MÉXICO - A Câmara dos Deputados do México aprovou na quarta-feira (10) lei que descriminaliza a maconha no país para uso recreativo, científico, médico e industrial,. A medida é considerada um marco em um país que enfrenta a violência ligada aos cartéis de drogas.
A legislação, que deve retornar ao Senado para revisão e aprovação final, pode criar o maior mercado de cannabis do mundo em população.
Nos próximos dias, o Senado deverá aprovar a lei, que entrará em vigor assim que for publicada no Diário Oficial. Porém, para seu pleno funcionamento, o Executivo ainda precisa publicar o regulamento em um prazo máximo de 180 dias.
“Com isso, fica para trás a falsa avaliação de que cannabis é parte dos graves problemas de saúde pública do México. Ao contrário, a regulamentação proibicionista só conseguiu agravar o problema e gerou um aumento do tráfico de drogas e das mortes", disse a deputada Simey Olvera, do partido governista Morena.
“Hoje estamos fazendo história”, acrescentou a deputada, usando uma máscara de folhas de maconha.
Em novembro, o Senado aprovou a lei sobre a maconha. No entanto, a Câmara adiou a discussão da medida polêmica, argumentando que precisava de mais tempo para analisá-la.
No final de 2013, o Uruguai se tornou o primeiro país do mundo a legalizar a produção e a venda de maconha. Outros países da região como a Argentina, o Chile, a Colômbia e o Peru permitem o uso de cannabis medicinal.
*Por Diego Oré - Repórter da Reuters
MUNDO - O Departamento de Justiça dos EUA disse no domingo que prendeu uma autoridade eleita do Novo México que prometeu viajar a Washington com armas de fogo para protestar contra a posse do presidente eleito Joe Biden.
Cuoy Griffin, um comissário do condado do Novo México e fundador de um grupo chamado “Cowboys for Trump”, foi preso em Washington por acusações relacionadas ao ataque de 6 de janeiro ao Capitólio dos Estados Unidos, segundo documentos publicados no site do Departamento de Justiça.
Griffin estava entre os milhares que invadiram o Capitólio na tentativa de impedir o Congresso de certificar a vitória do democrata Biden sobre o presidente republicano Donald Trump, de acordo com documentos de acusação. Ele parou na escada do prédio, mas não entrou.
Após o motim, Griffin disse que planejava retornar antes da posse de Biden nesta quarta-feira. “Se fizermos isso, então será um dia triste, porque vai haver sangue correndo daquele prédio”, disse ele em um vídeo postado no Facebook, de acordo com um documento do FBI.
De volta ao Novo México, Griffin disse em uma reunião na quinta-feira do Conselho do Condado de Otero que planejava dirigir a Washington com um rifle e um revólver. Ele enfrenta acusações de invasão de propriedade.
As autoridades federais apresentaram acusações criminais contra mais de 100 pessoas até agora em conexão com o motim de 6 de janeiro, no qual os partidários de Trump invadiram o Capitólio, saquearam escritórios e atacaram a polícia. Os investigadores estão vasculhando mais de 140.000 vídeos e fotos do cerco no qual cinco pessoas morreram, incluindo um policial.
Autoridades americanas prenderam mais 10 pessoas no sábado e no domingo. Entre eles estava Chad Barrett Jones, de Kentucky, que as autoridades disseram ter sido capturado em vídeo usando um mastro de madeira para tentar quebrar os painéis das portas de vidro na Câmara dos Representantes. Ele enfrenta várias acusações, incluindo agressão a um oficial federal.
Dois primos, Daniel Adams do Texas e Cody Connell da Louisiana, também enfrentam acusações de agressão a um oficial federal por supostamente forçar a passagem pela Polícia do Capitólio e entrar no prédio. Connell postou vídeos de suas atividades nas redes sociais e disse a outras pessoas que planejava voltar a Washington com armas de fogo e coletes à prova de balas, de acordo com documentos do FBI.
Os encarregados da aplicação da lei estão se preparando para mais violência. Mais de uma dúzia de estados ativaram as tropas da Guarda Nacional após um alerta do FBI sobre manifestações armadas de extremistas de direita. Mas no final da tarde de domingo, apenas um punhado de manifestantes havia saído às ruas.
*Reportagem de Andy Sullivan / REUTERS
MUNDO - Em um dia classificado como histórico por parlamentares mexicanos, o Senado do país aprovou a legalização da maconha para usos recreativo, científico, médico e industrial, o que pode criar o maior mercado de cannabis do mundo em uma nação assolada pela violência dos cartéis do narcotráfico.
Agora a chamada “Lei Geral para Regulamentação da Cannabis” deve ser votada na Câmara dos Deputados antes do término da atual legislatura, em 15 de dezembro.
O Movimento para Regeneração Nacional (Morena), que compõe o governo, e seus aliados contam com a maioria nas duas Casas Legislativas.
A iniciativa proposta pelo Morena inclui, entre outros pontos, a criação do Instituto Mexicano para a Regulação e Controle da Cannabis, um órgão descentralizado da Secretaria de Saúde do país.
A nova entidade poderá emitir cinco tipos de licenças para controlar algumas das atividades relacionadas com o cultivo, transformação, venda, pesquisa, exportação e importação da maconha.
Em seu primeiro artigo, a nova lei, aprovada com 82 votos a favor e 18 contra e sete abstenções, afirma buscar “melhorar as condições de vida” dos mexicanos e “contribuir com a redução da incidência de delitos vinculados com o narcotráfico”.
“Finalmente chegou a hora de um tema vital para o desenvolvimento do país”, disse o senador independente Emilio Álvarez Icaza em discurso. “É um tema que devemos discutir há muitos anos”.
Desde que assumiu a Presidência em dezembro de 2018, o presidente Andrés Manuel López Obrador colocou em pauta o tema da descriminalização da maconha e de outras drogas como parte de sua estratégia para combater o poderoso crime organizado.
*Por: Diego Oré / REUTERS
MUNDO - O Ministério da Educação optou por ministrar aulas pela televisão neste ano escolar que começa. Diferentemente do acesso à internet, ainda limitado nas casas mais pobres do país, 92% dos lares mexicanos têm televisão. O governo distribuiu também livros didáticos e a as aulas serão ministradas no rádio em 20 línguas indígenas.
O método remoto evita o risco das aulas presenciais, mas depende de os adultos da casa conseguirem ajustar seus horários. Na prática, as crianças não podem ficar sozinhas na frente da TV, explica Mariana Arriaga, que desde o início da pandemia dá aulas para a filha de 9 anos.
“Ela terá aulas das 9h às 11h todos os dias. Estou pensando em mudar meu horário de trabalho para começar depois das 11h. Tenho que ficar ao lado dela porque o programa de TV está passando muito rápido. Até eu não consigo acompanhar as perguntas, então filmamos a tela para que possamos rever depois. E há ainda a lição de casa. Ela recebeu tanta coisa nos últimos meses que acabamos fazendo o dever de casa em horários completamente indevidos", conta a mãe.
As aulas à distância também causam desigualdades de condições entre os alunos, conforme a escolaridade de seus pais.
José Luis, por exemplo, tem 12 anos e sua mãe, Norma Molina, não pode ajudá-lo como gostaria. “Aprendi algumas coisas na escola, mas agora o programa escolar é bem diferente, a gente não sabe de tudo isso. Às vezes é o meu filho mais velho que ajuda o pequeno. Além disso, a escola quer fazer tudo online, mas não tenho internet em casa! Não podemos pagar por tudo isso", reclama Norma.
Aumento de desigualdade por falta de acesso
Os pais já passaram por isso no primeiro semestre – as escolas no México fecharam suas portas em março – e o governo implementou o programa "Aprende em Casa", com aulas e exercícios pela internet, além de programas em três canais de televisão.
Os professores devem passar exercícios a seus alunos a partir do material apresentado nas aulas transmitidas pela televisão. Os estudantes precisam fazer a lição de casa na plataforma, para assim receberem notas de desempenho. No entanto, apenas 7 em cada 10 famílias têm acesso à internet e somente 4 a cada 10 têm um computador.
“Dos meus alunos, apenas 30% estão equipados. Isso significa que apenas 30% das crianças conseguirão progredir este ano? É a criação de desigualdades entre os alunos. Nós, professores, achamos difícil entender a pressa do governo em dar continuidade ao currículo quando sabemos que a maioria dos alunos ficará para trás", afirma Sulem Estrada, professora de espanhol em uma faculdade na Cidade do México.
Nos últimos anos, o México gradualmente melhorava seus indíces no Pisa (programa de avaliação internacional de alunos) da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), apesar de se manter na parte inferior do ranking. No entanto, esse avanço corre o risco de desaparecer com a pandemia.
*Por: Alix Hardy, da RFI na Cidade do México.
CIDADE DO MÉXICO - O Produto Interno Bruto (PIB) do México registrou contração histórica no segundo trimestre com a pandemia de coronavírus atingindo a segunda maior economia da América Latina, segundo dados da agência nacional de estatísticas divulgados nesta quarta-feira.
O PIB caiu 17,1% de abril a junho ante o trimestre anterior, em termos ajustados sazonalmente. Em base anual, a economia contraiu 18,7% no segundo trimestre.
Medidas para conter a disseminação do coronavírus, que infectou 568.621 pessoas e matou 61.450 no México, fecharam fábricas, mantiveram compradores e turistas em casa e prejudicaram o comércio.
Os dados trimestrais mostraram que as atividades primárias recuaram 2,0%, as secundárias tombaram 23,4% e as terciárias contraíram 15,1%.
As atividades primárias incluem agricultura e pesca, as atividades secundárias consideram a indústria, mineração e construção, e as terciárias cobrem o varejo e o setor de serviços.
A economia do México deve contrair até 10,5% este ano, no que o Ministério das Finanças e o banco central disseram que seria a pior recessão desde a Grande Depressão dos anos 1930.
O presidente fiscalmente conservador Andrés Manuel López Obrador resistiu às pressões para pedir empréstimos para financiar um pacote de estímulo econômico.
*Reportagem de Anthony Esposito e Miguel Angel Gutierrez / REUTERS
MUNDO - O México informou à Rússia que está interessado em obter a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pelo país assim que os testes da Fase 3 forem concluídos, disse o ministro mexicano das Relações Exteriores, Marcelo Ebrard, nessa quarta-feira (19).
Depois de uma reunião com o embaixador da Rússia no México, Viktor Koronelli, Ebrard disse no Twitter que havia comunicado o interesse do México de que a Fase 3 seja realizada o quanto antes, "para ter a vacina o mais rápido possível".
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, afirmou, no início desta semana, que se ofereceria para ser um dos primeiros a testar a vacina russa se ela se mostrasse eficaz.
*Por Miguel Gutierrez - Repórter da Reuters
ANDRADINA/SP - A sexta-feira (24) foi marcada pela chegada de mais quatro containers com atrações para o Parque Temático Acqualinda, vindos direto do México. Construído em Andradina, no estado de São Paulo, com uma área total de 371 mil metros quadrados e investimento de R$ 500 milhões, o Acqualinda promete ser um dos maiores complexos de lazer do Brasil e um dos maiores da América Latina.
O projeto do parque prevê diversas atrações, entre elas uma gigantesca montanha-russa aquática com 380 metros de comprimento. Outro destaque promete ser o Rio Lento, que deve ser o maior das Américas com mil metros de extensão, possibilitando aos banhistas um passeio por todo do parque.
O local também terá piscina de ondas artificiais, área infantil, além de diversos tipos de toboáguas. O cenário aquático será complementado com a instalação de um vulcão gigante inspirado no Volcano Bay, de Orlando.
Um ponto importante sobre o parque é que a água usada nas piscinas e toboáguas será retirada do Aquífero Guarani, o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. “Fizemos um estudo geológico e tivemos a felicidade de atingir o Guarani depois de 900 camadas de rocha vulcânica. A água é auto jorrante e sai com uma vazão fantástica: são 248 mil litros por hora”, contou Mário Celso Lopes, o empresário que está encabeçando o projeto do Acqualinda.
Segundo a administração, a previsão inicial é receber 15 mil visitantes por dia, com um estacionamento para mais de 1.600 carros e para 100 ônibus. A primeira etapa das obras deve ficar pronta em março de 2021.
O parque aquático está sendo construído junto à Rodovia Marechal Rondon (SP-300), no entroncamento com a Rodovia Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563) – perto da divisa com o Mato Grosso do Sul. Quando ficar pronto, uma opção para quem for de avião é escolher o aeroporto de Três Lagoas, que fica no MS mas está a 45 minutos de carro de Andradina. Também será possível chegar pelo Aeroporto de Araçatuba, que fica a 120 km do local.
Ainda assim, quem sair da capital paulista com destino ao interior terá cerca de 600 km de estrada para rodar até o parque aquático.
Futuramente também será possível chegar por meio de voos fretados que devem sair de Congonhas, em São Paulo, pousando na pista instalada numa chácara particular que está a cerca de 1 km do parque. Então um ônibus vai realizar o traslado. Algo parecido acontece em voos charter para o Hot Park em Goiás.
Quem está por trás do projeto milionário
O Acqualinda é o maior investimento privado do estado de São Paulo, com R$ 500 milhões. Mário Celso Lopes é o nome por trás do projeto milionário, ele que concedeu uma entrevista ao Melhores Destinos e disse que a ideia do parque aquático já é antiga. “Tenho isso em mente há 22 anos. Cheguei a fazer um projeto, mas na época não deu certo, então vendi tudo e adiei. Sempre quis algo no entretenimento. Há dois anos fiz um investimento no setor de celulose e peguei recursos, então decidi montar”, contou ele.
Mario é natural de Andradina e é um empresário bastante conhecido na região, principalmente no setor imobiliário, que é a sua especialidade na compra e venda de fazendas. Ele também é dono do Oeste Plaza Shopping de Andradina e do Ibis Andradina (Hotel Oeste Plaza).
Formado em Direito, o empresário só não esperava que a pandemia da Covid-19 fosse parar o mundo como aconteceu. As obras do Acqualinda estão a todo vapor e 2021 deve ser o ano do sinal verde. “Em 2021 todo mundo vai querer sair de casa, aí será a nossa hora, o ano do sinal verde. Os setores de entretenimento e turismo vão aflorar quando todos puderem sair de suas casas”, ressaltou Mário Celso.
Parques aquáticos no Brasil
O Acqualinda chega para figurar ao lado de outros grandes parques aquáticos existentes no Brasil. Atualmente, o principal deles é o Thermas dos Laranjais, que fica na cidade de Olímpia. Outros que aparecem entre os grandes são o Hot Beach, de Olímpia, o Hot Park, de Rio Quente, e o Beach Park, de Fortaleza.
Compare o tamanho dos parques (por área total):
Acqualinda: 371 mil m²
Thermas dos Laranjais: 300 mil m²
Hot Beach: 90 mil m²
Hot Park: 55 mil m²
Beach Park: 20 mil m²
Ainda não sabemos quando efetivamente o parque aquático estará pronto, mas uma coisa é certa: o novo complexo milionário deve estar tirando o sono de outros empreendimentos do gênero espalhados pelo Brasil.
A proposta parece ser muito interessante, afinal, a junção de uma área completa de entretenimento e um resort é uma opção bem legal que atinge diversos perfis de viajantes. (com Thayana Alvarenga/Melhores Destinos)
Entre as principais ações da organização no país estão atividades médicas e psicológicas, serviços para tratamento de água e saneamento e informações sobre medidas de prevenção contra o novo coronavírus
MUNDO - Equipes da organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) no México estão prestando assistência à população migrante, refugiada e mexicana em situação de rua em abrigos, hotéis, albergues e refeitórios comunitários, para reduzir o contágio do novo coronavírus e evitar novos casos de COVID-19 no país.
"Fazemos visitas regulares a 15 centros que estão acolhendo essa população durante o estado de confinamento na capital do país, que está em alerta há várias semanas devido ao alto número de casos", diz Fabiola Hernández, médica de MSF da equipe móvel.
As equipes médica e logística de MSF visitam essas estruturas localizadas em diferentes áreas do Vale do México para fornecer assistência médica e cuidados de saúde mental e realizar atividades de água e saneamento, uma vez que os moradores desses locais não têm fácil acesso a serviços de saúde como o restante da população.
"A atividade médica é focada em promoção de saúde, detecção de casos, encaminhamento dos casos confirmados para centros de saúde pública e isolamento de casos suspeitos em espaços dentro dessas instalações. Também aplicamos medidas preventivas, como tentar garantir distanciamento físico seguro, higiene adequada das mãos, uso correto da máscara e limpeza frequente de superfícies”, afirma Hernández.
O objetivo das ações é proteger as pessoas que estão nesses locais e todos os profissionais e voluntários que as assistem. “Preparamos um manual com recomendações para os responsáveis pelos abrigos, que estão diretamente envolvidos na assistência aos migrantes ao longo da rota migratória pelo México e a outros grupos vulneráveis da cidade, a fim de treiná-los principalmente sobre medidas básicas de prevenção e controle de infecções”, diz a médica de MSF.
Os funcionários desses abrigos e refeitórios também são treinados por MSF sobre o uso adequado de equipamentos de proteção individual, gestão de resíduos, lavanderia, detecção de sintomas de COVID-19, estabelecimento de circuitos que evitam a contaminação e os passos a serem seguidos caso algum paciente precise de hospitalização médica.
“Damos grande ênfase ao acesso à água potável e à limpeza dos espaços. A principal medida preventiva contra a COVID-19 é lavar as mãos adequadamente. Visitamos lugares que não têm acesso fácil à água; portanto, o que fazemos é construir pontos de água nas entradas, nos refeitórios ou outras alternativas que possam ser adaptadas em cada espaço. Fazemos doações de cloro, materiais de limpeza e equipamentos de proteção. É muito básico, mas algo muito importante para evitar o contágio”, diz Yolanda Rábago, supervisora logística de MSF na Cidade do México.
As equipes explicam que a abordagem direta com a população, para esclarecer suas dúvidas, os mitos sobre a doença e os meios de transmissão, é muito importante para evitar surtos de COVID-19 nesses abrigos, que dispõem de poucos recursos e fraco monitoramento. As condições de saúde das pessoas também são precárias. "Aproximar informações dessa população, que não têm acesso, é essencial para impedir que os migrantes e as pessoas em situação de rua se exponham a mais riscos do que já enfrentam", diz Fabiola.
Nessas visitas, os profissionais também promovem a Linha de Atendimento Psicológico, um serviço gratuito e confidencial, habilitado por MSF em janeiro de 2020, para o qual migrantes e refugiados na Cidade do México e no resto do país podem ligar de um telefone fixo ou celular e receber atenção psicológica remota.
"Estamos ajudando uma população que já estava vulnerável antes mesmo da chegada da COVID-19 e que, agora, em meio a esta pandemia, é ainda mais vulnerável. Portanto, qualquer ação destinada a ampliar o acesso a serviços básicos como água potável, saneamento, cuidados médicos e psicológicos é fundamental neste momento", conclui Fabiola Hernández.
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