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Programa Mais Gestão promove mesa-redonda com convidados do MST e professores da Universidade

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 1º de março, o Programa Nacional de Apoio à Qualificação da Gestão dos Empreendimentos da Agricultura Familiar (Mais Gestão), ligado ao Ministério de Desenvolvimento Agrário, promove no Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) a mesa-redonda "Questão Agrária e os Desafios para a Agricultura Familiar". O evento terá como convidados os debatedores João Pedro Stedile, Dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e Caio Luis Chiariello, docente do Centro de Ciências da Natureza (CCN) da UFSCar. A coordenação da mesa, que começa às 14 horas, será da professora Ana Terra, doutora em Geografia e pós-doutoranda em Desenvolvimento Territorial pela Unesp e militante do MST.
A mesa-redonda "Questão Agrária e os Desafios para a Agricultura Familiar", que é gratuita, tem vagas limitadas. Para participar é necessário se inscrever até o dia 28 de fevereiro pelo formulário eletrônico disponível em https://forms.gle/bwPoAa8CmvPsiQMw6. Mais informações em https://www.instagram.com/maisgestaoufscar.

Programa Mais Gestão
Atualmente, por meio do Programa Mais Gestão, a UFSCar seleciona associações e cooperativas da agricultura familiar que desejam melhorar sua gestão, ampliar sua capacidade de governança, liderança e eficiência econômica, assim como desenvolver mecanismos que viabilizem o acesso a mercados institucionais e privados. Por meio de atividades de formação e capacitação técnica, a iniciativa ainda oferta apoio para formação e consolidação de redes e centrais de comercialização de produtos da agricultura familiar, além de oferecer suporte para estruturar arranjos produtivos, de processamento, de armazenagem e de logística. Também haverá diretrizes de como facilitar o acesso ao crédito e estimular o aumento do número de associados, em especial jovens e mulheres.
Podem participar do processo seletivo associações e cooperativas da agricultura familiar sediadas nas regiões de Itapeva, Itapetininga, Registro, Ribeirão Preto, São Carlos, Araraquara, Campinas, Mogi-Guaçu, Amparo, Bragança Paulista e Pouso Alegre, no estado de São Paulo; em Poços de Caldas, Minas Gerais; em Campos dos Goytacazes, Itaperuna e Santo Antonio de Pádua, no Rio de Janeiro; ou em Cachoeira de Itapemirim, Alegre e Afonso Cláudio, no Espírito Santo. No total, há 20 vagas disponíveis. Os interessados devem se inscrever pelo formulário eletrônico disponível em https://qrco.de/004_2024_credenciamento, até o dia 4 de março.
A UFSCar coordenará a execução das ações, por meio de sua Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI), responsável pela gestão administrativa e operacional do pagamento de bolsas e da aquisição e disponibilização dos itens necessários para a execução da iniciativa. Todos os detalhes, como critérios de seleção e cronograma, podem ser conferidos no Edital retificado, disponível em www.fai.ufscar.br.

São 20 vagas disponíveis para o Programa Nacional de Apoio à Qualificação da Gestão dos Empreendimentos da Agricultura Familiar (Mais Gestão)

 

BURI/SP - O Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe inscrições na seleção para o Programa Nacional de Apoio à Qualificação da Gestão dos Empreendimentos da Agricultura Familiar (Mais Gestão), ligado ao Ministério de Desenvolvimento Agrário. Associações e cooperativas que desejam melhorar sua gestão, ampliar sua capacidade de governança, liderança e eficiência econômica, assim como desenvolver mecanismos que viabilizem o acesso a mercados institucionais e privados, podem participar.
Por meio de atividades de formação e capacitação técnica, a iniciativa oferta apoio para formação e consolidação de redes e centrais de comercialização de produtos da agricultura familiar, além de oferecer suporte para estruturar arranjos produtivos, de processamento, de armazenagem e de logística. Também haverá diretrizes de como facilitar o acesso ao crédito e estimular o aumento do número de associados, em especial jovens e mulheres.
Podem se inscrever no processo seletivo associações e cooperativas da agricultura familiar sediadas nas regiões de Itapeva, Itapetininga, Registro, Ribeirão Preto, São Carlos, Araraquara, Campinas, Mogi-Guaçu, Amparo, Bragança Paulista e Pouso Alegre, no estado de São Paulo; em Poços de Caldas, Minas Gerais; em Campos dos Goytacazes, Itaperuna e Santo Antonio de Pádua, no Rio de Janeiro; ou em Cachoeira de Itapemirim, Alegre e Afonso Cláudio, no Espírito Santo. No total, há 20 vagas disponíveis.
Os interessados devem se cadastrar pelo formulário eletrônico disponível em https://qrco.de/004_2024_credenciamento, até o dia 25 de fevereiro. A UFSCar coordenará a execução das ações, por meio de sua Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI), responsável pela gestão administrativa e operacional do pagamento de bolsas e da aquisição e disponibilização dos itens necessários para a execução da iniciativa. Todos os detalhes, como critérios de seleção e cronograma, podem ser conferidos no edital, disponível em www.fai.ufscar.br.

PARIS - Os agricultores franceses iniciam a semana com bloqueios a estradas de acesso a Paris, Lyon e Bordeaux. Trabalhadores do setor agrícola estão revoltados com a concorrência dos produtos importados e as rigorosas normas ambientais europeias, que eles acusam de encarecer a produção, ao mesmo tempo em que sofrem pressão de industriais e varejistas para vender a preços baixos.

Para evitar o cerco de tratores à capital francesa e caos no trânsito, o governo mobilizou 15 mil policiais e alertou que não permitirá o bloqueio das vias de acesso a aeroportos e à central de abastecimento de Rungis, na região parisiense.

As medidas anunciadas na sexta-feira (26) pelo primeiro-ministro Gabriel Attal, entre elas, a manutenção da vantagem fiscal sobre o óleo combustível dos tratores, foi considerada insuficiente. O chefe de governo se reúne nesta segunda-feira (29) com líderes de sindicatos do setor para avaliar novas medidas, mas os agricultores mantêm a pressão por tempo indeterminado, com um plano de bloquer oito estradas e rodovias de acesso a Paris. A cidade tem apenas três dias de estoque de alimentos para abastecer a população.

O "cerco a Paris", convocado pela Federação Nacional dos Sindicatos de Agricultores da França (FNSEA) e pelo sindicato Jovens Agricultores, é manchete na imprensa nesta segunda-feira (29).

Determinados, o setor alega que continua à espera de medidas concretas para trabalhar e viver melhor. “500 euros por mês, não podemos conviver com isso”, intitula o jornal L’Humanité.

Maior jornal regional da França, o Ouest-France, diz que a revolta iniciada na região de Toulouse, no sudoeste, estende-se a Paris. "A tensão cresce entre os agricultores e o Executivo", constata o Le Figaro, enquanto o diário econômico Les Echos vê um risco de escalada, uma vez que o primeiro-ministro passou o fim de semana em contato com agricultores, fez uma série de concessões, mas não conseguiu satisfazer a categoria.

 

Importações de frango do Brasil

O jornal Le Parisien traz a manchete “Operação cerco a Paris” e mostra que a crise envolvendo os produtores franceses de frango simboliza a revolta atual. Mais de 50% do frango consumido na França é proveniente atualmente de concorrentes europeus e de países de fora da União Europeia, devido à falta de competitividade do produto nacional. "Isto representa € 1,5 bilhão de importações por ano", destaca a reportagem.

Os agricultores consideram essa situação paradoxal, já que os franceses nunca consumiram tanto esse produto: 22,5 kg anuais por habitante. O frango inteiro tradicional já não interessa mais ao consumidor, que prefere o corte do filé em bandeja.

Polônia, Alemanha, Holanda e Bélgica aumentaram substancialmente a produção da ave e ganharam mercado no exterior com esse corte. Além disso, os franceses enfrentam a concorrência do frango proveniente do Brasil e da Tailândia. Em entrevista ao Le Parisien, Yann Nédélec, diretor de uma associação de produtores, alega que o Brasil autoriza o uso de antibióticos para acelerar o crescimento das aves, o que é proibido pelas normas europeias.

 

 

por RFI

No evento, foi apresentada a parceria com empresas e cooperativas ligadas ao MST

 

BRASÍLIA/DF - O professor Alberto Carmassi, Diretor do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), esteve no Palácio do Planalto, em Brasília, participando do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar. No evento, que contou com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, foi apresentada a parceria que a Fazenda Escola Lagoa do Sino (FELS) possui com empresas e cooperativas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para produção de sementes não transgênicas destinadas à agricultura familiar.
"A UFSCar possui importantes iniciativas voltadas à agricultura familiar e, portanto, estar presente neste evento reforça o nosso compromisso em colaborar junto ao governo federal com a valorização e apoio a essas centenas de milhares de famílias que produzem alimento para o nosso País", afirmou Carmassi. A participação no evento, possibilitou a aproximação com diversos setores do governo, em especial com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a partir da qual se iniciou o planejamento de um novo programa de apoio à agricultura familiar por meio de assistência técnica e extensão rural, com uma importante integração entre as universidades e o setor.
Entre as novidades da safra 2023/2024 estão o volume de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, que será o maior da história do Plano Safra, juros mais baixos para a produção de alimentos, aquisição de máquinas e práticas sustentáveis, como bionsumos, sociobiodiversidade e transição agroecológica. Também foram destaques no lançamento a ampliação do microcrédito rural para as agricultoras e os agricultores familiares de baixa renda e a criação de linhas específicas e melhores condições de acesso para mulheres, jovens e povos e comunidades tradicionais, além de outras medidas que irão impulsionar a produção de alimentos saudáveis e melhorar a qualidade de vida de quem vive no campo.

COREIA DO NORTE - O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, abriu uma reunião do partido para discutir o desenvolvimento agrícola, informou nesta segunda-feira (27) a imprensa estatal, após relatos de "grave" escassez de alimentos no país isolado.

Os encontros partidários geralmente são organizados duas vezes por ano, mas o atual acontece apenas dois meses depois do encontro anterior, também centrado em questões agrícolas.

A frequência incomum das reuniões sobre agricultura alimenta as especulações de que a Coreia do Norte pode estar sofrendo uma grave escassez de alimentos.

Kim presidiu no domingo a abertura do encontro de altos funcionários do regime para "analisar e revisar (...) o programa da revolução rural na nova era e decidir sobre as tarefas imediatas e as tarefas urgentes", afirmou a agência estatal KCNA.

Os participantes "aprovaram os tópicos da agenda por unanimidade e iniciaram uma discussão sobre o tema", acrescentou a KCNA, sem revelar mais detalhes.

O ministério Unificação da Coreia do Sul destacou recentemente relatos de fome na Coreia do Norte.

Nós consideramos que a escassez de alimentos é grave", disse na semana passada o porta-voz do ministério, Koo Byoung-sam. Ele acrescentou que Pyongyang parece ter solicitado ajuda do Programa Mundial de Alimentos, da ONU.

O site 38 North, que monitora a situação na Coreia do Norte, afirmou que a atual escassez de alimentos no país é a mais grave em décadas.

Uma análise dos preços do arroz e do milho no mundo e na Coreia do Norte mostram uma divergência "significativa" desde o início de 2021, o que significa que estes alimentos são muito mais caros no Norte, um indício do "colapso" do abastecimento, explica o site.

Porém, um comentário recente publicado pelo jornal estatal norte-coreano Rodong Sinmun afirma que o país deve continuar com sua "economia autossuficiente" como parte de sua luta contra os "imperialistas".

A Coreia do Norte, que é objeto de várias sanções por seus programas armamentistas, enfrenta dificuldades para obter alimentos há muitos anos.

O país é vulnerável a desastres naturais, como inundações e secas devido à ausência crônica de infraestrutura, desmatamento e décadas de má administração do Estado.

A situação foi agravada por um fechamento prolongado das fronteiras a partir do início da pandemia de coronavírus, que só foi flexibilizado recentemente para permitir o comércio com a China.

A Coreia do Norte já foi afetada por vários episódios de fome. Na década de 1990, a fome matou centenas de milhares de pessoas, mas algumas estimativas citam milhões de vítimas fatais.

 

 

AFP

BRASÍLIA/DF - O Ministério da Agricultura investiga um caso suspeito de vaca louca em um animal de sete anos que estava em uma fazenda no Pará. Ao Estadão, o ministro Carlos Fávaro afirmou que um laboratório de Pernambuco e outro do Canadá estão analisando o caso e o resultado da análise deve sair até quarta-feira, 22.

“A suspeita já foi submetida a análise laboratorial para a confirmação ou não e, a partir do resultado, serão aplicadas imediatamente as ações cabíveis”, informou a pasta em um comunicado publicado nesta segunda-feira, 20.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que a Vigilância Sanitária do Pará “rapidamente comunicou” à sua pasta. Segundo ele, o animal “não era de confinamento”, foi abatido e a fazenda está isolada.

“Se confirmar, todos os procedimentos foram rigorosamente cumpridos”, afirmou. “Estamos tranquilos com os procedimentos tomados.”

Fávaro disse que enviou a amostra para o Canadá para adiantar a análise. Se houver confirmação, declarou, as exportações terão de ser suspensas “para que sejam verificados todos os protocolos”.

“Caso se confirme, a gente toma as providências de acordo com as regras estabelecidas”, declarou.

A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida popularmente como o “mal da vaca louca”, ficou famosa mundialmente após um surto na Grã-Bretanha durante os anos 1990, que provocou a suspensão do consumo de carne bovina no país.

A doença acomete o cérebro de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos. A enfermidade pode ser transmitida por meio da ingestão de carne contaminada e pode, inclusive, levar seres humanos à morte. Por isso, existe um controle sanitário muito rígido para prevenir e controlar os casos relacionados à patologia.

Além do consumo de carne contaminada, considerado “casos típicos”, o mal pode ser gerado espontaneamente em animais velhos, chamados “casos atípicos”. No segundo caso, a doença gera menos preocupação, pois geralmente a ocorrência é isolada e independente. No caso suspeito, no Pará, como a vaca já tinha 7 anos, é possível que a doença tenha se originado na natureza.

 

Risco insignificante

O Brasil é considerado território de risco insignificante para a ocorrência da EEB, de acordo com classificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Nas últimas décadas, o País registrou apenas alguns casos isolados da doença, que foram devidamente controlados e eliminados.

Os últimos casos de vaca louca registrados no Brasil ocorreram em 2021, em Minas Gerais e no Mato Grosso. Na ocasião, os casos também foram atípicos, mas a China, maior comprador de carne do Brasil, suspendeu a compra de carne bovina brasileira por três meses, de setembro a dezembro daquele ano.

 

 

por Julia Affonso / ESTADÃO

RIO DE JANEIRO/RJ  - A safra agrícola de 2023 deve totalizar um recorde de 288,1 milhões de toneladas, 25,3 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2022, um aumento de 9,6%. Os dados são do primeiro Prognóstico para a Produção Agrícola do ano que vem, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de outubro aponta uma safra de 262,8 milhões de toneladas este ano, montante também recorde na série histórica até o momento e 3,8% maior que a de 2021, 9,6 milhões de toneladas a mais. O resultado é 898,911 mil toneladas superior ao previsto no levantamento de setembro, uma alta de 0,3%.

Soja como destaque

A soja puxará o bom resultado esperado para 2023, após a produção do grão ter registrado perdas em 2022 nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

“Tudo indica que vamos recuperar, a soja tem uma estimativa de 142,2 milhões de toneladas, com crescimento de 19,1% em relação a 2022. Também tivemos perdas no milho de primeira safra. O milho terá uma produção de 114,5 milhões com expansão de 3,7%. Tivemos uma segunda safra em 2022 muito boa, com recorde da série histórica”, apontou Carlos Barradas, gerente da pesquisa do IBGE, em nota oficial.

A produção agrícola de 2023 prevê colheitas maiores para a soja (alta de 19,1% ante 2022, ou 22,783 milhões de toneladas a mais), milho 1ª safra (16,8% ou 4,273 milhões de toneladas a mais), algodão herbáceo em caroço (2,0% ou 82.558 toneladas a mais), sorgo (5,7% ou 160.057 toneladas a mais) e feijão 1ª safra (4,9% ou 53.514 toneladas a mais). O IBGE espera declínios na produção de arroz (-3,5% ou -374.380 toneladas), milho 2ª safra (-0,2% ou -163.690 toneladas), feijão 2ª safra (-9,5% ou -124.796 toneladas), feijão 3ª safra (-3,7% ou -24.607 toneladas) e trigo (-12,1% ou -1,155 milhão de toneladas).

A área prevista deve crescer em 2023 ante 2022 para a soja em grão (1,2%) e para o milho em grão 1ª safra (0,9%), mas recuar para o arroz em casca (-4,1%), milho em grão 2ª safra (-0,6%), sorgo (-1,5%), feijão 1ª safra (-1,4%), feijão 2ª safra (-0,1%), feijão 3ª safra (-0,5%), algodão herbáceo em caroço (-0,1%) e trigo (-1,6%).

O IBGE estima aumento na colheita no ano que vem no Paraná (28,4%), Rio Grande do Sul (52,5%), Goiás (1,6%), Mato Grosso do Sul (8,4%), Minas Gerais (2,3%), Santa Catarina (15,2%), Tocantins (7,0%) e Rondônia (4,1%). São esperados recuos no Mato Grosso (-0,3%), São Paulo (-6,5%), Bahia (-3,3%), Maranhão (-2,4%), Piauí (-4,8%), Pará (-3,3%) e Sergipe (-0,1%).

Milho e trigo

A safra agrícola deste ano prevê colheitas recordes de milho e de trigo. Para o milho, a estimativa ficou em 110,4 milhões de toneladas (25,4 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 85,0 milhões de toneladas de milho na 2ª safra), e para o trigo, em 9,6 milhões de toneladas. A produção do arroz foi estimada em 10,7 milhões de toneladas; a do algodão em caroço, 6,7 milhões de toneladas, a de soja, 119,5 milhões de toneladas. Em relação ao desempenho de 2021, ocorreram acréscimos de 15,2% para o algodão, de 22,6% para o trigo e de 25,7% para o milho (decréscimo de 1,1% no milho na 1ª safra e aumento de 36,8% no milho na 2ª safra). A colheita será menor em 11,5% para a soja e em 8,1% para o arroz em casca.

Estoques de grãos

O estoque de produtos agrícolas no País totalizou 65,5 milhões de toneladas ao fim do primeiro semestre de 2022, de acordo com a Pesquisa de Estoques divulgada pelo IBGE. Em relação ao mesmo período de 2021, houve alta de 10,5%.

Houve quedas nos estoques de soja (-4,0%), trigo (-5,7%), arroz (-6,4%) e café (-19,6%) no primeiro semestre de 2021 em relação ao primeiro semestre de 2021. Por outro lado, o estoque de milho cresceu 69,1%. Esses produtos somam 95,8% do total estocado entre os produtos monitorados pela pesquisa, enquanto que os 4,2% restantes são compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.

Os estoques de soja ainda somaram o maior volume, 35,3 milhões de toneladas estocadas, seguidos pelo milho (19,3 milhões), arroz (5,1 milhões), trigo (2,3 milhões) e café (0,8 milhão).

Armazenamento maior

A capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento agrícola foi de 188,8 milhões de toneladas em estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2022, 3,0% maior do que o resultado do semestre anterior. O número de estabelecimentos ativos foi de 8,378 mil locais, um acréscimo de 2,2% ante o segundo semestre de 2021.

Quanto à capacidade útil armazenável, os silos somaram 96,1 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2022, o que representa 50,9% da capacidade útil total. Os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 70,0 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 37,1% de toda a armazenagem nacional, e os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 22,6 milhões de toneladas, uma fatia de 12,0% da capacidade total do País.

Problema na coleta de informações

O IBGE alertou que a pesquisa deixou de coletar, excepcionalmente, informações de 305 estabelecimentos localizados em Mato Grosso “devido a dificuldades operacionais”.

“Seus volumes estocados de milho e soja foram imputados com base no volume armazenado desses produtos no 1º semestre de 2021. A soma do volume estocado de milho nesses estabelecimentos representou 810,9 mil toneladas, 8,3% do volume total armazenado no Estado. No caso da soja, a soma do volume estocado nesses estabelecimentos representou 382,1 mil toneladas, 12,3% do volume total armazenado no Estado. Como as safras de milho e soja não apresentaram grandes diferenças nos últimos dois anos, foi utilizado o mesmo valor estocado em 2021 para 2022. Espera-se coletar os dados destes estabelecimentos na próxima edição”, frisou o instituto, em nota.

 

 

Daniela Amorim / ESTADÃO

CHINA -- Um novo recorde nacional de produção de soja foi registrado em uma competição de produção de soja de alto rendimento na Província de Heilongjiang, no nordeste da China, que foi avaliada por um painel de especialistas autorizado pelo Ministério da Agricultura e dos Assuntos Rurais.

De acordo com os resultados da avaliação disponibilizados no domingo, a 854 Farm Co., Ltd., do Grupo Beidahuang, alcançou 311,2 quilos de produção de soja por mu (0,07 hectares) em um campo contíguo de 100 mu, ocupando o primeiro lugar na competição provincial.

A fazenda plantou "Kennong 34", uma variedade de soja desenvolvida pela Universidade Agrícola Heilongjiang Bayi.

Li Kun, um técnico agrícola da fazenda, disse que o clima deste ano foi adequado para o crescimento da soja, com chuvas suficientes. Enquanto isso, o fornecimento unificado de materiais agrícolas da empresa e a aplicação de medidas técnicas, como a inoculação de rhizobia e o uso de fertilizante orgânico, também contribuíram para a colheita abundante.

Heilongjiang organizou a competição para explorar plenamente o potencial da produção de soja, atraindo cultivadores de 619 lotes agrícolas, cobrindo 385.600 mu de plantação de soja.

A província é a principal base de produção de soja da China, contribuindo para mais de 40% da área total de plantio de soja do país. Este ano, a província atingiu sua meta de acrescentar 10 milhões de mu de plantação de soja, com sua área total de cultivo do grão excedendo 68,5 milhões de mu.

De acordo com o departamento provincial de agricultura e dos assuntos rurais, desde domingo, a soja foi colhida em mais de 34 milhões de mu.

 

 

Sun Xiaoyu,Huang Teng,Fang Ning / Xinhua_PT

UCRÂNIA - A invasão da Ucrânia pela Rússia causou quase US$ 4,3 bilhões (R$ 22 bi na cotação atual) em danos ao setor agrícola ucraniano, segundo um novo estudo da Escola de Economia de Kiev Agrocenter, enquanto o mundo continua a enfrentar uma crise alimentar global agravada pela guerra.

 

Principais fatos até agora

A guerra destruiu US$ 2,1 bilhões (R$ 10,8 bi) em terras agrícolas e colheitas de inverno não colhidas e US$ 926 milhões (R$ 4,75 bilhões) em maquinário, de acordo com os pesquisadores. Outros danos incluem US$ 136 milhões (R$ 698,8 milhões) à pecuária, basicamente à criação de gado, e US$ 272 milhões (R$1,4 bilhão) às instalações de armazenamento. O relatório vem depois que as Nações Unidas alertaram que a guerra poderia levar à fome por causa de um bloqueio naval russo no Mar Negro que impediu a exportação de milhões de toneladas de grãos ucranianos.

 

Reflexos da invasão

A invasão da Rússia afetou a capacidade da Ucrânia de exportar produtos agrícolas para “alimentar 400 milhões de pessoas por ano em todo o mundo”, disse Roman Neyter, pesquisador do Centro de Pesquisa de Alimentos e Uso da Terra da Escola de Economia de Kiev, acrescentando que, sem a “restauração de ativos perdidos” a Ucrânia lutará para recuperar seu papel como fornecedor global de alimentos.

A economia da Ucrânia deve encolher 45% por causa dos danos da guerra, enquanto milhões de pessoas em todo o mundo enfrentam escassez de alimentos, disseram os pesquisadores.

 

O grande número do agro

São 2,4 milhões de hectares. Essa é a quantidade de áreas com safras de inverno que podem não ser colhidas por causa da guerra, no valor de cerca de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,2 bi).

 

O que é o agro da Ucrânia no mundo

A Ucrânia desempenha um papel importante no fornecimento de vários produtos agrícolas ao mundo: o país é o quinto maior exportador global de trigo, o quarto maior exportador de milho e o maior exportador de óleo e farelo de girassol, segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA). A Ucrânia suspendeu a atividade portuária no início da guerra por causa dos bloqueios russos, com cerca de 20 milhões de toneladas de grãos colhidos presos no país, segundo a ONU.

A Ucrânia estimou que em maio as exportações de grãos caíram 64% em relação ao mesmo período do ano passado. Na semana passada, autoridades dos EUA e do Reino Unido também apoiaram relatos de que a Rússia roubou grãos ucranianos para enviá-los ao redor do mundo como produção própria. A Rússia negou os relatos, embora as imagens de satélite da Maxar Technologies pareçam mostrar navios russos trazendo grãos roubados a bordo. A Escola de Economia de Kiev estimou no mês passado que a invasão da Rússia custou à Ucrânia até US$ 600 bilhões no total (R$ 6,1 trilhões), com US$ 92 bilhões (R$ 472,7 bilhões) em danos à sua infraestrutura.

 

O que disse Joe Biden

O presidente Joe Biden, em um discurso à AFL-CIO (American Federation of Labor and Congress of Industrial Organizations) na terça-feira passada (14 de junho), disse que estava “trabalhando de perto” com aliados europeus para transportar 20 milhões de toneladas de grãos bloqueados na Ucrânia para ajudar a reduzir os preços dos alimentos. Biden disse que os grãos não poderiam ser transportados pelo Mar Negro porque seriam “escorraçados para fora dessas águas”, então os aliados estão trabalhando para desenvolver um plano para exportar os grãos por via férrea. Parceiros dos EUA e da Europa estão trabalhando com a Ucrânia para construir silos temporários na fronteira da Polônia para transportar os grãos para fora do país e ao redor do mundo.

 

 

Madeline Halpert / FORBES BRASIL

BRASÍLIA/DF - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou na sexta-feira (20) a XVIII Campanha Anual de Promoção do Produto Orgânico, com o slogan “Produto Orgânico, Melhor para Vida”. O evento foi realizado de forma virtual.

Durante a campanha, serão realizadas atividades pelo país para divulgar as características da produção orgânica. O consumidor poderá saber também como é feito o controle para garantia da qualidade desses produtos.

Nos últimos 12 anos, o número de produtores orgânicos cadastrados cresceu 450%. Em fevereiro de 2022, mais de 26 mil produtores orgânicos estavam regularizados e inscritos no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO).

Segundo o secretário-adjunto de Defesa Agropecuária (SDA), Márcio Rezende, o ministério trabalha para que o setor de produtos orgânicos busque ganhar escala, sem perder suas características, entre elas a produção aliada à sustentabilidade.

O diretor do Departamento de Serviços Técnicos da SDA, José Luis Ravagnani Vargas, ressaltou que um dos desafios é internacionalizar os orgânicos brasileiros. Atualmente, há um acordo que possibilita a exportação de produtos orgânicos para o Chile.

Assistência técnica

Neste ano, foram abertos processos de seleção para oferta de assistência técnica a famílias de agricultores orgânicos. No total, serão destinados R$ 7,8 milhões para atender os estados de Amazonas, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte, a partir de contrato de gestão firmado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

Ao todo, serão beneficiados 1.605 agricultores familiares integrantes de uma Organização de Controle Social que efetuam a comercialização de produtos orgânicos em venda direta.

Produto orgânico

Um produto orgânico é “aquele obtido dentro de um sistema orgânico de produção agropecuária – ou extrativista sustentável – que beneficie o ecossistema local, proteja os recursos naturais, respeite as características socioeconômicas e culturais da comunidade local, preserve os direitos dos trabalhadores envolvidos e não utilize organismos geneticamente modificados nem químicos sintéticos”.

Para serem comercializados, os produtos orgânicos deverão ser certificados por organismos credenciados no Ministério da Agricultura, sendo dispensados da certificação somente aqueles produzidos por agricultores familiares que fazem parte de organizações de controle social cadastradas no Mapa, que comercializam exclusivamente em venda direta aos consumidores.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

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