Dirigido por Kaouther Ben Hania, filme acompanha os passos de Olfa, uma tunisiana cuja história é detalhada a partir do desaparecimento de duas de suas filhas
SÃO PAULO/SP - Dirigido por Kaouther Ben Hania (“O Homem que Vendeu Sua Pele”), “As 4 Filhas de Olfa”, filme vencedor de Cannes e indicado ao Oscar 2024 de melhor documentário em longa-metragem, chega às salas de cinema brasileiras em 7 de março de 2024, com distribuição da Synapse Distribution. O longa acompanha a vida de Olfa, uma mulher tunisiana que teve quatro filhas. As duas mais velhas desapareceram, e para contar sua história a diretora escalou duas atrizes que passaram a viver com Olfa por um tempo. Assista ao trailer legendado neste link .
A cineasta Kaouther Ben Hania conta que a ideia para o documentário surgiu em 2016, quando estava terminando um outro projeto, “Zaineb Hates the Snow” - que também abordava uma família de uma mãe e quatro filhas. “Ouvi Olfa falando no rádio sobre a trágica história de suas filhas. Sua história me intrigou e me emocionou. Olfa me fascinou desde o início. Vi nela uma personagem poderosa para o cinema. Ela era a personificação de uma mãe com todas as suas contradições, ambiguidades e problemáticas. Tive vontade de explorar e entender o seu lado, então liguei para o jornalista (da emissora de rádio) e ele me deu o número de telefone para que eu pudesse falar com ela. Foi assim que tudo começou.”
“As 4 Filhas de Olfa” quase não foi finalizado. Nas primeiras filmagens, que ocorreram apenas com Olfa e suas duas filhas mais jovens, Kaouther percebeu que não estava capturando um momento genuíno da história daquela família. Ela, então, pausou o projeto, lançou “O Homem que Vendeu Sua Pele” e, por fim, voltou ao documentário. Dessa vez, trouxe três atrizes — Nour Karoui e Ichraq Matar para interpretarm as filhas desaparecidas, e Hend Sabri para interpretar a própria Olfa. A cineasta comenta que a inserção dessas três personagens foi essencial para registrar os momentos mais íntimos de Olfa.
“Olfa precisava ser confrontada por atrizes profissionais, que serviriam como guia para que ela e suas filhas encontrassem sua verdade interior e, dessa forma, entendessem alguns dos principais acontecimentos de sua vida. Não era a reconstituição das suas próprias memórias que me interessavam, mas a troca entre todas elas. Ao fazer perguntas sobre detalhes específicos, Hend Sabri permitiu que Olfa refletisse sobre seu passado. Se Olfa tivesse ficado sozinha comigo, ela teria simplesmente contado a mesma história novamente”, conta Kaouther.
Marcando presença em diversos festivais e premiações ao redor do globo, “As 4 Filhas de Olfa” se destacou em Cannes, em 2023, quando concorreu à Palma de Ouro e venceu o prêmio Golden Eye de documentário. Agora, disputa a estatueta do Oscar 2024. O longa tem 95% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes.
Sinopse
Indicado ao Oscar 2024. A partir do desaparecimento de duas de suas quatro filhas, a história da família de Olfa é contada através de uma jornada de rebelião, violência e esperança.
Elenco
Olfa Hamrouni
Eya Chikhaoui
Tayssir Chikhaoui
Hend Sabri como Olfa
Nour Karoui como Rahma Chikhaoui
Ichraq Matar como Ghofrane Chikhaoui
Ficha técnica
Diretora: Kaouther Ben Hania
Roteiro: Kaouther Ben Hania
Produção: Nadim Cheikhrouha, Habib Attia, Thanassis Karathanos e Martin Hampel
Som: Amal Attia, Manuel Laval, Henry Uhl e Maxim Romasevich
Trilha sonora: Amine Bouhafa
Direção de Fotografia: Farouk Laaridh
Edição: Jean-Christophe Hym, Qutaiba Barhamji e Kaouther Ben Hania
Sobre a Synapse Distribution
A Synapse, selo de exibição da SOFA DGTL, licencia e lança comercialmente uma média de 50 filmes por ano. Em 2023 lançou mais de 10 filmes nos cinemas, entre eles ‘A Sindicalista’, com Isabelle Huppert, ‘Blue Jean’, vencedor do prêmio do público em Veneza, ‘Herói de Sangue’, com Omar Sy, e ‘Meu Amigo Extraordinário’, com Ben Kingsley.
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EUA - A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou na terça-feira (23) os indicados ao Oscar 2024. "Barbie", um dos filmes mais comentados do ano, foi considerado "esnobado" pela academia ao não receber indicações para Margot Robbie, a personagem principal, e Greta Gerwig, diretora.
Do elenco de "Barbie", America Ferrera e Ryan Gosling foram indicados aos prêmios de melhores coadjuvantes. A atriz disse estar feliz com a indicação, mas também expressou sua decepção com o "boicote" às colegas em entrevista à Variety.
"Fiquei extremamente desapontada por elas não terem sido indicadas", disse a atriz. "Greta fez quase tudo que um diretor poderia ter feito para merecer isso. Criar este mundo e transformar algo que não tinha valor para a maioria das pessoas em um fenômeno global", completou.
"O que Margot alcançou como atriz é realmente inacreditável", disse ela. "Talvez as pessoas tenham se enganado ao pensar que o trabalho parece fácil, mas Margot é uma mágica como atriz", elogiou Ferrera.
A atriz contou como reagiu no momento que soube de sua indicação, sozinha, enquanto o marido, Ryan Piers Williams, levava os filhos à escola: "Houve um momento em que eu não tinha certeza se tinha inventado. E então meu telefone começou a tocar, então imaginei que devia ter ouvido direito". Ela disse que recebeu uma ligação das amigas Blake Lively, Amber Tamblyn e Alexis Bledel, elenco de "Quatro Amigas e um Jeans Viajante".
POR FOLHAPRESS
LOS ANGELES - A esperada vitória de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo se confirmou: o filme adorado pelas jovens gerações levou sete dos 11 Oscars que disputava, na noite deste domingo, 12. E ganhou nas principais categorias, como ator (Ke Huy Quan) e atriz (Jamie Lee Curtis) coadjuvantes, direção (Daniel Kwan e Daniel Scheinert), atriz (Michele Yeoh) e melhor produção do ano. O único “estranho no ninho” foi Brendan Fraser, melhor ator por A Baleia. “Isso sim é estar no multiverso”, disse ele, emocionado. Igualmente tocada, Michele dedicou o prêmio a sua mãe, pois, “sem mães, não haveria super-heróis no mundo”, comentou. O grande perdedor da noite foi Steven Spielberg: seu filme autobiográfico Os Fabelmans concorria a 7 estatuetas e não levou nenhuma.
A 95.ª festa do Oscar começou com um prêmio considerado como certo: o de melhor animação para Pinóquio, de Guillermo del Toro. “Animação é um tipo especial de cinema”, disse ele que, na sala de imprensa, creditou o sucesso do filme ao aprendizado dos personagens. “O menino aprende a ser uma criança e o pai aprende a ser pai. O longa fala principalmente de esperança”, afirmou Del Toro, que venceu seu terceiro Oscar.
Antes da premiação do cineasta mexicano, o comediante Jimmy Kimmel, que comanda o Oscar pela terceira vez, fez comentários irônicos sobre o grande fato do ano passado: o inesperado tapa de Will Smith em Chris Rock. “A gente está com uma política muito séria aqui: se em algum momento alguém vier aqui para fazer um ato de violência, vai receber um Oscar de melhor ator e poder fazer um discurso de 19 minutos”, ironizou sobre o fato de Smith ter sido agraciado com a estatueta, por King Richard: Criando Campeãs, no mesmo dia em que praticou a agressão.
“Posso assegurar que todos aqui estão seguros”, brincou ele, acrescentando. “Não apenas pela segurança do teatro, mas porque estamos aqui com diversos super-heróis como Homem-Aranha (surgiu na tela Andrew Garfield) e The Fabelmans (e a câmera mostra Steven Spielberg).
A cerimônia teve início com um clipe mostrando os bastidores das diversas filmagens, para enaltecer o trabalho dos artistas que estariam competindo em seguida em diversas categorias. Na sequência, o apresentador Jimmy Kimmel chegou ao palco flutuando em um paraquedas. Referência a uma das grandes bilheterias do ano, Top Gun: Maverick. Foi a deixa para ele ressaltar que os filmes concorrentes foram feitos para serem vistos no cinema. E também homenageou os nomes que enobrecem a arte cinematográfica, como o diretor Steven Spielberg.
“É um ano tão estranho que Spielberg fez um filme sobre Spielberg”, brincou Kimmel, lembrando que o cineasta é o único a ser indicado em cada década durante 60 anos. A defesa do cinema tradicional inspirou outras piadas do comediante, como sobre as ausências de Tom Cruise e James Cameron. “Justamente os caras que mais defendem ver filmes no cinema não estão na festa do cinema”, comentou ele.
Aplaudidos de pé, Jamie Lee Curtis e Ke Huy Quan subiram ao palco para receber os mais do que esperados prêmios de melhores coadjuvantes, ambos por Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo. “Esse é o verdadeiro sonho americano”, falou Quan, entre lágrimas, com o sentimento de quem deu a volta por cima. Também chorando, Jamie lembrou o parentesco ilustre ao agradecer: “Meu pai (Tony Curtis) e minha mãe (Janet Leigh) foram ambos indicados para o Oscar em diferentes categorias - e eu acabei de ganhar um Oscar!”, disse ela, olhando para o alto.
Ela dominou a entrevista coletiva após receber o prêmio. Divertida, fez piada sobre as perguntas feitas online por jornalistas que não estão em Los Angeles (“Ai meu Deus, a pessoa não pode comer como vocês, aqui na sala de imprensa, vai estar mal-humorada”, brincou). Mas foi incisiva sobre a quantidade ainda menor de mulheres indicadas para o Oscar. “Eu queria ver mais mulheres e pessoas de outros gêneros indicadas para algum Oscar. Mas isso leva a outra questão: sobre termos categorias sem definição de gênero, pois nós, mulheres, teríamos menos possibilidades de vitória. É uma questão delicada, temos de pensar muito antes de tomar alguma atitude”, observou.
Latinos
Outra parcela com pouca representatividade no Oscar deste ano entre os indicados foi a de latinos. E um longa que se acreditava ter grande chances de vitória, Argentina, 1985, foi derrotado pelo alemão Nada de Novo no Front na disputa de filme internacional. Longa de guerra que abomina a guerra, Nada de Novo é resultado de um trabalho em grupo, como observou o diretor Edward Berger. “Este foi o seu primeiro filme e você nos carregou nos ombros como se não fosse nada”, disse ele a Felix Kammerer, o ator austríaco de 27 anos.
Conheça os principais ganhadores do Oscar 2023
Filme
‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’
Atriz
Michelle Yeoh, de ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’
Ator
Brendan Fraser, de ‘A Baleia’
Atriz coadjuvante
Jamie Lee Curtis, de ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’
Ator coadjuvante
Kevin Huy Quan, de ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’
Direção
Daniel Kwan e Daniel Scheinert, de ‘Tudo em Todo Lugar’
Filme Internacional
‘Nada de Novo no Front’, de Edward Berger
Animação
‘Pinóquio’, Guillermo del Toro
Roteiro original
‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’, de Daniel Scheinert e Daniel Kwan
Roteiro adaptado
‘Entre Mulheres’, de Sarah Polley
Música original
‘Naatu Naatu’, de ‘RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
por Ubiratan Brasil / ESTADÃO
BUENOS AIRES - A América Latina estará presente no próximo Oscar com filmes do diretor argentino Santiago Mitre e dos cineastas mexicanos Guillermo del Toro, Alfonso Cuarón e Alejandro González Iñárritu, anunciou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood nesta terça-feira.
"Argentina, 1985", filme de Mitre sobre o julgamento das juntas da última ditadura militar do país sul-americano, concorrerá na categoria de Melhor Filme Internacional.
O filme, que acaba de ganhar o Globo de Ouro, enfrentará "Nada de Novo no Front", da Alemanha; "Close", da Bélgica; "EO", da Polônia, e "The Quiet Girl", da Irlanda.
Guillermo del Toro, vencedor do Oscar por "A Forma da Água", foi indicado na categoria de Melhor Filme de Animação por sua versão de "Pinóquio", clássico conto de Carlo Collodi estrelado por Tom Hanks sobre o boneco de madeira que se transforma em criança.
"Pinóquio" vai enfrentar "Gato de Botas 2: O Último Pedido", de Joel Crawford; "A Fera do Mar", de Chris Williams; "Red: Crescer é uma Fera", de Domee Shi e "Marcel the Shell with Shoes On", de Dean Fleischer Camp.
Enquanto isso, Cuarón, que há quatro anos arrebatou a cerimônia do Oscar com "Roma", buscará mais uma vez o prêmio na categoria de Melhor Curta-Metragem de Ficção como produtor de "Le Pupille", que conta a história de um grupo de meninas de um internato católico em tempos de guerra e escassez.
"Le Pupille", que foi escrito e dirigido pela diretora italiana Alice Rohrwacher, competirá com "An Irish Goodbye", "Ivalu", "Night Ride" e "The Red Suitcase".
Já Iñarritu, vencedor de quatro estatuetas do Oscar, chega à cerimônia deste ano com “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, que foi nomeado na categoria de Melhor Fotografia e concorrerá com “Nada de Novo no Front”, “Elvis”, “Império da Luz" e "Tár".
"Bardo" conta a história de um jornalista e documentarista mexicano que retorna ao seu país, onde passa por uma crise existencial ao lidar com sua identidade, suas relações familiares e suas memórias.
A Academia anunciou nesta terça-feira as indicações para o 95º Oscar, e premiará os vencedores em 12 de março em uma cerimônia apresentada pelo comediante Jimmy Kimmel e transmitida pela emissora ABC, da Walt Disney.
Os vencedores serão votados por quase 10 mil atores, produtores, diretores e trabalhadores da indústria que compõem a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Reportagem de Lucila Sigal / REUTERS
EUA - O ator Will Smith optou por abdicar de sua filiação à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA, após a polêmica causada por seu tapa na cara do comediante Chris Rock durante a premiação do Oscar 2022, exibida ao vivo e via satélite para milhões de pessoas em todo o mundo. A agressão após uma piada sobre a mulher do ator, Jada Pinkett Smith, tornou-se o momento mais falado do evento.
Em um comunicado, Smith chamou suas ações de “chocantes, dolorosas e imperdoáveis” e disse que aceitará quaisquer consequências adicionais que o Conselho de Governadores (os diretores executivos) da Academia considere apropriadas.
“A lista daqueles que machuquei é longa e inclui Chris, sua família, muitos dos meus queridos amigos e entes queridos, todos os presentes e o público global em casa”, disse Smith. “Eu traí a confiança da Academia. Privei outros indicados e vencedores de suas oportunidades de celebrarem e ser celebrados por seu trabalho extraordinário. Estou de coração partido.”
Smith também reconheceu que suas ações ofuscaram outros vencedores do Oscar 2022.
“Quero colocar o foco de volta naqueles que merecem atenção por suas conquistas e permitir que a Academia volte ao incrível trabalho que faz para apoiar a criatividade e a arte no cinema”, afirmou, concluindo que “mudança leva tempo e estou comprometido em fazer o trabalho para garantir que eu nunca mais permita que a violência ultrapasse a razão”.
O presidente da Academia, David Rubin, aceitou prontamente a renúncia.
Ele também se manifestou em um comunicado: “Recebemos e aceitamos a renúncia imediata do Sr. Will Smith da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Continuaremos avançando com nossos processos disciplinares contra o Sr. Smith por violações dos Padrões de Conduta da Academia até nossa próxima reunião do conselho agendada para 18 de abril.”
A desfiliação da Academia (passando a não votar mais no Oscar) teria sido uma decisão tomada para tentar atenuar uma possível punição mais grave. A revogação de seu status de membro, suspensão ou expulsão da entidade eram alternativas cogitadas para deixar claro a reprovação à agressão de domingo passado (27/3).
Mas outras punições estavam – e continuam – sendo em discussão, inclusive a revogação de sua vitória e confisco de seu Oscar de Melhor Ator por “King Richard: Criando Campeãs”.
Com todos esses desdobramentos, o que deveria ter sido o momento de consagração e glória de Will Smith se tornou a maior crise da carreira.
EUA - Jim Carrey ficou "enojado" com a ovação de pé para Will Smith após sua vitória no Oscar depois que ele deu um tapa em Chris Rock durante a cerimônia.
O astro, de 60 anos, classificou Hollywood como "covarde" depois que Will foi elogiado ao ganhar a estatueta de Melhor Ator por seu papel em ‘King Richard: Criando Campeãs’, apesar do comediante Chris Rock ter levado um tapa dele ao vivo no palco apenas 40 minutos antes por uma piada que ele fez sobre a cabeça raspada de sua esposa, Jada Pinkett Smith.
Jim disse: "Fiquei enojado. Fiquei enojado com a ovação de pé. Hollywood é apenas covarde em massa e realmente senti que isso é uma indicação muito clara de que não somos mais o clube legal.”
O astro de ‘Sonic - O Filme’ também afirmou que se ele estivesse na mesma posição que Chris - que até agora se recusou a prestar queixa - ele estaria processando Will por centenas de milhões de dólares.
EUA - Jada Pinkett Smith rompeu o silêncio e falou pela primeira vez após o tapa que o marido, Will Smith, deu em Chris Rock para defendê-la durante o Oscar de domingo (27). O humorista fez piada com a calvície da atriz, motivada por uma doença autoimune chamada alopecia.
Sem mencionar o episódio, Jada escolheu ser sucinta no primeiro pronunciamento após o escândalo. "Essa é uma temporada de cura e eu estou aqui para isso", declarou. A atriz também limitou os comentários dos internautas.
EUA - A Associação Internacional de Filmes de Animação divulgou a lista de indicados da 49ª edição do Annie Awards, considerado o Oscar da animação.
A relação mantém o domínio tradicional das animações da Disney, com “Raya e o Último Dragão”, “Encanto” e “Luca” (da Pixar) dominando as indicações – com 10, 9 e 8 nomeações, respectivamente.
Animações da Netflix apareceram logo em seguida, com “A Família Mitchell e a Revolta das Máquina” empatado com “Luca” com 8 indicações, e “A Jornada de Vivo” com 5. Ambas são produções da Sony Animation.
Já entre os títulos independentes, os destaques foram internacionais: o anime japonês “Belle” e o documentário animado dinamarquês “Flee”.
Nenhum brasileiro se qualificou, apesar do reconhecimento a “Bob Cuspe: Nós Não Gostamos de Gente” no festival francês de Annecy (considerado o Cannes da animação).
Nos últimos cinco anos, quatro vencedores do Annie também conquistaram o Oscar da categoria.
A premiação será realizada numa cerimônia presencial em 26 de fevereiro de 2022, em Los Angeles.
MUNDO - Nesta última terça-feira (28), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou algumas alterações nas regras de elegibilidade ao Oscar.
Entre as mudanças, segundo uma nota publicada pela “Variety”, está a determinação de que filmes não lançados em salas de cinema vão poder concorrer aos prêmios. Ou seja, produções lançadas somente em serviços de streaming poderão ser indicados ao Oscar 2021.
Antes, era preciso que os filmes concorrentes tivessem sido exibidos por, no mínimo, sete dias em salas de cinema. Contudo, como a medida é causada por conta da pandemia de coronavírus, a regra determina que o longa tenha tido seu lançamento em pontos físicos afetado pela doença para chegar à mesa dos avaliadores, como é o caso de diversos filmes que tiveram suas estreias adiadas ou suspensas desde que o surto começou. Isto significa que a nova regra só inclui produções que seriam lançadas nos cinemas, mas tiveram que se adaptar à situação atual.
“A Academia acredita firmemente que não há forma melhor de vivenciar a magia dos filmes do que vê-los no cinema. Nosso comprometimento é permanente (…) Mesmo assim, a trágica pandemia do coronavírus requer essa exceção temporária às nossas regras de premiação. A Academia apoia nossos membros e colegas durante esse tempo de incerteza. Nós reconhecemos a importância de seus trabalhos serem vistos e celebrados, especialmente agora que o público aprecia filmes mais do que nunca”, David Rubin e Dawn Hudson, presidente e CEO da Academia, informaram na nota.
Quando a situação do coronavírus for controlada e as salas de cinema forem liberadas, a nova medida será suspensa e as regras antigas voltam a valer.
*Por: Amanda Oliveira / METROPOLITANA
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