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Empresa é responsável por 40 Hospitais Universitários Federais, formando a maior rede de hospitais públicos do Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - O Ministério da Educação e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações autorizaram a Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a realizar a gestão administrativa e financeira de projetos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável por 40 Hospitais Universitários Federais, formando a maior rede de hospitais públicos do Brasil.
Criada em 2011, a Ebserh é uma empresa pública que une educação e saúde para melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros. Ao mesmo tempo em que os Hospitais Universitários são centros de referência de média e alta complexidade para o Sistema Único de Saúde (SUS), prestando serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico, as unidades também oferecem suporte a formação de pessoas no campo da saúde pública.
"A aprovação do pedido de autorização da FAI para atuar como Fundação de Apoio junto à EBSERH, visando prioritariamente o atendimento ao Hospital Universitário Prof. Dr. Horácio Carlos Panepucci (HU) da UFSCar, é algo de extrema relevância estratégica, não só para a área de saúde, como também para as demais áreas de conhecimento da UFSCar, em particular as tecnológicas", afirma Targino de Araújo Filho, diretor executivo da FAI.
O HU UFSCar é um dos mais jovens da rede de Hospitais Universitários Federais. Atualmente, conta com uma estrutura de aproximadamente 8 mil m², com 54 leitos, atuando nas áreas de Pronto Atendimento, Unidades de Internação Adulto, Pediátrica, Atenção Psicossocial e Serviço de Apoio, Diagnóstico e Terapia: análises clínicas, exames de imagem (raio x, tomografia, ultrassonografia) e métodos gráficos (eletrocardiograma, eletroencefalograma e espirometria). Todo o atendimento é 100% gratuito.
Por sua vez, aprimorando seus procedimentos ao longo de quase três décadas de existência e evolução, a FAI, Fundação de Apoio criada em prol da UFSCar, tornou-se uma referência respeitada e, hoje em dia, por meio da gestão administrativa e financeira de projetos, é também credenciada para apoiar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).
Neste mês de abril, foram destinados ao todo R$ 112 milhões para hospitais universitários federais

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) recebeu no mês de abril R$ 481.621,18 do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) à qual o HU é vinculado. O objetivo é dar apoio na aquisição de insumos e possibilitar obras e aquisições de equipamentos. O recurso será utilizado pelo HU-UFSCar para cobrir despesas de custeio, com o pagamento dos contratos de serviços gerais do hospital, que engloba lavanderia, limpeza, entre outros.

Sobre a o Programa
O Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) foi criado por meio do Decreto nº 7.082, de 27 de janeiro de 2010 e define diretrizes e objetivos para a reestruturação e revitalização dos hospitais universitários federais, integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS).O objetivo do programa é criar condições materiais e institucionais para que os hospitais possam desempenhar plenamente suas funções em relação às dimensões de ensino, pesquisa e extensão e de assistência à saúde da população. 

Sobre a Rede Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a estatal foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.
Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde das regiões em que os hospitais estão inseridos, mas se destaca pela excelência e vocação nos procedimentos de média e alta complexidades.
Estudo de caso indica relação entre Covid-19 materna e alterações cardíacas no feto

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisas desenvolvidas no Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) evidenciaram a relevância do diagnóstico precoce de complicações relacionadas às cardiopatias congênitas, alterações cardíacas que têm origem no embrião e evoluem durante a gestação. Um dos estudos comparou a eficácia de dois exames na obtenção desse diagnóstico - a ultrassonografia obstétrica e a ecocardiografia fetal - e o outro, um estudo de caso, acompanhou gestante que teve Covid-19 confirmada na 23ª semana de gravidez, com impactos sobre a saúde fetal.
Os estudos, coordenados pelos cardiologistas e docentes do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar Haroldo Teófilo de Carvalho, da área de Saúde da Criança e do Adolescente, e Meliza Goi Roscani, da área de Saúde do Adulto e Idoso, tiveram a participação das estudantes de graduação em Medicina Maria Paz Lozano Chiquillo, Stella Naomi Tanaka e Lana Kummer, além de Ana Cândida Arruda Verzola de Castro, cardiologista no HU-UFSCar/Ebserh.
As cardiopatias congênitas compreendem um grupo de malformações estruturais e alterações fisiológicas associadas a alta mortalidade infantil. No Brasil, cerca de 30% dos recém-nascidos com essas doenças recebem alta hospitalar sem que haja um diagnóstico. Embora estudos indiquem maior acurácia (maiores sensibilidade, com consequente redução de falsos negativos, e especificidade, com menos falsos positivos) da ecocardiografia fetal na detecção das cardiopatias congênitas, não há centros especializados, condições técnicas e profissionais qualificados para adotar o exame em todas as gestantes, restando a ultrassonografia como instrumento mais amplamente utilizado.
Em um contexto de adoção da ecocardiografia no ambulatório de Cardiologia Pediátrica do HU-UFSCar/Ebserh, para mulheres com fatores de risco para cardiopatias congênitas nos fetos - tais como idade superior a 40 anos, comorbidades e condições clínicas durante a gestão, dentre outras -, um dos estudos comparou a acurácia do ultrassom com a ecocardiografia em 44 gestantes, das quais 10 deram à luz crianças com cardiopatias congênitas confirmadas.
Os resultados mostraram acurácia (97,7%), sensibilidade (100%) e especificidade (96,8%) maiores com o uso da ecocardiografia. No entanto, considerando as dificuldades já apresentadas e os valores encontrados para a ultrassonografia - acurácia de 81,8%, sensibilidade de 57,1% e especificidade de 93,3% -, os pesquisadores concluem que os resultados da ultrassonografia realizada por profissional experiente, conforme as técnicas recomendadas, segue sendo um instrumento útil na indicação de encaminhamento das gestantes para centros especializados, para exames no feto, diagnóstico, planejamento do parto e tratamento logo após o nascimento.
Os resultados do estudo foram publicados em artigo no periódico Progress in Pediatric Cardiology (acesso via https://bit.ly/3wOxw3j).
Planos individuais são elaborados para as necessidades de cada paciente

 

SÃO CARLOS/SP - Teve início no último mês de fevereiro o Ambulatório de Gerontologia do Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar/Ebserh/MEC), voltado ao atendimento exclusivo de pacientes a partir de 60 anos, encaminhados pela rede pública de saúde de São Carlos.
O ambulatório está inserido na média complexidade e tem por objetivos evitar o agravamento de problemas de saúde que o idoso apresenta e manter e/ou melhorar a capacidade funcional desse paciente, preservando o máximo possível a sua independência e autonomia para as atividades de vida diária. "Ao pensar em atenção integral em saúde para a população idosa, considera-se que, durante o processo de envelhecimento, cada indivíduo pode apresentar características singulares e complexas e, dentro desse contexto, as ações do ambulatório do HU podem aperfeiçoar o monitoramento e planejamento de ações voltadas aos idosos no contexto ambulatorial", aponta Aline Gratão, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar e coordenadora do ambulatório no HU. 
As ações desenvolvidas no ambulatório também possibilitam a organização de prioridades de intervenção em saúde, auxiliando inclusive em medidas preventivas e de promoção à saúde. "É nesta linha que o ambulatório contribui para o atendimento à população idosa na nossa cidade, se diferenciando dos serviços ambulatoriais já existentes na rede, que atendem por especialidades com foco no diagnóstico e tratamento", acrescenta Gratão.

Público e atendimento
O serviço do Ambulatório de Gerontologia do HU é voltado a idosos frágeis a partir de 60 anos de idade. São considerados frágeis aqueles que apresentam três ou mais das situações a seguir: emagrecimento nos últimos meses sem ter feito dieta; cansaço constante; fraqueza muscular; baixo nível de atividade física; e lentidão da caminhada. Além disso, outro critério é que o paciente deve ter presença de duas ou mais doenças diagnosticadas por médico, ou fazer uso regular de cinco ou mais medicamentos diariamente, ou ter ficado internado em hospital nos últimos seis meses. 
A partir da inclusão do idoso no serviço ambulatorial, a equipe de Gerontologia inicia uma avaliação multidimensional do paciente que permite a identificação das dimensões de saúde que precisam de investigação. Posteriormente, é elaborado um plano de cuidado e acompanhamento do quadro de saúde, incluindo o envolvimento do cuidador, quando houver, de forma que a equipe acompanhe também as necessidades do processo de cuidar.
O atendimento é realizado exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e os pacientes devem ser encaminhados pelas unidades da Rede de Atenção à Saúde de São Carlos ou pelo sistema da Central de Regulação da Oferta de Serviços de Saúde (CROSS).

SÃO CARLOS/SP - Na segunda-feira (13) o Vereador Djalma Nery e o deputado federal Ivan Valente (PSOL) estiveram no Centro de Cuidado Integrado à Mulher no Hospital Universitário (UFSCar).

Na oportunidade, foram recebidos pela equipe do Hospital, o superintendente Fábio Fernandes Neves e a gerente de atenção à saúde, Valéria Cristina Gabassa. Os parlamentares puderam conhecer as novas instalações e infraestruturas de atendimento à saúde da mulher.

Ação atualizou exames de pacientes e diminuiu o intervalo de diagnóstico de câncer de mama em casos encaminhados a especialistas

 

SÃO CARLOS/SP - Terminou no último dia 30 de novembro a realização dos exames de mamografia ofertados pelo Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) no âmbito da campanha nacional Outubro Rosa. Foram realizados 786 exames em pacientes de São Carlos e região, que puderam fazer o agendamento das mamografias diretamente no HU, sem a necessidade de encaminhamento médico.
O foco da ação foi fortalecer a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e estimular a participação da população e de entidades na luta contra a doença. Para Luciana Buffa Verçosa, médica radiologista do Hospital, o resultado da iniciativa foi positivo. "A campanha Outubro Rosa realizada no Hospital Universitário superou as expectativas, beneficiando muitas mulheres que precisavam atualizar as mamografias de rastreamento, mas, sobretudo, possibilitando a diminuição do intervalo de diagnóstico de câncer de mama através de encaminhamentos para os mastologistas de casos que necessitaram de maior aprofundamento", relata.
Maria Aparecida Franceschini Altão, de 61 anos, não fazia acompanhamento médico há mais de 30 anos, mas sua família marcou o exame no HU para apoiar o cuidado em saúde dela. "Minha esposa ficou sabendo da campanha pela televisão e já me passou o telefone para marcar o exame. Conseguimos marcar e hoje estamos aqui. Agora o próximo passo é marcar um médico para levar o resultado do exame", contou Dalvio Cristian Altão, filho da paciente que realizou a mamografia pela primeira vez.
O HU disponibilizou 1.002 vagas para o exame, mas algumas pacientes que fizeram o agendamento por telefone não compareceram. No total, foram feitas 786 mamografias e os laudos estão sendo finalizados para entrega dos resultados às pacientes e para os encaminhamentos necessários em cada caso.
Oferta do serviço colabora para redução das filas de espera por cirurgias no município

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) começou a realizar no último mês as cirurgias de maior complexidade, aquelas em que o paciente necessita de hospitalização após o procedimento.   

O Centro Cirúrgico do HU foi inaugurado em outubro de 2020, durante a pandemia, e em maio de 2021, após assinatura da contratualização dos serviços, o Hospital começou a realizar cirurgias ambulatoriais, de pequeno porte. Em outubro, com a diminuição dos casos de internação de Covid-19 e com a retomada das cirurgias eletivas no País, o HU iniciou os procedimentos de maior complexidade, como as cirurgias de varizes, oftalmológicas, de cabeça e pescoço, hérnia, de vesícula e urológicas.   

"Na contratualização, foram pactuadas a oferta de 105 cirurgias por mês, entre as de pequeno porte e maior complexidade. Este número tem contribuído para a redução da fila de espera, mas hoje já está em análise a possibilidade de aumentar esta oferta, com o objetivo de atender a demanda reprimida que existe no município", ressalta Valéria Gabassa, gerente de Atenção à Saúde do HU.   

Além de colaborar com a diminuição dessa fila, alguns procedimentos são realizados utilizando métodos diferenciados, como a cirurgia de vesícula por laparoscopia - técnica minimamente invasiva em que o paciente se recupera muito mais rápido do que na cirurgia convencional.

A realização das cirurgias segue o fluxo regulado pela Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS), agenda administrada pela Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos. Após a indicação do procedimento pelo médico da rede básica de saúde, o paciente é encaminhado (via CROSS) para atendimento no HU, onde passará por avaliação do cirurgião e realizará os exames pré-cirúrgicos necessários. 

Atividade é gratuita e aborda a recepção humanizada e segura do prematuro

 

SÃO CARLOS/SP - Amanhã, dia 23 de novembro, às 15 horas, o Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) promove a live "Nascimento prematuro: recepção humanizada e segura", aberta a todo o público. A atividade integra as ações do Hospital em celebração ao Dia Mundial da Prematuridade, que marca o Novembro Roxo - cor que simboliza a sensibilidade e a individualidade, características que são muito peculiares aos bebês prematuros. A live é gratuita, aberta a todos os públicos e será transmitida pelo YouTube.
De acordo com o inquérito nacional sobre partos e nascimentos, feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgado em dezembro de 2016, no Brasil a taxa de prematuridade é de 11,5%, quase duas vezes superior à observada nos países europeus. A celebração do Dia Mundial da Prematuridade tem o objetivo de alertar sobre o crescente número de partos prematuros (quando o bebê nasce antes de completar 37 semanas de gestação), como preveni-los e informar a respeito das consequências do nascimento antecipado para o bebê, para sua família e para a sociedade.
Neste ano, o tema global é "Separação Zero: Aja agora! Mantenha pais e bebês prematuros juntos". A temática destaca que a mãe tenha condições de ficar internada para acompanhar o filho prematuro o tempo todo e que o pai também tenha livre acesso. A intenção é dar visibilidade à importância da presença colaborativa dos pais nas Unidades Neonatais (UN), tanto para a saúde dos pais, como da criança.
Foram ofertados mais de mil exames de mamografia; vagas estão esgotadas

 

SÃO CARLOS/SP - No último dia 13 de outubro, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) iniciou a realização de exames de mamografia gratuitos a partir de agendamentos feitos diretamente na Unidade de Diagnóstico por Imagem e Diagnósticos Especializados do HU, sem a necessidade de encaminhamento médico. A ação integra os esforços da campanha nacional Outubro Rosa, que visa fortalecer a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e estimula a participação da população e de entidades na luta contra a doença.
A campanha superou as expectativas da administração do Hospital. Em um primeiro momento, foram abertas 738 vagas para exames de mamografia a serem realizados entre 13 de outubro e 13 de novembro. Já na primeira semana, o número de vagas foi quase todo preenchido. Diante da enorme procura, a equipe do HU empreendeu um esforço extra e se organizou para atender aos finais de semana e feriados e, em alinhamento com a Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, as vagas foram ampliadas para 1.002. Essas vagas também já foram ocupadas, o que demonstra como as mulheres -  e toda a sociedade - estão cada vez mais conscientes da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Em São Carlos, para a mulher que precisa realizar o exame de mamografia, o fluxo continua o mesmo: deverá procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou a Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima, para que um médico solicite o exame, que será realizado após o próprio médico referenciar o atendimento. Mensalmente, o HU-UFSCar oferta 300 exames de mamografia para usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), encaminhadas pela rede básica de saúde do município.

SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia e o secretário de Saúde, Marcos Palermo, acompanhados do presidente da Câmara Municipal, Roselei Françoso, dos vereadores Lucão Fernandes, presidente da Comissão de Saúde do Legislativo e Dé Alvim, receberam na manhã de sexta-feira (29/10), no Paço Municipal, o superintendente do Hospital Universitário (HU-UFSCar), Fábio Neves e Valéria Gabassa, Gerente de Atenção à Saúde do hospital.

Na pauta da reunião, solicitada pela Câmara Municipal, o aumento do número de cirurgias eletivas a partir de janeiro de 2022. Em julho desse ano foi assinado um termo aditivo entre o HU-UFSCar e a Prefeitura de São Carlos para a realização de 105 cirurgias eletivas ao mês de pequeno e médio portes. Para a realização dessas cirurgias estão sendo repassadas seis parcelas de R$ 141 mil mensais, totalizando R$ 846 mil. Os recursos são provenientes de emenda parlamentar do deputado federal Celso Russomanno conquistada pelo vereador Malabim no valor de R$ 500 mil, além de recursos do próprio município.

Até dezembro desse ano devem ser realizadas 700 cirurgias no HU, porém hoje a fila para as eletivas ultrapassa 5.500 usuários do SUS. Esse acúmulo se deve a pandemia já que essas cirurgias ficaram suspensas por muito tempo.  

O presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso, disse que a proposta é garantir a ampliação das cirurgias eletivas em São Carlos. “O HU faz, hoje, 105 cirurgias por mês, totalizando 1.200 por ano. Mas há uma capacidade de aumentar esse número para até 6.000 cirurgias ano, o que para nós é fundamental. Mas o hospital mostra que precisa ser algo continuado, não dá para ser mutirão porque envolve servidores de carreira e concursos públicos. Por isso, não há outra forma de executar a não ser através de um planejamento para 2022. E é justamente isso que a direção do HU pede ao município, por isso marcamos essa reunião”, explicou Roselei Françoso.

O superintendente do Hospital Universitário, Fábio Neves, disse que essas cirurgias, hoje, ocupam apenas 20% da capacidade do HU. “A grande limitação é custeio, além da contratação de médicos anestesistas. De modo que essa reunião foi para articular o começo dos encaminhamentos políticos para a conquista de financiamento e atração da mão de obra necessária para o município. A próxima etapa é o ajuste entre as equipes técnicas do hospital e da Secretaria de Saúde para os alinhamentos de quantas, quais e em que meses ocorrerão as cirurgias. Mas, como primeiro passo, foi muito positiva a reunião já que a ideia é dar início à ampliação do volume cirúrgico já no começo do ano que vem”.

Marcos Palermo, secretário municipal de Saúde, afirmou que essa demanda de aumento na quantidade de cirurgias eletivas é antiga em São Carlos. “O município vai ver qual mecanismo legal existe para ajudar nessa contratação de médicos anestesistas para que possamos, também, ajudar o hospital. Nós temos hoje, na cidade, mais de 5.500 pessoas que aguardam algum tipo de cirurgia, como hérnia, vesícula, oftalmologia, enfim. É claro que esse acúmulo também se deve ao fato de que os centros cirúrgicos por um ano e meio ficaram parados por causa da COVID-19, fazendo apenas cirurgias de alta complexidade, de urgência ou emergência”.

O prefeito Airton Garcia disse que o município tem interesse em fazer mais contratualizações com o próprio HU e outros hospitais de São Carlos. “Não podemos deixar que uma cirurgia simples se torne uma cirurgia complexa ou de emergência”.

A regulação da fila de espera das cirurgias é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde. O município também tem contratualizadas cirurgias eletivas com a Santa Casa. De janeiro desse ano a 21 de outubro, o hospital já fez 633 cirurgias eletivas.

O secretário de Planejamento e Gestão, Luís Antonio Panone e o chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho) também participaram da reunião.

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