, Piquerez, Artur e Endrick.

Na tabela do Grupo C da Libertadores, o Bolívar lidera com 12 pontos — mesma quantidade do Verdão. Na última rodada, as duas classificadas equipes se enfrentam no Allianz Parque, às 21h (de Brasília) do dia 29 de junho, uma quinta-feira. Quem vencer, termina a primeira fase no topo de chave; o empate favorece a equipe boliviana (devido ao saldo de gols).

O Palmeiras, agora, vira a chave para a Série A do Campeonato Brasileiro. E de olho em jogo grande: no domingo, às 16h (de Brasília), o Alviverde vai até o Morumbi para encarar o São Paulo — em embate válido pela 10ª rodada da competição nacional de pontos corridos.

O jogo — A partida começou com um cenário inverso ao que, talvez, a maioria dos palmeirenses pudesse imaginar. Enquanto o time de Abel Ferreira apostava em transições diretas pelas laterais, sem tanto toque de bola, os visitantes armavam boas tramas ofensivas e chegavam com perigo ao gol de Weverton.

Bastou uma troca mais pacientes de passes que o Verdão chegou ao gol. Aos 19, Dudu deu lindo drible dentro da área e deixou o marcador no chão, tocando para trás, em direção a Gabriel Menino. O volante tentou de letra, mas a zaga equatoriana afastou. Na segunda bola, após lindo passe de Luan, Rony recebeu livre pela direita e chutou de bico: 1 a 0. O tento, entretanto, foi invalido pelo VAR — que checou impedimento do 'Rústico' no lance.

Em duas chegadas de Piquerez — uma que obrigou defesa em dois tempos de Mendoza e, outra, que fez Portocarrero afastar perigoso cruzamento —, o Alviverde voltou a ameaçar.

Só que, aos 32, o Barcelona-EQU inaugurou o marcador — para valer, dessa vez. Zé Rafael errou passe na saída de bola e entregou ela de graça para Corozo. O atacante puxou contra-ataque e serviu Fydriszewski, que bateu cruzado, sem chance para Weverton.

Praticamente no lance seguinte ao tento, o Palmeiras quase deixou tudo igual no placar. Piquerez recebeu pela esquerda e cruzou na medida para Raphael Veiga que, sozinho na grande área, subiu livre para cabecear. A bola, entretanto, carimbou o travessão de Mendoza.

Cinco minutos depois do primeiro gol, o Barcelona-EQU, de maneira surpreendente, aumentou a vantagem. Mayke sofreu pressão no setor defensivo, tentou o chutão e a bola acabou ficando com Ortiz. Sem marcação, o camisa 7 do clube equatoriano teve tempo suficiente para pensar, cruzar e colocar a bola na cabeça de Fydriszewski. O atacante tentou na primeira, parou em Weverton, mas no rebote não teve jeito: 2 a 0.

Em cenário idêntico ao do primeiro gol equatoriano, o Verdão teve uma oportunidade de ouro de dar o troco logo após. Dudu recebeu passe de Veiga e lançou Artur na outra ponta. De primeira e na frente do gol, o camisa 14 encheu o pé e viu chute ir por cima do gol de Mendoza.

No segundo tempo, Abel abriu mão de Gabriel Menino — que se recuperou de lesão e foi para jogo — e colocou Flaco López em campo, claramente em estratégia mais ofensiva. Com menos de um minuto de etapa final, saiu o gol: após cobrança de escanteio, Gustavo Gómez cabeceou forte para o fundo das redes.

No lance seguinte, Damián Díaz recebeu na intermediário e enfiou uma pancada de fora da área, que estampou o travessão de Weverton. No rebote, novo chute do camisa 10 e novo susto para os palmeirenses presentes no Allianz Parque. Susto, este, que virou gritou de 'quase' logo após, quando Artur fez o mesmo.

A pressão alviverde virou gol aos 12 minutos. Dudu cruzou para a área, Rony brigou em cima com a marcação do Barcelona-EQU e, na sobra, Piquerez não pensou duas vezes: carregou chute de primeira e estufou as redes, deixando tudo igual.

A 'blitz' do Palmeiras continuou. Insaciável, o time de Abel Ferreira queria a vitória: Rony, Veiga, Gustavo Gómez e Piquerez criaram, por exemplo, boas chances. Mas a virada veio mesmo aos 24.

Piquerez cruzou para a área buscando Rony e o 'Rùstico', como de costume, não fugiu da dividida e da tentativa de finalização. No rebote da oportunidade, Artur, de cabeça, só teve o trabalho de balançar o fundo das redes: 3 a 2.

A partir daí, o Verdão controlou a partida. Inofensivo, o Barcelona assistiu o time mandante jogar. Aos 40, pouco depois de entrar, Endrick deu números finais ao jogo: a joia aproveitou rebote de cabeceio no travessão de Flaco López, após cobrança de escanteio, e fez o quarto tento do clube da casa.

 

 

Felipe Leite / GAZETA ESPORTIVA

CURITIBA/PR - O Athletico-PR garantiu a sua classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores após derrotar o Libertad (Paraguai) por 1 a 0, na noite de terça-feira (6) na Arena da Baixada, em Curitiba, em jogo válido pela 5ª rodada do Grupo G da competição continental.

Com o triunfo em casa, o Furacão chegou aos 10 pontos e não pode mais encerrar a primeira fase da competição abaixo da segunda posição. Já os paraguaios encerraram a rodada com seis pontos, na terceira posição. A vice-liderança da chave é do Atlético-MG (com 9 pontos), que bateu por 1 a 0 o lanterna Alianza Lima (Peru), que ficou com quatro pontos.

A equipe comandada pelo técnico Paulo Turra ainda tem um compromisso pela primeira fase da Copa Libertadores. No dia 27 de junho o Athletico-PR recebe o Alianza Lima, a partir das 19h (horário de Brasília), na Arena da Baixada. No mesmo dia e horário, o Libertad recebe o Atlético-MG no estádio Defensores Del Chaco, em Assunção.

Após um primeiro tempo de poucas oportunidades de lado a lado, o Furacão marcou o gol da vitória graças a um lance individual de um jogador que é mais conhecido pelo seu poder de marcação. Aos 24 minutos da etapa final o volante Christian entrou no gramado no lugar do meia-atacante uruguaio Canobbio. E, um minuto depois, o meio-campista recebeu passe na esquerda, carregou a bola para a intermediária e bateu colocado para superar o goleiro Martín Silva.

Aos 44 minutos a torcida do Furacão ainda tomou um susto, quando Villalba superou o goleiro Bento, mas o juiz acabou anulando o lance, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), por causa de toque de mão do atacante.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

 

RIO DE JANEIRO/RJ - O clássico entre Vasco e Flamengo encerrou a nona rodada do Campeonato Brasileiro, na noite de segunda-feira, no Maracanã. O Rubro-Negro, com grande atuação no primeiro tempo, goleou o rival por 4 a 1 e subiu na tabela.

Os gols da equipe de Jorge Sampaoli saíram todos no primeiro tempo, com Pulgar, Gerson, Pedro e Ayrton Lucas. O Vasco descontou de pênalti, na etapa final.

Com a vitória, o Flamengo se aproximou do G4 e aparece na quinta posição da tabela de classificação, com 16 pontos. Já o Vasco afundou ainda mais na zona do rebaixamento e termina a rodada na 19ª colocação, com apenas seis pontos.

Na próxima rodada, serão dois confrontos entre cariocas e gaúchos no domingo. O Fla recebe o Grêmio no Maracanã e o Vasco visita o Internacional, no Beira-Rio.

O Jogo

O clássico começou com a escalação surpresa do Vasco, que foi a campo com um esquema diferente. Maurício Barbieri optou por utilizar três zagueiros num sistema 3-6-1, com apenas Pedro Raul na frente. O meio de campo reforçado, entretanto, não foi capaz de deter o time titular do Flamengo. Jorge Sampaoli, que havia indicado que poderia mandar a campo um time misto, mas só deixou de fora Léo Pereira e Gabigol, por conta de lesões.

O primeiro tempo começou com a tentativa do Vasco em pressionar a saída do adversário, mas acabou sendo um massacre. Com 14 minutos de bola rolando, o Rubro-Negro abriu o placar. O volante Erick Pulgar aproveitou uma rebatida da defesa do Vasco e acertou um belo chute da entrada da área, pela esquerda. A bola foi no ângulo oposto e Léo Jardim não conseguiu alcançar.

O segundo gol demorou apenas um minuto para sair. O ataque do Flamengo trabalhou a bola pela direita, Arrascaeta tabelou com Wesley e levantou na área. Gerson entrou livre e ampliou de cabeça.

Como tem sido uma constante do Cruzmaltino neste Brasileirão, a equipe não consegue assimilar bem os golpes e se desestruturou ao levar dois gols seguidos.

A melhor chance do Vasco veio num erro da defesa rubro-negra. Ayrton Lucas tocou mal a bola da lateral para o meio e Alex Teixeira recuperou e tocou para Pedro Raul na área. O atacante finalizou mas ficou na trave.

A goleada virou realidade aos 41 minutos. Matheus França recebeu de Ayrton Lucas, deixou Puma para trás duas vezes e tocou de volta para o camisa 6. Ayrton Lucas bateu no canto e a bola desviou em Pedro e parou no fundo da rede.

E teve tempo para mais um antes do intervalo. Aos 46, num contra-ataque relâmpago, Gerson ganha uma disputa no meio e dá um chutão para frente. Ayrton Lucas chega em velocidade, passa por Galarza, dribla o goleiro e faz o seu.

Na volta para o segundo tempo, o Flamengo, que tem confronto importante pela Libertadores na quinta-feira, diminuiu o ritmo e deu campo ao Vasco. A equipe de São Januário pressionou e conseguiu descontar aos 12 minutos em cobrança de pênalti por Jair.

O gol animou os vascaínos, que continuaram buscando reduzir a diferença no placar, mas de forma desordenada. A reação não aconteceu e o Flamengo soube administrar o placar até o apito final.

 

 

 

GAZETA PRESS

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