Autarquia concluiu o trabalho nas 5 unidades; investimento foi de R$ 1,2 milhão; população precisa ajudar com descartes corretos, além de respeitar os horários de funcionamento.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) concluiu, depois de quatro meses, a reforma estrutural que teve adequação, ampliação, pintura e segurança, na ordem de R$ 1,2 milhão, nos cinco Ecopontos de São Carlos: Cidade Aracy, São Carlos VIII, Jardim Medeiros, Jardim Paulistano e Vida Nova (Planalto Verde).
HORÁRIOS DE ATENDIMENTO - Todos eles têm o mesmo horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e sábados, domingos e feriados, das 8h às 12h. É importante que a população respeite com rigor estes horários, além de não jogar resíduos nas calçadas.
DESCARTES CORRETOS - Podem ser descartados nos Ecopontos alguns resíduos de construção civil, podas, móveis, volumosos como sofás, poltronas, colchões e armários, eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos, pneus e materiais recicláveis. Convém ressaltar, porém, que há restrições de descarte em cada Ecoponto, bem como limites de quantidade por pessoa e por dia. Para saber sobre o que é e não permito em cada unidade, basta acessar o site ecologica.saocarlos.sp.gov.br. Neste espaço virtual, existe um conjunto extraordinário de informações sobre os Ecopontos, além de outras atividades como coleta seletiva, logística reversa, resíduos domiciliares, entre outros, bem como legislação atual.
ENDEREÇOS ECOPONTOS – O Ecoponto do São Carlos VIII fica na Rua Capitão Luiz Brandão, 1.847, esquina com a Avenida Cônego Volpe; o Ecoponto da Cidade Aracy está localizado na Avenida Arnoldo Almeida Pires, 1.507; o Ecoponto Vida Nova, no bairro Planalto Verde, na Avenida Regit Arab, 1.205; já o Ecoponto do Jardim Paulistano fica na Rua Indalécio de Campos Pereira, 1.120, esquina com a Rua Américo J. Canhoto; e o Ecoponto do Jardim Medeiros, é na Rua Aristodemo Pelegrini, s/n, esquina com a Rua João Genovez.
CÂMERAS DE SEGURANÇA - Por enquanto, apenas o Ecoponto do São Carlos VIII tem câmera de segurança, monitorada 24h pela Guarda Municipal. A instalação desse equipamento começou por este local porque foi o que mais teve ação de vândalos e furtos. Mas convém registrar que os demais quatro Ecopontos também receberão os mesmos dispositivos de segurança. Nos Ecopontos não pode, em hipótese alguma, haver descarte fora dos horários permitidos, principalmente durante as madrugadas. Há lei federal (9.605/1998) e lei municipal (19.926/2020) que regem esta determinação e quem descumpre está sujeito a multa.
De acordo com o Gerente de Manejo de Resíduos do SAAE, Fabiano Couto, houve um esforço enorme e um empenho grandioso de diversos servidores da autarquia, além dos terceirizados, para esta conquista. “Para que São Carlos chegasse a este estágio, com seus cinco Ecopontos em nova versão, limpos, adequados, espaçosos e seguros, e em pleno funcionamento, a orientação que recebemos do presidente Mariel Olmo foi para que tivéssemos zelo e cuidado nesta prestação de serviço à comunidade. E foi assim que agimos. Pedimos, agora, para que os usuários destes espaços respeitem dias e horários de descarte, bem como materiais e quantidades que eles têm condições de absorver”.
Já o presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, salientou que esta foi mais uma conquista de São Carlos para promover o cuidado com o meio ambiente. “Desde que a autarquia assumiu a responsabilidade da gestão de resíduos, para além da água, esgoto e drenagem, tivemos um trabalho sem trégua para proporcionar os melhores espaços possíveis nos Ecopontos. Eles precisam ser locais limpos de acolhida e respeito a cada usuário. E modéstia à parte, foi o que conseguimos e, agora, entregamos para toda a população são-carlense”.
Projeto desenvolverá diferentes testes em pacientes que tiveram a infecção leve a moderada
SÃO CARLOS/SP - Um projeto de pesquisa do Laboratório de Fisiologia Clínica do Exercício, do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem por objetivo avaliar possíveis efeitos de longo prazo da Covid-19 em pessoas adultas que enfrentaram quadros leves a moderados da doença. A pesquisa busca por voluntários para testes e avaliações presenciais e gratuitos.
O estudo é desenvolvido pela doutoranda Carla dos Santos Rodrigues, sob orientação do professor Guilherme Borges Pereira, docente do Departamento de Ciências Fisiológicas da UFSCar, no âmbito do Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas (PIPGCF/UFSCar-Unesp). "A Covid-19 pode deixar impactos duradouros na saúde cardiovascular e autonômica, mesmo após a fase aguda da doença. O estudo busca compreender melhor esses efeitos por meio da avaliação das respostas fisiológicas após um teste de exercício", explica a pesquisadora.
Para desenvolver a pesquisa, os participantes farão quatro visitas ao laboratório para realização de avaliações físicas e hemodinâmicas (pressão arterial, variabilidade da frequência cardíaca, velocidade da onda de pulso e coleta sanguínea), além de teste de esforço máximo e coleta de sangue. "O procedimento ajudará a checar variáveis como pressão arterial, frequência cardíaca, velocidade da onda de pulso, entre outros para obter uma visão abrangente da saúde cardiovascular", complementa Rodrigues.
Estão sendo convidadas pessoas entre 18 e 40 anos, infectadas pela Covid-19, que manifestaram o quadro clínico leve a moderado com exame laboratorial comprobatório (se possível) e que tenham recebido, pelo menos, duas doses do imunizante para COVID-19. Os participantes também devem ter peso corporal estável nos últimos três meses, não fazer uso de suplementos ou complementos alimentares, remédios ou de medicamentos de uso contínuo que possam interferir nas variáveis investigadas; não ter doenças que impossibilitem a realização do teste de exercício; não ser tabagista; e, para as participantes do sexo feminino, não estar grávida ou amamentando.
As pessoas interessadas em participar da pesquisa devem acessar este link (https://linktr.ee/
"Vicente e a Enchente" foi produzido pelo programa #CasaLibras da UFSCar
SÃO CARLOS/SP - Por ocasião da catástrofe no Rio Grande do Sul, o Programa #CasaLibras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou a versão do vídeo "Vicente e a Enchente" em Língua Brasileira de Sinais (Libras), com o objetivo de auxiliar crianças surdas a lidar com traumas, medos e angústias decorrentes das perdas causadas pelas enchentes. O vídeo é uma adaptação do livro, em Língua Portuguesa, da psicóloga Mariana Fim de Campos; trata-se de uma tradução para Libras com adaptações culturais em sua narrativa, que leva em consideração as especificidades das crianças surdas. O vídeo está disponível no canal do YouTube do #CasaLibras, no link https://bit.ly/3yeEzoW.
O projeto foi coordenado pela professora Vanessa Regina de Oliveira Martins, do Departamento de Psicologia (DPsi) e do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs), ambos da UFSCar. "Como 90% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes, elas demoram para ter contato com a língua de sinais e enfrentam barreiras de interação social, incluindo dentro de suas próprias casas", relata a professora da UFSCar. "Deste modo, a escola tem sido o espaço principal de convívio social e aprendizado da língua de sinais para essas crianças. Quando ocorrem fechamentos de escolas, seja por desastres ambientais, como a enchente no Rio Grande do Sul, ou situações como a pandemia, as crianças surdas ficam ainda mais alheias às questões sociais ao seu redor, já que não há informações midiáticas em língua de sinais com foco para crianças surdas. As produções se voltam mais para o público adulto".
Para a professora, "oportunizar produções literárias em Libras é atuar diretamente na inserção social de crianças surdas, proporcionando acesso a conteúdos informativos e culturais. A versão deste vídeo em Libras, como em todas as nossas produções, é sempre desafiadora, pois precisamos pensar na composição das imagens de modo que a Libras seja a centralidade da produção. Além disso, a linguagem não verbal, as imagens e os efeitos de edição devem colaborar para a compreensão do conteúdo, especialmente para crianças que estão em aquisição tardia de linguagem".
A equipe do #CasaLibras divulgou o vídeo para as escolas de surdos do Rio Grande do Sul, com as quais o programa mantém contato por conta de pesquisas, bem como para escolas de surdos ou com programa bilíngue, inclusiva para alunos surdos, "sobretudo as do Estado de São Paulo, que é o local em que temos maiores interlocuções", completa Vanessa Martins.
Confira o vídeo completo em https://www.youtube.com/watch?
Ideia do vídeo
A professora da UFSCar conta como surgiu a ideia de adaptar o livro "Vicente e a Enchente" em vídeo: "diante da catástrofe ocorrida no Rio Grande do Sul, fiquei muito mobilizada, especialmente por estar finalizando meu pós-doutorado na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em Porto Alegre (RS). Em muitas regiões do Sul, os surdos que perderam suas casas foram acolhidos pela Associação dos Surdos do Rio Grande do Sul. Cada coletivo realizou uma ação social, e junto à equipe do #CasaLibras, pensamos em oportunizar uma literatura que pudesse trazer afago às crianças surdas que perderam suas casas e estavam abrigadas pelos coletivos das associações de surdos", relata.
"Entrei em contato com a autora Mariana Fim Campos pedindo autorização para que nossa equipe produzisse uma versão em Libras da obra, tornando-a acessível para alunos surdos. Com a sua autorização, realizamos a produção, e ela teve uma participação especial na versão em Libras, realizada pela equipe do #CasaLibras da UFSCar", detalha a docente da UFSCar. "As vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul têm recebido ajuda de vários setores para enfrentar os desafios causados pela tragédia. A psicóloga Marina Campos resolveu dar um suporte adicional para as crianças e lançou o livro ‘Vicente e a Enchente’, com o objetivo de abordar a situação de forma clara para os pequenos".
Para viabilizar a adaptação do livro para o vídeo, o #CasaLibras promoveu uma versão em língua de sinais, "e trouxemos a produção em vídeo, com edições especializadas e narrativas em Libras, promovendo acesso ao conteúdo em Libras por crianças surdas. A tradutora Priscila Soler, estudante de doutorado do PPGEEs/UFSCar, e parte da equipe do #CasaLibras para a produção da narrativa em Libras, usou diferentes cores de camisetas aproximando-se da representação do protagonista da história, diferenciando quando estava como narradora e quando estava narrando como personagem", detalha a coordenadora da iniciativa.
Sobre o #CasaLibras
O #CasaLibras é um programa vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar. As atividades são voltadas para a educação de surdos, produção de materiais literários em Libras e apoio às escolas inclusivas com programas bilíngues, por meio da oferta de formação e atividades lúdicas dirigidas às crianças surdas. O #CasaLibras nasceu durante a pandemia da Covid-19 por conta do isolamento social e a falta de materiais didáticos em Libras. Desde então, seus materiais têm sido usados de forma ampla e gratuita em escolas públicas de todo o Brasil, conta Martins. "Temos hoje no #CasaLibras um repositório variado culturalmente e de uso gratuito, com ampla circulação e que vem sendo usada por instituições de ensino públicas do Brasil todo".
Esses materiais estão compilados no canal do #CasaLibras no Youtube (https://www.youtube.com/c/
Mais informações sobre o vídeo "Vicente e a Enchente" e demais ações do #CasaLibras podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 24.993 notificações para Dengue, com 8.038 casos positivos, sendo 7.367 autóctones e 671 importados (223 novos casos).
Para Chikungunya foram registradas 155 notificações, com 115 casos descartados e 03 positivos, sendo 2 autóctones e 1 importado e 40 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 35 notificações, com 34 casos descartados e 1 aguardando resultado de exame. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.
A cidade registrou mais duas mortes pela doença, sendo de um homem de 89 anos com comorbidades ocorrida no dia 5 de maio e de outro homem de 67 anos, também com comorbidades registrada no dia 10 de junho, portanto agora a cidade contabiliza esse ano três óbitos pela doença. Outros 10 casos continuam em investigação.
SÃO CARLOS/SP - O Procon de São Carlos acolheu diversas reclamações relacionadas a oferta de emprego atrelada a contratação de curso profissionalizante de inglês e de informática. Tal prática é abusiva e pode inclusive ser caracterizada como propaganda enganosa.
O Procon notificou uma escola denunciada a prestar esclarecimentos e chegou a interditá-la. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que por sua vez firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proibindo a empresa de fazer propaganda enganosa para atrair consumidores, em especial, quaisquer promessas de emprego ou trabalho futuros para os jovens, limitando-se a divulgar apenas os cursos efetivamente disponíveis pela escola. O descumprimento do TAC acarretará em multa por ato praticado.
O consumidor que receber mensagens de WhatsApp, SMS, e-mail ou visualizar postagem em redes sociais de oferta de emprego atrelada a contratação de curso profissionalizante deve printar a tela da oferta/propaganda e entrar em contato com o Procon para que sejam tomadas as providências cabíveis.
O Procon São Carlos está localizado na rua Rui Barbosa, 1.190, no centro. Outras informações podem ser obtidas através do telefone (16) 3419-4510.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) informa que nesta sexta-feira (26/07), a empresa contratada pela Prefeitura de São Carlos iniciou a remoção de antigos abrigos de ônibus da cidade.
Nos próximos dias serão instalados 23 novos abrigos de ônibus, modernos, com acessibilidade (espaço para cadeirante aguardar a chega do transporte público), com telhas térmicas e com proteção contra sol e chuva, utilização de energia fotovoltaica para iluminação e para alimentar aos carregadores USB dos usuários do transporte coletivo da cidade.
O investimento é de R$ 1,5 milhão com recursos do Governo Federal, via Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), recursos relativos às atividades de importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível. A arrecadação deste programa tem sua destinação para o financiamento de programas de infraestrutura de transportes, garantindo um fluxo constante de recursos para financiar os investimentos no setor.
Serão instalados 23 novos abrigos nos seguintes locais: Avenida São Carlos (Funerária Santa Cruz 1, Banco Itaú 2, Catedral 1, Praça Coronel Salles 2, Escola Álvaro Guião 3 e no cemitério Nossa Senhora do Carmo 1; na Rua Dona Alexandrina (Praça Santa Cruz 1, Praça da Catedral 1, Praça Coronel Salles 2 e Escola Álvaro Guião 1); na Avenida Dr. Carlos Botelho (Praça XV de Novembro/USP 1, SAAE 1); na Rua XV de Novembro (na Embrapa 1, Praça Brasil defronte a escola Industrial 1); na Avenida Comendador Alfredo Maffei (em frente ao SESC 1); na Avenida Sallum (na Igreja Santo Antônio 1, na lotérica/ farmácias 1) e na Rua Bento Carlos (em frente à Igreja São Benedito 1).
A Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito informa que durante a remoção dos antigos abrigos, até a instalação do novo, que precisa ser concretado em base no solo e necessita de tempo de cura do concreto, alguns locais ficarão temporariamente sem o abrigo de ônibus.
A Prefeitura já havia investido cerca de R$ 500 mil na manutenção de 233 abrigos de passageiros de ônibus, sendo 120 reformas complexas de coberturas de parada de ônibus, 36 reformas complexas com instalação de reforço e segundo apoio para coberturas em “L” ou “T” e 77 reformas simples de coberturas. Foram executados, ainda, reparos de alvenaria, estruturas metálicas ou fibras dos abrigos de passageiros de ônibus. Em alguns houve a necessidade de realizar a substituição completa ou construção da cobertura, bancos, ou mesmo a estrutura do abrigo. Os abrigos reformados também receberam a pintura completa em esmalte sintético nas cores azul (estrutura) e branca (cobertura). Esses abrigos reformados ao serem substituídos pelos novos, serão reaproveitados e instalados em outros locais da cidade.
O secretário municipal de Transporte e Trânsito, Cesinha Maragno, ressaltou que os novos abrigos são modernos e representa uma conquista importante para oferecer maior conforto aos usuários do transporte coletivo da cidade”, salientou.
Foram captados rins, córneas e fígado de um doador de 54 anos
SÃO CARLOS/SP - Na madrugada desta sexta-feira (26), a Santa Casa de São Carlos realizou mais uma captação de órgãos. Foram captados rins, córneas e fígado de um doador de 54 anos do sexo masculino. Com esta doação, cinco pessoas que estão na fila do transplante serão beneficiadas.
Segundo a coordenadora de enfermagem e da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) da Santa Casa, Flavia Serpa Marques, todo o procedimento começa com o acolhimento à família do paciente, que é o doador. “A nossa equipe entende que a captação de órgãos é um momento delicado e emocional para a família do doador. Por isso, o nosso trabalho começa com o acolhimento e apoio emocional. Estamos ao lado da família para esclarecer todas as dúvidas, oferecer conforto e garantir que todas as etapas do processo sejam realizadas com o máximo de respeito e dignidade. Nosso objetivo é proporcionar um ambiente de cuidado e empatia, honrando a generosidade do ato de doar e o legado do doador,” explicou Flavia.
A captação do fígado foi feita por uma equipe especializada do Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto, que contou com o apoio de profissionais da Santa Casa de São Carlos.
O provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior, destacou a importância deste trabalho. “A captação de órgãos é uma missão nobre e vital que a Santa Casa de São Carlos realiza com muito empenho e dedicação. Esse trabalho não só salva vidas, mas também reflete o compromisso da nossa instituição com a promoção da saúde e o bem-estar da comunidade. Cada doação é um ato de generosidade que tem um impacto profundo e duradouro na vida dos pacientes que aguardam por um transplante. Continuaremos a nos empenhar para oferecer todo o suporte necessário às famílias e garantir que este trabalho essencial siga transformando vidas.”
O stand-up comedy será realizado no sábado, às 20h, no Teatro Municipal. Os ingressos estão à venda na bilheteria e no site https://ingressodigital.com. A produção é da Teatro GT.
SÃO CARLOS/SP - O Teatro Municipal de São Carlos (Av. Sete de Setembro, nº 1.735, Centro), recebe o humorista Criss Paiva, neste sábado, dia 27, às 20h.
Os ingressos custam de R$ 45,00 a R$ 90,00 e estão à venda na bilheteria do Teatro e no site https://ingressodigital.com. A classificação etária é 16 anos. Criss Paiva é um dos principais nomes femininos do stand-up nacional. A humorista iniciou na comédia em 2007. Já se apresentou em todos os grandes festivais de humor do país. Na TV, participou de quadros de humor nos programas “Tudo é Possível”, “Altas Horas”; “A Praça é Nossa” e “The Noite”.
SÃO CARLOS/SP - O Vereador Bruno Zancheta anunciou a destinação de recursos, através de emenda parlamentar, para o início dos cursos de capacitação gratuitos voltados para toda população que deseja ingressar na área PET. O projeto, idealizado pelo parlamentar, tem como objetivo fomentar a qualificação profissional e promover o bem-estar animal.
Bruno Zancheta destacou: "A área PET tem crescido de forma exponencial no mercado, sendo fundamental que tenhamos profissionais estejam capacitados para atender às demandas com qualidade e responsabilidade. Este é um momento de transformação e oportunidade e nosso intuito é exatamente esse, poder mudar a vida das pessoas. Estamos investindo no futuro profissional das pessoas e no cuidado com nossos animais”.
“A destinação desses recursos visa não apenas fomentar o desenvolvimento econômico local, mas também garantir um atendimento de excelência aos animais. Os cursos serão oferecidos de forma gratuita e serão ofertados para toda população que desejar ingressar nessa área. Quero agradecer a Secretária Municipal de Trabalho Emprego e Renda, Danieli Favoretto por todo suporte até aqui”, finalizou o Vereador.
Em um primeiro momento, os recursos destinados pelo parlamentar serão votados no legislativo e após toda tramitação realizada, as inscrições serão abertas para toda população presencialmente na Secretaria de Trabalho Emprego e Renda, que será a responsável pela organização e logística do curso.
Tecnologia identifica rapidamente contaminação em urina de trabalhadores rurais
SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (IFSC/USP), em colaboração com o Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IQ-UFRJ) e o Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor), desenvolveram um novo sensor capaz de detectar a presença dos defensivos agrícolas paraquat e carbendazim, ainda utilizados apesar de proibidos, em menos de 70 segundos.
O pesquisador Thiago S. Martins, do IFSC/USP e atualmente na Imperial College London, é o autor principal do artigo recentemente publicado na revista científica "Chemical Engineering Journal". Ele destaca que a importância do desenvolvimento deste sensor, que utiliza uma técnica eletroquímica, reside na capacidade de monitorar rapidamente e com precisão a exposição dos trabalhadores rurais a esses agrotóxicos. Portátil e de fácil utilização, o sensor pode ser usado pelos próprios trabalhadores em seus locais de trabalho ou em suas residências. Basta coletar um pequeno volume de urina e obter o resultado em aproximadamente setenta segundos.
Para a equipe de pesquisadores, a detecção de pesticidas em águas e fluidos corporais é crucial para proteger o meio ambiente e a saúde humana, especialmente nas zonas rurais onde ocorre a aplicação dos defensivos agrícolas.
Esta pesquisa envolveu a participação de 9 trabalhadores rurais da região de Barretos, com idades entre 18 e 65 anos e incluiu a criação de tiras impressas contendo um nanomaterial orgânico denominado "RIO 17" (Reticular Innovative Organic Framework 17), desenvolvido no IQ-UFRJ. Utilizando um método eletroquímico, o sensor pode detectar os dois agrotóxicos no corpo humano com apenas 100 microlitros de urina, bem como na água e em outras amostras, se necessário.
Thiago S. Martins enfatiza a importância desta pesquisa, que revelou que todos os nove trabalhadores rurais testaram positivo para pelo menos um pesticida. "Isso é extremamente preocupante, pois não há nível seguro de exposição a esses químicos. Nossa pesquisa evidencia a necessidade de desenvolver soluções acessíveis para monitorar a exposição dos trabalhadores rurais aos agrotóxicos durante a pulverização. Atualmente, não existem tecnologias viáveis para realizar esse monitoramento in loco e garantir a proteção da saúde desses trabalhadores," afirma o pesquisador.
Como tudo começou
Esta pesquisa, que se estendeu por mais de cinco meses, teve início com uma colaboração entre o IFSC/USP, o IQ-UFRJ e o Hospital de Amor. Este último já desenvolvia um projeto destinado a monitorar os níveis de pesticidas em trabalhadores rurais, suas famílias e nas águas circundantes. "O hospital usava métodos cromatográficos e espectroscópicos para detectar os pesticidas individualmente. Ao saber que desenvolvíamos dispositivos miniaturizados, a parceria foi rapidamente estabelecida. O IQ-UFRJ então contribuiu com o nanomaterial para as tiras sensores e assim foi criado um dispositivo semelhante a um glicosímetro, que não exige tratamento ou diluição das amostras. Com apenas 100 microlitros, o resultado é obtido em cerca de setenta segundos." explica Thiago S. Martins.
A importância do IQ/UFRJ nesta pesquisa
A formação do pesquisador é na área de Química, com ênfase em Físico-Química Orgânica, atuando principalmente nos seguintes temas: nanociência, nanotecnologia, química reticular, materiais porosos, carbocátion, hidrocarboneto, superacido, carbônio, substituição eletrofílica aromática, hidratos de gás natural e garantia de escoamento.
A colaboração para esta pesquisa começou de forma furtuita, através de uma conversa e convite feito pelo atual diretor do IFSC/USP, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior. Ao estudar as demandas desta pesquisa, o Prof. Pierre e seu grupo acabaram por construir um novo material nanoestruturado equivalente a um engradado molecular. “Conseguimos construir esse engradado, extremamente poroso, feito de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, constituído por poros bastante seletivos, o que aumenta muito a sensibilidade. Entreguei uma amostra desse material ao IFSC/USP com a finalidade de testar o sensor que estava sendo proposto. Esse material tem uma grande afinidade para detectar pesticidas e afins, já que ele absorve coisas que estão muito diluídas, devido à sua grande área específica e organofilicidade. Por exemplo, proteínas não passam pelos poros, apenas pequenas moléculas, como as que se encontram nos pesticidas. Considero este novo material como se fosse uma grande “esponja seletiva”, pontua o pesquisador.
O pesquisador considera uma agradável surpresa saber que esse material desenvolvido por seu grupo foi um sucesso nesta pesquisa. Atendendo às inúmeras denominações registradas na International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC), o grupo do Prof. Pierre Esteves decidiu batizar este novo material de “Reticular Innovate Organic From Work 17” (RIO-17). “Fiquei extremamente feliz, pois descobrimos um material com nanoporos que tem um potencial enorme de aplicações e que se destina perfeitamente à finalidade desta pesquisa, dentro da classe de materiais porosos orgânicos. O Brasil é o grande celeiro do mundo e talvez essa seja a razão por se utilizar tanto defensivo agrícola. Há quem diga que no Brasil já não existe agricultura orgânica, de tanto agrotóxico que é utilizado. Por cada metro quadrado de agricultura existem em torno de 10 miligramas de pesticidas e eles são dispersos pelo vento, se entranham na terra, entram nos lençóis freáticos, etc., e por isso não são demais todos os esforços que possam ser feitos para detectá-los”, pontua o pesquisador.
Para o pesquisador da UFRJ, este sensor, dedicado aos agrotóxicos paraquat e carbendazin, abre portas para que, no futuro, se possa ter a esperança de ser possível detectar outros tipos de agrotóxicos, já que “temos a capacidade para desenhar não só o formato, quanto o tamanho desse “engradado molecular”, tal como fizemos para utilizar nesta pesquisa. Somos uma espécie de alfaiates moleculares”, finaliza o pesquisador.
A parceria com o Hospital do Amor
O Dr. Henrique Santejo Silveira é igualmente um dos co-autores do artigo científico publicado na revista “Chemical Engineering Journal”. Pesquisador no Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital do Amor), ele é docente da Pós-Graduação em Oncologia do Instituto de Ensino e Pesquisa também no Hospital de Câncer de Barretos, e tem experiência em Genética e Biologia Molecular e Prevenção de Câncer, atuando principalmente nos seguintes temas: populações expostas ocupacionalmente, câncer relacionado ao trabalho, interações genes e ambiente e sua influência na carcinogênese, resposta ao estresse ambiental e saúde ambiental.
O Hospital do Câncer de Barretos já mantém uma profícua parceria com o IFSC/USP em diversas áreas. Assim, a contribuição com o fornecimento de amostras de urina oriundo de um grupo de trabalhadores rurais que foram estocadas no Biobanco do Hospital do Câncer de Barretos foi essencial para os testes do sensor. “Estas amostras derivam de um projeto de coorte (RUCAN study) que reunirá cerca de 2.200 trabalhadores rurais daquela região e cujo objetivo é acompanhar, ao longo do tempo, a incidência de diversas doenças causadas pela exposição aos agrotóxicos, incluindo o câncer e doenças neurológicas, sublinha o pesquisador. O Dr. Henrique Silveira salienta, ainda, que uma eventual evolução deste sensor poderá ser utilizada com mais eficácia e rapidez na prevenção e vigilância da saúde dos trabalhadores rurais, principalmente nas intoxicações causadas por agrotóxicos. “O -paraquat e o carbendazim são muito utilizados aqui na região e não só. Até para o próprio Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), que tem inúmeras unidades dispersas pelo país, seria fantástico poder utilizar este sensor na vigilância do trabalhador rural”, pontua o pesquisador.
O pesquisador Thiago S. Martins ressalta: "É crucial evitar a aplicação de químicos proibidos e assegurar a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) apropriados durante a pulverização de agrotóxicos", finaliza.
Para conferir o artigo científico, acesse o link - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2024/07/SENSOR-PESTICIDAS.pdf
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