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SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal aprovou na 2ª sessão ordinária do ano, projeto de decreto legislativo, de iniciativa do vereador Marquinho Amaral, que concede o título de cidadão honorário ao médico Daniel José Mendes Canedo.

 O vereador Marquinho Amaral destacou que o título reconhece o excelente trabalho desenvolvido pelo médico Otorrinolaringologista Daniel Canedo, que é um dos melhores profissionais do Brasil nessa área, e está realizando uma administração irretocável à frente da Unimed São Carlos, onde exerce brilhantemente a função de diretor presidente desde 2016.

 Daniel José Mendes Canedo é natural da cidade de  Muriaé, MG, nasceu em  5 de novembro de 1967, filho de Maria Tereza Mendes Canedo e Antônio Augusto Soares Canedo Filho. Cursou a faculdade de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora, concluído em 1991. Em 1992 iniciou sua residência médica em Otorrinolaringologia, no Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto.

Ao término da residência médica, em 1995, veio para São Carlos e desde então é cooperado da Unimed São Carlos. No ano de 1999 iniciou o mestrado em Otorrinolaringologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.

Participou do Conselho Fiscal, do Conselho de Administração e foi coordenador do Centro Cirúrgico do Hospital Unimed. É Diretor da Unimed São Carlos desde 2013, e assumiu em setembro de 2016 como Diretor Presidente da Unimed São Carlos.

Casado com Patrícia Maria dos Reis Canedo há 28 anos, tem 2 filhos: Vítor dos Reis Canedo e Júlia dos Reis Canedo.

Além de pacientes com Covid-19, indivíduos com outras doenças graves, que deixaram de lado o tratamento durante a pandemia, podem sobrecarregar a rede hospitalar

 

SÃO PAULO/SP - Apesar de algumas cidades brasileiras terem saído da fase emergencial, o iminente colapso da saúde, tão temido e falado pelos especialistas, deverá acontecer nos próximos meses. Para os médicos, o cenário dramático, instaurado pela pandemia, poderá se agravar, porque além de pacientes com Covid-19, indivíduos com outras doenças expressivas, como cânceres, aneurismas, patologias cardiovasculares entre outras, (apesar do alto risco, até de evolução para óbito em meses ou anos), deixaram de lado o tratamento durante a pandemia, e precisarão de atendimento o mais breve possível, o que poderá sobrecarregar a rede hospitalar.   

De acordo com o cirurgião vascular e vice-diretor de Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional São Paulo (SBACV-SP), Dr. Fábio Sotelo, tal fenômeno acabou sendo fruto do receio das pessoas contraírem a Covid-19 nas unidades de saúde e hospitais, e, com isso, atualmente, os pacientes chegam aos prontos-socorros já infartados, com infecções graves em membros com alto risco de amputação, aneurismas rotos e cânceres em estágios avançados.

Na opinião do especialista, soma-se a isso a escassez de planejamento, visão focada somente no problema atual da Covid-19 e não na saúde como um todo. “Os cancelamentos de cirurgias eletivas e a postergação do tratamento de pacientes com numerosas doenças crônicas, que ainda hoje são responsáveis pela liderança nas causas de morbimortalidade no Brasil e que consomem a maior parte dos recursos privados e do SUS, levarão a um represamento de intervenções e aumento das complexidades dos mesmos, pela maior gravidade destes casos, o que além de consumir mais recursos, exigirá maior número de profissionais de saúde dedicados simultaneamente à Covid-19 e a outras enfermidades, situação já exígua em diversos municípios brasileiros”, esclarece.

Dr. Sotelo comenta também que uma pesquisa realizada pelo site Angioplasty.org, em 8 de abril de 2020, com cardiologistas, mostrou que o número de pessoas que morreram em casa nos EUA, entre 30 de março e 5 de abril de 2020, foi 800% maior do que o mesmo período em 2019. Este mesmo levantamento ainda apontou que equivalente a mesma época, houve uma queda de ao menos 50%, no número de pessoas tratadas em hospitais por esses problemas de saúde. “No Brasil, as publicações ainda são escassas sobre este tema, sobretudo nos SUS, mas, aguardamos o relatório de 2021 da Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP), para avaliarmos tal cenário”, revela.

O médico pontua que, para a especialidade vascular, o afastamento dos consultórios e o cancelamento de procedimentos durante a pandemia ocasionarão sérias consequências. “As sequelas serão o aumento das amputações, o mau tratamento de tromboses venosas e o risco de embolia pulmonar, a piora das lesões varicosas, o aumento do número de AVC´s pelas estenoses carotídeas, dentre outras”. Além disso, o médico explica que, hoje, com a Covid-19, existe o aumento de casos de tromboses arteriais e venosas, com riscos importantes até de óbitos, além das amputações. Vasculites, dores em membros inferiores constantes pós-Covid-19 e até decorrências de tratamentos do novo coronavírus em casos graves, como uso de cateteres e pós- Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO), por exemplo, que também serão motivos de encaminhamento ao cirurgião vascular. “Estamos em fase de desvendarmos todas as facetas deste novo vírus e suas variantes. Ainda muito imprevisível, atualmente”, finaliza.

 

A SBACV 

A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) é uma associação sem fins lucrativos, que visa a defender os direitos de seus profissionais, médicos e residentes, especialistas em saúde vascular. Além disso, tem como objetivo incentivá-los à produção científica, aprofundando as pesquisas nas áreas de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular, Angiorradiologia e outras modalidades. 

A entidade trabalha com uma política alinhada aos valores da AMB (Associação Médica Brasileira) e do CFM (Conselho Federal de Medicina) a fim de conduzir a instituição de maneira ética, sempre valorizando as especialidades médicas em questão. Atualmente, conta com 23 associações regionais espalhadas por todo o Brasil. 

Apesar de serem pouco falados, os LUTS (Sintomas do Trato Urinário Inferior) são muito comuns na população, afetando 59% das mulheres e 40% dos homens acima dos 40 anos

 

São Paulo/SP – O dia 14 de março é reconhecido como o “Dia Mundial da Incontinência Urinária”, data de conscientização dessa condição que faz parte de um grupo de sintomas associados à idade, também conhecidos como LUTS (sintomas do trato urinário inferior, tradução da sigla em inglês). Apesar de serem pouco falados, os LUTS são muito comuns entre os brasileiros. De acordo com o Brasil LUTS, primeiro estudo epidemiológico sobre os sintomas urinários realizado com a população brasileira, em parceria com a Astellas Farma Brasil, eles afetam 59% das mulheres e 40% dos homens acima dos 40 anos1. Em pessoas acima de 70 anos, os índices são altíssimos, chegando a mais de 95% em mulheres e mais de 70% em homens1. Segundo o Dr. Roberto Soler, diretor médico da Astellas e líder do estudo Brasil LUTS, a condição é um risco a todos.

“É importante lembrar que, por mais que a doença seja vista como mais recorrente em idosos ou mulheres no pós-parto, ela pode acometer qualquer pessoa em qualquer idade.” 

A maioria dos pacientes apresenta alterações no armazenamento e esvaziamento da bexiga1, e os sintomas abrangem algumas condições, como a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e a bexiga hiperativa. De acordo com o Dr. Roberto Soler, é importante ficar atento aos principais sinais. “Entre os sintomas mais comuns estão o aumento da frequência urinária, que implica na necessidade constante de ir ao banheiro; jato fraco de urina; necessidade de levantar diversas vezes a noite para urinar; urgência urinária, que representa uma necessidade incontrolável, mesmo com volumes baixos de urina na bexiga; e gotejamento nas roupas íntimas”, esclarece. 

Embora os sintomas sejam alarmantes, a resistência em buscar ajuda médica é uma realidade. Segundo o Brasil LUTS, 60% dessas pessoas nunca procuram um médico para a investigação1. “Muitos pacientes acreditam que os sintomas são naturais da idade, ou relutam em procurar um especialista por sentirem vergonha. Além disso, muitos deles são bastante ativos ou estão no auge de suas carreiras, por isso não querem parar para visitar um médico e acabam recorrendo a pesquisas na internet, algo que pode confundir ao invés de esclarecer”, alerta Dr. Soler. 

Além do desconforto físico trazido pelos LUTS no dia a dia, eles também podem afetar o emocional e o psicológico do paciente, influenciando na depressão e na reclusão social. Isso acontece devido à necessidade constante de ir ao banheiro e a possibilidade de haver escapes na roupa íntima, o que traz dificuldade para os pacientes levarem uma vida normal. “De acordo com a pesquisa global da Astellas, que analisou a jornada do paciente com LUTS, é muito comum pessoas demonstrarem comportamentos adaptativos, como por exemplo a utilização de fraldas e absorventes ou levarem uma troca de roupa para seus compromissos. Por isso, é necessário considerar o impacto da doença nos pacientes e conscientizá-los da necessidade de procurarem por ajuda médica que ofereça informação de qualidade, baseada em pesquisa científica e que seja de fácil acesso e entendimento”, aponta. 

Para Marinilze Ortolano Guerreiro, com LUTS há 7 anos, a condição afetava bastante a sua rotina. “Eu urinava o dia todo e não conseguia segurar, por isso, quando eu precisava sair de casa eu ia ao banheiro antes e assim que chegava ao local de destino. Mesmo sem vontade, era meu modo de prevenir algum tipo de vazamento. No meu dia a dia eu usava fraldas, mas não me sentia confortável para sair com frequência, inclusive perdi momentos importantes com a minha família, como festas de aniversários e casamentos, por insegurança e medo de passar por alguma situação constrangedora”, explica.  

Importante salientar, também, que muitos dos sintomas são passíveis de tratamento. “Para indicarmos o tratamento mais apropriado é preciso analisar a causa, a intensidade dos sintomas e o quanto eles estão incomodando. Em alguns casos, exercícios do assoalho pélvico e mudanças de estilo de vida, que incluem evitar o consumo excessivo de líquidos, melhorar o funcionamento do intestino ou perder peso podem ajudar2. O adequado controle do diabetes e de condições cardiovasculares também é importante, assim como o tratamento medicamentoso, que é um dos mais utilizados, graças à eficácia de vários remédios capazes de melhorar os sintomas do trato urinário2”, complementa Dr. Soler. Infelizmente, de acordo com o Brasil LUTS, a taxa de procura por tratamento é baixa, ficando entre 30% e 36%. 

Como mencionado anteriormente, os LUTS acometem mais as mulheres do que os homens, mas as informações disponíveis sobre os sintomas no corpo feminino, são ainda menores. “Por um tempo, pensava-se que o problema era só a próstata, mas a condição pode estar ligada também à bexiga e pode ter relação com doenças cardiovasculares e neurológicas”, comenta Dr. Soler. Dentre as mulheres que buscam por ajuda médica, 20% ainda vão ao ginecologista. “Há ainda a falta de esclarecimento de que o urologista não é apenas um médico para homens. O ginecologista pode diagnosticar a doença, mas não é o especialista adequado para o assunto”, completa. 

Com o objetivo de conscientizar a população sobre os LUTS, a Astellas, em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), criou a campanha #ChegadeAperto, que visa desmistificar as condições e fazer um alerta para pessoas que, ao ouvir sons de líquidos, não conseguem conter a urgência de ir ao banheiro, já que este é um dos sintomas urinários que gera incômodo e agravo da qualidade de vida. 

Para mais informações, acesse o site e faça o teste (https://www.chegadeaperto.com.br/). 

 
Biografia do porta-voz: O Dr. Roberto Soler é urologista e diretor médico da Astellas Farma Brasil (AFB). Ele possui o título de PhD, pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, e é pós-doutor em Medicina Regenerativa e Urofarmacologia pela Wake Forest University. Ele também coordenou o programa de check-up de urologia do Hospital Israelita Albert Einstein entre 2010 e 2016. 

Sobre Astellas Farma Brasil 

Astellas Farma Brasil, uma afiliada da Astellas Pharma Inc, localizada em Tóquio, no Japão, é uma empresa farmacêutica dedicada à melhoria da saúde das pessoas em todo o mundo através da provisão de produtos farmacêuticos inovadores e confiáveis. A Astellas Farma Brasil se concentra em Urologia, Oncologia, Onco-hematologia, Imunologia e Doenças Infecciosas como principais áreas terapêuticas. A Astellas está na linha de frente da mudança na saúde para transformar ciência inovadora em valor para os pacientes. Para mais informações sobre Astellas Farma Brasil, visite: www.astellas.com/br 

MUNDO - Um médico esportivo alemão, identificado apenas como Mark S., que vem sendo julgado por comandar uma rede internacional de doping para atletas, admitiu nesta última terça-feira (29) ter ajudado, por anos, atletas com doping sanguíneo, mas disse que não teve lucro. O réu responde por várias acusações, entre elas, a ter colaborado com pelo menos 23 atletas, de oito países, a obterem vantagem injusta ao longo de vários anos.

"Não tive lucro com o doping", afirmou ele em um comunicado lido por seus advogados no tribunal. O réu também disse que nunca colocou em risco a saúde dos atletas, mas admitiu o doping sanguíneo. “Para mim sempre foi importante não prejudicar a saúde dos atletas”.

O caso é resultado da Operação Bloodletting, em que a polícia invadiu o Campeonato Mundial de Esqui Nórdico na Áustria, em fevereiro de 2019, prendendo atletas poucas horas antes do início de um evento. Mark S. foi preso na Alemanha.

Os promotores dizem que ele está por trás das transfusões de sangue para melhorar o desempenho, principalmente para esquiadores e ciclistas. Eles acreditam que o médico esteve envolvido neste tipo delito, pelo menos desde o final de 2011.

Quatro outros suspeitos estão em julgamento, acusados de ajudá-lo na coleta e fornecimento de sangue. Se condenado, o médico pode ser colocado atrás das grades por um período de um a dez anos. O julgamento deve continuar até pelo menos meados de dezembro.

 

 

*Por Karolos Grohmann – REUTERS

Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing também entrevistou médicos em um estudo qualitativo que mostra grande preocupação da pandemia refletir no agravamento de outras doenças, como o câncer

 

SÃO CARLOS/SP - A Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing realizou em julho sua terceira edição da pesquisa Coronavírus e seu Impacto no Brasil. Esse levantamento foi realizado por meio de questionários online, entre os dias 16 e 21/07, e obteve 1.090 respostas, de todas as regiões do Brasil. O foco desta terceira onda era abordar o sentimento geral da população em relação ao momento atual e à retomada das atividades, principalmente olhando para os setores do Trabalho, Turismo, Saúde e Lazer.

A maior parte das pessoas (65%) acredita que sua Saúde permanece nas mesmas condições pré-pandemia, enquanto para apenas 19% ela piorou neste período recente. No entanto, quatro em cada 10 (42%) precisaram de alguma ajuda média neste período e não foram ao médico por medo de contágio. Os motivos relacionados a esta necessidade variam muito, desde problemas dermatológicos (23% dentre os que precisaram e não foram), dores na coluna (21%), crises de ansiedade ou agravamento de depressão (15%), entre muitos outros. Para quase metade destas pessoas (44%), o problema que a teriam feito ir ao médico em condições normais persiste ou está piorando na falta de cuidado especializado.

 A telemedicina, recentemente regulamentadas no Brasil, não encontram rejeição conceitual neste novo ambiente pós-pandemia. Apenas 6% dizem que não gostam dessa ideia e não fariam uma consulta assim. Outros 29% não simpatizam muito com a ideia, mas recorreriam a ela se houvesse necessidade. Já os demais 55% de entrevistados são simpáticos a essa nova modalidade de atendimento médico. Apesar disso, a maioria ainda não experimentou a nova tecnologia – somente 1 em cada 5 entrevistados (22%) já esteve numa consulta por vídeo.

“Assim como em todos os campos da vida, médicos e pacientes também se viram na necessidade de trazer a tecnologia para suas relações. E essa é uma notícia boa. Abre-se um campo muito interessante para ampliar e diversificar o alcance da medicina por caminhos que até ontem eram cheios de barreiras, inclusive legais”, opina Gabriela Prado, diretora executiva da Demanda.

O que dizem os médicos

Além do estudo com a população, em junho a Demanda também fez um levantamento com médicos, para entender como estão lidando com as mudanças de rotina e o estresse que a pandemia trouxe para seu trabalho e vida pessoal. Doze médicos de diferentes especialidades passaram por entrevistas em profundidade com cerca de 1h cada, e é quase unânime o testemunho de que estão sobrecarregados e emocionalmente expostos diante de toda a situação vivida.

Entre os principais relatos, destacam-se as jornadas extensas para estudar e se apropriar de todo conhecimento novo que o enfrentamento ao vírus requer. “É muito pesado, defino novos protocolos regularmente. Além de um cuidado intensivo dos pacientes, temos que aprender o tempo todo, isso esgota os profissionais”, afirma um médico infectologista participante da pesquisa.

Muitos, ainda, enfrentam problemas estruturais e condições inadequadas em seus locais de trabalho. Falta apoio aos médicos que estão lidando com o problema na ponta, e nesse contexto eles ficam emocionalmente fragilizados, procurando ser o suporte uns dos outros. “A gente dá o ombro um para o outro para chorar, quem estiver melhor, dá uma palavra de positividade. Temos amigos com Covid, temos medo de nossas famílias pegarem”, relata outro participante.

Além dos cuidados consigo mesmos, também afetam os médicos os problemas de saúde que vão se agravando em seus pacientes, ainda que sem relação direta com a pandemia. O isolamento e o medo do contágio têm feito muitas pessoas deixarem de procurar os médicos, e isso pode ocasionar problemas graves num futuro próximo. Um urologista destaca que “sem vir às consultas, muitos deixam de diagnosticar um câncer, por exemplo. Vai haver outra epidemia”

Para Gabriela Prado, o momento é de amparar os profissionais de saúde, tão expostos e ao mesmo tempo imprescindíveis para que o Brasil supere o difícil momento atual. “Como sociedade, precisamos cuidar dos médicos e todos os profissionais de saúde, para que eles possam continuar cuidando de nós. Isso envolve governos, entidades de classe, indústrias parceiras, sociedade civil, enfim, todos nós”, conclui a executiva.

 Pandemia desanima, mas não impede brasileiro de planejar o futuro

 O sentimento geral das pessoas com o momento da pandemia é de desânimo. Cerca de 3 em cada 4 (73%) se diz desanimado atualmente. Ao serem perguntados sobre o que mudou para pior ou para melhor do início da pandemia para cá, metade deles (49%) afirma que a vida mudou para pior no que diz respeito à vivência social e às oportunidades de lazer. Outros 37% sentiram piora no estado psicológico, em seu equilíbrio emocional. Em outro sentido, 41% observaram que melhorou seu engajamento em ações solidárias e 53% estão se relacionando melhor com suas famílias.

 Muitos brasileiros fazem planos para quando a pandemia acabar e somam 70% os que pretendem viajar assim que possível. Outros planos muito presentes são rever familiares ou amigos (58% dos entrevistados) e retomar ou iniciar a prática de algum esporte (42%). Enquanto isso tudo não é possível, boa parte deles admite ter incorporado ou intensificado alguns maus hábitos. A ingestão de chocolates ou doces em geral brotou ou cresceu em nada menos do que 38% do público pesquisado. E o hábito de beber álcool agravou-se ou incorporou-se à rotina de 20% dos internautas brasileiros participantes da pesquisa.

RIBEIRÃO PRETO/SP - Lucas Pires Augusto, médico que participou da separação das gêmeas siamesas Maria Ysadora e Maria Ysabelle no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, morreu aos 32 anos neste sábado (8), em decorrência da Covid-19.

Antes de ser encaminhado para a UTI, devido o avanço da doença, o médico publicou uma carta nas redes sociais, onde agradece pelas orações e o trabalho: “Agradeço aos amigos pelas orações. Peguei essa doença fazendo o que amo, cuidando dos meus pacientes com amor e dedicação. Faria tudo outra vez.”, diz trecho do post publicado pelo médico.

Augusto deixa a esposa e dois filhos. Nas redes sociais, amigos prestam suas homenagens. “Queridos Benjamin e Isabela, o pai de vocês foi para outra dimensão hoje, ficar mais pertinho de Deus. Ele deixa o plano terreno como um herói. Nunca se esqueçam disso: por amor à profissão, ele perdeu a própria vida cuidando de outras vidas”, informou uma companheira de estudos, também médica.

Segundo caso

Lucas Augusto foi a segunda vítima fatal da doença na equipe que realizou a separação das gêmeas no HC. Em março, o médico estadunidense James Tait Goodrich faleceu em Nova Iorque aos 73 anos, também em decorrência da infecção do novo coronavírus.

Referência mundial neste tipo de procedimento, Goodrich foi convidado pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto para auxiliar na cirurgia de separação das gêmeas, em 2018.

 

 

*Por: THATHI.com.br

Marcelo Demarzo selecionou três passos da prática de mindful eating que podem ajudar pessoas que passam por problemas com a alimentação, principalmente em períodos de incertezas.
 

SÃO PAULO/SP - As mudanças e incertezas causadas pela pandemia do novo coronavírus levantaram uma discussão entre especialistas sobre os reflexos negativos na alimentação das pessoas e possíveis agravantes em pacientes com distúrbios alimentares.
De acordo com o médico e pesquisador especialista em mindfulness, Marcelo Demarzo, a prática da atenção plena durante o processo de alimentação, chamada de mindful eating (comer com atenção) pode ajudar no controle de crises e na conscientização para uma alimentação mais saudável.
Essa influência positiva acontece porque a atenção plena tem poder direto sobre o estresse, o maior causador da “vontade” de comer.
“Quando ocorre uma exposição continuada a níveis elevados de estresse, o sistema HPA é hiperativado, elevando a produção crônica do cortisol. O cortisol estimula a produção de tecido adiposo visceral, o que leva a um aumento na gordura corporal e na ingestão de alimentos. Isso ocorre devido a um incremento na sensação de fome e desejo de comer alimentos ricos em açúcares e gorduras, por exemplo”, explica.
 
Comendo com atenção plena
Para auxiliar na iniciação do mindful eating, Demarzo sugere três passos para serem executados durante a alimentação:
 
1. Esteja consciente desde o momento em que você coloca os alimentos em seu prato, observe as cores, a quantidade, a variedade, a disposição da comida, os alimentos que você escolheu. Sinta o cheiro da comida por alguns instantes antes de colocar na boca. Ao mastigar, observe os movimentos em seu rosto e boca, esteja consciente de como o alimento é mastigado e quebrado em pedaços menores, e sinta o sabor nessas diferentes fases.
Finalmente, preste atenção como o alimento “caminha” até o estômago. Durante todo o ato de comer, preste atenção também às sensações de fome e aos sinais de saciedade. Nosso corpo nos informa quando temos fome, e tomar consciência disso diariamente nos ajuda a nos familiarizarmos com eles.
 
2. Fique atento ao que acontece em sua mente ao comer. Os pensamentos podem aparecer antes, durante e no final do processo de alimentação. Certos alimentos podem ativar pensamentos como a autocrítica e os julgamentos, gerando sensações ou sentimentos ruins. O “comer consciente” seria “observar, aceitar e soltar” esses tipos de pensamentos, a fim de levarmos novamente o foco de atenção apenas para a experiência de estar comendo.
Os pensamentos relacionados com a alimentação ou mesmo as memórias despertadas com a alimentação ativam outros pensamentos e emoções, e podem nos tirar da experiência direta de se alimentar, ou ainda provocar mal-estar durante a comida. Com atenção plena, podemos estar conscientes de todos esses processos.
 
3. Esteja mais consciente de seus comportamentos antes, durante e no final do contato com a comida. Identifique alguns comportamentos de rotina (muitas vezes, “automáticos”) enquanto estiver cozinhando, colocando ou removendo a mesa, manejando os talheres, e também a maneira como se senta, a postura, possíveis “manias” e, claro, todos os comportamentos ou impulsos associados ao ato de comer.
Nosso relacionamento com alimentos foi estabelecido por muitos anos, então não devemos esperar mudar isso em pouco tempo. O objetivo é observar e aceitar o que fazemos da melhor maneira possível, sem autocrítica, e com gentileza conosco mesmos. A partir daí poderemos ter escolhas mais conscientes, e mudar o que for necessário e possível ao longo do tempo.
 
 
O que é Mindfulness?
Mindfulness é um dos estados da mente, acessível a qualquer indivíduo, que consiste em um exercício de querer vivenciar o momento presente, intencionalmente, aceitando a experiência.
Em mindfulness, o sentido correto de aceitação é o de se olhar a realidade como ela realmente é, sem julga-la ou reagir a ela no "piloto automático".
Com a prática regular, o processo torna-se mais natural, sendo possível permanecer nesse estado em grande parte do tempo e aumentar a qualidade de vida do indivíduo.
Embora muitos dos termos e técnicas tenham origem nas tradições orientais, o mindfulness hoje em dia é considerado uma prática laica (secular, não-religiosa), com sólida base científica.
 
Quem é Marcelo Demarzo?

É médico especialista em Mindfulness para adultos e crianças, com treinamentos na Inglaterra (Mindfulness in Schools Project, em Londres; Oxford Mindfulness Centre, na Universidade de Oxford; e Instituto Breathworks, em Manchester), e nos EUA (Center for Mindfulness in Medicine, Health Care, and Society, na Universidade de Massachusetts).
Fez pós-doutorado em Mindfulness e Promoção da Saúde na Universidade de Zaragoza, na Espanha, e diversos cursos de aprofundamento nas tradições contemplativas e meditativas, incluindo a Psicologia Budista e Tibetana em Dharamsala, na Índia.
Junto com o professor Javier Garcia-Campayo, da Universidade de Zaragoza, desenvolveu a Terapia de Compaixão Baseada em Estilos de Apego (Attachment-Based Compassion Therapy).
É fundador e atual coordenador do Mente Aberta (www.mindfulnessbrasil.com), referência nacional e internacional nos programas e pesquisas sobre Mindfulness.

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