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O Dia Mundial do Combate AVC é celebrado neste domingo (29/10). O Dr. Vitor Pugliesi faz um alerta para que as pessoas saibam reconhecer os sintomas e buscar o socorro imediato.

 

SÃO CARLOS/SP - As mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC) no mundo podem aumentar em 50% até 2050, segundo dados da Organização Mundial do AVC. A estimativa prevê que, nos próximos 30 anos, o número de casos anuais deve subir de 6,6 milhões de vítimas, em 2020, para 9,7 milhões em 2050.

O Dia Mundial do Combate ao AVC é celebrado neste domingo (29/10). O Dr. Vitor Pugliesi faz um alerta para que as pessoas saibam reconhecer os sintomas e buscar o socorro imediato. (Veja mais abaixo).

ENTENDENDO O AVC

O AVC acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando uma lesão cerebral, o que impede a circulação sanguínea. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento, maiores serão as chances de recuperação completa.

Desta forma, é primordial ficar atento aos sinais e sintomas, além de procurar atendimento médico imediato.

Existem dois tipos de AVC, que ocorrem por motivos diferentes:

AVC hemorrágico: ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.

AVC isquêmico: ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais, que morrem. Essa obstrução acontece devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.

SINAIS DE ALERTA

O neurologista aponta que o AVC é uma manifestação neurológica que se instala de forma súbita, ou seja, de repente, a pessoa estava bem e, em seguida, apresenta um sinal.

“Quais são esses sinais? Paralisia de um lado do corpo, entortamento da boca, alteração de fala, alteração de consciência, alteração de marcha, entre várias outras. De forma simples, a gente tem que lembrar de uma sigla muito conhecida chamada SAMU. S de Sorriso, verifique se a pessoa tem uma alteração no sorriso. A de abraço, peça para essa pessoa te abraçar e veja se um lado está mais fraco que o outro. M de música, peça para a pessoa cantar uma música e, se houver uma alteração da fala, lembre-se do U de urgência. Ligar 192 Samu para ser referenciada para o hospital, porque o AVC é uma emergência”, disse.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. Para o hemorrágico, as opções de tratamento geralmente são cirúrgicas, com a drenagem do sangramento ou alguns tipos de cateterismo cerebral, que é chamado de angiografia, quando ocorre o fechamento de uma malformação de uma artéria venosa ou de aneurisma cerebral.

Para o isquêmico, é realizado desobstrução do vaso. Para isso, é utilizado o trombolítico, uma medicação que age diretamente no coágulo de sangue, dissolvendo e reestabelecendo a circulação cerebral, deixando os sintomas menores ou até imperceptíveis. Porém, o trombolítico só pode ser utilizado em até 4 horas e meia após o início dos primeiros sintomas, por isso a importância do atendimento de emergência.

“O AVC é uma das doenças mais incapacitantes do mundo, uma em cada quatro pessoas vai ser acometida pelo AVC. Sabemos que a doença gera uma dependência de outras pessoas para os cuidados do dia a dia. As pessoas podem ficar acamadas, podem ter alteração de comunicação, podem perder seus trabalhos porque perdem a força. É uma doença que deixa várias sequelas que são relacionadas ao AVC. Por isso, todo empenho para prevenir e para minimizar seus sintomas é muito bem-vindo”, explicou Pugliesi.

FATORES DE RISCO

– Hipertensão;
– Diabetes;
– Tabagismo;
– Consumo frequente de álcool e drogas;
– Estresse;
– Colesterol elevado;
– Doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;
– Sedentarismo;
– Doenças do sangue.

Existem fatores que podem facilitar o desencadeamento de um AVC e que são inerentes à vida humana, como o envelhecimento. Pessoas com mais de 55 anos possuem maior propensão a desenvolver a doença. Além disso, características genéticas, como pertencer a raça negra, e história familiar de doenças cardiovasculares também aumentam as chances. Esses indivíduos, portanto, devem ter mais atenção e fazer avaliações médicas mais frequentes.

RECUPERAÇÃO PÓS-AVC

Em setembro de 2021, a operadora de máquinas Patty Carolina Dias, na época com 34 anos, sentiu uma forte dor de cabeça enquanto trabalhava durante o turno noturno. Ela contou que frequentemente tinha enxaqueca, mas que naquele dia estava mais forte do que o normal. Apesar dos medicamentos que tomou, as dores persistiam e os sintomas agravaram rapidamente, com paralisia do lado direito do corpo, dormência na perna e dificuldades de fala. Ela foi encaminhada para a UPA e, em seguida, até a Santa Casa.

“O médico disse que era AVC e falou que mais 5 minutos que eu ficasse no trabalho teria morrido, porque cheguei com o AVC bem avançado, paralisando tudo, não conseguia nem falar meu nome. De lá me mandaram para Santa Casa, fiquei internada três semanas até receber alta”. contou a operadora de máquina.

Patty disse que, após sair do hospital, realizou uma série de sessões de fisioterapia para o lado do corpo voltar totalmente. Continuou a fazer recuperação em casa e voltou ao trabalho após ficar um ano afastada. As dores de cabeça ainda ocorrem ocasionalmente, mas os medicamentos ajudam a controlar.

ATENDIMENTO DE EXCELÊNCIA

Neste ano, a Santa Casa tem atendido, em média, 23 casos de AVC por mês. A idade média dos pacientes é de 67 anos, sendo 44% de mulheres e 56% de homens.

Pacientes com histórico de diabetes representaram 78,6% e hipertensão 65,7%. Foram reabilitados com sucesso e tiveram alta hospitalar 86% dos pacientes e a taxa de mortalidade foi de 11%. A média de internação para os sobreviventes foi de 4,3 dias e 54% dos pacientes saíram do hospital sem sequelas ou com sequelas leves devido ao tratamento médico e a reabilitação.

A Santa Casa de São Carlos foi classificada na Categoria Platinum do Programa Angels, uma iniciativa internacional que busca qualificar os centros de atendimento de AVC (Acidente Vascular Cerebral). A instituição é a única Santa Casa do Brasil a obter esse título de excelência.

“Para nós é uma alegria imensa saber que a Santa Casa de São Carlos atingiu um nível de excelência internacional no atendimento ao AVC. Durante os últimos quatro anos, nós viemos reimplantado medidas, modificações, treinamentos, de tal modo que, chegando o paciente com AVC na Santa Casa de São Carlos, um protocolo já é acionado e em poucos minutos já sabe se o AVC é isquêmico ou hemorrágico e se sabe se há indicação ou não de fazer a medicação trombolítica”. 

“Para cada minuto de AVC cerca de 2 milhões de neurônios são perdidos e os bons resultados ocorrem por conta de um trabalho intenso em movimento, desde a coordenação até a equipe de Neurologia, buscando sempre melhorar, implementar, e, sobretudo, saber como está o indicador do AVC do nosso município, porque conhecendo nossos dados sabemos como podemos melhorar”, complementou o neurologista.

SÃO CARLOS/SP - Na tarde de quarta-feira (16), o legislativo municipal, aprovou, em sessão ordinária, o projeto de lei do vereador Bruno Zancheta que Institui o "Dia de Prevenção, Orientação e Tratamento ao Acidente Vascular Cerebral (AVC/AVE)" no município de São Carlos. O projeto foi apreciado e aprovado por unanimidade por todos os parlamentares.

Bruno Zancheta destacou: “Nosso intuito é muito claro: conscientizar a população sobre os riscos e realizar um trabalho preventivo em toda rede municipal de saúde”.

“Gostaria de agradecer a todos os vereadores pela sensibilidade e por votaram favorável a esse projeto de lei. Agora o projeto irá para a Prefeitura Municipal para aguardar a sanção do prefeito Airton Garcia”, finalizou o parlamentar.

EUA - O baterista da banda Iron Maiden, Nicko McBrain, 71, revelou nesta quinta-feira, 3, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em janeiro deste ano. A conta oficial do grupo no Twitter publicou uma mensagem escrita pelo músico. No texto, ele diz que ficou com o lado direito do corpo paralisado (do ombro para baixo), mas que já está 70% recuperado.

“Estava muito preocupado que minha carreira tivesse acabado, mas com o amor e apoio de minha esposa, Rebecca e família, meus médicos, especialmente Julie, minha terapeuta ocupacional, e minha família Maiden, consegui voltar para algo perto de 70% recuperado”, escreveu.

O baterista ainda afirma que o AVC que o atingiu foi o TIA (Acidente Isquêmico Transitório, AIT em português), caracterizado como sendo um mini-AVC. O tipo não é considerado grave, mas necessita avaliação médica imediata. Segundo o Ministério da Saúde, a recuperação completa do AIT dura menos de 1 hora e não deixa lesões permanentes.

McBrain achou importante contar para os fãs e seguidores da banda sobre o que aconteceu, principalmente por estar próximo de iniciar os ensaios para a turnê que o grupo irá realizar este ano.

“Após 10 semanas de intensa terapia, estava quase na hora de começar os ensaios para nossa turnê. Sinto que é importante avisar agora em vez de antes, pois estava preocupado principalmente em fazer meu trabalho e me concentrar em voltar com 100% de condicionamento físico”, disse.

 

 

ISTOÉ

SÃO CARLOS/SP - O Pronto Atendimento Adulto do Hospital Unimed São Carlos – Unidade I recebeu a certificação com o status GOLD do programa ESO Angels Awards. O status foi concedido ao Hospital por sua performance no atendimento a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2022. Desde 2021 o Hospital está inserido na iniciativa Angels, que é um projeto internacional, estabelecido pela Boehringer Ingelheim, que habilita hospitais em todo o mundo a atenderem pacientes com AVC. O projeto fornece suporte para implementação, manejo de protocolos, treinamentos para diversas áreas envolvidas no processo e monitoramento do desempenho do hospital.  

Dessa forma, o prêmio ESO Angels Awards foi criado para reconhecer e homenagear equipes e indivíduos comprometidos com a melhoria da qualidade na prática dos cuidados ao paciente acometido por AVC, além de estabelecer uma cultura de monitoramento contínuo. É atribuído às unidades que atinjam níveis de qualidade e performance clínica na abordagem do AVC agudo, de acordo com indicadores pré-estabelecidos pela Angels Initiative e avaliados por meio de um registro contínuo dos atendimentos, no qual o Hospital vem sendo avaliado trimestralmente desde janeiro de 2021. Entre os principais critérios que o Hospital e sua equipe atenderam para receber o status de Ouro estão: 

 

  • A pactuação com o serviço de ambulância na agilidade em trazer o paciente ao pronto atendimento; 
  • Ter uma unidade (pronto atendimento) voltada especificamente para os cuidados ao AVC; 
  • O empenho da equipe multiprofissional; 
  • A disponibilização da Alteplase (medicação utilizada na trombólise); 
  • Ter um serviço de imagem (Tomografia); 
  • Acompanhar o paciente nos pós alta para continuidade no tratamento com anticoagulação e antiplaquetário, quando indicados. 

     

“Esse prêmio mostra a qualidade e eficiência no atendimento ao AVC, consequência do comprometimento de toda uma equipe. O reconhecimento é importante para continuar estimulando os profissionais a manter a excelência. Mas, acima de qualquer coisa, este status impacta na vida dos beneficiários e isso é o mais importante”, destaca a enfermeira da qualidade Kellen Nogueira, idealizadora desse projeto.

A identificação e o socorro imediato são decisivos para salvar a vida e evitar sequelas graves

 

SÃO CARLOS/SP - Uma em cada 4 pessoas terá um Acidente Vascular Cerebral ao longo da vida. O AVC é a maior causa de mortalidade no Brasil e é conhecida popularmente como derrame. No mundo, há uma morte a cada 6 segundos. E a doença pode acometer qualquer indivíduo em qualquer idade. Os dados são da Rede Brasil AVC.

Os números chamam a atenção pela gravidade, mas você estaria preparado para identificar os sintomas dessa doença e buscar socorro?

Dia 29 de outubro é o Dia Mundial do AVC e a Santa Casa de São Carlos faz um alerta para que as pessoas saibam reconhecer esses sintomas e buscar o socorro imediato.

Para ajudar nesse processo de conscientização, os profissionais de saúde utilizam a sigla SAMU para que as pessoas consigam identificar um AVC. Cada letra ajuda a memorizar o que é preciso observar e o que fazer.

S - Sorriso: Peça para a pessoa dar um sorriso. Se a boca ficar torta, é um sinal de AVC

A - Abraço - Peça para a pessoa dar um abraço. Se um lado estiver com fraqueza é um sinal de AVC

M - Música: Peça para a pessoa cantar. Se tiver dificuldade, também é um alerta. 

U - URGENTE: Se a pessoa apresentar qualquer um desses sintomas, avise o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU, pelo telefone 192

 

Quanto mais rápido a vítima for socorrida para um hospital de referência, maior a chance de sobreviver e não apresentar sequelas graves. A Santa Casa é referência no tratamento de AVC para São Carlos e outras 5 cidades da região (Descalvado, Dourado, Ibaté, Porto Ferreira e Ribeirão Bonito).

E o tempo é fundamental porque dependendo do tipo do AVC, o paciente pode receber um medicamento, o trombolítico, que reduz as sequelas da doença. Uma pessoa pode ter um AVC hemorrágico (quando ocorre o rompimento de uma artéria) ou um AVC isquêmico (quando há a obstrução dos vasos sanguíneos).

No caso do AVC isquêmico, é possível ministrar o trombolítico, um medicamento que faz a desobstrução e permite que o sangue volte a irrigar o cérebro.

Mas o tempo é essencial. “A importância é capacitar as pessoas para que seja identificado o quanto antes um possível AVC, para que, então, a pessoa seja avaliada por um especialista e, portanto, passível de tratamento que pode reabilitar e reinserir o paciente na sociedade” - explica Débora Garcia Gullo , médica residente do 2º ano de Clínica Médica.

Já a coordenadora de enfermagem Ariadni Martins, ressalta que “ se você perceber alguns dos sintomas de que a pessoa pode estar tendo um AVC , como não conseguir sorrir, a boca torta,  fraqueza em uma metade do corpo, ou a fala enrolada, você deve imediatamente ligar para o 192, o Samu”.

A rapidez no atendimento fez a diferença na vida da quase centenária, Dona Rosa, e de Pedro, de apenas 33 anos.

Dona Rosa Trufino vai completar 100 anos agora no dia 20 de novembro e sabe que o socorro rápido foi essencial para salvar a vida dela. Mas ela também tem outros segredos para explicar a longevidade. “Tomar um limão espremido todo dia e também sempre uma pequena dose de vinho”  - explica dona Rosa.

Mas  o AVC não acomete somente pessoas mais idosas.

Pedro Souza tem 33 anos, é serralheiro, e sofreu um AVC em setembro mas já está em recuperação e bem de saúde. E ganhou um belo presente, o filho Vicente, que nasceu sábado passado, dia 22 de outubro. Agora ele faz novos planos de vida com a mulher Tatiane Cruz de Souza, o filho mais velho Gustavo Henrique de Souza e o mais novo integrante da família, Vicente Matheus.

“Há um mês e meio atrás eu tive um AVC, fiquei sete dias internado, dois na UTI e cinco na enfermaria, fui atendido na Santa Casa, me atenderam super bem,  fui submetido a uma trombólise, foi o que salvou minha vida. Por culpa do cigarro, da má alimentação, eu quase não vi meu filho nascer. E agora eu mudei de vida, faço esportes, parei com hábito de beber e fumar. O AVC que eu tive mudou minha vida, foi primordial para tudo que quero viver daqui para a frente” - se emociona Pedro. 

A Santa Casa de São Carlos desde o ano passado intensificou o protocolo de atendimento a pacientes com AVC. Durante seis meses, foram realizados treinamentos e monitorias com a equipe do Serviço de Neurologia e do Pronto-Socorro da Santa Casa.

Depois desse período, o hospital recebeu um placa de certificação de excelência do projeto Angels em reconhecimento  a um conjunto de medidas visando o atendimento integrado do AVC e, entre elas a redução do tempo para a administração da medicação.

O Projeto Angels está presente em mais de 150 hospitais no Brasil e mais de 2.800 hospitais no mundo, tendo como objetivo aumentar o número de centros capacitados para o atendimento do AVC.

Dr. Vitor Pugliesi, coordenador do Serviço de Neurologia da Santa Casa explica que  “o avanço que nós tivemos é no AVC isquêmico. Nós sabemos que quando o paciente chega em até 4 horas e meia do início dos sintomas, nós podemos oferecer o medicamento trombolítico. Internacionalmente se pede que esse tempo de chegada do paciente até receber a medicação seja no máximo de 45 minutos. Com a implantação do protocolo Angels, já nos primeiros meses conseguimos reduzir esse tempo para 20, 30 minutos em média. Mas nós progredimos o protocolo, melhoramos cada vez mais, e temos pacientes que receberam a medicação em 15 minutos, 10 minutos, e recentemente batemos o próprio recorde, com o atendimento de um paciente em 8 minutos” - comemora o neurologista.

O próximo passo para a melhoria do atendimento a esses pacientes é a abertura de uma unidade de AVC na Santa Casa com cinco leitos dedicados exclusivamente ao tratamento da patologia. O DRS 3 (Departamento Regional de Saúde) com sede em Araraquara já aprovou a unidade e agora a Santa Casa aguarda aval do Ministério da Saúde.

“É um espaço especializado para receber pacientes que tiveram AVC. Estando nessa unidade, o paciente recebe atendimento focado, direcionado e altamente especializado, que conta com enfermeiros, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, e médicos neurologistas com experiência no tratamento do AVC” -  conclui Dr. Vitor. 

Idosa de 99 anos voltou para casa sem nenhuma sequela devido ao rápido atendimento oferecido no hospital.

 

SÃO CARLOS/SP - A pouco menos de seis meses de completar 100 anos, a são-carlense Rosa Trufino levou um grande susto no último dia 26 de março, quando teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico. Ela fará cem anos no dia 20 de novembro.

Enquanto tomava café com leite na clínica onde mora, no Jardim Paraíso, começou a apresentar os sintomas. O técnico em enfermagem Samuel Ferreira da Silva percebeu e rapidamente acionou o socorro.

Rosa foi levada para a Santa Casa, onde foi atendida pela equipe de Neurologia. “Como ela chegou bastante rápido ao hospital, nós conseguimos oferecer a medicação, o trombolítico, que recanalizou o vaso sanguíneo e fez o fluxo sanguíneo voltar”, afirmou o neurologista e Coordenador do Serviço de Neurologia da Santa Casa, Dr. Vitor Pugliesi.

Ainda segundo o especialista, o medicamento trombolítico só pode ser usado em casos de AVC isquêmico, quando ocorre o entupimento de uma artéria cerebral, e deve ser administrado no período de até quatro horas e meia desde o diagnóstico do AVC.

Por conta disso, o atendimento rápido recebido por Rosa foi fundamental para o sucesso do tratamento. “É bem provável que ela teria voltado para as atividades dela com bastante sequelas. Poderia ter ficado acamada e dependente de outras pessoas para os cuidados básicos no dia a dia”, explicou o Dr. Vitor Pugliesi.

Por conviver com outros idosos que tiveram sequelas em virtude do AVC, Rosa conta ter sentido medo de não retomar as atividades: “Eu fiquei com medo, quem não fica? Está tudo normal, graças a Deus, a cabeça, tudo, nada mudou”.

 

ATENDIMENTO DE EXCELÊNCIA

De acordo com o Coordenador do Serviço de Neurologia, o hospital recebeu, em fevereiro, uma placa do Projeto Angels em reconhecimento ao trabalho realizado para a diminuição do tempo de atendimento de pacientes.

Atualmente, a Santa Casa conta com parâmetros melhores que os internacionais. “Se preconiza que, da chegada ao hospital até receber a medicação, o chamado tempo ‘porta-agulha’, teria que levar até 60 minutos, ou seja, uma hora. Na Santa Casa, o paciente recebe a medicação em 20 minutos, em média. E isso é muito bom, porque quanto mais tempo sem a medicação, mais tecido neurológico é afetado”, afirmou o Dr. Vitor Pugliesi.

O Projeto Angels está presente em mais de 150 hospitais no Brasil e mais de 2.800 hospitais no mundo, tendo como objetivo aumentar o número de centros capacitados para o atendimento do AVC.

 

UNIDADE DE AVC

Dr. Vitor Pugliesi explica que o objetivo é criar um espaço especializado dentro da Santa Casa, denominado de Unidade de AVC, para tratar apenas pacientes neurológicos. Hoje os casos mais graves ficam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e depois recebem alta para a enfermaria, onde iniciam a reabilitação.

Uma unidade especializada pode melhorar e muito o desfecho desses pacientes, que receberão atenção especial. “A ideia é que a gente tenha pelo menos seis leitos monitorizados e especializados no cuidado ao AVC. Isso vai fazer com que a gente consiga ofertar um conjunto de insumos em saúde: fisioterapia, fonoaudiologia, enfermagem especializada. Tudo isso vai melhorar ainda mais a qualidade do atendimento para esses pacientes”, concluiu.

Casos devem ser encaminhados pela rede pública de saúde para monitoramento e cuidado multiprofissional

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar/Ebser/MEC) iniciou, em setembro, o ambulatório na Linha de Cuidados ao Acidente Vascular Cerebral (AVC). O atendimento é voltado a pacientes que tiveram qualquer doença cerebrovascular nos últimos seis meses. 
De acordo com Milena Carvalho Libardi, neurologista do HU e responsável pelo ambulatório, o AVC atualmente é a segunda causa principal de mortalidade no mundo e no Brasil, perdendo apenas para as doenças cardíacas, mesmo durante a pandemia de Covid-19. "É a primeira causa de morbidade e sequelas de origem não traumática em pacientes de todas as faixas etárias. O AVC causa um enorme impacto socioeconômico-psicológico nas famílias e na sociedade", complementa Libardi.   

Acidente Vascular Cerebral
O AVC pode ser do tipo isquêmico, causado por falta de fluxo sanguíneo porque um trombo (coágulo) está impedindo a passagem de sangue para as demais áreas do cérebro, ou pode ser hemorrágico, quando há ruptura de um vaso arterial ou venoso ou de um aneurisma cerebral. "No cérebro existem também veias e a trombose venosa na cabeça também faz parte das doenças cerebrovasculares, assim como o Ataque Isquêmico Transitório (AIT), que as pessoas chamam de 'princípio de derrame' ou 'princípio de AVC'. O AIT se caracteriza quando o paciente abre um quadro de origem súbita e neurológica, mas que se reverte totalmente em 24 horas", explica a neurologista do HU.   
O AVC pode causar sequelas motoras, sensoriais, comportamentais, visuais, de linguagem e cognitivas de maneira irreversível. Manter o controle de doenças silenciosas como pressão alta, colesterol alto, diabetes, além de controlar a ingestão de bebida alcoólica, praticar atividade física, ingerir alimentos saudáveis e cessar o tabagismo são hábitos que podem ser mantidos para evitar o problema.   

Ambulatório do HU
O ambulatório de Linha de Cuidados ao AVC começou a ser ofertado no HU no último dia 30 de setembro e tem como objetivo oferecer um cuidado multiprofissional a quem que já sofreu AVC. O ambulatório conta com o apoio da Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar e de outras áreas da Universidade e recebe pacientes encaminhados pela rede pública de saúde. "Esses pacientes sofreram AVC e ficaram com sequelas ou precisam de investigação sobre a origem da doença cerebrovascular. A doença pode recorrer se não for tratada adequadamente, e trazer mais sequelas ou risco de sequelas maiores ao paciente", destaca Libardi. 
A neurologista aponta que, no futuro, a ideia é criar uma Linha de Cuidados ao AVC de maneira integrada no município em que o paciente seja atendido desde a fase aguda da doença até a fase de reabilitação e inserção na sociedade. "O ambulatório foi criado com o objetivo de estudar o impacto do AVC em São Carlos e região e as melhorias que podem ser empregadas em um atendimento mais interativo com a rede de saúde da cidade, proporcionando uma melhora da qualidade de vida dos pacientes e orientação melhor aos cuidadores", conclui Milena Libardi.   

Dia Mundial do AVC
A data de 29 de outubro é Dia Mundial do AVC e, para conscientizar a sociedade sobre a doença, o HU-UFSCar promoverá na quinta-feira (28/10) a live "Acidente Vascular Cerebral: da fase aguda a reabilitação". A atividade tem início às 15 horas, com transmissão pelo canal do HU no YouTube (www.youtube.com/HUUFSCar), e é aberta ao público.  
Serão quatro palestras moderadas por Thiago Russo, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar e gerente de Ensino e Pesquisa do HU. A primeira intervenção - "Reabilitação Neurológica intra-hospitalar do AVC: a experiência do programa do Hospital Estadual Américo Brasiliense" - será conduzida por Kamila Santos Ferreira, neurologista do Hospital Estadual Américo Brasiliense e da Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HC-FMRP-USP).  
A segunda palestra discute "A telemedicina no atendimento de fase aguda do AVC - como esse suporte revolucionou o tratamento do AVC nos hospitais" e será ministrada por Rui Kleber do Vale Martins Filho, neurologista assistente do HC-FMRP-USP. O tema "Fisioterapia nos pacientes com AVC: da internação à reabilitação ambulatorial" será apresentado por Jussara Almeida de Oliveira Baggio, fisioterapeuta especialista em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e docente do curso de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), campus Arapiraca.    
A última palestra da live abordará a "Implementação da Linha de Cuidados do AVC de maneira integrada e multidisciplinar" e será conduzida por Milena Carvalho Libardi, do HU.  
Futuramente serão ofertadas capacitações para toda a equipe do HU para o atendimento e o envolvimento de toda a rede de saúde e sistema pré-hospitalar, como o SAMU, que é o principal aliado no tratamento da doença na fase aguda. "Minutos salvam vidas no AVC, quanto mais cedo o paciente chega ao hospital, maior a chance de reversão de sequelas. O treinamento da equipe pré-hospitalar em conjunto com o HU, além do envolvimento de toda a rede pública de saúde, é de fundamental importância para minimizar o impacto da doença em nossa cidade", garante Libardi.

Neurocientista e neuropsicólogo Fabiano de Abreu detalha como funciona o organismo do jornalista, profissão entre as mais perigosas para a saúde 

 

SÃO PAULO/SP - Cada vez mais os jornalistas estão sofrendo os efeitos de uma vida de estresse, esta que está entre as profissões com maior número de casos de excesso de ansiedade e estresse. Um dos graves riscos de profissionais como os jornalistas é o AVC, acidente vascular cerebral. A última vítima foi o apresentador do “Fala Rondônia” da Rede TV!, Marcelo Bennesby de 53 anos que passou por cirurgia e encontra-se em coma induzido. Ano passado o comunicador da Rede Pampa Marne Barcelos de 55 anos, Laerte Fernandes fundador do Jornal A Tarde com 83 anos e Newton Zarani do Jornal dos Sports com 93 anos, esses três faleceram. Em Portugal ano passado Jorge Vilas do Jornal de Notícias com 77 anos também morreu. 

Todos esses nomes, são alguns dos jornalistas que sofreram AVC, mas há outros nomes para uma lista mais extensa. Doutor em Ciências da Saúde com ênfase em neurociência e psicologia e também Jornalista Fabiano de Abreu mostra como esta situação está se tornando cada vez mais comum para os profissionais da comunicação.

O neurocientista sempre é convidado por Bennesby para ser entrevistado em seu programa dando dicas de saúde criando assim um vínculo de amizade. Recentemente ele já havia avisado o apresentador sobre os riscos para sua saúde, já que ele estava com a ansiedade em um nível muito alto. 

Buscando ajudar e precaver jornalistas aos riscos da saúde, já que é uma das profissões com maior nível de ansiedade e estresse, Abreu lembra que “há uma sobrecarga muito grande para atender a alta demanda, estar a par dos acontecimentos, conseguir o furo de notícia, entregar resultados em que a cobrança está não só na audiência, mas também nas conclusões. Eu digo que no jornalismo é bem parecido com bolsa de valores na dinâmica, a diferença é que não há tantos gritos”.

Porém, atualmente, existem dois fatores cruciais para serem observados, reforça o neurocientista: “Um deles é a ansiedade muito alta de um jornalista, todos, e quanto maior for o jornal, maior a demanda e a ansiedade. O jornalista usa a ansiedade para um melhor desempenho, até porque no jornalismo tem que ter criatividade e a ansiedade ajuda no processo criativo. Mas o problema é que, com a pandemia, não só a demanda aumentou, como também a atmosfera não é favorável”.

Já o segundo está relacionado à pandemia: “Não podemos ser negacionistas a uma realidade nesta pandemia, independente do que acredita ou não, qualquer doença mortal, qualquer alteração de rotina em nossas vidas, temos alterações em nossos mensageiros químicos no cérebro que controlam nossa vida”, detalha Fabiano de Abreu.

Do ponto de vista científico, Abreu explica como cada meta conquistada, seja um like no Instagram, uma notícia com audiência, um furo de reportagem, uma promoção, qualquer conquista, afeta o cérebro do profissional da comunicação. “Nessas situações é liberada a dopamina, conhecida como o hormônio da recompensa. Ela é viciante e queremos sempre liberar mais. Isso faz parte do nosso instinto, se não existisse, não teríamos vontade de conquistar. O problema é que a usamos de maneira diferente do processo evolutivo. É aí que entra a ansiedade, sem ela, não teríamos a pulsão para buscar a conquista”, destaca.

 

De que maneira a ansiedade pode levar ao AVC

Diante de tanta ansiedade, a situação se torna preocupante, reforça Fabiano: “Doenças, o risco de vida, o receio econômico, por exemplo. Tudo isso faz ativar outro instinto de sobrevivência, aquele no sistema límbico das emoções, a amígdala cerebral onde estão armazenadas memórias negativas como traumas, medos, etc. Isso é necessário ou não teríamos a imagem para saber se aquilo é perigoso ou não. O problema é que nosso cérebro não distingue o ataque do leão com o medo de perder o emprego, na verdade apenas varia a potência do problema de acordo com a personalidade e são fatores que aumentam o nível de ansiedade”, explica.

Para piorar, em um período tão atípico como este da pandemia, pode trazer mais problemas para a saúde: “Esta fase que estamos vivendo está elevando a ansiedade, o que ativa nosso 'modo de sobrevivência' buscando memórias da amígdala levando-as ao lobo pré-frontal da consciência. Quando não resolvemos, até porque não podemos matar o vírus e nem resolver a economia ou nos tranquilizar no emprego, esta ansiedade não vai cessar, já que a pendência ainda existe trazendo mais ansiedade, elevando a sua potência e levando ao estresse”, salienta.

Logo, Abreu ressalta: “Com a ansiedade elevada assim como o estresse, alteram-se níveis de cortisol, hormônio que controla a nossa imunidade e que é ativado pelo estresse e/ou ansiedade com a função de eliminá-los. Sua função é ajudar a reduzir a inflamação do corpo, mas quando constante, tornam-se resistentes ao próprio cortisol comprometendo o sistema imunitário tornando-o menos eficaz contra agentes externos, podendo causar fadiga e doenças devido a baixa imunidade. Ele age no controle dos leucócitos (glóbulos brancos), células do sistema imunológico e com a ansiedade constante e o estresse há um aumento na sua produção. Os glóbulos brancos quando produzidos em excesso podem se acumular nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e favorecendo a formação de coágulos, elevando o risco de doenças cardiovasculares, entre eles o AVC”, define o neurocientista.

Além de tudo isso, ele deixa um alerta: “O jornalismo é uma das profissões com maiores chances de desenvolver a Síndrome de Burnout, uma condição de estafa mental ligada ao estresse que pode colocar em risco a vida do profissional”.

 

Números altos são preocupantes

Razões para tamanha preocupação não faltam. Dados do Ministério da Saúde mostram que o AVC é a segunda principal causa de morte no Brasil. No Brasil morrem anualmente 100 mil pessoas devido a esta doença. Outro motivo de alerta é que este mal é a principal causa de incapacidade no país.

E se não for tratado a tempo, a pessoa pode ter surpresas desagradáveis: “Uma em cada quatro pessoas que sofreu um AVC terá outro, por isso é importante investigar as causas do primeiro e prevenir o segundo que, em geral, traz consequências mais graves”.

 

Vale lembrar a importância de estar atento aos sinais de ocorrência de um AVC. Caso sinta algum deles, busque atendimento médico o mais rápido possível:

 

– Formigamento, diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;

– Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos;

– Alteração aguda da fala, apresentando dificuldade para articular as palavras;

– Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente; e

– Alteração do equilíbrio, vertigem súbita e intensa, tontura que leva a náuseas ou vômitos e alteração no andar.

 

Como tratar

 

Vale lembrar que a principal causa evitável do AVC é a hipertensão, “pois o aumento da pressão dificulta a passagem de sangue pelas artérias”, lembra Fabiano de Abreu. Já o tratamento do AVC, ele ressalta, “baseia-se na desobstrução do vaso cerebral ocluído, normalizando a circulação cerebral, com o uso de medicamento trombolítico. Geralmente, os cuidados pós AVC envolvem uma equipe multidisciplinar com médico, fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo, entre outros”.

Por isso, o conselho de Fabiano de Abreu é bem claro: “Cuide da sua qualidade de vida, não deixe que a ansiedade te traga prejuízos como esse. Saiba se organizar diante dos desafios que aparecerem e mantenha a saúde em dia. Cada vez mais as pessoas estão sendo vítimas do estresse, e por isso toda forma de se prevenir é bem vinda para que você não seja mais uma vítima de um AVC”, completa.

 

Segue um passo a passo descrito por Fabiano de Abreu para os jornalistas 

 

  • Faça exercícios físicos todos os dias, pelo menos 30 min. 
  • Uma dieta do mediterrâneo pode ajudar já que os nutrientes estão relacionados às regiões cerebrais mais utilizadas pelos jornalistas, entre elas, a memória. 
  • Evite consumo abusivo de álcool e não fume. 
  • Não veja aparelhos eletrônicos antes de dormir, de noite liberamos melatonina para dormir e a luz no rosto aumenta a produção de serotonina que é para o dia, ambas são fabricadas no mesmo local. 
  • Durma oito horas por dia, de noite e não de madrugada. Tente ler algo agradável antes de dormir, de preferência livros de papel e com hora limite para não deixar de dormir as oito horas essenciais. 
  • Tome um chá relaxante antes de dormir, como camomila por exemplo. 
  • Faça a refeição de duas a três horas antes de dormir e algo leve. 
  • Use a inteligência emocional, a demanda é grande, mas com calma a cumprirá. Não veja as obrigações como algo alarmante, não cumprir ou falhar não o matará, mas o estresse sim eleva os riscos de morte. 
  • Busque metas de curto prazo e alcançáveis, como por exemplo, um belo passeio no final de semana. Quando estiver atordoado(a), lembre-se do lazer que logo virá. 
  • Desligue o telefone quando não estiver trabalhando.
  • Busque estar junto à natureza nos momentos de lazer, ela tem um poder calmante pois aciona nosso instinto de sobrevivência de forma confortável. 

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