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SÃO CARLOS/SP - Em média, a Santa Casa de São Carlos atende a um caso de Acidente Vascular Cerebral (AVC) por dia. Pensando em ampliar a conscientização das pessoas sobre a importância do socorro o quanto mais rápido possível, os alunos do 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) “Afonso Fioca Vitali”, o CAIC do Cidade Aracy, participaram do programa internacional Fast Heroes, voltado para crianças de 5 a 10 anos. O projeto faz parte da Iniciativa Angels, que busca ensinar, de forma lúdica e interativa, os três principais sinais de AVC e associá-los ao telefone de emergência do SAMU, o 192.

Representando o prefeito Netto Donato, o vice-prefeito e secretário de Educação, Roselei Françoso, participou do encerramento das atividades de treinamento, que contou com a participação dos alunos e professores da escola, de médicos da Santa Casa e de residentes do curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Além do CAIC, o programa foi aplicado na EMEB Arthur Natalino Derigge, alcançando mais de 400 estudantes do terceiro ano do ensino fundamental. Durante cinco semanas, os alunos foram orientados pelos profissionais que os ajudaram a reconhecer os sintomas de um AVC e a compreender a importância da ação rápida em casos de emergência. Além disso, os professores e famílias terão papel essencial na disseminação do conhecimento.

“Essa é uma maneira lúdica de mostrar para essas crianças como de fato ocorre o atendimento. É importante trabalhar com as crianças, pois elas têm a capacidade de absorver e espalhar essas informações com muita facilidade”, disse Karla Leal Trevisan, uma das coordenadoras do projeto Iniciativa Angels.

O projeto Cidade Angels tem como objetivo estabelecer um protocolo eficiente de atendimento a pacientes com AVC em todos os níveis de atenção, desde o resgate pelo SAMU até a reabilitação hospitalar. Ao unir educação e atendimento médico, São Carlos busca se tornar referência na prevenção e no tratamento da doença, garantindo um atendimento ágil e eficaz à população.

O estudante do segundo ano de medicina da UFSCar, Ian Campos, aprovou essa experiência com as crianças. “Foi uma experiência nova para a gente. Nós tivemos essa experiência de ensinar às crianças e o resultado, na minha opinião, foi muito positivo”.

O diretor da Santa Casa, Flávio Guimarães, destacou que o tempo de socorro é fundamental para se evitar sequelas. “Quanto menor o tempo de socorro, o paciente terá menos sequelas. Para que o atendimento tenha sucesso, o tempo é fundamental para uma intervenção mais precoce, diminuindo aí as sequelas”.

O médico neurologista da Santa Casa, Daniel Beltrame, disse que o reconhecimento do AVC, muitas vezes, começa no contato familiar. “O reconhecimento do AVC não começa com o médico, com o pessoal do SAMU, mas com o pessoal de casa. Como os médicos dizem: ‘tempo é cérebro, portanto quanto antes o socorro, o paciente terá menos sequelas neurológicas”.

O vice-prefeito e secretário de Educação, Roselei Françoso, destacou que a Rede Municipal de Educação está aberta para o diálogo e as orientações sobre saúde. “Eu agradeço à Santa Casa e à comunidade escolar por esta oportunidade. O que a gente percebeu que as crianças assimilaram bem esse conhecimento, que será levado para casa, o que certamente ajudará na preservação de muitas vidas.

RIO DE JANEIRO/RJ - Na quinta-feira (24), morreu a cantora Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids Brasil (Globo), aos 17 anos, após sofrer um AVC hemorrágico.

No Instagram, a equipe da artista revelou que ela sofreu um AVC hemorrágico e estava internada no Hospital São João Batista, em Volta Redonda (RJ).

Karen participou do reality musical da Globo em 2020, e foi semifinalista do programa, no time de Carlinhos Brown. Em nota, a assessoria falou sobre a passagem da jovem no reality da TV Globo. "Mais do que uma artista promissora, Karen foi um símbolo de empoderamento, especialmente para meninas negras que encontraram nela inspiração e força para sonhar. Sua música, sua mensagem e sua alegria deixam marcas profundas em todos que a conheceram e acompanharam sua jornada."

 

 

POR RAFAEL DAMAS

A iniciativa reforça o compromisso da instituição com a qualidade no atendimento e a disseminação das melhores práticas em saúde

 

SÃO CARLOS/SP - Em celebração ao Dia Mundial de Combate ao AVC, comemorado na terça-feira (29), a Santa Casa de São Carlos deu início a uma semana dedicada a palestras e atividades informativas, com o objetivo de conscientizar a população sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento do Acidente Vascular Cerebral (AVC). A abertura do evento contou com a presença do provedor Antonio Valério Morillas Junior, que destacou a importância da iniciativa e parabenizou a organização, liderada pelo coordenador do Pronto-Socorro, o enfermeiro José Anderson.

Durante a abertura, o provedor ressaltou que a Santa Casa recentemente recebeu o status Diamante no WSO Angels Award, uma das premiações mais prestigiadas do mundo no combate ao AVC. "Esse reconhecimento internacional mostra que estamos no caminho certo, proporcionando um atendimento de excelência e alinhado com os mais altos padrões mundiais no tratamento do AVC," comentou Morillas Junior. O prêmio foi entregue na semana passada durante o WSO Congress, o maior congresso mundial de AVC, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos.

A diretora de Práticas Assistenciais, Dra. Carolina Toniolo Zenatti, também esteve presente na abertura, reforçando o compromisso da instituição com a excelência no atendimento e com a disseminação de informações para a prevenção do AVC.

Além das palestras na Santa Casa, a semana inclui ações nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade, ampliando o alcance da campanha para disseminar informações essenciais à comunidade. O enfermeiro José Anderson, responsável pela programação do evento, destacou a importância do acesso ao conhecimento sobre o tema. "A conscientização é uma das ferramentas mais poderosas que temos para combater o AVC. Informar a população sobre os fatores de risco e os sinais de alerta pode salvar vidas e reduzir as sequelas graves que a doença pode causar."

Doação permitiu a aquisição do mobiliário essencial para a abertura e funcionamento da unidade especializada

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos recebeu os doadores Claodemiro de Jesus Rossignolo e Fernando Fehr Pereira Lopes, que contribuíram com recursos fundamentais para a nova Unidade de Atendimento ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), “Marco Antônio Nagliati”. Graças à doação, foi possível adquirir o mobiliário necessário para o funcionamento da unidade, que conta com seis leitos exclusivos para o tratamento de casos de AVC.

Os doadores foram recebidos pelo provedor Antonio Valério Morillas Junior e pela diretora de Práticas Assistenciais, Dra. Carolina Toniolo Zenatti, que destacaram a importância da contribuição. "O AVC é uma das principais demandas de nossa instituição e somos referência no tratamento. A criação dessa unidade específica é um marco para Santa Casa, e essa parceria com os doadores foi essencial para a concretização desse projeto", afirmou o provedor.

A nova unidade fortalece a atuação da Santa Casa em uma área crítica da saúde, garantindo atendimento de qualidade e ágil, que já rendeu à instituição um prêmio internacional pela rapidez no atendimento a casos de AVC. "Poucos hospitais possuem uma área destinada exclusivamente para o tratamento desses casos, e é gratificante ver que nossa instituição está à frente nesse cuidado", comentou Dra. Carolina.

Os doadores, que têm um histórico frequente de apoio à Santa Casa, também expressaram sua satisfação em contribuir. "Reconhecemos o trabalho da Santa Casa e estamos sempre acompanhando o impacto positivo que essa instituição gera para a comunidade", destacaram.

A nova Unidade de AVC, já em funcionamento, representa um avanço significativo para a saúde da população de São Carlos e região, e reflete o compromisso contínuo da Santa Casa em oferecer o melhor atendimento possível.

O Dia Mundial do Combate AVC é celebrado neste domingo (29/10). O Dr. Vitor Pugliesi faz um alerta para que as pessoas saibam reconhecer os sintomas e buscar o socorro imediato.

 

SÃO CARLOS/SP - As mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC) no mundo podem aumentar em 50% até 2050, segundo dados da Organização Mundial do AVC. A estimativa prevê que, nos próximos 30 anos, o número de casos anuais deve subir de 6,6 milhões de vítimas, em 2020, para 9,7 milhões em 2050.

O Dia Mundial do Combate ao AVC é celebrado neste domingo (29/10). O Dr. Vitor Pugliesi faz um alerta para que as pessoas saibam reconhecer os sintomas e buscar o socorro imediato. (Veja mais abaixo).

ENTENDENDO O AVC

O AVC acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando uma lesão cerebral, o que impede a circulação sanguínea. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento, maiores serão as chances de recuperação completa.

Desta forma, é primordial ficar atento aos sinais e sintomas, além de procurar atendimento médico imediato.

Existem dois tipos de AVC, que ocorrem por motivos diferentes:

AVC hemorrágico: ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.

AVC isquêmico: ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais, que morrem. Essa obstrução acontece devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.

SINAIS DE ALERTA

O neurologista aponta que o AVC é uma manifestação neurológica que se instala de forma súbita, ou seja, de repente, a pessoa estava bem e, em seguida, apresenta um sinal.

“Quais são esses sinais? Paralisia de um lado do corpo, entortamento da boca, alteração de fala, alteração de consciência, alteração de marcha, entre várias outras. De forma simples, a gente tem que lembrar de uma sigla muito conhecida chamada SAMU. S de Sorriso, verifique se a pessoa tem uma alteração no sorriso. A de abraço, peça para essa pessoa te abraçar e veja se um lado está mais fraco que o outro. M de música, peça para a pessoa cantar uma música e, se houver uma alteração da fala, lembre-se do U de urgência. Ligar 192 Samu para ser referenciada para o hospital, porque o AVC é uma emergência”, disse.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. Para o hemorrágico, as opções de tratamento geralmente são cirúrgicas, com a drenagem do sangramento ou alguns tipos de cateterismo cerebral, que é chamado de angiografia, quando ocorre o fechamento de uma malformação de uma artéria venosa ou de aneurisma cerebral.

Para o isquêmico, é realizado desobstrução do vaso. Para isso, é utilizado o trombolítico, uma medicação que age diretamente no coágulo de sangue, dissolvendo e reestabelecendo a circulação cerebral, deixando os sintomas menores ou até imperceptíveis. Porém, o trombolítico só pode ser utilizado em até 4 horas e meia após o início dos primeiros sintomas, por isso a importância do atendimento de emergência.

“O AVC é uma das doenças mais incapacitantes do mundo, uma em cada quatro pessoas vai ser acometida pelo AVC. Sabemos que a doença gera uma dependência de outras pessoas para os cuidados do dia a dia. As pessoas podem ficar acamadas, podem ter alteração de comunicação, podem perder seus trabalhos porque perdem a força. É uma doença que deixa várias sequelas que são relacionadas ao AVC. Por isso, todo empenho para prevenir e para minimizar seus sintomas é muito bem-vindo”, explicou Pugliesi.

FATORES DE RISCO

– Hipertensão;
– Diabetes;
– Tabagismo;
– Consumo frequente de álcool e drogas;
– Estresse;
– Colesterol elevado;
– Doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;
– Sedentarismo;
– Doenças do sangue.

Existem fatores que podem facilitar o desencadeamento de um AVC e que são inerentes à vida humana, como o envelhecimento. Pessoas com mais de 55 anos possuem maior propensão a desenvolver a doença. Além disso, características genéticas, como pertencer a raça negra, e história familiar de doenças cardiovasculares também aumentam as chances. Esses indivíduos, portanto, devem ter mais atenção e fazer avaliações médicas mais frequentes.

RECUPERAÇÃO PÓS-AVC

Em setembro de 2021, a operadora de máquinas Patty Carolina Dias, na época com 34 anos, sentiu uma forte dor de cabeça enquanto trabalhava durante o turno noturno. Ela contou que frequentemente tinha enxaqueca, mas que naquele dia estava mais forte do que o normal. Apesar dos medicamentos que tomou, as dores persistiam e os sintomas agravaram rapidamente, com paralisia do lado direito do corpo, dormência na perna e dificuldades de fala. Ela foi encaminhada para a UPA e, em seguida, até a Santa Casa.

“O médico disse que era AVC e falou que mais 5 minutos que eu ficasse no trabalho teria morrido, porque cheguei com o AVC bem avançado, paralisando tudo, não conseguia nem falar meu nome. De lá me mandaram para Santa Casa, fiquei internada três semanas até receber alta”. contou a operadora de máquina.

Patty disse que, após sair do hospital, realizou uma série de sessões de fisioterapia para o lado do corpo voltar totalmente. Continuou a fazer recuperação em casa e voltou ao trabalho após ficar um ano afastada. As dores de cabeça ainda ocorrem ocasionalmente, mas os medicamentos ajudam a controlar.

ATENDIMENTO DE EXCELÊNCIA

Neste ano, a Santa Casa tem atendido, em média, 23 casos de AVC por mês. A idade média dos pacientes é de 67 anos, sendo 44% de mulheres e 56% de homens.

Pacientes com histórico de diabetes representaram 78,6% e hipertensão 65,7%. Foram reabilitados com sucesso e tiveram alta hospitalar 86% dos pacientes e a taxa de mortalidade foi de 11%. A média de internação para os sobreviventes foi de 4,3 dias e 54% dos pacientes saíram do hospital sem sequelas ou com sequelas leves devido ao tratamento médico e a reabilitação.

A Santa Casa de São Carlos foi classificada na Categoria Platinum do Programa Angels, uma iniciativa internacional que busca qualificar os centros de atendimento de AVC (Acidente Vascular Cerebral). A instituição é a única Santa Casa do Brasil a obter esse título de excelência.

“Para nós é uma alegria imensa saber que a Santa Casa de São Carlos atingiu um nível de excelência internacional no atendimento ao AVC. Durante os últimos quatro anos, nós viemos reimplantado medidas, modificações, treinamentos, de tal modo que, chegando o paciente com AVC na Santa Casa de São Carlos, um protocolo já é acionado e em poucos minutos já sabe se o AVC é isquêmico ou hemorrágico e se sabe se há indicação ou não de fazer a medicação trombolítica”. 

“Para cada minuto de AVC cerca de 2 milhões de neurônios são perdidos e os bons resultados ocorrem por conta de um trabalho intenso em movimento, desde a coordenação até a equipe de Neurologia, buscando sempre melhorar, implementar, e, sobretudo, saber como está o indicador do AVC do nosso município, porque conhecendo nossos dados sabemos como podemos melhorar”, complementou o neurologista.

SÃO CARLOS/SP - Na tarde de quarta-feira (16), o legislativo municipal, aprovou, em sessão ordinária, o projeto de lei do vereador Bruno Zancheta que Institui o "Dia de Prevenção, Orientação e Tratamento ao Acidente Vascular Cerebral (AVC/AVE)" no município de São Carlos. O projeto foi apreciado e aprovado por unanimidade por todos os parlamentares.

Bruno Zancheta destacou: “Nosso intuito é muito claro: conscientizar a população sobre os riscos e realizar um trabalho preventivo em toda rede municipal de saúde”.

“Gostaria de agradecer a todos os vereadores pela sensibilidade e por votaram favorável a esse projeto de lei. Agora o projeto irá para a Prefeitura Municipal para aguardar a sanção do prefeito Airton Garcia”, finalizou o parlamentar.

EUA - O baterista da banda Iron Maiden, Nicko McBrain, 71, revelou nesta quinta-feira, 3, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em janeiro deste ano. A conta oficial do grupo no Twitter publicou uma mensagem escrita pelo músico. No texto, ele diz que ficou com o lado direito do corpo paralisado (do ombro para baixo), mas que já está 70% recuperado.

“Estava muito preocupado que minha carreira tivesse acabado, mas com o amor e apoio de minha esposa, Rebecca e família, meus médicos, especialmente Julie, minha terapeuta ocupacional, e minha família Maiden, consegui voltar para algo perto de 70% recuperado”, escreveu.

O baterista ainda afirma que o AVC que o atingiu foi o TIA (Acidente Isquêmico Transitório, AIT em português), caracterizado como sendo um mini-AVC. O tipo não é considerado grave, mas necessita avaliação médica imediata. Segundo o Ministério da Saúde, a recuperação completa do AIT dura menos de 1 hora e não deixa lesões permanentes.

McBrain achou importante contar para os fãs e seguidores da banda sobre o que aconteceu, principalmente por estar próximo de iniciar os ensaios para a turnê que o grupo irá realizar este ano.

“Após 10 semanas de intensa terapia, estava quase na hora de começar os ensaios para nossa turnê. Sinto que é importante avisar agora em vez de antes, pois estava preocupado principalmente em fazer meu trabalho e me concentrar em voltar com 100% de condicionamento físico”, disse.

 

 

ISTOÉ

SÃO CARLOS/SP - O Pronto Atendimento Adulto do Hospital Unimed São Carlos – Unidade I recebeu a certificação com o status GOLD do programa ESO Angels Awards. O status foi concedido ao Hospital por sua performance no atendimento a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2022. Desde 2021 o Hospital está inserido na iniciativa Angels, que é um projeto internacional, estabelecido pela Boehringer Ingelheim, que habilita hospitais em todo o mundo a atenderem pacientes com AVC. O projeto fornece suporte para implementação, manejo de protocolos, treinamentos para diversas áreas envolvidas no processo e monitoramento do desempenho do hospital.  

Dessa forma, o prêmio ESO Angels Awards foi criado para reconhecer e homenagear equipes e indivíduos comprometidos com a melhoria da qualidade na prática dos cuidados ao paciente acometido por AVC, além de estabelecer uma cultura de monitoramento contínuo. É atribuído às unidades que atinjam níveis de qualidade e performance clínica na abordagem do AVC agudo, de acordo com indicadores pré-estabelecidos pela Angels Initiative e avaliados por meio de um registro contínuo dos atendimentos, no qual o Hospital vem sendo avaliado trimestralmente desde janeiro de 2021. Entre os principais critérios que o Hospital e sua equipe atenderam para receber o status de Ouro estão: 

 

  • A pactuação com o serviço de ambulância na agilidade em trazer o paciente ao pronto atendimento; 
  • Ter uma unidade (pronto atendimento) voltada especificamente para os cuidados ao AVC; 
  • O empenho da equipe multiprofissional; 
  • A disponibilização da Alteplase (medicação utilizada na trombólise); 
  • Ter um serviço de imagem (Tomografia); 
  • Acompanhar o paciente nos pós alta para continuidade no tratamento com anticoagulação e antiplaquetário, quando indicados. 

     

“Esse prêmio mostra a qualidade e eficiência no atendimento ao AVC, consequência do comprometimento de toda uma equipe. O reconhecimento é importante para continuar estimulando os profissionais a manter a excelência. Mas, acima de qualquer coisa, este status impacta na vida dos beneficiários e isso é o mais importante”, destaca a enfermeira da qualidade Kellen Nogueira, idealizadora desse projeto.

A identificação e o socorro imediato são decisivos para salvar a vida e evitar sequelas graves

 

SÃO CARLOS/SP - Uma em cada 4 pessoas terá um Acidente Vascular Cerebral ao longo da vida. O AVC é a maior causa de mortalidade no Brasil e é conhecida popularmente como derrame. No mundo, há uma morte a cada 6 segundos. E a doença pode acometer qualquer indivíduo em qualquer idade. Os dados são da Rede Brasil AVC.

Os números chamam a atenção pela gravidade, mas você estaria preparado para identificar os sintomas dessa doença e buscar socorro?

Dia 29 de outubro é o Dia Mundial do AVC e a Santa Casa de São Carlos faz um alerta para que as pessoas saibam reconhecer esses sintomas e buscar o socorro imediato.

Para ajudar nesse processo de conscientização, os profissionais de saúde utilizam a sigla SAMU para que as pessoas consigam identificar um AVC. Cada letra ajuda a memorizar o que é preciso observar e o que fazer.

S - Sorriso: Peça para a pessoa dar um sorriso. Se a boca ficar torta, é um sinal de AVC

A - Abraço - Peça para a pessoa dar um abraço. Se um lado estiver com fraqueza é um sinal de AVC

M - Música: Peça para a pessoa cantar. Se tiver dificuldade, também é um alerta. 

U - URGENTE: Se a pessoa apresentar qualquer um desses sintomas, avise o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU, pelo telefone 192

 

Quanto mais rápido a vítima for socorrida para um hospital de referência, maior a chance de sobreviver e não apresentar sequelas graves. A Santa Casa é referência no tratamento de AVC para São Carlos e outras 5 cidades da região (Descalvado, Dourado, Ibaté, Porto Ferreira e Ribeirão Bonito).

E o tempo é fundamental porque dependendo do tipo do AVC, o paciente pode receber um medicamento, o trombolítico, que reduz as sequelas da doença. Uma pessoa pode ter um AVC hemorrágico (quando ocorre o rompimento de uma artéria) ou um AVC isquêmico (quando há a obstrução dos vasos sanguíneos).

No caso do AVC isquêmico, é possível ministrar o trombolítico, um medicamento que faz a desobstrução e permite que o sangue volte a irrigar o cérebro.

Mas o tempo é essencial. “A importância é capacitar as pessoas para que seja identificado o quanto antes um possível AVC, para que, então, a pessoa seja avaliada por um especialista e, portanto, passível de tratamento que pode reabilitar e reinserir o paciente na sociedade” - explica Débora Garcia Gullo , médica residente do 2º ano de Clínica Médica.

Já a coordenadora de enfermagem Ariadni Martins, ressalta que “ se você perceber alguns dos sintomas de que a pessoa pode estar tendo um AVC , como não conseguir sorrir, a boca torta,  fraqueza em uma metade do corpo, ou a fala enrolada, você deve imediatamente ligar para o 192, o Samu”.

A rapidez no atendimento fez a diferença na vida da quase centenária, Dona Rosa, e de Pedro, de apenas 33 anos.

Dona Rosa Trufino vai completar 100 anos agora no dia 20 de novembro e sabe que o socorro rápido foi essencial para salvar a vida dela. Mas ela também tem outros segredos para explicar a longevidade. “Tomar um limão espremido todo dia e também sempre uma pequena dose de vinho”  - explica dona Rosa.

Mas  o AVC não acomete somente pessoas mais idosas.

Pedro Souza tem 33 anos, é serralheiro, e sofreu um AVC em setembro mas já está em recuperação e bem de saúde. E ganhou um belo presente, o filho Vicente, que nasceu sábado passado, dia 22 de outubro. Agora ele faz novos planos de vida com a mulher Tatiane Cruz de Souza, o filho mais velho Gustavo Henrique de Souza e o mais novo integrante da família, Vicente Matheus.

“Há um mês e meio atrás eu tive um AVC, fiquei sete dias internado, dois na UTI e cinco na enfermaria, fui atendido na Santa Casa, me atenderam super bem,  fui submetido a uma trombólise, foi o que salvou minha vida. Por culpa do cigarro, da má alimentação, eu quase não vi meu filho nascer. E agora eu mudei de vida, faço esportes, parei com hábito de beber e fumar. O AVC que eu tive mudou minha vida, foi primordial para tudo que quero viver daqui para a frente” - se emociona Pedro. 

A Santa Casa de São Carlos desde o ano passado intensificou o protocolo de atendimento a pacientes com AVC. Durante seis meses, foram realizados treinamentos e monitorias com a equipe do Serviço de Neurologia e do Pronto-Socorro da Santa Casa.

Depois desse período, o hospital recebeu um placa de certificação de excelência do projeto Angels em reconhecimento  a um conjunto de medidas visando o atendimento integrado do AVC e, entre elas a redução do tempo para a administração da medicação.

O Projeto Angels está presente em mais de 150 hospitais no Brasil e mais de 2.800 hospitais no mundo, tendo como objetivo aumentar o número de centros capacitados para o atendimento do AVC.

Dr. Vitor Pugliesi, coordenador do Serviço de Neurologia da Santa Casa explica que  “o avanço que nós tivemos é no AVC isquêmico. Nós sabemos que quando o paciente chega em até 4 horas e meia do início dos sintomas, nós podemos oferecer o medicamento trombolítico. Internacionalmente se pede que esse tempo de chegada do paciente até receber a medicação seja no máximo de 45 minutos. Com a implantação do protocolo Angels, já nos primeiros meses conseguimos reduzir esse tempo para 20, 30 minutos em média. Mas nós progredimos o protocolo, melhoramos cada vez mais, e temos pacientes que receberam a medicação em 15 minutos, 10 minutos, e recentemente batemos o próprio recorde, com o atendimento de um paciente em 8 minutos” - comemora o neurologista.

O próximo passo para a melhoria do atendimento a esses pacientes é a abertura de uma unidade de AVC na Santa Casa com cinco leitos dedicados exclusivamente ao tratamento da patologia. O DRS 3 (Departamento Regional de Saúde) com sede em Araraquara já aprovou a unidade e agora a Santa Casa aguarda aval do Ministério da Saúde.

“É um espaço especializado para receber pacientes que tiveram AVC. Estando nessa unidade, o paciente recebe atendimento focado, direcionado e altamente especializado, que conta com enfermeiros, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, e médicos neurologistas com experiência no tratamento do AVC” -  conclui Dr. Vitor. 

Idosa de 99 anos voltou para casa sem nenhuma sequela devido ao rápido atendimento oferecido no hospital.

 

SÃO CARLOS/SP - A pouco menos de seis meses de completar 100 anos, a são-carlense Rosa Trufino levou um grande susto no último dia 26 de março, quando teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico. Ela fará cem anos no dia 20 de novembro.

Enquanto tomava café com leite na clínica onde mora, no Jardim Paraíso, começou a apresentar os sintomas. O técnico em enfermagem Samuel Ferreira da Silva percebeu e rapidamente acionou o socorro.

Rosa foi levada para a Santa Casa, onde foi atendida pela equipe de Neurologia. “Como ela chegou bastante rápido ao hospital, nós conseguimos oferecer a medicação, o trombolítico, que recanalizou o vaso sanguíneo e fez o fluxo sanguíneo voltar”, afirmou o neurologista e Coordenador do Serviço de Neurologia da Santa Casa, Dr. Vitor Pugliesi.

Ainda segundo o especialista, o medicamento trombolítico só pode ser usado em casos de AVC isquêmico, quando ocorre o entupimento de uma artéria cerebral, e deve ser administrado no período de até quatro horas e meia desde o diagnóstico do AVC.

Por conta disso, o atendimento rápido recebido por Rosa foi fundamental para o sucesso do tratamento. “É bem provável que ela teria voltado para as atividades dela com bastante sequelas. Poderia ter ficado acamada e dependente de outras pessoas para os cuidados básicos no dia a dia”, explicou o Dr. Vitor Pugliesi.

Por conviver com outros idosos que tiveram sequelas em virtude do AVC, Rosa conta ter sentido medo de não retomar as atividades: “Eu fiquei com medo, quem não fica? Está tudo normal, graças a Deus, a cabeça, tudo, nada mudou”.

 

ATENDIMENTO DE EXCELÊNCIA

De acordo com o Coordenador do Serviço de Neurologia, o hospital recebeu, em fevereiro, uma placa do Projeto Angels em reconhecimento ao trabalho realizado para a diminuição do tempo de atendimento de pacientes.

Atualmente, a Santa Casa conta com parâmetros melhores que os internacionais. “Se preconiza que, da chegada ao hospital até receber a medicação, o chamado tempo ‘porta-agulha’, teria que levar até 60 minutos, ou seja, uma hora. Na Santa Casa, o paciente recebe a medicação em 20 minutos, em média. E isso é muito bom, porque quanto mais tempo sem a medicação, mais tecido neurológico é afetado”, afirmou o Dr. Vitor Pugliesi.

O Projeto Angels está presente em mais de 150 hospitais no Brasil e mais de 2.800 hospitais no mundo, tendo como objetivo aumentar o número de centros capacitados para o atendimento do AVC.

 

UNIDADE DE AVC

Dr. Vitor Pugliesi explica que o objetivo é criar um espaço especializado dentro da Santa Casa, denominado de Unidade de AVC, para tratar apenas pacientes neurológicos. Hoje os casos mais graves ficam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e depois recebem alta para a enfermaria, onde iniciam a reabilitação.

Uma unidade especializada pode melhorar e muito o desfecho desses pacientes, que receberão atenção especial. “A ideia é que a gente tenha pelo menos seis leitos monitorizados e especializados no cuidado ao AVC. Isso vai fazer com que a gente consiga ofertar um conjunto de insumos em saúde: fisioterapia, fonoaudiologia, enfermagem especializada. Tudo isso vai melhorar ainda mais a qualidade do atendimento para esses pacientes”, concluiu.

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