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EUA - Brad Pitt e Angelina Jolie, ex-casal de Hollywood, estão em meio a uma nova batalha judicial, desta vez pela posse da vinícola Chateau Miraval. Pitt acusa Jolie de usar alegações de agressões como "cortina de fumaça" para prejudicar o processo. Os advogados de Jolie negam as acusações e afirmam que ela está apenas buscando justiça.

O casal comprou a vinícola em 2008 e se casou na propriedade em 2014. Após a separação em 2016, Jolie vendeu sua parte para o empresário Yuri Shelfler em 2021 por US$ 64 milhões. Pitt alega que ambos tinham um acordo de que um só venderia sua porcentagem na propriedade com o aval do outro, o que não teria sido respeitado por Jolie na negociação de 2021.

No novo capítulo do processo, os advogados de Jolie apresentaram documentos que mencionam uma briga protagonizada por Pitt, Jolie e seus filhos em um avião em 2016. No entanto, também são mencionadas agressões prévias cometidas pelo ator.

O documento diz: "Apesar do histórico de abusos físicos de Pitt contra Jolie ter começado muito antes da viagem de avião da família em setembro de 2016, da França para Los Angeles, o voo marcou a primeira vez que ele voltou seus abusos físicos para os filhos também".

Uma pessoa próxima a Pitt negou a acusação em depoimento ao jornal britânico The Santand: “Este é um padrão de comportamento – sempre que há uma decisão que vai contra o outro lado, eles optam consistentemente por introduzir informações enganosas, imprecisas e/ou irrelevantes como uma distração. Houve um longo julgamento de custódia que envolveu toda a história de seu relacionamento e um juiz que ouviu todas as evidências ainda lhe concedeu a custódia 50/50”.

Jolie e Pitt são pais de Maddox (22 anos), Pax (20 anos), Zahara (19 anos), Shiloh (17 anos) e os gêmeos Knox e Vivienne (15 anos). Os novos documentos apresentados à Justiça dos EUA por representantes do ex-casal foram noticiados cerca de duas semanas após um juiz determinar a vitória de Jolie no processo. No entanto Pitt recorreu.

Quando a vitória de Jolie foi anunciada, o advogado da atriz, Paul Murphy, comemorou em entrevista ao site Entertainment Tonight: “O juiz rejeitou a maioria das alegações do Sr. Pitt porque elas não têm base legal. O processo do Sr. Pitt nunca foi sobre uma disputa comercial; em vez disso, é sobre suas tentativas de encobrir abusos graves, e estamos satisfeitos que o juiz tenha rejeitado grande parte das alegações do Sr. Pitt”. O advogado depois completou: “A Angelina realmente não nutre má vontade em relação ao Sr. Pitt e espera que ele agora a liberte de seu processo frívolo, pare seus ataques implacáveis ​​e se junte a ela para ajudar sua família a se curar de suas dores em privado”.

A disputa judicial entre Pitt e Jolie parece estar longe de um fim. As próximas semanas serão cruciais para determinar o futuro da vinícola Chateau Miraval e, possivelmente, da relação entre os dois astros de Hollywood.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

MYANMAR - A líder afastada do poder pelos militares, Aung San Suu Kyi, não era vista há praticamente um mês. Ela apareceu agora numa ligação vídeo, perante um tribunal, para responder a uma terceira acusação. A tensão, os protestos e os confrontos continuaram nas ruas de Myanmar no domingo (28).

Na ligação por vídeo, de acordo com o advogado que a defende, Aung San Suu Kyi parecia saudável, embora talvez tenha perdido peso.

"Aung San Suu Kyi foi acusada de mais um crime que desconhecemos. Isso porque a acusação teve como base o código penal da era colonial, que proíbe a publicação de informações que possam causar medo, alarme ou perturbar a tranquilidade pública", disse ao The Guardian o advogado de defesa.

No dia 15 de março haverá nova audiência.

A antiga líder de Myanmar, deposta em um golpe militar, já tinha sido acusada de posse de walkie-talkies importados de forma ilegal e de ter violado a Lei de Gestão de Desastres Naturais, ao não cumprir as restrições relacionadas com o novo coronavírus. 

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Em caso de condenação, Suu Kyi ficará impedida de concorrer em futuras eleições que os militares já disseram que serão realizadas dentro de um ano. O domingo foi marcado por mais um dia de violência em Myanmar. Pelo menos 18 pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas. As forças de segurança utilizaram munições reais contra a população para dispersar as manifestações, mas também granadas, balas de borracha e gás lacrimogêneo, em uma operação apoiada pelos militares.

Várias as vozes internacionais já se manifestaram contra a violência dos últimos dias no país. Os Estados Unidos, o Reino Unido e as Nações Unidas apelaram à comunidade internacional para que envie um "sinal claro aos militares de que devem respeitar o povo de Myanmar, como expressado nas eleições, e por fim à repressão".

 

 

*Por RTP

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