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MANAUS/AM - Pesquisa inédita analisa comunidades indígenas no bioma mais devastado do país e conclui que, em territórios onde os direitos sobre a terra são reconhecidos, o desmatamento cai e o reflorestamento aumenta.

Entre as recém-plantadas árvores nativas que crescem na aldeia Tekoa Kalipety, a 70 quilômetros do centro da cidade de São Paulo, alguns exemplares antigos de eucalipto seguem fincados no chão. Por longas décadas, esta área ocupada tradicionalmente pelo povo guarani produziu matéria-prima para a indústria de papel e celulose. Desde que retornaram ao território, em 2013, os indígenas tentam trazer também a Mata Atlântica de volta.

"A gente está plantando perto das nascentes, estamos tentando recuperar a terra, que está muito degradada. Assim como a gente, muitos animais ficaram sem comida com a destruição da Mata Atlântica”, diz Jera Poty Mirim, primeira mulher a liderar seu povo. "Nós cuidamos da floresta”, adiciona.

Essa relação de cuidado é comprovada em dados medidos pela ciência. Um estudo publicado nesta quinta-feira (26/01) conclui que em Terras Indígenas (TIs) devidamente demarcadas na Mata Atlântica, o desmatamento cai e a área de floresta aumenta. A pesquisa, publicada na PNAS Nexus (Proceedings of the National Academy of Sciences), analisou a cobertura florestal de 129 TIs de 1985 a 2019.

"Reunimos evidências robustas que mostram que a formalização dos direitos sobre a terra influencia o desmatamento e a restauração florestal. Quando os indígenas têm autonomia e direitos assegurados, o efeito sobre o meio ambiente é direto”, detalha Rayna Benzeev, primeira autora do estudo, à DW Brasil.

Segundo os dados, a cobertura de Mata Atlântica aumentou 0,77% por ano nas TIs após a demarcação formal, em comparação com os territórios indígenas cujo processo de posse não foi concluído na Justiça.

A pesquisa é a primeira a olhar detalhadamente para o papel de populações indígenas na preservação do bioma mais devastado do país. Atualmente, restam 12% da cobertura original dessa floresta tropical.

"A questão indígena não é só Amazônia. Neste estudo, estamos falando de povos do Sul, Sudeste e Nordeste, que vivem num bioma já tão degradado. Os povos indígenas dessas regiões lutam pelo reconhecimento do território, e a gente conseguiu demonstrar que eles são muito importantes, mesmo para a proteção ambiental”, comenta Marcelo Rauber, ligado ao Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos coautores do artigo.

 

Desmatamento e conflitos em áreas não demarcadas

Para entender o contexto por trás das imagens de satélite analisadas, os pesquisadores mergulharam no histórico de alguns processos de demarcação. Em três territórios analisados no sul da Bahia, por exemplo, em que o povo Pataxó aguarda a finalização do litígio, o desmatamento chamou a atenção.

"Em especial na TI Barra Velha, queríamos entender porque havia tanta destruição da Mata Atlântica, e entendemos que isso aconteceu quando os indígenas não tinham qualquer direito sobre a terra”, comenta Rauber.

Em geral, conforme o pesquisador, o avanço da agricultura e pecuária por não indígenas motivam a destruição da vegetação nos territórios. No sul da Bahia, se agravam os conflitos violentos com fazendeiros que estão dentro dos limites das áreas reconhecidas como habitadas tradicionalmente por indígenas mas que ainda não foram completamente demarcadas. No início de janeiro, dois jovens pataxó foram assassinados por pistoleiros.

 

"Resultados podem ajudar consciência internacional"

"Nossos resultados podem contribuir para aumentar a consciência internacional sobre a importância de direitos da terra para os indígenas. Também podem contribuir para os processos judiciais em andamento”, avalia Rayna Benzeev, que realizou a pesquisa durante o doutorado no departamento de estudos ambientais da Universidade de Boulder, no Colorado, mas atualmente é vinculada à Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Das 726 TIs existentes no Brasil, pouco mais da metade, 487, chegaram ao fim do processo e foram homologadas. As demais estão em estágios diferentes: 122 ainda permanecem na primeira fase; 44 territórios estão na segunda fase; 74 estão na terceira etapa, ou seja, são considerados como "declarados”, mas não houve publicação do decreto presidencial que levasse à demarcação física.

 

O retorno dos guarani

A luta dos guarani da TI Tenondé Porã, onde fica a aldeia Tekoa Kalipety, começou em 2013, quando retomaram o território de onde foram expulsos na década de 1960. Os indígenas mais antigos contam que, naquela ocasião, homens brancos chegaram ao local dizendo que tomariam as terras e que os povos originários poderiam ficar, desde que trabalhassem. "Era um trabalho escravo”, conta Jera Poty Mirim, 41 anos.

Depois de regularizada a posse dos guarani, as lideranças foram a aldeias mais antigas no Rio Grande do Sul em busca de sementes tradicionais. Hoje, nove tipos de milho e mais de 30 variedades de batata doce crescem ali para alimentar mais de 300 famílias que vivem na TI.

"Temos muitas dificuldades na área social, na educação, mas estamos na nossa terra e queremos resgatar nossa cultura e nossa alimentação saudável”, diz Jera. O yvaro, planta sagrada usada para banhos e medicamentos, que antes era escassa, volta a se espalhar junto com a recuperação da Mata Atlântica.

"Nosso estudo também mostra que as pessoas são parte importante do processo de conservação. As comunidades indígenas que tiverem interesse podem ser incluídas em projetos de conservação nesse bioma tão ameaçado e que é prioritário no mundo para restauração”, analisa Rayna Benzeev.

 

 

por dw.com

Os trabalhos da recém-criada Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável já se iniciaram e, logo nos primeiros dias, a questão do monitoramento, poda e corte de árvores se tornou um grande desafio para o novo órgão da Prefeitura de São Carlos.
Após o incidente desta quinta-feira (05/01), em que uma árvore enraizada na Praça Coronel Paulino Carlos – praça em frente à Igreja Catedral – caiu e obstruiu totalmente o trânsito da avenida São Carlos, os novos componentes da pasta já se reuniram no intuito de encontrar soluções que otimizem não somente a supressão de árvores, como também as notificações que chegam ao poder público municipal.
Em uma das frentes, por exemplo, o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Nino Mengatti, quer atrelar tecnologia à utilidade pública. “Nós temos pensado que temos que ser mais ágeis, buscar mais rapidez nestas questões. Vamos, por exemplo, procurar a UFSCar e a USP, assim como a ONOVOLAB, nos próximos dias, para desenvolver um aplicativo para que o cidadão não precise se deslocar dos bairros para trazer esta demanda de verificação de árvore. Nossa ideia é que a solicitação possa ser feita eletronicamente para dar agilidade, e agilidade não significa que vamos fazer cortes de árvores de maneira indiscriminada”, ressalta o secretário.
Segundo ele, o desmembramento da antiga Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação em duas pastas favorece o incremento de políticas públicas mais específicas para cada setor, contribuindo na resolução dos problemas da cidade. “Com a nova Secretaria, nós vamos ter mais autonomia e mais técnicos da área, mas principalmente trazer resposta mais rápida para a população no que diz respeito a questões como poda e corte de árvore para que não aconteça o que aconteceu ontem, em que um incidente quase se torna uma tragédia humana”, finaliza Nino.

LAUDO TÉCNICO - A equipe técnica de vegetação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realizou uma vistoria de emergência na Praça Coronel Paulino Carlos, constatando que, quanto a árvore que caiu no início da tarde de quinta-feira (05/01), destacam-se a elevada inclinação do tronco da árvore em direção à avenida São Carlos que, combinada ao encharcamento do solo, fez com que as raízes não suportassem o grande peso da mesma.
Além da espécie que sofreu queda, foram analisadas outras árvores presentes no local e detectados dois exemplares em situação de risco iminente de queda, sendo autorizada a supressão dos mesmos em caráter de urgência. Um dos exemplares (espécie Canelinha - Nectandra megapotamica) já foi retirado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos na mesma quinta-feira (05/01) e o outro (Tipuana - Tipuana tipu), na sexta-feira (06/01).
A Secretaria também informa que, em breve, serão realizadas futuras vitorias para análise detalhada de todos os indivíduos arbóreos presentes no local.

BELO HORIZONTE/MG - Estudos da Embrapa Milho e Sorgo no Cerrado Mineiro comprovaram que a fixação de carbono pelas árvores em diferentes modelos de sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é capaz de neutralizar a emissão de metano por bovinos.  A pesquisa, realizada em áreas de pastagens degradadas com níveis diferenciados de investimento tecnológico, oferece aos produtores da região a possibilidade de agregar ganho ambiental à produção, além de ingressar no sistema de certificação Carne Carbono Neutro (CCN), entre outros benefícios.

As atividades foram desenvolvidas na Unidade de Referência Tecnológica (URT) da Fazenda Lagoa dos Currais, no município de Curvelo, MG. Segundo pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo, o estado de Minas Gerais possui grande potencial para exploração florestal, com condições de solo e clima propícias ao cultivo de espécies florestais, grãos, pecuária de leite e de corte.

“A pesquisa em ILPF nessa região pode validar a recomendação de sistemas que apresentam, além de produtividade e rentabilidade, a capacidade de neutralização das emissões de metano pelos bovinos manejados nessa integração, garantindo um ganho ambiental para o produtor e para a sociedade”, diz o pesquisador Miguel Marques Gontijo Neto.

“Além disso, o tempo e o manejo de um sistema ILPF podem possibilitar ao produtor ingressar em sistemas de certificação, atribuindo valor agregado ao seu produto. A certificação Carne Carbono Neutro (CCN), por exemplo, atesta que os bovinos que deram origem à carne tiveram suas emissões de metano neutralizadas durante o processo de produção pela fixação de carbono no fuste (tronco) das árvores presentes no sistema silvipastoril”, acrescenta Gontijo.

A pesquisadora Monica Matoso Campanha relata que a adoção de tecnologias sustentáveis fortalece a agropecuária brasileira, tornando-a mais competitiva nos mercados internos e externos.

 

Renques de eucalipto

Na URT os sistemas ILPF foram implantados onde anteriormente havia pastagem em elevado grau de degradação. Uma área de 44 hectares foi dividida em quatro piquetes de 11 hectares e em cada piquete foi trabalhado o sistema ILPF, com diferente nível de investimento tecnológico, para reforma de pastos degradados. Segundo Campanha, o nível de investimento (NI) mínimo foi equivalente ao padrão regional, no qual se aplicam somente calcário, gesso, fosfato e nitrogênio em doses moderadas na renovação de pastagens. “Os demais níveis seguiram uma utilização crescente de doses desses insumos, além de potássio e micronutrientes, até alcançar condições que viabilizassem maior intensificação do sistema, com a introdução de sorgo forrageiro BRS 658 como componente agrícola no primeiro ano (safra 2017/2018)”, explica a pesquisadora. Os sulcos para implantação dos renques de eucalipto foram realizados em  2017 e as mudas plantadas em janeiro de 2018, no espaçamento de 20m x 4 m entre linhas e plantas, respectivamente, formando um estande inicial de 125 árvores por hectare. Foi avaliado o crescimento e estimado o volume das árvores, anualmente, por três anos. Os sistemas de ILPF foram planejados quanto à previsão de colheita da madeira considerando um ciclo florestal de 12 anos.

 

Componente animal

A partir do segundo ano foi introduzido o componente animal nos sistemas. Anualmente, em dezembro, entram nos sistemas lotes de novilhas Guzerá, com peso médio inicial em torno de 250 kg, e idade entre sete e nove meses. “A carga animal é ajustada nos piquetes em função da disponibilidade de forragem no decorrer do ano”, diz Gontijo.

Com base no número e no peso médio dos animais no decorrer de cada período de pastejo foram calculadas as cargas animal (CA), em Unidade Animal por hectare (UA/ha), para cada um dos quatro sistemas (quatro diferentes níveis de investimento tecnológico). Assim, os sistemas ILPF mais intensificados comportaram maior carga animal.

As estimativas de produção animal e emissão de metano foram avaliadas em dois ciclos de pastejo, de dezembro de 2018 a outubro de 2019, em um primeiro lote de novilhas e em um segundo lote de animais, de dezembro de 2019 a maio de 2020. A projeção da produção de madeira no momento da colheita foi feita por meio de softwares específicos para esta finalidade.

 

Balanço de GEEs nos sistemas ILPF

Segundo Campanha, os dados mostram que as árvores de eucalipto, na densidade utilizada nos sistemas ILPF (125 árvores ha-1), capturaram carbono suficiente para neutralizar a emissão de carbono do componente animal e ainda proporcionar uma sobra, que poderia ser utilizada para neutralizar outras emissões oriundas do sistema, como aquelas derivadas do uso de fertilizantes nitrogenados, excretas dos bovinos, como um potencial aumento do número de unidades animais “neutralizáveis”, ou até mesmo outras emissões da fazenda como um todo.Há a expectativa de maior produção florestal aos 12 anos nos sistemas ILPF com maior nível de investimento, que proporcionaram maiores capacidades de correção e adubação do solo, considerando a mesma densidade de árvores. “A melhoria do potencial produtivo se dá nos diferentes componentes do sistema: pastagem, grãos e eucalipto”, diz a pesquisadora.Campanha acrescenta que a produção do eucalipto impacta o sequestro de carbono da atmosfera, aumentando a neutralização da emissão de metano dos bovinos. “Entretanto, considerando as premissas do protocolo CCN, a densidade de árvores utilizada nos sistemas ILPF pode ser recomendada apenas para sistemas menos intensivos de manejo das pastagens. Para sistemas mais intensificados, uma das alternativas seria aumentar a densidade de árvores por hectare”, explica.

 

Prestação de serviços ambientais em sistemas de produção agropecuária

Os pesquisadores concluíram que nos sistemas ILPF estudados na região do Cerrado Mineiro, as estimativas de produtividade das árvores com 12 anos de idade mostram que 125 árvores de eucalipto por hectare, em fileiras simples no espaçamento 20 x 4 m, tem potencial de sequestrar carbono no tronco das árvores suficiente para permitir uma média de neutralização do metano produzido por 3,6 UA por hectare por ano, animais em pastejo.

A utilização de sistemas silvipastoris no Cerrado, com renques de eucalipto em pastagens, pode ser recomendada visando à neutralização das emissões de metano por bovinos em pastejo, além de outros benefícios ambientais, como contribuição para o conforto animal proporcionado pela sombra, a diversificação da produção de carne, de grãos e de madeira e o aumento de renda na atividade rural.

“Nesse sentido, a intensificação de sistemas pecuários com componente florestal, em ILPF, aumenta a produção e as perspectivas de incentivos por serviços ambientais e produtos certificados, como a Carne Carbono Neutro”, ressalta Campanha.

Mais informações sobre o trabalho encontram-se disponíveis na Circular Técnica 275 “Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta como estratégia para neutralização da emissão de metano entérico de bovinos na região do Cerrado de Minas Gerais”, e na publicação sobre os sistemas ILPF implantados na URT Lagoa dos Currais.

 

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

Os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) são alternativas de intensificação do uso da terra como importante estratégia de aumento da produção agropecuária de forma sustentável. Os sistemas ILPF foram também reconhecidos como tecnologia de baixa emissão de carbono, estabelecida pelo Plano Setorial de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC). Esse plano foi criado pelo governo brasileiro para o setor agropecuário, para cumprir os compromissos assumidos em conferências internacionais de redução da emissão de GEE.De acordo com os pesquisadores, diferentes regiões do País têm adotado os sistemas ILPF e desfrutado de diversos benefícios, entre eles o sequestro de carbono pelo componente florestal, reduzindo a emissão de CO2 para atmosfera, ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas. A neutralização de carbono ocorre quando a fixação desse gás na biomassa das plantas (sequestro de carbono) é maior do que o carbono emitido pelos animais no sistema.

 

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

O projeto também busca atender aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), voltados à segurança alimentar, ao desenvolvimento econômico e social com meios de produção agropecuária sustentável, ao enfrentamento das mudanças climáticas e à mitigação de processos que levam à degradação dos ambientes rurais.

Assim, o presente trabalho pretende contribuir para o atendimento dos ODS: 2 – “Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”; ODS 12 – “Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis”; e ODS 13 – “Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos”, de acordo com os Indicadores propostos em 2021.

 

 

Sandra Brito / Embrapa Milho e Sorgo

SÃO CARLOS/SP - Uma chuva forte em São Carlos derrubou algumas árvores obstruindo estrada e atingindo ponto de ônibus.

Uma árvore caiu em cima de um ponto de ônibus na Praça Coronel Salles, centro da cidade, ninguém se feriu, mas o susto foi grande.

Outras árvores caíram na Estrada Municipal Guilherme Scatena, que vai para represa do 29, e com isso a estrada está parcialmente interditada.

SÃO CARLOS/SP - O Rotary Club São Carlos - Satélite Inspiração participou no último sábado (12), de uma ação conjunta com os demais Rotary Clubs da cidade de São Carlos.

Foi realizado o plantio de 100 mudas de árvores, atendendo a uma das áreas de enfoque do Rotary Internacional, a proteção do meio ambiente.

A ação demonstra preocupação da Instituição com o meio ambiente

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa fez o plantio de quatro quaresmeiras em duas áreas verdes do hospital. A iniciativa foi uma compensação por causa da retirada de um ipê, que estava doente, e oferecia riscos de queda. Por lei, é preciso fazer o replantio devido ao corte. E a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, determinou o plantio dessas quatro novas árvores.

As mudas foram compradas pela Santa Casa e uma empresa de paisagismo de São Carlos, a Jardim Botânico, não cobrou a mão de obra pelo serviço. Para Ailson de Paulo, dono da empresa, “é muito importante essa atitude porque na medida em que uma árvore foi retirada, a Santa Casa, preocupada com a questão do meio ambiente, replantou outras quatro aqui no hospital”, afirma.

A engenheira ambiental da Santa Casa, Denise Maziero, explica que as quaresmeiras são árvores nativas do Brasil e são conhecidas por florir no período da Quaresma. As flores normalmente são rosas e roxas.

Ela também reafirmou o compromisso da Santa Casa com os cuidados com a natureza. “A Santa Casa é uma instituição de tradição, tem 130 anos de história, mas também está alinhada com as questões relacionadas ao meio ambiente e sustentabilidade.  O plantio dessas quatro árvores vem justamente ao encontro desse propósito. A preocupação com a natureza, e consequentemente, com as futuras gerações”, afirma a engenheira ambiental. 
 

Projeto homenageia vítimas da Covid-19 com a plantação de mudas, em um espaço de descanso e contemplação

 

SOROCABA/SP - No último dia 14 de dezembro, foi realizado o primeiro plantio de mudas no "Bosque da Memória" no Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), uma iniciativa coordenada pela professora Eliana Cardoso-Leite, do Departamento de Ciências Ambientais (DCA-So), que tem como objetivo principal plantar árvores, criando um bosque no campus universitário, para homenagear vítimas da pandemia de Covid-19.
O projeto se insere no escopo da campanha nacional homônima que incentiva o plantio de árvores e a recuperação de florestas em todo o País, como um gesto simbólico em homenagem às pessoas que morreram em decorrência da contaminação pelo novo coronavírus e como forma de agradecimento aos profissionais de saúde no Brasil.
Devido às restrições de acesso ainda em vigor nos campi universitários da UFSCar, o primeiro plantio no "Bosque da Memória" do Campus Sorocaba contou com a participação de 10 famílias de 13 pessoas homenageadas: cinco famílias realizaram o plantio às 8h30 e outras cinco famílias, às 10h30. A atividade foi autorizada pelo Núcleo Executivo de Vigilância em Saúde (NEVS) da Instituição.
Antes de cada sessão de plantio, a professora Eliana Cardoso-Leite reforçou a missão da iniciativa: "ressignificar um momento tão difícil de perdas com novas vidas e criar um espaço de contemplação e reflexão, para que nós possamos manter nossos entes queridos vivos em nossa memória".
De acordo com ela "o projeto nasceu junto da campanha nacional ‘Bosques da Memória’ promovida pela Reserva da Biosfera da Mata Atlântica,  com apoio conjunto da Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) e do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. Foram mais de 50 bosques implantados em mais de 15 estados do Brasil".
O "Bosque da Memória" da UFSCar-Sorocaba está localizado em local privilegiado do Campus, no gramado entre o Restaurante Universitário (RU), a  área de vivência estudantil e a biblioteca, onde foram plantadas mudas de jatobá, cedro, ingá, louro pardo, tamboril, ipê felpudo, peroba, pau brasil, angico branco, pau d’alho, jacatirão de copa e ipê rosa. 
Ao todo, o Bosque homenageará 50 vítimas cujos nomes já estão indicados em uma placa fixada no local. As primeiras 13 vítimas homenageadas são parentes e amigos de servidores docentes, técnico-administrativos, estudantes e egressos do Campus Sorocaba da UFSCar. 
"O próximo plantio deve ocorrer entre fevereiro e março do ano que vem. No projeto paisagístico do Bosque, há indicação de construção de caminhos pavimentados, além da instalação de bancos para que o espaço seja efetivamente um local agradável para descanso e contemplação", afirma Karina Martins, Diretora do Campus.
Também segundo a Diretora, o projeto é voluntário, contou com o trabalho e apoio de diferentes unidades e representantes da comunidade universitária e com doações de parceiros externos, por exemplo, na doação das mudas. "Continuamos a buscar novos colaboradores para implantação integral do projeto paisagístico do Bosque", garante Martins. Pessoas interessadas em colaborar podem entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Objetivo é homenagear pessoas significativas por meio do plantio de árvores

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em conjunto com o Rotary Club de São Carlos - Pinhal, está realizando a quinta edição do projeto de extensão de arborização urbana, por meio do plantio de 100 mudas de espécies nativas e frutíferas em São Carlos. O projeto, agora, está convidando pessoas que queiram homenagear alguém marcante em suas vidas para doarem o valor equivalente ao plantio e manutenção de uma muda. Cada árvore plantada representará um amigo. A área, indicada pela Prefeitura de São Carlos, está localizada no bairro Arnon de Mello, perto do Campus II da Universidade de São Paulo (USP).
"A recém-criada 'Praça dos Amigos' se localiza numa região periférica da cidade de São Carlos e, por ser uma área relativamente nova, sofreu a supressão de vegetação nativa, o que é comum em áreas de expansão urbana. Assim, a região dessa nova praça apresenta uma grande carência de árvores, tornando o local mais árido, com muita poeira e pouca sombra", explicam Andréa Lúcia Teixeira de Souza, professora do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) e coordenadora do projeto de extensão, e Gustavo Galetti, doutor em Ciências Ambientais pela UFSCar. "O plantio de árvores tende a amenizar essas condições adversas ocasionadas pela falta da vegetação e atrair aves e outros animais, o que, além de contribuir para a melhoria paisagística do local, tende a aumentar o bem-estar da população, especialmente para aqueles que vivem na vizinhança da praça", completam. 
De acordo com Andréa de Souza e Gustavo Galetti, das 100 mudas inicialmente plantadas, houve uma perda de cerca de 25 mudas, "provavelmente devido à seca histórica que nosso município passou este ano e que ainda perdura. No entanto, estamos aguardando a volta das chuvas para conduzirmos a reposição das mudas perdidas. As novas mudas serão fornecidas pelo Viveiro da UFSCar e replantadas nos mesmos locais. A manutenção está em dia, com as gramíneas bem aparadas e com o coroamento conduzido regularmente em todas as mudas". Para eles, "o maior desafio que a manutenção tem enfrentado é o controle de formigas cortadeiras, que têm causado muitos danos às mudas. Por outro lado, os parceiros do projeto estão trabalhando com muita dedicação e têm se mostrado muito atentos para contornar essas dificuldades. Com esses esforços, a equipe envolvida tem conseguido alcançar os objetivos propostos, que sempre foram de aumentar a quantidade de árvores e áreas verdes na região urbana de São Carlos, que trazem tantos benefícios para a população do nosso município".
Os parceiros planejam encerrar o projeto nos moldes atuais de captação de recursos. "Acreditamos que esta será a última versão do projeto na forma de captação de recursos por meio de doações individuais, pois ainda que todas as campanhas tenham sido bem recebidas, pretendemos criar novas formas de financiamento para não sobrecarregarmos a comunidade", analisa Celso Rizzo, sócio do Rotary Club de São Carlos - Pinhal. "Além disso, antes de lançarmos novas campanhas, queremos avaliar os projetos anteriores e prestar contas dos resultados obtidos até aqui, sempre lembrando que, ao todo, o projeto já plantou e promoveu a manutenção de 655 árvores, cada uma em homenagem a uma pessoa", completa Rizzo.

Quarta edição do projeto acontece em novembro no Loteamento Habitacional São Carlos I

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), por meio do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm), em parceria com o Rotary Club de São Carlos - Pinhal (RCSCP) e RPS Engenharia, está realizando mais um projeto de plantio para arborização de espaços públicos em São Carlos. Nesta edição, serão plantadas 100 mudas de espécies nativas, incluindo frutíferas, no Loteamento Habitacional São Carlos I, próximo ao Campus II da Universidade de São Paulo (USP).
O local foi indicado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação de São Carlos, que também é parceira no projeto. Esta edição ganhou a participação especial da construtora RPS Engenharia, que irá executar benfeitorias no local, entre elas, o calçamento de um caminho de terra já utilizado pela população, facilitando a circulação nos dias de chuva.
A iniciativa é vinculada ao projeto de extensão "Valorização de espaços verdes públicos urbanos: integração universidade e sociedade", coordenado pelas professoras Andréa Lúcia Teixeira de Souza e Renata Bovo Peres, ambas do DCAm, com a participação dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) da Universidade, Gustavo Galetti e Pedro Henrique Godoy Fernandes. Na ação, a UFSCar é responsável pela elaboração do projeto técnico, seleção das espécies a serem plantadas, crescimento das mudas e, também, divulgação. Já o Rotary Club é responsável pela aquisição das mudas, solicitação e obtenção da autorização junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, captação de recursos, contratação da mão-de-obra para execução do projeto - incluindo  adubação do solo, coroamento das mudas para evitar competição com gramíneas, combate a formigas, plantio e manutenção da área pós-plantio.
Esta é a quarta edição do projeto de arborização das áreas verdes públicas de São Carlos. A primeira foi realizada em 2017, com a ação "Praça das Mães e das Mulheres" (na Praça João Paulo II - em frente à pista de skate do bairro Santa Felícia); em 2018, foi realizado plantio com o projeto "Praça dos Pais e dos Filhos" (próxima ao Shopping Iguatemi). A terceira edição ocorreu em 2019, com a inauguração da "Praça dos Advogados", no Jardim Araucária, em parceria com a Associação dos Moradores do bairro (Amja) e a Subseção de São Carlos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ao todo, as quatro edições somam 450 árvores plantadas, com manutenção posterior.

Captação de recursos
Até agora, para esta edição, os parceiros conseguiram captar recursos para o plantio e melhorias de estrutura no local, mas estão buscando outros patrocinadores - que terão suas marcas associadas ao projeto - para ajudar nos custos de manutenção do plantio pelo período de dois anos. Pessoas e empresas interessadas em participar podem entrar em contato com o rotariano Celso Rizzo, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp (16) 99101-2384.
O plantio acontece no dia 24 de novembro, e contará com a presença do Governador do Distrito 4540 do Rotary Internacional, José Francisco Rodrigues Filho, por ocasião de sua visita ao RCSC - Pinhal. A data também segue a indicação técnica da UFSCar, por ser no período de chuvas, favorecendo o desenvolvimento das mudas. A inauguração, no entanto, ainda será marcada pelos parceiros, e deverá contar com food trucks e apresentação musical, em evento aberto ao público.

Quarta edição de projeto acontece em novembro no Loteamento Habitacional São Carlos I

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), por meio do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm), em parceria com o Rotary Club de São Carlos - Pinhal (RCSCP) e RPS Engenharia, está realizando mais um projeto de plantio para arborização de espaços públicos em São Carlos. Nesta edição, serão plantadas 100 mudas de espécies nativas, incluindo frutíferas, no Loteamento Habitacional São Carlos I, próximo ao Campus II da Universidade de São Paulo (USP).
O local foi indicado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação de São Carlos, que também é parceira no projeto. Esta edição ganhou a participação especial da construtora RPS Engenharia, que irá executar benfeitorias no local, entre elas, o calçamento de um caminho de terra já utilizado pela população, facilitando a circulação nos dias de chuva.
A iniciativa é vinculada ao projeto de extensão "Valorização de espaços verdes públicos urbanos: integração universidade e sociedade", coordenado pelas professoras Andréa Lúcia Teixeira de Souza e Renata Bovo Peres, ambas do DCAm, com a participação dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) da Universidade, Gustavo Galetti e Pedro Henrique Godoy Fernandes. Na ação, a UFSCar é responsável pela elaboração do projeto técnico, seleção das espécies a serem plantadas, crescimento das mudas e, também, divulgação. Já o Rotary Club é responsável pela aquisição das mudas, solicitação e obtenção da autorização junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, captação de recursos, contratação da mão-de-obra para execução do projeto - incluindo  adubação do solo, coroamento das mudas para evitar competição com gramíneas, combate a formigas, plantio e manutenção da área pós-plantio.
Esta é a quarta edição do projeto de arborização das áreas verdes públicas de São Carlos. A primeira foi realizada em 2017, com a ação "Praça das Mães e das Mulheres" (na Praça João Paulo II - em frente à pista de skate do bairro Santa Felícia); em 2018, foi realizado plantio com o projeto "Praça dos Pais e dos Filhos" (próxima ao Shopping Iguatemi). A terceira edição ocorreu em 2019, com a inauguração da "Praça dos Advogados", no Jardim Araucária, em parceria com a Associação dos Moradores do bairro (Amja) e a Subseção de São Carlos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ao todo, as quatro edições somam 450 árvores plantadas, com manutenção posterior.

Captação de recursos
Até agora, para esta edição, os parceiros conseguiram captar recursos para o plantio e melhorias de estrutura no local, mas estão buscando outros patrocinadores - que terão suas marcas associadas ao projeto - para ajudar nos custos de manutenção do plantio pelo período de dois anos. Pessoas e empresas interessadas em participar podem entrar em contato com o rotariano Celso Rizzo, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp (16) 99101-2384.
O plantio acontece no dia 24 de novembro, e contará com a presença do Governador do Distrito 4540 do Rotary Internacional, José Francisco Rodrigues Filho, por ocasião de sua visita ao RCSC - Pinhal. A data também segue a indicação técnica da UFSCar, por ser no período de chuvas, favorecendo o desenvolvimento das mudas. A inauguração, no entanto, ainda será marcada pelos parceiros, e deverá contar com food trucks e apresentação musical, em evento aberto ao público.

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