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Em São Carlos e Ibaté, o comércio terá horário especial do dia 09 até o dia 23 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 22h, além de sábados e domingos. Confira

 

SÃO CARLOS/SP - O Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) e o Sindicato dos Empregados do Comércio de São Carlos e Região (Sincomerciários) assinaram Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que define o calendário de datas especiais do comércio de dezembro de 2024 a novembro 2025 e autoriza o trabalho do setor em horários especiais.

Em dezembro, um dos meses de maior movimentação no setor varejista, o comércio de São Carlos e Ibaté terá horário especial a partir do dia 09 até o dia 23 (de segunda a sexta-feira), das 9h às 22h.  Nesse mês, as lojas ainda ficam abertas nos sábados 07, 14 e 21 e nos domingos 15 e 22, das 9h às 17h. No dia 24/12 (terça-feira), véspera de Natal, das 9h às 18h e no dia 31 (terça-feira), as lojas das duas cidades abrem das 9h às 13h. Dia 2 de janeiro (quinta-feira), o comércio estará fechado.

 

O calendário traz ainda horários especiais para feriados e datas comemorativas de 2025, como Dia das Mães, Dia dos Pais e Black Friday e está disponível no site do Sincomercio São Carlos www.sincomerciosaocarlo.com.br e do Sincomerciários www.sincomerciariossc.org.br.

A proposta para o novo calendário foi discutida, previamente, em reunião entre os comerciantes de São Carlos e Ibaté e o Sincomercio e aprovada em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

 

Horário especial do comércio de São Carlos e Ibaté

DEZEMBRO 2024

•      De 09 a 23 (de segunda a sexta-feira) -  das 09h00 às 22h00;

•      Dias 07, 14 e 21 (sábados) - das 9h00 às 17h00;

•      Dias 15 e 22 (domingos) - das 9h00 às 17h00;

•      Dia 24 (terça-feira) – Véspera de Natal - das 9h00 às 18h00;

•      Dia 25 (quarta-feira) – Natal –  FECHADO;

•      Dia 31 (terça-feira)  - das 9h00 às 13h00.

JANEIRO 2025

•      Dia 01/01 (quarta-feira) – FECHADO

•      Dia 02/01 (quinta-feira) – FECHADO

•      Dias 04 e 11 (sábados) - das 9h00 às 17h00

SÃO CARLOS/SP - O experiente corredor da ASA/ADN São Carlos, José Carlos, brilhou na manhã de domingo, 8, ao ficar com a segunda colocação na categoria 21 km da prova OAB/Desafio 116 km.

José Carlos competiu na faixa etária dos 60/69 anos e segundo ele, a prova com 21 km de percurso não é sua especialidade. “Corro em provas de 5 km ou 2 mil metros com obstáculos”, disse, salientando que a competição de domingo, fez parte do seu treinamento. “Consegui colocar o meu ritmo e manter durante a prova. Este ano ainda tem a Santo Onofre dia 31”, disse, ao se referir ao desafio que acontece em Araraquara no último dia de 2024.

De acordo com o coordenador e técnico da equipe, Altair Maradona Pereira, José Carlos é um atleta master que representa São Carlos no Jomi (Jogos da Melhor Idade), e também nas competições master da FPA e CBAt. “É um atleta que se dedica muito e começou a correr para ter qualidade de vida, sem se preocupar com tempo ou posição, apenas se divertindo nas corridas e hoje continua se divertindo, mas marcando presença no pódio também. Parabéns a esse grande atleta”, finalizou.

SÃO CARLOS/SP - Um levantamento feito pela equipe de pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP) e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF-IFSC/USP), que iniciou há alguns anos os tratamentos para atenuar as consequências da fibromialgia, numa parceria com a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos (SCMSC) - que já dura há cerca de dez anos - levanta a possibilidade de que o tratamento fotossônico (conjugação de laser e ultrassom) utilizado para essa finalidade pode potencializar os efeitos dos medicamentos usados pelos pacientes portadores dessa doença.

Tiago Zuccolotto, fisioterapeuta formado na UNICEP e desde há três anos como pesquisador do IFSC/USP, confirma que a equipe de cientistas resolveu conferir a relação que existe entre grupos de pacientes que não tomam qualquer medicação para a fibromialgia e outros que tomam – ansiolíticos, antidepressivos, anti-inflamatórios, etc. – quando ambos se submeteram ao tratamento fotossônico. A análise foi feita através dos questionários feitos pelos pacientes portadores de fibromialgia, mas que, no caso concreto, tomavam medicação antidepressiva. Tiago Zucolotto confirmou que após dez sessões do tratamento e segundo o relatado por esses pacientes no início, meio e conclusão dos tratamentos, os resultados indicaram uma reversão quase total nos quadros relativos a dores e inflamação, se comparados com pacientes que não tomaram qualquer medicação.

“Foi a primeira vez que fizemos essa relação entre o tratamento fotossônico junto com os medicamentos, tendo como foco pacientes mulheres, já que elas são mais propensas a ter fibromialgia. Embora em ambos os casos o tratamento fotossônico tenha obtido ótimos resultados, o que constatamos é que esse tratamento potencializa a eficácia dos medicamentos, atingindo níveis muito grandes na eliminação da dor e da inflamação”, relata Zucolotto.

Para o coordenador dos tratamentos que estão sendo realizados na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) na SCMSC, pesquisador do IFSC/USP, Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior, o próximo passo após este levantamento será realizar um estudo aprofundado para analisar uma avaliação e acompanhamento caso-a-caso de pacientes com fibromialgia e dessa relação benéfica entre o tratamento fotossônico e a medicação prescrita pelos médicos, no sentido de se obter uma quantificação precisa dessa potencialização. “O importante é que essa potencialização ocorre, contudo é necessário haver um acompanhamento muito próximo a esses pacientes para constatar a efetiva eficácia” ao longo do tempo, pontua Antonio Aquino.

Este levantamento surgiu após um estudo anterior a 2024, feito pela mesma equipe de pesquisadores, mas relativo a distúrbios do sono, onde houve um primeiro indício de que o tratamento fotossônico exercia um efeito benéfico em pacientes que tomavam medicamentos controlados, comparativamente àqueles que não tomavam qualquer medicamento. “Estamos compreendendo que o tratamento fotossônico poderá ser benéfico em outros casos clínicos que utilizam medicação, já que ele gera uma ação sistêmica, daí que tenhamos que fazer estudos-pilotos”, enfatiza Antonio de Aquino.

Liderados pelo Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, está no horizonte dos pesquisadores cogitar se este tratamento poderá – ou não – ser aplicado em pessoas inseridas no denominado espectro autista, lembrando que em São Carlos existem cerca de sete mil pessoas com essa variedade de quadros. “Vamos estudar essa hipótese também, pois o nosso trabalho é tentar servir a sociedade o melhor possível com aquilo que é desenvolvido e pesquisado no IFSC/USP e no CEPOF”, conclui Antonio de Aquino.

Confira o artigo científico relativo a este estudo, publicado na revista “Journal of Novel Physiotherapies”, assinado pelos pesquisadores Antonio Eduardo de Aquino Junior1, Tiago Zuccolotto Rodrigues, Matheus Henrique Camargo Antônio, Ana Carolina Negraes Canelada, Carolayne Carboni Bernardo, Vanessa Garcia, Fernanda Mansano Carbinatto e Vanderlei Salvador Bagnato - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2024/12/de-Aquino-Junior_2024_Fibro-Drugs.pdf

SÃO CARLOS/SP - A Estapar, empresa que administra a área azul na cidade, com apoio da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), realizou na sexta-feira (06/12), mais um dia de estacionamento solidário na cidade.

A ação consiste no repasse do valor arrecadado no dia com o uso das vagas de estacionamento rotativo para a compra de cestas básicas que serão repassadas para o Fundo Social de Solidariedade de São Carlos.

De acordo com a Estapar os usuários colaboraram com a ação beneficente pagando o tíquete no terminal de autoatendimento, ou com as agentes da concessionária, e pelo aplicativo Zul+. Também foi disponibilizada a opção para o usuário colocar uma recarga no carro, via aplicativo, mesmo sem usar, apenas para ajudar as famílias necessitadas.

“O Dia do Estacionamento Solidário já é uma tradição na cidade e sempre conta com grande adesão por parte da população. Nos anos anteriores foram adquiridos brinquedos para crianças carentes, porém esse ano, a primeira-dama optou pela aquisição de cestas básicas”, explicou secretário de Transporte e Trânsito, Cesinha  Maragno.

De acordo com a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Rosária Mazzini, esse ano a opção pelas cestas básicas ocorreu em virtude da alta procura. “Já repassamos em média 260 quilos de alimentos não perecíveis para as entidades sociais cadastradas, tudo isso com os produtos que recebemos da Tusca Social, porém ainda temos outras famílias para atender”, justificou a presidente do FSS.

O diretor de Relações Institucionais da Estapar, Adelcio Antonini, acredita que devem ser arrecadados R$ 10 mil. “Já estamos cotando o valor das cestas básicas e vamos entregar todas montadas para o Fundo Social. Na próxima semana já divulgamos os valores arrecadados. Essa ação reforça a importância de atividades que fomentem a responsabilidade social, temática tão relevante e atual e que é uma importante ferramenta de transformação. Cada cesta básica entregue é uma demonstração de empatia, de cuidado com o próximo e de compromisso com a construção de um mundo mais justo”.

Acompanharam a panfletagem realizada no início da manhã  desta sexta-feira (06/12), na região do Mercado Municipal, a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Rosária Mazzini, a diretora do FSS, Lessandra Almeida Garcia, o secretário de Transporte e Trânsito, Cesinha  Maragno, a chefe de Gabinete da SMTT, Daniela Quinelato Dell Piaggi, o diretor de Relações Institucionais da Estapar, Adelcio Antonini e a equipe da empresa.

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano e a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito, emitiram autorização para a realização da Caravana de Natal da Coca-Cola que esse ano passa por São Carlos no dia 11 de dezembro, a partir das 19h, com saída do Shopping Iguatemi.

O Departamento de Fiscalização orientou a organização do evento que compete informar aos motoristas da Carreata que deverão respeitar as normas de circulação e conduta do CTB, estando ciente que qualquer irregularidade constatada no trajeto será passível de autuação, devendo os participantes respeitarem toda a sinalização da via a qual passará a carreata.

Já a Secretaria Municipal de Transporte Trânsito analisou e aprovou toda documentação enviadas dos caminhões e respectivos motoristas. A Fiscalização de trânsito irá acompanhar a caravana em todo trajeto.

Confira o percurso da Caravana da Coca-Cola em São Carlos:

- Saída do Shopping Iguatemi;
- Segue pela Avenida Tancredo de Almeida Neves;
- Entra na Avenida Grécia  segue para a Avenida Pádua Salles;
- Segue pela Rua João Lourenço Rodrigues até a Praça Itália;
- Segue pela Avenida Getúlio Vargas até a Rotatória do Cardinalli;
- Desce pela Avenida Germano Fher Júnior até a rotatória próxima à
Educativa;
- Segue pela Avenida Comendador Alfredo Maffei até a Rua Dom Pedro II, vira na Rua Bento Carlos até Avenida São Carlos;
- Segue pela Avenida São Carlos, passando pelo Mercadão, Catedral e Praça Coronel Salles;
- Entra à esquerda na Rua 7 de Setembro segue até Rua Episcopal;
- Desce até a Rua Conde do Pinhal e vira à direita;
- Segue na Conde do Pinhal até a Comendador Alfredo Maffei;
- Vai até a Rotatória do Cristo e entra na Avenida Francisco Pereira Lopes;
- Segue até a Rua Ângelo Passeri, virando à esquerda (antigo Casabranca);
-  Sobe até a Rua Eugênia Accácio;
- Segue até a Rua Álvaro Giongo;
- Passa pelo Passeio São Carlos e retorna à Rua Álvaro Giongo, seguindo para a Rua Miguel Petroni;
- Finaliza na Rua Orlando Fazzani (próximo ao Shopping do Churrasco);

As pessoas também podem verificar o percurso (mapa) no site oficial da empresa ou no aplicativo Natal Coca-Cola.

SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 30.032 notificações para Dengue, com 16.219 casos positivos (9 casos novos), sendo 15.486 autóctones e 733 importados. Para Chikungunya foram registradas 329 notificações, com 292 casos descartados e 4 positivos, sendo 3 autóctones e 1 importado e 37 aguardando resultado de exame.

Para Zika foram registradas 174 notificações, com 174 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.

Neste momento a cidade contabiliza 04 óbitos por Dengue. Outros 3 casos continuam em investigação.

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Defesa e Controle Animal da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, vai realizar hoje dia 7 de dezembro, das 9h às 16h, a última feira PET do ano destinada à adoção consciente de animais domésticos.

As feiras de adoção são realizadas mensalmente. Desde o início do ano 509 animais ganharam um novo lar. Os interessados poderão adotar cães ou gatos, filhotes ou adultos. Neste momento o Canil Municipal abriga 108 gatos, sendo 14 filhotes e 172 cães, sendo 15 filhotes.

Para adotar, basta o munícipe levar um documento pessoal com foto e o comprovante de endereço. É importante lembrar que todos os animais são castrados e contam com um microchip de identificação, sendo possível localizar os pets em caso de abandono.

O Canil e Gatil Municipal está localizado na Estrada Washington José Pêra, s/nº, na Água Fria.

Iniciativa promove clubes de leitura em duas penitenciárias femininas do Estado de São Paulo

 

SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira, 3 de dezembro, representantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Fundação Prof. Dr. Manuel Pedro Pimentel (Funap), que administra as práticas sociais e educativas nas unidades prisionais do Estado de São Paulo, se reuniram para celebrar um termo de cooperação entre as instituições, assinado pela Reitora Ana Beatriz de Oliveira e pelo Diretor Executivo da Funap, Cel. Mauro Lopes dos Santos, em outubro de 2024. Esse termo garante a execução do Projeto de Extensão Repaginando, que promove clubes de leitura em duas penitenciárias femininas do Estado de São Paulo.

A celebração, realizada na Reitoria da UFSCar, reuniu a Vice-Reitora da UFSCar, professora Maria de Jesus Dutra dos Reis, a Coordenadora do Projeto Repaginando, professora Silvia Nassif Del Lama, a Pró-Reitora Adjunta de Assuntos Comunitários e Estudantis, Gisele Zutin, o Diretor Executivo da Funap, Cel. Mauro Lopes do Santos, o Coordenador de Unidades Prisionais da Região Noroeste do Estado, Jean Ulisses Campos Carlucci, a Diretora do Centro de Ressocialização Feminino de Araraquara, Edna Sizuka Takahama, as voluntárias do Projeto Repaginando e representantes da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP/SP) e da Fundação Prof. Dr. Manuel Pedro Pimentel.

Na ocasião, além de reforçar a importância da educação para a população carcerária, os representantes da Universidade, da Fundação e da SAP tiveram contato com a história do Projeto Repaginando, com os relatos das voluntárias sobre a atuação nos presídios e dialogaram sobre outras possibilidades de parceria entre UFSCar e Funap. "Estamos no início de uma jornada que podemos ampliar em diferentes direções. A UFSCar é uma estrutura pública de educação e formação comprometida com a responsabilidade social. Por isso, o Projeto Repaginando nos é tão caro, pois parte de um princípio importante que é a transformação da sociedade pela educação.

Esse princípio está dentro de nossa missão educacional", destaca a Vice-Reitora.

Atualmente, cerca de 203 mil pessoas estão encarceradas no Estado de São Paulo, em 182 unidades prisionais. Essas unidades são administradas pela Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), que tem o apoio da Funap para desenvolver ações socioeducativas. A realização desse tipo de ação é sempre pactuada por um termo de cooperação entre a Funap e outras instituições. No caso da UFSCar, a assinatura do termo foi intermediada pela professora Silvia Nassif, do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP) e Coordenadora do Projeto Repaginando.

Projeto Repaginando

O Projeto de Extensão Repaginando, ligado ao DTPP, é executado em duas unidades prisionais: no Centro de Ressocialização Feminino de Araraquara e na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu. Totalmente operacionalizado por mulheres da comunidade UFSCar e da sociedade civil, o projeto tem como objetivo implantar e desenvolver clubes de leitura com as detentas.

Para as 15 voluntárias do projeto, além da literatura ser um direito de todo ser humano, ela é um instrumento de transformação que permite que as mulheres reduzam suas penas. "Se uma reclusa ler um livro e comprovar, por um relatório de leitura em que ela escreve uma resenha, validado por uma parecerista, ela terá uma redução de 4 dias em sua pena. Nosso trabalho é possibilitar o acesso dessas reclusas à literatura e também a remição de suas penas", explica Nassif.

Em fevereiro de 2025, o Projeto Repaginando fará uma exposição na Biblioteca Comunitária (BCo) da UFSCar, que reunirá alguns textos produzidos pelas reclusas nas rodas de literatura. A inauguração da mostra ocorrerá em 3 de fevereiro. Para o futuro, o Projeto Repaginando se voltará para consolidar o trabalho na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, que ainda está começando, além de realizar oficinas de escrita com as reclusas e buscar financiamento para suas atividades.

Obra de professor da UFSCar, com acesso gratuito, mostra por que todos devem conhecer a Constituição de 1988

 

SÃO CARLOS/SP - No momento em que a Constituição Federal cumpre seus 35 anos, o professor Vinício Carrilho Martinez, do Departamento de Educação (DEd) e do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), lança o livro "Educação constitucional: Educação pela Constituição de 1988", disponível para download gratuito em https://bit.ly/educacaoconstitucional.

A obra, publicada pela Editora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPA), apresenta a reflexão ao longo dos anos do autor, "um produto maduro, que foi estimulado, sem dúvida, como reação aos inúmeros ataques desferidos contra o texto constitucional desde o dia seguinte à sua promulgação", destaca o professor da UFSCar.

E por que todos devem conhecer a Constituição de 1988? "Por um sentido amplo, somos obrigados a conhecer e respeitar a Constituição de 1988, primeiro porque é uma lei. Não é possível alegar ignorância acerca da Constituição para não cumpri-la", explica o docente. "Depois, somos obrigados a esse cumprimento porque é a Lei das leis: é a Constituição que rege todas as normativas da nossa vida. Por fim, é essencial conhecê-la porque ali estão os limites do poder, bem como os nossos direitos fundamentais".

A obra
O livro, com 293 páginas, é dividido em duas partes: a primeira apresenta elementos de destaque positivo, institucionais e educacionais, como são realçados na Constituição Federal de 1988 (CF88). "Temos ainda uma breve análise sobre a aplicação da CF88 a partir de um livro didático, com comentários em cada slide que recolhemos; e ainda uma proposta pessoal sobre os aspectos que julgamos essenciais a fim de fortalecermos a educação pública, os direitos fundamentais, o apreço à democracia e à República, além de outras discussões", descreve o autor.

"A segunda parte", completa Martinez, "nos coloca basicamente diante do momento atual, de acirramento do negacionismo, da própria deturpação constitucional, do crescimento da extrema direita e do que chamamos de Fascismo Nacional: racismo, misoginia, negação da ciência, culto aos mitos decaídos do capitalismo".

Sobre o autor
O autor conta que sempre foi atento à Constituição Federal de 1988, desde a graduação em Direito, no final da década de 1990. "Sempre procurei publicar artigos referenciados, inclusive numa coluna semanal que mantive por uma década, num jornal diário e impresso (Jornal da Manhã, em Marília). Na UFSCar, fizemos um enorme curso de extensão em 2018, nos 30 anos da CF88. Porém, com a pandemia de 2020, pelas necessidades, criamos um canal no YouTube (https://www.youtube.com/c/ACiênciadaCF88) e o primeiro curso de extensão foi exatamente sobre a Constituição de 1988 - lida e debatida integralmente. Que eu saiba, é o único curso, nesse modelo completo, na Internet", salienta.

O livro pode ser acessado gratuitamente a partir do link https://bit.ly/educacaoconstitucional. Dúvidas podem ser esclarecidas com o professor Vinício Martinez pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Iniciativas, em parceria com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de SP, são voltadas às tecnologias assistivas

 

SÃO CARLOS/SP - Neste segundo semestre de 2024, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) passou a integrar dois novos Centros de Ciência para o Desenvolvimento (CCDs) voltados às tecnologias assistivas, financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Os CCDs têm a missão de buscar soluções para desafios previamente definidos pelas secretarias estaduais de São Paulo e, na última chamada, três projetos aprovados preveem a parceria com a Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias assistivas e acessibilidade.

Um dos CCDs que conta com a participação da UFSCar é o Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (CMDTA), com sede na Faculdade de Ciências (FC) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Bauru. A proposta reúne cientistas de nove campi diferentes da Unesp, junto a docentes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do ABC (UFABC), além da UFSCar. A iniciativa está estruturada em quatro linhas de pesquisa principais: novas tecnologias e materiais para tecnologias assistivas; novas tecnologias e materiais para dispositivos médicos, órteses e próteses; inteligência artificial e comunicação alternativa; e materiais pedagógicos digitais.

"Tínhamos muitos grupos trabalhando com tecnologia assistiva isoladamente no estado de São Paulo e este Centro vai permitir mais conversa entre nós, um trabalho mais forte e uma maior penetração, em termos de pesquisa, tanto no Brasil quanto no exterior. O Centro surgiu justamente da ideia de conectar pessoas que trabalham nessa área", afirma o professor Carlos Roberto Grandini, docente da FC-Unesp e pesquisador responsável pelo CMDTA.

A participação da UFSCar será encabeçada pelo Núcleo de Tecnologia Assistiva (NTA) do Campus Sorocaba que contribuirá, principalmente, com a pesquisa e desenvolvimento de materiais pedagógicos digitais, uma vez que já possui mais de vinte recursos didáticos em seu portfólio de produtos. A maioria desses recursos atende demandas identificadas colaborativamente com professores e alunos com deficiência visual de escolas da rede pública de ensino e foi produzida através de modelagem e impressão 3D. 

"Atualmente, além de recursos para auxiliar o ensino de ciências em escolas da região de Sorocaba, os pesquisadores do NTA estão desenvolvendo produtos para auxiliar a realização de atividades de vida diária, como um dispositivo para deposição de creme dental para pessoas com deficiência visual, mesa retrátil para cadeiras de rodas e recursos sensoriais para pessoas com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH)", conta o professor Cleyton Ferrarini, do Departamento de Engenharia de Produção do Campus Sorocaba (DEP-So), que coordena o NTA.

Marcos da Costa, Secretário de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, registra que "a articulação de parcerias entre os setores público e privado, visando o benefício direto da população com deficiência, é um elemento essencial de nossa atuação. Nesse sentido, destaca-se a importância do trabalho conjunto com universidades, tanto para colaborar na elaboração de políticas públicas, quanto para impulsionar pesquisas que resultem no desenvolvimento de soluções e iniciativas acessíveis a todos. Dessa forma, promovemos uma inclusão abrangente das pessoas com deficiência, utilizando as mais avançadas tecnologias assistivas disponíveis".

Acessibilidade em Libras

O segundo CCD que terá a participação de pesquisadores da UFSCar é o Centro de Ciência para o Desenvolvimento - Tecnologia Assistiva e Acessibilidade em Libras (CCD-TAAL), também uma articulação de caráter multidisciplinar, envolvendo pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde estará sediado, USP, UFSCar e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

O CCD-TAAL busca avançar no desenvolvimento de soluções que reduzam as barreiras de comunicação entre a comunidade surda e a ouvinte. O Centro se propõe a enfrentar esse desafio focando no desenvolvimento de abordagens para a tradução automática da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para Português e vice-versa, explorando técnicas de aprendizado de máquina baseadas em redes neurais profundas. O projeto utilizará, portanto, da inteligência artificial para tornar a Libras mais acessível.

"A UFSCar é a única universidade no estado de São Paulo a oferecer um curso de graduação em Tradução e Interpretação de Libras e Língua Portuguesa. Em nove anos de curso, desenvolvemos, além da formação de profissionais, pesquisa no campo da tradução, no Laboratório de Tradução Audiovisual da Língua de Sinais, o Latravilis, o que permite a contribuição com uma experiência ligada aos estudos da tradução envolvendo o par linguístico Libras e Língua Portuguesa", destaca Vinícius Nascimento, professor do Departamento de Psicologia (DPsi) e responsável pela Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da UFSCar.

Ele conta que, com a participação no CCD, a UFSCar foi contemplada com bolsas de iniciação científica e de mestrado, além de equipamentos para o Latravilis. A partir desses recursos, será possível contribuir, de forma efetiva, com o processo de tradução inicial dos textos experimentais. "Os estudantes também poderão participar da coleta de dados no Laboratório de Captação de Movimentos da Unicamp, produzindo a Libras para ser codificada e transformada em um avatar. Uma das frentes é, além disso tudo, discutir a viabilidade desse instrumento, bem como avaliá-lo junto às pessoas surdas em escolas e associações", detalha.

A participação da UFSCar nesse CCD confirma o crescimento do campo dos estudos da tradução e interpretação de língua de sinais, da educação bilíngue para surdos e dos estudos linguísticos da Libras na Instituição. "A nossa participação será essencial para o desenvolvimento do estudo, tanto do ponto de vista tradutório quanto avaliativo", conclui Nascimento.

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