COIMBRA - O Brasil carimbou na terça-feira (26) a sexta vaga na bocha nos Jogos Paralímpicos de Paris, no torneio qualificatório de pares BC4, em Coimbra (Portugal). Invictos na competição, a paraibana Laissa Vasconcelos, conhecida como Laissa Guerreira, e o maranhense André Martins asseguraram a vaga ao avançarem à final, após vitória de virada sobre a Espanha.
André e Laissa saíram atrás no placar na semifinal esta tarde. Começaram perdendo por 4 a 1, mas retomaram o controle do jogo e, no final, selaram a vitória por 5 a 4. A final será às 11h10 desta quarta (27) contra a Malásia, equipe já batida pela dupla brasileira na primeira fase (grupos).
A classe BC4 é destinada a atletas com quadros severos de origem não cerebral, como lesionados medulares. Os competidores não recebem auxílio durante as disputas.
A campanha brasileira em Coimbra tem 100% de aproveitamento. Andre e Larissa fecharam a primeira fase na liderança da chave, ao somarem quatro vitórias: estrearam com triunfo de 5 a 0 sobre a Malásia; bateram a Hungria por 8 a 2; superaram o Japão por 5 a 4; e ganharam de Portugal por 4 a 2.
O país já garantira outras cinco vagas na bocha – os atletas se classificaram no Parapan de Santiago - e, no geral, já tem 118 atletas confirmados na Paralimpíada de Paris. Além da bocha, haverá representantes brasileiros nas seguintes competições: atletismo, natação, vôlei sentado (masculino e feminino), goalball (masculino), futebol de cegos, ciclismo, hipismo, canoagem, remo, taekwondo, tiro esportivo, tiro com arco e tênis de mesa.
No Parapan de Santiago, no ano passado, o país assegurou outras cinco vagas, com medalhistas de ouro na competição. Os brasileiros disputarão a classe BC1 feminino (com Andreza Oliveira), BC2 masculino (com Maciel Santos), BC3 masculino e feminino (Mateus Carvalho e Evelyn de Oliveira), além da equipe BC1/BC2 (com Andreza Oliveira, Iuri Tauan e Maciel Santos).
SÃO CARLOS/SP - A cidade de São Carlos iniciou sua participação nos Jogos da Melhor Idade (JOMI) nesta quarta-feira (29/03) em diversos esportes. Realizada neste ano em Lençóis Paulista, a competição tem 90 atletas são-carlenses disputando um total de 28 modalidades nas categorias masculina, feminina e mista.
No tênis de mesa feminino, por exemplo, São Carlos conquistou duas vitórias. Primeiro, fez 2 a 0 em Águas de São Pedro e, depois, derrotou Lençóis Paulista pelo mesmo placar, conseguindo classificações para a próxima fase e seguindo firme na disputa por medalhas.
Quem também se deu bem foi a bocha masculina. Afinal, na partida de duplas, conseguiu derrotar o município de Pratânia. O resultado agradou a Sérgio Roberto de Almeida “Careca”, treinador da equipe. “Fico feliz com o resultado e pelo desempenho dos nossos atletas, que são muito respeitados em toda a região. A bocha começa bem em uma boa competição”, disse o treinador.
Em outras modalidades, porém, São Carlos não teve a mesma sorte, com derrotas no tênis de mesa masculino para Piracicaba, no truco masculino para Saltinho, no dominó feminino para Macatuba e na malha masculina para São Manoel.
As atividades continuam nesta quinta-feira (30/03), de acordo com a programação emitida pela organização do evento. Os atletas de São Carlos são apoiados pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Cultura.
TAMBAÚ/SP - Tambaú sediou a modalidade Bocha do 64ª Jogos Regionais. As disputas aconteceram no Parque Turístico e de Lazer do Trabalhador e Ipê Tênis Clube com a final no domingo, 24, onde a equipe anfitriã consagrou-se campeã do Campeonato de Bocha.
“Parabéns aos nossos atletas: Zé Roberto e Luiz Freitas, Junior e Dirceu, Roberto Beia e Elio Tanaca, Alexandre Moacir e Zé Beti e em especial parabéns ao Departamento de Esportes, na figura do seu Diretor Joseilson (Cavera) que deu todo o suporte para a boa realização do evento, acompanhando todas as partidas e necessidades dos atletas.” ressaltou o Prefeito Dr. Leonardo Teixeira Spiga Real.
JAPÃO - José Carlos Chagas conquistou a medalha de bronze na bocha na classe BC1 (quando os atletas podem contar com auxílio de ajudantes) da Paralimpíada de Tóquio (Japão), na noite de terça-feira (31) no Centro de Ginástica de Ariake. A conquista veio com uma vitória de 8 a 2 sobre o português André Ramos. O brasileiro começou perdendo por 2 a 0, mas, quando começou a marcar, virou a partida.
SEGUNDA MEDALHA DA BOCHA! ?
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 1, 2021
José Carlos Chagas, classe BC2, arrasou 8x2 e conquistou a terceira colocação na prova individual! Parabéns José!! Orgulho!!??#ParalímpicoEmTóquio pic.twitter.com/EpwFVcyug8
Nos Jogos Paralímpicos de 2012 (Londres) Chagas ficou em quarto lugar. Além disso, garantiu um ouro no Parapan de 2015 (Toronto) e fez parte do time brasileiro que disputou os Jogos de 2016 (Rio de Janeiro).
Esta é a segunda medalha de bronze da bocha brasileira na noite desta terça. Mais cedo Maciel Santos garantiu a terceira posição na classe BC2 (na qual o atleta não conta com auxílio de ajudantes).
Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica consiste em lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca. Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento do movimento dos membros.
*Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
TÓQUIO - O brasileiro Maciel Santos derrotou o tailandês Worawut Saengampa por 4 a 3 e conquistou a medalha de bronze da Paralimpíada de Tóquio (Japão) na classe BC2 da bocha (quando o atleta não conta com auxílio de ajudantes), na noite de terça-feira (31) no Centro de Ginástica de Ariake.
PRIMEIRA MEDALHA DA BOCHA! ?
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 1, 2021
Em uma partida contra a Tailândia, Maciel Santos, da classe BC2, faz 4 a 3 e garante a terceira colocação na prova individual da modalidade nos #JogosParalimpicos de Tóquio! Parabéns, Maciel! Você merece! ? pic.twitter.com/G5OMAvzNXt
O atleta cearense já tem outras medalhas paralímpicas no currículo, um ouro alcançado em 2012 (Londres) e uma prata em 2016 (Rio de Janeiro).
O Brasil ainda tem chance de alcançar outra medalha na modalidade na noite desta terça, com José Carlos Chagas Oliveira.
*Por Agência Brasil
RIO DE JANEIRO/RJ - A cidade do Rio de Janeiro sediará a edição de 2022 do Campeonato Mundial de Bocha Paralímpica. O anúncio foi feito pela federação internacional da modalidade (BISFed, sigla em inglês) nesta última quarta-feira (27), por meio de uma live. A capital fluminense superou a concorrência dos munícipios como Portimão (Portugal) e Sevilha (Espanha).
O evento será no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, entre 4 e 12 de agosto de 2022. A expectativa é que mais de 170 atletas participem do campeonato, que terá 11 disputas por medalhas. Será usada a estrutura das Arenas Carioca 1 (jogos) e 2 (aquecimento) - na Paralimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, a bocha reuniu 104 jogadores e somente a Arena Carioca 2 foi utilizada. Além disso, como já ocorrerá este ano nos Jogos de Tóquio (Japão), o Mundial terá chaves individuais masculinas e femininas. Até a Rio 2016, homens e mulheres competiam juntos.
"É uma competição importante ao esporte paralímpico e, em especial, à bocha, que é voltada a pessoas com deficiências mais severas. Entendo que eventos como esse ajudam na valorização do paradesporto e, sobretudo, a desenvolver as modalidades. Apesar de ser um torneio de menor porte [que a Paralimpíada], é a oportunidade de construir um novo legado de visibilidade", destacou Evelyn Oliveira, campeã paralímpica da bocha na Rio 2016.
É a segunda vez que o Rio receberá o Mundial. A primeira foi em 2006, quando o torneio foi realizado na praia de Copacabana, na zona sul da cidade. Lisboa (Portugal), Pequim (China) e Liverpool (Inglaterra) abrigaram as edições de 2010, 2014 e 2018, respectivamente.
"O Mundial que organizamos em 2006 foi histórico e nossa ideia é fazer um evento melhor que aquele, que fique marcado na memória das pessoas que vivem a bocha paralímpica. Há muita coisa a ser feita, mas estamos trabalhando e muito felizes", comemorou Artur Cruz, presidente da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande), entidade responsável pela modalidade no país.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
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