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Especialistas falam sobre a cidade do futuro e como a COVID-19 irá mudar completamente o modelo de novas moradias e trabalho

SÃO PAULO/SP - No início do ano era unanimidade a expectativa de crescimento do mercado imobiliário nos próximos anos. O otimismo se foi após a chegada do novo coronavírus (COVID-19) e agora, passado algum tempo desde o início da pandemia, especialistas voltam a apostar na retomada do crescimento e adaptação do mercado. A mudança radical na rotina das pessoas deverá afetar diretamente na estrutura das cidades, nos modelos de moradia e trabalho, tanto nos grandes centros como nas pequenas e médias cidades.

O isolamento social, uma das principais medidas para conter a disseminação da COVID-19 mudou o modelo de trabalho no mundo todo e escancarou a necessidade de morar melhor. Segundo o diretor executivo da Infobase e coordenador do MBA em marketing, inteligência de negócios digitais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Miceli, o número de empresas que pretendem adotar o home office após a crise do novo coronavírus deve crescer 30%. Os dados estão no estudo Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: Humanidade Redefinida e os Novos Negócios* que levou em conta as respostas de tomadores de decisão e gestores de 100 empresas.

Essa nova realidade deve provocar uma revisão no modelo mais comum nas grandes cidades, com pequenos apartamentos e grandes escritórios. “Vínhamos de uma tendência muito forte dos apartamentos compactos e grandes escritórios ou espaços de trabalho compartilhado. A pandemia nos trouxe diversas reflexões em relação ao fato de estarmos seguindo um modelo imposto ou realmente focado na nossa qualidade de vida. Agora estamos refletindo e buscando soluções direcionadas à melhoria da nossa moradia e no suporte de acessibilidade de produtos necessários para o dia a dia”, afirma Thomaz Assumpção, CEO da Urban Systems.

Em live promovida pelo Infomoney*, Fernando Didziakas, Sócio da Buildings, que monitora principalmente escritórios corporativos, confirma a tendência. Segundo uma pesquisa da Buildings, 80% das empresas de SP acreditam que a partir de agora terão escritórios menores. “E isso é um processo: casas maiores, escritórios menores. Vamos observar uma redução da metragem da empresa e uma melhora na qualidade do home office, que vem funcionando”, diz.

Assumpção completa destacando que o momento atual traz uma importante análise de valor amparada por variáveis importantes: digitalização, qualidade da moradia e do trabalho. “A partir de agora as pessoas irão pensar no que realmente precisam, o que querem e o que têm condições de pagar”.

Fora dos grandes centros

Nas cidades menores e médias, embora uma grande parte das pessoas ainda more em casas horizontais, os efeitos da pandemia também acabarão por moldar o mercado imobiliário de maneira mais prática e focada na qualidade de vida. “As cidades cresceram em uma velocidade muito grande desde as décadas de 70/80 e esse crescimento territorial urbano fez com que as cidades encostassem em grandes propriedades rurais que passaram a ser urbanas. Essa modificação do patrimônio de rural para urbano requer um outro tipo de planejamento e desenvolvimento que contém diversos produtos imobiliários” explica Assumpção.

Segundo o CEO da Urban Systems, para as cidades médias o foco do mercado deverá ficar em bairros planejados e prédios que tragam diversos serviços reduzindo o deslocamento das pessoas. “As cidades não comportam mais a construção de condomínios com lotes apenas residenciais. É preciso ter diversidade para atender a necessidade de viver, morar e trabalhar. Reduzindo a mobilidade e o consumo a um espaço geográfico menor. Atendendo também a mitigação do risco de contaminação em casos de epidemia como o atual” diz.

Mercado de ciclos

O mercado imobiliário oscila muito e é sensível a ciclos e modismos. Porém, a maioria dos investidores já aprendeu que as mudanças nas preferências e necessidades do consumidor, bem como a instabilidade do País, não favorecem empreendimentos baseados em uma ‘fórmula comum’ ou em uma tendência do momento. “O mercado imobiliário tem um ciclo muito longo. Para comprar e iniciar a construção em um terreno leva-se dois anos, por exemplo. Por isso é preciso considerar as oscilações que ocorrerão na economia e no modo de vida das pessoas entre a concepção e a aplicação do projeto. Agora, mais de que nunca, é preciso capacidade de se ajustar às novas demandas e não pautar um empreendimento em comportamentos de massa”, comenta Assumpção.

Ainda segundo o CEO da Urban Systems, o mercado deverá entender esse novo viver das pessoas com relação ao essencial, atribuir valor aos espaços e focar a análise no ponto de vista do usuário. “Produtos de nicho deverão surgir para atender uma determinada demanda que tem problemas específicos de moradia. Mas o mercado também terá que se ajustar e produzir multiprodutos para atender necessidades diversas e diferentes faixas de renda em um mesmo espaço”.

Considerando todas essas variáveis, investidores precisam estudar o seu mercado, conhecer seu público e suas oportunidades. “A nosso favor, temos acesso a um volume de informação significativo que possibilita que uma empresa possa propor um novo tipo de moradia que converse com as demandas atuais. Um estudo completo e uma análise de dados pode transformar o projeto em uma resposta às necessidades da população. Atingindo, assim, o dimensionamento e aproveitamento dos espaços que serão adequados às demandas existentes e futuras”, finaliza.

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Conteúdo elaborado pela Redação Urban Systems.

*Fontes

Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: Humanidade Redefinida e os Novos Negócios

Infomoney

 

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou nesta segunda-feira (25/05) a situação epidemiológica do município para a COVID-19. São Carlos está neste momento 96 casos positivos para a doença, com 4 mortes confirmadas. 27 óbitos já foram descartados. Dos 96 positivos, 72 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 24 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 14 receberam alta hospitalar, 6 permanecem internados (3 UTI e 3 enfermaria adulto) e 4 positivos foram a óbito. 784 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 13 resultados negativos para a doença. Estão internadas 25 pessoas, sendo 14 adultos na enfermaria (11 suspeitos e 3 positivos); 10 na UTI adulto (4 positivos, sendo 1 positivo de outro município e 6 suspeitos); na enfermaria infantil 1 criança está internada com suspeita da doença.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.556 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.288 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 268 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 425 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 335 tiveram resultado negativo para COVID-19, 50 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 40 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

 

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou neste domingo (24/05) a situação epidemiológica do município para a COVID-19. São Carlos permanece neste momento 92 casos positivos para a doença, com 4 mortes confirmadas. 27 óbitos já foram descartados. Dos 92 positivos, 69 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 23 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 14 receberam alta hospitalar, 5 permanecem internados (3 UTI e 2 enfermaria) e 4 positivos foram a óbito. Estão internadas 24 pessoas, sendo 14 adultos na enfermaria (12 suspeitos e 2 positivos); 9 na UTI (4 positivos, sendo 1 positivo de outro município e 5 suspeitos); na enfermaria infantil 1 criança está internada com suspeita da doença.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.547 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.262 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 311 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 404 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 317 tiveram resultado negativo para COVID-19, 47 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 40 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

O avanço da COVID-19 nas cidades brasileiras escancara problemas estruturais e a necessidade da retomada do planejamento urbano focado em novas centralidades

 

SÃO PAULO/SP - O modelo de ocupação rápida e desordenada das cidades que provocou um adensamento maior nas áreas centrais em detrimento das áreas periféricas já se mostrou ineficaz a muito tempo. A pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19) deixou ainda mais evidente a necessidade de as cidades brasileiras partirem para um novo modelo de gestão e planejamento urbano, focado em diversas centralidades. Desenvolver novas centralidades focadas na oferta de serviços essenciais aos cidadãos, se torna uma necessidade que impacta diretamente na qualidade de vida e saúde pública.

Segundo o CEO da Urban Systems, Thomaz Assumpção, a maneira como as cidades foram planejadas ao longo do tempo sempre foi reflexo das mudanças no comportamento humano, tendências culturais, necessidades básicas, além dos efeitos de grandes crises. “Faz parte do legado que será deixado pela COVID-19, um reflexo muito significativo na maneira de pensar o desenvolvimento urbano. As pessoas vivem um momento de aprendizado enorme no que se refere à redução da mobilidade, a trabalhar em casa, evitar aglomerações e transporte lotado. Isso tudo tem obrigado as pessoas a buscarem soluções próximas à moradia, o que fortalece o conceito de cidades descentralizadas”, comenta.

Essa lógica de que a cidade deve se descentralizar diminuindo a mobilidade urbana já provoca uma aceleração no processo de repensar o desenvolvimento. “O conceito de cidades policêntricas se tornou mais claro agora. É preciso que as cidades possuam vários centros conectados com produtos estruturantes, como a saúde, educação, varejo e lazer. O resultado disso será um novo ciclo de vida que vem após a pandemia, onde essa maneira diferente de viver, morar, a digitalização, o trabalho a distância e as novas centralidades, estarão incorporados à realidade das pessoas”, diz.

Problemas expostos

É fato que nenhum país no mundo estava preparado para lidar com uma pandemia de proporções globais causada por um vírus que tem uma velocidade única de contaminação. No entanto, no Brasil, fica muito evidente a falta de capacidade dos órgãos de saúde pública atenderem a essa demanda intensa. “Agora fica ainda mais óbvio que a infraestrutura urbana não contemplou corretamente a oferta de cuidados com a saúde e a acessibilidade aos serviços não disponíveis próximos às casas das pessoas”.

Outro efeito da falta de oferta de serviços de saúde, é a velocidade com que a COVID-19 está chegando também às pequenas cidades, depois de se disseminar pelas metrópoles e grandes centros urbanos do País. Segundo o Monitora Covid-19, um sistema criado, em 30 de março, por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)*, na última semana de abril e primeira semana de maio, houve um aumento muito grande, em torno de 50% de novos casos, nos municípios que têm até 20 mil habitantes. De acordo com os pesquisadores, o avanço do vírus em direção às cidades menores está ligado à busca por serviços de saúde não disponíveis em suas cidades de origem.

Novo modelo de gestão

O CEO da Urban Systems destaca que todos esses dados aos quais a população está tendo acesso irão obrigar o poder público a repensar seu modelo de desenvolvimento e de gestão. “As pessoas estão entendendo ainda mais as suas dificuldades na prática e irão buscar consistência nos discursos políticos e no que esse gestor fará na prática, o que ele irá deixar para a população após o seu mandato. Por isso os gestores precisarão de uma nova postura que atenda o legado que a COVID-19 irá deixar nas populações”.

Uma das mudanças relativas à gestão irá atingir diretamente a legislação que rege a ocupação e uso do solo das cidades. “As revisões de Plano Diretor deverão ser feitas com mais urgência, não será mais possível esperar 10 anos para cada revisão. Para que o desenvolvimento da cidade atenda de maneira mais eficaz os munícipes, as revisões devem acontecer em um intervalo bem menor de tempo” comenta.

Segundo Assumpção, surgirão novas necessidades de produtos imobiliários que atendam essa expectativa e novo modelo de viver imposto pela passagem do coronavírus. “Os prefeitos precisarão entender que o ciclo de desenvolvimento das cidades que não é político, mas sim de planejamento estratégico para o desenvolvimento sustentável, focado na qualidade de vida, equilíbrio entre moradia, trabalho, saúde, educação e segurança”.

O novo modelo de gestão das cidades também evidencia o protagonismo dos prefeitos e dos governadores na tomada de decisões que atinjam diretamente seus cidadãos. “Os prefeitos e governadores deverão manter a autonomia, para lidar com os seus recursos de forma que atendam especificamente as necessidades de cada cidade ou região. Também serão fundamentais parcerias com o setor privado para preencher a falta de investimento em necessidades básicas evidenciadas pela pandemia”, finaliza.

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Conteúdo elaborado pela Redação Urban Systems.

 

*Fonte: MonitoraCovid – Fundação Oswaldo Cruz

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou neste sábado (23/05) a situação epidemiológica do município para a COVID-19. São Carlos contabiliza neste momento 92 casos positivos para a doença, com 4 mortes confirmadas. 27 óbitos já foram descartados. Dos 92 positivos, 69 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 23 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 14 receberam alta hospitalar, 5 estão internados e 4 positivos foram a óbito. Um homem de 55 anos que estava internado desde o dia 17 de maio morreu nesta sexta-feira (22/05), porém o resultado foi negativo para COVID-19. 771 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 14 resultados negativos para a doença. Estão internadas 20 pessoas, sendo 10 adultos na enfermaria (8 suspeitos e 2 positivos); 9 na UTI (5 suspeitos e 4 positivos); na enfermaria infantil 1 criança está internada com suspeita da doença. Um dos internados na enfermaria na UTI, suspeito para a COVID-19, é de outro município. Um dos pacientes internado na UTI, positivo para o novo coronavírus também é de outro município.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.542 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.231 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 311 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 404 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 317 tiveram resultado negativo para COVID-19, 47 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 40 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou nesta sexta-feira (22/05) a situação epidemiológica do município para a COVID-19. São Carlos contabiliza neste momento 91 casos positivos para a doença, com 4 mortes confirmadas. 26 óbitos já foram descartados. Dos 91 positivos, 68 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 23 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 14 receberam alta hospitalar, 5 estão internados e 4 positivos foram a óbito. 757 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 5 resultados negativos para a doença. Estão internadas 16 pessoas, sendo 9 adultos na enfermaria (7 suspeitos e 2 positivos); 7 na UTI (3 suspeitos e 4 positivos); na enfermaria infantil 1 criança está internada com suspeita da doença. Um dos internados na UTI, positivo para a COVID-19, é de outro município.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.538 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.216 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 322 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 403 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 303 tiveram resultado negativo para COVID-19, 46 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 54 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

MUNDO - Em tempos de ansiedade e incertezas, a firmeza e calma da Primeira Ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arden, seguem como inspiração para todo o mundo. O país atualmente reduziu o isolamento para fase 2, o que significa que as restrições estão sendo relaxadas e restaurantes, lojas, academias e parques já podem reabrir. Em lugares públicos, há um limite de no máximo 10 pessoas em um mesmo ambiente. Escolas retomaram as aulas presenciais na segunda (18) e bares poderão funcionar desde quinta (21), mas terão que seguir as medidas de distanciamento.

Agora, a Nova Zelândia começa a considerar que as semanas passem a ter 4 dias úteis, em vez de 5. A flexibilização seria uma opção para ajudar aos trabalhadores no equilíbrio de atividades profissionais e domésticas enquanto ainda há pandemia, assim como ajudar a incentivar o turismo interno, uma vez que as fronteiras seguem fechadas para visitantes de fora.

A possibilidade foi comentada pela Primeira Ministra em uma live no Facebook, durante sua visita a uma das áreas mais procuradas do país para turismo e, claro, foi bem-recebida pelos neozelandeses. Jacinda falou que com a flexibilização, as pessoas poderiam viajar com maior frequência e assim reaquecer o mercado interno.

“Recebo muitas sugestões para que a semana tenha 4 dias de trabalho. Essa é uma decisão de empregadores e empregados”, ela disse. “Já disse antes que temos muito o que aprender com a Covid e que a flexibilização para que as pessoas possam trabalhar de casa, a produção pode ser encaminhada de lá. Eu encorajo as pessoas a pensarem sobre isso. Se você é um empregador – e está na posição de fazer essa decisão, de pensar se há algo que possa fazer pelo seu trabalho e seu ambiente profissional – certamente ajudaria muito ao turismo em todo o país”, acrescentou.

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Arden não está sozinha na sugestão. Em vários países já se discute como possibilitar a reaproximação de uma vida onde o controle de distanciamento, atividade e retomada econômica sejam viáveis sem prejudicar a saúde e bem-estar das pessoas. Empresas como Twitter e Facebook já anunciaram que vão permitir o trabalho remoto por tempo indeterminado. Nos Estados Unidos e no Brasil a redução de carga horária também estão sendo aplicadas como uma alternativa para salvar empregos. A possibilidade de reduzir o número de dias úteis de uma semana é uma decisão que pode ser tomada com maior agilidade. O que define fins-de-semana e feriados tem base em datas comemorativas ou religiosas, mas, acima de tudo, é uma decisão, não tem nada que impeça mudar.

Dados de pesquisa em Wall Street revelam que 11% dos profissionais com empregos fixos chegam a trabalhar 50h semanais. Não seria surpresa o aumento de problemas de saúde e saúde mental com tamanho desequilíbrio entre trabalho e lazer.  Profissionais liberais trabalham ainda mais horas do que isso. A redução de dias da semana poderia colaborar para balancear a força produtiva e possibilitar maior motivação também. Empresas japonesas que já adotam a semana mais curta tiveram um aumento de quase 40% da produção. Para os empregadores, os custos também compensam pois economizam em eletricidade, por exemplo, assim como reduzem os números de reuniões. Especialistas alertam, porém, que a chave da discussão é a ‘redução’ para ganhar qualidade. Com uma semana mais curta, vão trabalhar menos, mas possivelmente, melhor.

“Precisamos manter os benefícios da produtividade que trabalhar de casa possibilitou, incluindo um ar mais limpo e o fim dos engarrafamentos ao mesmo tempo que a circulação permite os negócios sobreviverem”diz Andrew Barnes, empresário neozelandês que tem mais 200 funcionários. “Temos que ser corajosos com o nosso modelo. É uma oportunidade de resetar em massa”, ele diz.  Com a previsão do Fundo Monetário Internacional de que a economia mundial vai ser reduzida em quase 8%, com aumento de quase 15% a 30% de desemprego, encontrar alternativas econômicas viáveis são importantes. Assim como a saúde dos trabalhadores. “O Kindness Institute identificou um crescimento de 25% durante o lockdown, então precisamos entender que é preciso focar em Saúde Mental para ressurgir economicamente. A semana com 4 dias é uma ferramenta para proteger a saúde dos trabalhadores em todos os aspectos, fazendo desse modelo mais relevante para o mundo em que estamos vivendo hoje”, ele defende.

 

 

*Por: Ana Claudia Paixão / CLAUDIA

 

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou nesta quinta-feira (21/05) a situação epidemiológica do município para a COVID-19. Subiu de 70 para 85 os casos positivos para a doença, com 4 mortes confirmadas. 26 óbitos já foram descartados. Dos 85 positivos, 62 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 23 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 13 receberam alta hospitalar, 6 estão internados e 4 positivos foram a óbito 752 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 24 resultados negativos para a doença. Estão internadas neste momento com suspeita de COVID-19, 20 pessoas, sendo 12 adultos na enfermaria (10 suspeitos e 2 positivos); 7 na UTI (3 suspeitos e 4 positivos); na enfermaria infantil 1 criança está internada com suspeita da doença. Nesta quinta-feira (21/5), o Hospital Universitário da UFSCar internou o primeiro paciente com COVID-19 na nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI), inaugurada na última sexta-feira (15). A partir da próxima segunda-feira, as vagas da UTI serão administradas pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS).

NOTIFICSÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.486 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.188 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 298 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 347 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 298 tiveram resultado negativo para COVID-19, 40 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 9 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

 

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou nesta quarta-feira (20/05) a 4ª morte por COVID-19 em São Carlos. Trata-se de homem de 43 anos, transplantado renal, que estava internado desde 7 de maio em UTI e que morreu na noite da última terça-feira (19/05). Em 8 de abril foi confirmada a primeira morte no município pela doença de um homem de 41 anos. No dia seguinte, 9 de abril, outra morte foi confirmada de um homem de 76 anos. Já no último dia 5 de maio uma mulher de 70 anos morreu vítima da COVID-19 em outro município, porém o protocolo do Ministério da Saúde, apesar da paciente ter recebido tratamento e ter morrido em outro município, estabelece que o óbito é contabilizado para São Carlos. Neste momento São Carlos contabiliza 70 casos positivos para a doença, com 4 mortes confirmadas. 26 óbitos já foram descartados. Dos 70 casos positivos, 51 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 19 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 12 receberam alta hospitalar, 3 casos continuam internados e 4 casos positivos foram a óbito. 728 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 10 resultados negativos para a doença. Estão internadas neste momento com suspeita de COVID-19, 16 pessoas, sendo 12 adultos na enfermaria, 9 suspeitos e 3 positivos; 3 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo 2 positivos e 1 suspeito. Na enfermaria infantil 1 criança está internada com suspeita da doença. A outra criança confirmada para a doença já recebeu alta hospitalar.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.464 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.145 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 319 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 315 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 254 tiveram resultado negativo para COVID-19, 28 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 33 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse em entrevista à rádio Jovem Pan nesta quarta-feira que a quarentena no Estado será afrouxada de forma escalonada e heterogênea a partir de 1º de junho, logo após o vencimento do atual decreto estadual de quarentena para frear a propagação do coronavírus.

"Haverá um período, sim, a partir de 1 de junho em fases escalonadas, cuidadosas, zelosas e isso feito com o setor privado para a flexibilização. Mas quando possível. Neste momento, não. Nós estamos no pior momento do coronavírus no Brasil, não é em São Paulo", disse Doria na entrevista.

O governador disse que 26% dos 645 municípios do Estado não têm registro de casos de coronavírus e disse que as autoridades estaduais analisam, entre outros fatores, a taxa de ocupação do sistema de saúde para definir como será feita a flexibilização.

A declaração do governador vem depois de o Brasil registrar mais de mil mortes diárias pelo Covid-19, doença respiratória provocada pelo novo coronavírus, e num momento em que a Grande São Paulo tem 88% dos leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) ocupados, índice que é de 71,4% em todo o Estado. Doria disse que o patamar de ocupação "de segurança" é de 70%.

A prefeitura de São Paulo antecipou os feriados de Corpus Christi, que aconteceria em junho, e da Consciência Negra, marcado inicialmente para novembro, para esta quarta e quinta-feiras e Doria enviou projeto à Assembleia Legislativa com proposta para antecipar o feriado de 9 de julho para segunda-feira.

A antecipação visa aumentar o índice de isolamento social, que tem ficado abaixo de 50% em dias de semana no Estado. Autoridades de saúde dizem que a taxa ideal de isolamento é de 70%, mas que um patamar entre 55% e 60% daria tempo para o sistema de saúde se preparar para enfrentar a pandemia.

O Estado de São Paulo tem 65.995 casos confirmados de Covid-19 com 5.147 mortes causadas pela doença.

 

*Por Eduardo Simões / REUTERS

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