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EUA - Pequenos negócios ainda são parcela pequena na plafatorma, que tem grande potencial na divulgação de serviços e produtos. Os empresários e empreendedores não precisam fazer dancinhas no TikTok, mas podem acabar "dançando" na disputa pela atenção (e conversão) de consumidores se não incluírem a plataforma na sua estratégia de marketing digital.

Em 2024, os vídeos on-line seguem firmes no gosto do público. Como mostra o estudo Inside Video, da Kantar Ibope Media, 41% dos brasileiros conectados prestam mais atenção aos anúncios em vídeo que em outros tipos de anúncios on-line.

O formato também tem se provado eficaz tanto para atrair tráfego como para criar conexão com o público. Outro estudo, desta vez da americana Wyzowl, aponta que 91% dos entrevistados preferem assistir um vídeo para aprender mais sobre um produto ou serviço e que 82% já foram convencidos a fazer uma compra por conta de um vídeo.Plataformas como TikTok, Instagram e YouTube explicam o crescimento consistente do vídeo marketing. Cada uma delas tem suas próprias características e audiências. Para pequenos negócios, no entanto, existe uma variável importante que costuma passar despercebida na hora de investir em marketing digital.

Segundo a pesquisa "Transformação Digital nos Pequenos Negócios", realizada pelo Sebrae, 64% dos empreendedores brasileiros têm perfil no Instagram, mas apenas 3% estão apresentando seus produtos e serviços no TikTok. "É essencial que empresários e empreendedores fiquem atentos às novas tendências. Chegar primeiro ou produzir conteúdo autêntico são diferenciais competitivos em qualquer área no mercado hoje em dia", diz Tiago Tessmann, especialista em marketing digital, sócio da agência Blueberry e criador do método Conversão Extrema.

 

Vídeos curtos são mais recomendados e visualizados

O YouTube continua como uma plataforma essencial para conteúdos mais longos e informativos. Já o TikTok se destaca pela sua capacidade de viralização rápida e pelos vídeos curtos, que busca uma interação mais direta e criativa com o público.

Com duração média de 15 a 60 segundos, os vídeos curtos são apontados pela Hubspot como o formato mais popular hoje no marketing digital. Além de ser utilizado por mais de 44% dos profissionais da área, é o que oferece o maior retorno sobre o investimento. Não é à toa que 56% dos profissionais na plataforma TikTok pretendem elevar os investimentos na área, mais do que qualquer outra plataforma. "O formato é perfeito para o consumo em celulares e para a atenção cada vez mais curta dos usuários", ressalta Tessmann.

O especialista lembra que muitos empresários e empreendedores perdem oportunidades porque esperam condições perfeitas para começar a investir em vídeos.

Neste contexto, "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça", a famosa frase do cineasta brasileiro Glauber Rocha encaixa-se perfeitamente no dinâmico universo das vendas on-line.

O TikTok é uma ótima ferramenta para demonstrar como um produto pode resolver um problema comum. Dicas rápidas, vídeos explicativos e depoimentos também são formatos importantes para construir credibilidade e influenciar na decisão de compra.

Outro ponto importante é que vídeos ajudam a humanizar a marca e a criar uma conexão emocional com o público, o que traz resultados no longo prazo. "Como benefício adicional, as plataformas estão priorizando cada vez mais o conteúdo de vídeo, o que traz maior alcance e engajamento orgânico", afirma o especialista.

 

Comportamento no TikTok

Pelo ponto de vista dos empresários e empreendedores, faz sentido investir num perfil do TikTok. Mas como os usuários brasileiros do TikTok enxergam a presença das marcas na plataforma?

A pesquisa TikTok no Brasil, realizada em março de 2024 pelo Opinion Box, ajuda a responder a esta dúvida: 68% dos usuários ouvidos acreditam que o TikTok pode aproximar pessoas e empresas.

Outro dado interessante é que 37% deles gostam de utilizar o TikTok para assistir vídeos de marcas e empresas. A pesquisa também revela que conteúdo informativo tem espaço na plataforma: 31% dos entrevistados gostam de assistir reviews de produtos, sendo que um de cada três usuários revelou já ter comprado um produto ou serviço que conheceu ali. "A plataforma desponta pelo enorme potencial como vitrine on-line. Se a estratégia de marketing digital for bem feita, o resultado é certo", conclui Tiago Tessmann.

Dicas de Tiago Tessmann, especialista em Marketing digital, para a criação de vídeos curtos envolventes

1. Priorizar a gravação no formato vertical que é o mais adequado para celulares;

2. Ser criativo, autêntico e direto;

3. Inserir legendas para garantir que a mensagem seja entendida mesmo sem som;

4.Não ter medo de experimentar com humor, música e efeitos visuais.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou na quarta-feira (24) o projeto de lei que proíbe o TikTok nos Estados Unidos se a empresa proprietária ByteDance não se desfizer do aplicativo em nove meses. Nesta terça, a lei já havia sido votada pelo Congresso.

A medida foi aprovada como parte de um pacote mais amplo que prevê US$ 95 bilhões em ajuda a Ucrânia, Israel e Taiwan, aliados importantes dos EUA.

Em resposta a Biden, o presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, disse que a empresa espera questionar na justiça a legislação.

"Fiquem tranquilos, não vamos a lugar algum", disse ele em um vídeo postado momentos depois que Biden sancionou a lei. "Os fatos e a Constituição estão do nosso lado e esperamos prevalecer novamente."

A justificativa dada por defensores do projeto é que a relação da China com a ByteDance pode trazer riscos à segurança nacional, uma vez que a companhia seria obrigada a compartilhar dados com o governo chinês.

A empresa, porém, afirma que nunca compartilhou informações sigilosas dos mais de 170 milhões de usuários norte-americanos, tampouco o fará no futuro.

O aplicativo é particularmente popular entre os jovens norte-americanos, um grupo crucial para Biden nas eleições de novembro contra o ex-presidente Donald Trump.

O pacote de lei também chancela ao presidente dos EUA o poder de classificar outros aplicativos como ameaça à segurança nacional, caso também sejam de um país considerado hostil.

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COMO FUNCIONARIA A PROIBIÇÃO?

Depois de assinada por Biden, a proibição entrará em vigor em 270 dias, a menos que a ByteDance venda o TikTok para uma empresa não chinesa. Se não, o acesso será bloqueado nos EUA.

A lei funcionará impondo penalidades civis às lojas de aplicativos, como a App Store da Apple e o Google Play, se distribuírem ou atualizarem o TikTok. Os provedores de serviços de internet também seriam obrigados a bloquear o acesso ao TikTok na web.

Embora as lojas de aplicativos e os provedores de internet sejam proibidos de oferecer o acesso, os usuários não serão alvo de qualquer aplicação legal.

Uma proibição nacional de um aplicativo ou site é algo inédito nos EUA -embora tenha havido alguns precedentes em níveis estadual e federal nos últimos anos.

 

 

POR FOLHAPRESS

CHINA - Depois que o Instagram se aventurou no mundo dos vídeos curtos seguindo os passos do TikTok, agora parece que é a vez do TikTok seguir o caminho inverso e investir no compartilhamento de fotos.

O consultor de redes sociais Matt Navarra encontrou referências de um novo app chamado "TikTok Photos" no código do app do TikTok. Um ícone com as cores do TikTok também foi encontrado, sugerindo que o novo aplicativo está em desenvolvimento. A informação disponível indica que os usuários do TikTok poderão compartilhar fotos diretamente do app principal para o TikTok Photos.

Ainda não há uma data oficial para o lançamento do TikTok Photos. Também não se sabe se  estará disponível em todos os territórios onde o TikTok está presente.

https://www.threads.net/@mattnavarra/post/C4YrJECIRGm

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

CHINA - O TikTok anunciou um novo fundo dedicado a criadores de conteúdo, com o objetivo de incentivar a produção de vídeos mais longos. O programa substitui o fundo anterior, que não tinha exigências de duração, e agora paga apenas a criadores que publicarem vídeos com mais de um minuto.

O valor do pagamento será baseado em diversos fatores, como originalidade do conteúdo, tempo de reprodução, engajamento e número de pesquisas.

 

Requisitos para participar do fundo:

  • Ter no mínimo 18 anos;
  • Ter pelo menos 10 mil seguidores;
  • Ter acumulado 100 mil visualizações autênticas nos últimos 30 dias.

 

Como se inscrever:

  1. Acesse o aplicativo TikTok e toque no ícone "Eu".
  2. Clique nos três pontos no canto superior direito e selecione "Criador".
  3. Selecione "Fundo para Criadores".
  4. Leia e aceite os termos e condições.
  5. Vincule sua conta do TikTok a uma conta do PayPal.

 

Dicas para aumentar suas chances de receber:

  • Crie conteúdo original e de alta qualidade;
  • Publique vídeos com frequência;
  • Interaja com seus seguidores;
  • Use hashtags relevantes;
  • Participe de desafios e trends do TikTok.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

CHINA - A ByteDance está recomprando ações de funcionários dos Estados Unidos em um acordo que avalia a controladora do TikTok em 223,5 bilhões de dólares, cerca de 26% abaixo da avaliação obtida em transação semelhante um ano antes, noticiou nesta segunda-feira o The Information, publicação voltada para a indústria de tecnologia.

A empresa busca comprar pelo menos 300 milhões de dólares em ações de atuais e ex-funcionários norte-americanos, segundo a reportagem, que cita duas fontes com conhecimento do assunto.

A ByteDance não respondeu de imediato a um pedido de comentário da Reuters fora do horário comercial regular.

Várias startups tiveram que reduzir suas avaliações, à medida que diminuiu o entusiasmo da era da pandemia em 2020 e 2021 no mercado de investimentos privados.

O acordo surge em meio a crescentes chamados de alguns parlamentares dos EUA para uma proibição nacional do TikTok, pertencente à ByteDance, devido a preocupações sobre a potencial influência do governo chinês sobre o aplicativo. A ByteDance nega as acusações.

 

 

 

(Reportagem de Niket Nishant e Samrhitha Arunasalam)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS PVB FDC

NOVA YORK - O número de pessoas em todo o mundo que inicialmente obtém notícias por meio de um site ou aplicativo caiu 10 pontos percentuais desde 2018, e grupos mais jovens preferem acessar notícias por meio de mídias sociais, buscas ou agregadores móveis, de acordo com um relatório divulgado na terça-feira.

O público presta mais atenção a celebridades, influenciadores e personalidades da mídia social em plataformas como TikTok, Instagram e Snapchat do que a jornalistas, disse o Reuters Institute for the Study of Journalism em seu relatório anual de notícias digitais.

O TikTok é a rede social que mais cresce no relatório, usada por 20% dos jovens de 18 a 24 anos para notícias, um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao ano passado. Menos da metade dos entrevistados expressaram muito interesse em notícias, uma queda acentuada em relação a 2017, quando eram 6 em 10.

“Não há motivos razoáveis ​​para esperar que os nascidos nos anos 2000 de repente passem a preferir sites antiquados, muito menos transmitidos e impressos, simplesmente porque envelhecem”, disse o diretor do Reuters Institute, Rasmus Nielsen, no relatório, que tem como base pesquisa online com cerca de 94.000 adultos, realizada em 46 mercados, incluindo os EUA.

Menos de um terço dos entrevistados respondeu que ter histórias selecionadas para eles com base em seu consumo anterior é uma boa maneira de obter notícias, uma queda de 6 pontos percentuais em relação a 2016, quando a pesquisa fez a pergunta pela última vez. Ainda assim, as pessoas preferem que suas notícias sejam escolhidas por algoritmos em vez de editores ou jornalistas.

A confiança nas notícias caiu 2 pontos percentuais no ano passado, revertendo os ganhos obtidos em muitos países no auge da pandemia de coronavírus. Em média, 40% das pessoas dizem confiar na maioria das notícias na maior parte do tempo. Os Estados Unidos tiveram um aumento de 6 pontos percentuais na confiança nas notícias, para 32%, mas continuam entre os mais baixos da pesquisa.

Em todos os mercados, 56% das pessoas dizem se preocupar em identificar a diferença entre notícias verdadeiras e falsas na internet – um aumento de 2 pontos percentuais em relação ao ano passado.

A pesquisa constatou que 48% das pessoas dizem estar muito ou extremamente interessadas em notícias, abaixo dos 63% em 2017.

 

 

Reportagem de Helen Coster / REUTERS

De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, a medida tem como foco a segurança nacional e o combate da alienação infantil

 

TEXAS - Nos últimos anos, o TikTok se tornou uma das redes sociais mais populares em todo o mundo, com milhões de usuários criando e compartilhando vídeos curtos e divertidos. No entanto, a plataforma está enfrentando uma crescente desconfiança por parte de diversos governos, que a acusam de colocar em risco a segurança e a privacidade dos usuários.

Agora, mais uma vez, o TikTok está sob ameaça de ser banido, desta vez pelo governador do Texas, Greg Abbott, do Partido Republicano, que recentemente manifestou sua intenção de proibir o uso do aplicativo no estado. Essa medida, se aprovada, poderia ter um impacto significativo no mundo digital e social, além de levantar questões importantes sobre a liberdade de expressão na era digital.

Abbott é o primeiro governador a apresentar um plano para proibir a presença do TikTok em um estado americano.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, atitudes recentes da China mostram que essas preocupações têm algum fundamento. “O país asiático tem apresentado uma postura estranha. Sobrevoam e navegam em espaço aéreo e águas territoriais e, recentemente, foi noticiado o abatimento de balões meteorológicos da China que estavam no céu dos EUA. Isso causa desconfiança e diminui as chances da rede social chinesa se manter no país norte americano”, relata.

O advogado acredita que esse comportamento apresenta diversos riscos geopolíticos. “É um perigo enorme, principalmente porque a China tem um modelo político completamente diferente do ocidental, e isso dificulta as relações e a previsibilidade de movimentos do país asiático”, declara.

Para Toledo, a alienação infantil também é uma das principais razões por trás dos pedidos de banimento do TikTok por parte do governador do estado do Texas. “Existem diversos relatos de diretores de escola e professores afirmando que a rede social reduz a atenção dos estudantes, dificultando o aprendizado, principalmente, na educação infantil. E, realmente, nos dias de hoje é possível ver crianças assistindo vídeos ou criando conteúdo para o TikTok dentro das escolas ou, até mesmo, em sala de aula”, lamenta.

Na opinião do especialista em Direito Internacional, até mesmo a relação entre adultos está se enfraquecendo enquanto redes sociais com um conteúdo simples se fortalecem. “É comum ver pessoas em bares e restaurantes, sentadas, com seus celulares na mão, passando por diversos vídeos e uma questão de minutos. As conversas já não fluem como antes e isso, sem dúvida, diminui o contato entre pessoas que deveriam ser mais próximas”, pontua.

O fundador da Toledo e Associados acredita que a decisão de Abbott é benéfica e, se aprovada, pode trazer vantagens para a sociedade. “As pessoas precisam se preocupar com coisas realmente importantes, como suas carreiras e relacionamentos, não priorizando tanto as redes sociais e o universo virtual”, finaliza.

 

Sobre Daniel Toledo

Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 170 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido,  consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional,  com foco em Imigração para os Estados Unidos

EUA - Os jacarés do TikTok não são o que parecem.

Eles aparecem em postagens espalhadas pelo serviço de vídeo, alterados por Photoshop em casas inundadas por furacões, misturados a híbridos de chita e pitbull ou aguardando uma luta com um avatar de Tom Cruise digitalmente projetado.

E eles são inofensivos, como grande parte da mídia manipulada no TikTok, garantindo algumas risadas e curtidas antes de voltar a um fluxo implacável de conteúdo. Mas sua existência preocupa as pessoas que estudam a desinformação, porque as mesmas técnicas estão sendo aplicadas a postagens que semeiam a divisão política, propagam teorias da conspiração e ameaçam os princípios centrais da democracia antes das eleições de meio de mandato.

“Esse tipo de manipulação está se tornando cada vez mais difundido”, disse Henry Ajder, especialista em mídia manipulada e sintética. “Quando esse volume de conteúdo pode ser criado tão rapidamente e em tal escala, isso muda completamente o cenário.”

O material editado ou sintetizado também aparece em outras plataformas online, como o Facebook, que tem quase 3 bilhões de usuários ativos mensais. Mas especialistas disseram que é especialmente difícil fiscalizar o TikTok, que incentiva seus estimados 1,6 bilhão de usuários ativos a colocar sua própria marca no conteúdo de outra pessoa, e onde a realidade, a sátira e o engano completo às vezes se misturam nos vídeos em movimento rápido e ocasionalmente transmitidos ao vivo.

A disseminação de mídia manipulada potencialmente prejudicial é difícil de quantificar, mas os pesquisadores dizem que estão vendo mais exemplos surgirem à medida que as tecnologias que tornam isso possível ficam mais acessíveis. Com o tempo, dizem os especialistas, eles temem que as manipulações se tornem mais comuns e difíceis de detectar.

Nas últimas semanas, os usuários do TikTok compartilharam uma captura de tela falsa de uma história inexistente da CNN, alegando que as mudanças climáticas são sazonais. Um vídeo foi editado para sugerir que a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, ignorou uma pergunta do repórter da Fox News, Peter Doocy. Outro vídeo, de 2021, ressurgiu neste outono com o áudio alterado para que a vice-presidente Kamala Harris parecesse dizer que praticamente todas as pessoas hospitalizadas com COVID-19 foram vacinadas. (Ela havia dito “não vacinadas”.)

Os usuários do TikTok adotaram até as postagens alteradas mais absurdas, como as do mês passado que retratavam o presidente Joe Biden cantando “Baby Shark” em vez do hino nacional ou que sugeriam que uma criança na Casa Branca disse um palavrão para a primeira-dama, Jill Biden.

Mas, mais do que qualquer postagem, o perigo da mídia manipulada está no risco de prejudicar ainda mais a capacidade de muitos usuários de mídia social dependerem de conceitos como verdade e prova. Os deep fakes, que geralmente são criados ao enxertar um rosto digital no corpo de outra pessoa, estão sendo usados como acusação e desculpa por aqueles que esperam desacreditar a realidade e se esquivar da responsabilidade – um fenômeno conhecido como dividendo do mentiroso.

Os teóricos da conspiração postaram vídeos oficiais da Casa Branca do presidente no TikTok e ofereceram teorias desmentidas de que é um deep fake. O consultor político Roger Stone afirmou no Telegram em setembro que as imagens que o mostravam pedindo violência antes das eleições de 2020, que a CNN transmitiu, eram “vídeos deep fake fraudulentos”. Os advogados de pelo menos uma pessoa acusada no motim de 6 de janeiro no Capitólio dos EUA em 2021 tentaram lançar dúvidas sobre as evidências em vídeo do dia citando a tecnologia de criação de deep fake “amplamente disponível e insidiosa”.

“Quando entramos nesse tipo de mundo, onde as coisas estão sendo manipuladas ou podem ser manipuladas, podemos simplesmente descartar fatos inconvenientes”, disse Hany Farid, professor de ciência da computação da Universidade da Califórnia, Berkeley, que faz parte do conselho de conteúdo do TikTok.

As empresas de tecnologia passaram anos tentando novas ferramentas para detectar manipulações como deep fakes. Durante a temporada eleitoral de 2020, o TikTok, o Facebook, o Twitter e o YouTube prometeram remover ou rotular conteúdo manipulado nocivo.

Uma lei da Califórnia de 2019 tornou ilegal criar ou compartilhar deep fakes enganosos de políticos dentro de 60 dias de uma eleição, inspirada em parte por vídeos daquele ano que foram distorcidos para fazer a presidente Nancy Pelosi parecer bêbada.

O TikTok disse em comunicado que removeu vídeos, encontrados pelo The New York Times, que violavam suas políticas, que proíbem falsificações digitais “que enganam os usuários ao distorcer a verdade dos eventos e causar danos significativos ao assunto do vídeo, outras pessoas ou sociedade”.

“O TikTok é um lugar para conteúdo autêntico e divertido, e é por isso que proibimos e removemos desinformação prejudicial, incluindo mídia sintética ou manipulada, projetada para enganar nossa comunidade”, disse Ben Rathe, porta-voz do TikTok.

Mas especialistas em desinformação disseram que exemplos individuais são difíceis de moderar e quase fora de questão. A exposição prolongada à mídia manipulada pode intensificar a polarização e reduzir a capacidade e a vontade dos espectadores de distinguir a verdade da ficção.

A desinformação tornou-se um problema na plataforma antes das eleições de meio de mandato. Nos últimos dias, pesquisadores do SumOfUs, um grupo de defesa da responsabilidade corporativa, testaram o algoritmo do TikTok criando uma conta e pesquisando e assistindo a 20 vídeos amplamente vistos que semearam dúvidas sobre o sistema eleitoral.

Em uma hora, o algoritmo passou de fornecer conteúdo neutro para promover mais desinformação eleitoral, conteúdo polarizador, radicalismo de extrema direita, teorias da conspiração do QAnon e narrativas falsas sobre a COVID-19, descobriram os pesquisadores.

O TikTok disse que removeu o conteúdo, citado pelo relatório, que violava suas diretrizes e que atualizaria seu sistema para capturar os termos de pesquisa usados para encontrar os vídeos.

“Plataformas como o TikTok em particular, mas realmente todos esses feeds de mídia social, existem para você passar pelas coisas rapidamente – eles são projetados para ser essa enxurrada de conteúdo, e essa é uma receita para eliminar nuances”, disse Halsey Burgund , um tecnólogo criativo em residência no MIT Open Documentary Lab. “Os vestígios dessas reações emocionais muito rápidas ficam dentro de nossos cérebros e se acumulam, e é meio aterrorizante.”

Em 2019, Burgund trabalhou em um projeto de documentário com a artista multimídia e jornalista Francesca Panetta que projetou um deep fake de Richard Nixon anunciando o fracasso da missão Apollo 11 de 1969. (A expedição real desembarcou os primeiros humanos na lua.) O projeto, “In Event of Moon Disaster”, ganhou um Emmy no ano passado.

A maioria dos exemplos de conteúdo manipulado atualmente nas mídias sociais são de má qualidade e obviamente fabricados. Mas as tecnologias que podem alterar e sintetizar com muito mais sutileza são cada vez mais acessíveis e muitas vezes fáceis de aprender, disseram especialistas.

“Nas mãos certas, é bastante criativo e há muito potencial”, disse Burgund. “Nas mãos erradas, é muito ruim.”

No mês passado, várias postagens do TikTok com vídeos manipulados de Jill Biden promovendo iniciativas da Casa Branca relativas ao câncer no campo do Philadelphia Eagles foram visualizadas dezenas de milhares de vezes. Nas imagens da primeira-dama cantando ao lado de pacientes com câncer e sobreviventes, o som da multidão foi substituído por vaias e protestos altos, que os verificadores de fatos rastrearam a conteúdo mais antigo do YouTube e do TikTok.

O ex-presidente Donald Trump é um tema popular para paródia no TikTok e em outras plataformas. No TikTok, que oferece ferramentas para os usuários adicionarem áudio extra ou “fazerem dueto” com outros usuários e “costurar” em seu conteúdo, imitações de Trump apareceram em conversas com Harry Potter ou atuando como Marilyn Monroe.

“O TikTok foi literalmente projetado para que a mídia possa ser combinada – esta é uma plataforma inteira projetada para manipulação e remixagem”, disse Panetta, colega de equipe de Burgund. “Como é a verificação de fatos em uma plataforma como essa?”

Muitos usuários do TikTok usam rótulos e hashtags para divulgar que estão experimentando filtros e edições. Às vezes, a manipulação é mencionada na seção de comentários. Mas esses esforços são frequentemente ignorados na rolagem rápida do TikTok.

No ano passado, o FBI alertou que “atores maliciosos quase certamente irão alavancar conteúdo sintético para operações cibernéticas e de influência estrangeira” até este outono. Este ano a manipulação da mídia já foi armada no exterior na invasão russa da Ucrânia e na eleição presidencial brasileira.

“Não teríamos como combater cada conteúdo individual, porque parece que estamos jogando um jogo perdido e há batalhas muito maiores para lutar”, disse Claire Wardle, co-diretora do Information Futures Lab da Brown University. “Mas essas coisas são realmente perigosas, mesmo que um verificador de fatos ou uma pesquisa reversa de imagens seja capaz de desmenti-las em dois segundos. Está fundamentalmente alimentando esse constante gotejamento de coisas que reforçam sua visão de mundo.” / TRADUÇÃO DE LÍVIA BUELONI GONÇALVES

 

 

Tiffany Hsu / ESTADÃO

MILÃO - A autoridade de proteção de dados da Itália alertou formalmente o aplicativo de compartilhamento de vídeos TikTok sobre uma suposta violação de regras da União Europeia de proteção de privacidade do usuário, disse o órgão de vigilância na segunda-feira (11).

O TikTok havia dito aos usuários nas últimas semanas que entregaria publicidade direcionada a eles a partir de 13 de julho, sem solicitar consentimento para usar dados armazenados em seus dispositivos, disse o órgão de vigilância italiano.

Ao alterar sua política de privacidade, o TikTok alegou que estava agindo de acordo com os interesses legítimos da empresa e de seus parceiros, segundo o regulador italiano. Mas o órgão de vigilância disse que essa base legal não é consistente com as regras de privacidade da União Europeia.

"Nós nos esforçamos para construir uma experiência personalizada para nossa comunidade e, ao mesmo tempo, estamos comprometidos em respeitar a privacidade de nossos usuários... e operar em conformidade com todos os regulamentos relevantes", disse um porta-voz do TikTok.

"Enquanto nossa avaliação do recente aviso da Agência Italiana de Proteção de Dados ainda está em andamento, não podemos comentar mais", disse o porta-voz em comunicado.

O órgão de vigilância italiano disse que estava se reservando o direito de impor restrições não especificadas caso o TikTok, que teve um rápido crescimento em todo o mundo, principalmente entre os adolescentes, não retire suas anunciadas mudanças de política.

O regulador também disse estar preocupado que a publicidade inadequada possa ser direcionada a menores, devido aos problemas que o TikTok enfrentou ao monitorar com precisão as idades de seus usuários.

As empresas que operam na União Europeia podem enfrentar multas de até 4% da receita global por violações de privacidade.

 

 

REUTERS

Os hits do trio estão entre as músicas mais dançadas do TikTok

 

SÃO PAULO/SP - Dj Lk Escócia, Dj Pedrin e Dj Breno, juntos compõem o Trilogia da Escócia e para quem acha que não conhece o trio, provavelmente já ouviu um dos hits que também levam a assinatura deles.

Um dos mais atuais e populares é o “Quebra de ladinho faz o coraçãozinho”, fruto de uma parceria deles com JL o único, que também teve um videoclipe produzido pela KondZilla e que em dois meses disponível na plataforma do YouTube já caminha para os 6 milhões de visualizações. A música ultrapassa a marca de 1.5 bilhões de views nas redes sociais.

Além disso, o Trilogia também tem no currículo outros hits como: “Vai pegar nunca só 2500”, “I am wrong vs funk” e “Chill bill vs Funk Rj”, todos na cada dos milhões de visualizações nas principais plataformas de streaming de música.

O nome “Trilogia da Escócia” surgiu a partir de um famoso evento carioca, o “Baile da Escócia”, que foi justamente o local onde o trio nasceu e passou a trabalhar junto.

Tanto Lk, quanto os Djs Pedrin e Breno, já haviam iniciado no meu musical antes disso, mas foi a partir da formação do Trilogia e contanto principalmente com a força das redes sociais, que eles vêm conquistando cada vez mais espaço.

Vale destacar que LK da Escócia conta com a “benção” do pai, que além de seu exemplo é também o seu empresário, o Dj Créu, grande nome do funk da era do “Furacão 2000”. Trilogia da Escócia também está sob o comando do conceituado empresário Kleber Kokão.

 

Lançamento especial

Agora LK da Escócia, Pedrin e Breno acabam de concluir mais uma obra, dessa vez em parceria com MC Livinho, que já é um viral: “Pras novinhas”. A música que já está circulando pelas redes, tem feito sucesso antes mesmo do seu lançamento oficial. Na semana antes do lançamento do clipe a faixa bateu um recorte no TikTok. Foram mais de 170 mil vídeos orgânicos criados dentro da plataforma usando o áudio do hit “Pras novinhas”. Hoje são mais de 390 mil vídeos que somam mais de 70 milhões de visualizações.

A música e a coreografia já são sucesso entre ânimos e famosos. A cantora Ludmilla e a sua esposa Bruna, o digital influencer Álvaro, que soma milhões de seguidores nas redes sociais, a TikToker Vanessa Lopes, que é referência em coreografia, são alguns nomes que dançaram o hit “Pras novinhas”. Só o vídeo da Mc Loma, que está grávida de seis meses da sua primeira filha, tem 4 milhões de visualizações.

Outra celebridade que parou a internet ao cair na dança foi a apresentadora Eliana. A apresentadora postou no seu Instagram, que soma mais de 30 milhões de seguidores, um vídeo dançando a música “Pras Novinhas”. Em menos de 20 horas, o vídeo já passava de 1,5 milhões de visualizações.

Sucesso milionário

Em menos de 20 dias, o clipe de “Pras Novinha” já chegando na casa de 10 milhões e a música está no Top 200 do Spotify Brasil. No dia do lançamento, o clipe ficou no top 5 dos vídeos em alta do YouTube e segue em destaque na plataforma.

Assista agora: https://www.youtube.com/watch?v=vGBJmgZSeRc.

Hoje o clipe está entre os 15 mais assistidos do YouTube!

 

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