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CHINA - O presidente da Huawei, grupo chinês de telecomunicações, afirmou que a empresa deve entrar na produção de softwares, como parte de uma acelerada diversificação de produtos para enfrentar a sanções do governo dos Estados Unidos, revela um documento interno divulgado nesta terça-feira.

Ren Zhengfei, presidente e fundador da Huawei, disse aos funcionários da empresa que a medida faz sentido "porque no mundo do software, o governo dos Estados Unidos teria muito pouco controle sobre nosso desenvolvimento futuro e teríamos mais autonomia".

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As instruções de Ren, de 76 anos, representam o sinal mais recente de mudança estratégica provocado pela pressão de Washington, que considera a Huawei uma potencial ameaça à segurança.

A Huawei anunciou em abril os planos de trabalhar com fabricantes chineses de automóveis para produzir veículos inteligentes. Também prometeu acelerar o desenvolvimento de seu próprio sistema operacional para smartphones, depois que ficou sem acesso à plataforma Android, do Google, pelas medidas americanas.

A empresa chinesa publicou nesta terça-feira uma breve mensagem nas redes sociais para informar que seu sistema operacional, chamado HarmonyOS, será lançado globalmente em 2 de junho, mas sem revelar detalhes.

Depois de afirmar que "a melhor defesa é um bom ataque", Ren traçou um plano ambicioso para desenvolver um software que "se adapta e abraça o mundo".

Mas o memorando interno apresenta poucos detalhes sobre os tipos de software que a Huawei pretende desenvolver ou sobre que empresas seriam suas rivais.

Em 2018, o então presidente americano Donald Trump iniciou uma campanha agressiva para isolar a Huawei, alegando que os equipamentos da empresa poderiam ser usados pelo Partido Comunista de China para espionagem e atos de sabotagem.

A empresa foi vetada no mercado americano e ficou de fora das redes mundiais de abastecimento de componentes, depois que Washington pressionou os países aliados a interromper o uso de equipamentos da Huawei em suas redes de telecomunicações.

China e Huawei rejeitaram com veemência as acusações americanas e afirmaram que nunca foram apresentadas provas que respaldem as mesmas.

As vendas de smartphones da Huawei registraram queda no último ano.

O governo do novo presidente americano, Joe Biden, indicou que deve manter a pressão sobre a empresa.

Diante das dificuldades, Ren destacou que a produção de software vai priorizar o mercado chinês, sem perder de vista Europa, Ásia e África.

 

 

*Por: AFP

EUROPA - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou, hoje (21), que a União Europeia pretende doar ao menos 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para países de baixa e média renda até o fim de 2021.

O anúncio foi feito esta manhã, durante a abertura da Cúpula Global de Saúde do G20, da qual participam, remotamente, representantes dos países que integram o G20 (grupo das 20 maiores economias mundiais) e de organismos multilaterais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. E no qual o governo chinês prometeu doar US$ 3 bilhões a países em desenvolvimento.

Ursula confirmou a intenção da Comissão Europeia em sua conta pessoal no Twitter, onde classificou a realização da cúpula como um “novo capítulo na história da saúde pública global”.

Organizado pelo governo italiano, que, atualmente, preside o G20, e pela Comissão Europeia, o evento propõe que os líderes globais discutam maneiras de garantir que as vacinas contra a covid-19 cheguem rapidamente a todo os países. Não à toa, pedidos por mais cooperação e solidariedade deram o tom dos discursos de abertura do evento.

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Em resposta, a China prometeu conceder, nos próximos três anos, mais US$ 3 bilhões para iniciativas que ajudem os países em desenvolvimento a lutar contra a covid-19 e superar a crise econômica decorrente da pandemia. Além disso, o presidente Xi Jinping se comprometeu a apoiar os laboratórios farmacêuticos chineses a transferirem conhecimento tecnológico para outros países e, “na medida de nossas possibilidades”, oferecer mais vacinas ao restante do globo.

Xi Jinping assegurou que a China já forneceu mais de 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para outros países e já se manifestou favorável para discutir a possível quebra de patentes dos imunizantes. “Apoiaremos a Organização Mundial do Comércio e outras organizações internacionais a tomar uma decisão a respeito [deste assunto] com a maior brevidade possível”, garantiu o presidente chinês antes de propor a criação de um foro de cooperação internacional para “explorar formas de promover a distribuição equitativa e razoável das vacinas”.

Ao discursar, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, destacou que pessoas continuarão a morrer em todo o globo enquanto a disparidade em termos de distribuição de vacinas persistir. “O rápido desenvolvimento das vacinas é um triunfo da ciência, mas a distribuição desigual é um fracasso para a humanidade”, afirmou Adhanon, enfatizando que a pandemia só será superada quando todos os países tiverem “as ferramentas para impedi-la”, o que, além dos imunizantes, exige outras medidas sanitárias.

 

 

*Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado ouve, nesta terça-feira (18), o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, sétimo a falar ao colegiado. Desde as 9h30 da manhã, Araújo tem respondido a perguntas sobre a condução da diplomacia brasileira durante a pandemia, com foco na relação do Brasil com a China e nas negociações para compras de vacina.

O ex-ministro negou que tenha causado qualquer atrito com a China “antes ou durante a pandemia” e que isso tenha dificultado a aquisição de vacinas para o Brasil. “Não entendo nenhuma declaração que eu tenha feito em nenhum momento como antichinesa. Houve determinados momentos em que, como se sabe, por notas oficiais, o Itamaraty, eu tomei a decisão, nós nos queixamos de comportamentos da Embaixada da China ou do embaixador da China em Brasília, mas não houve nenhuma declaração que se possa qualificar como antichinesa. Não há nenhum impacto de algo que não existiu”, declarou.

Segundo Ernesto Araújo, o Itamaraty acompanhou os trâmites burocráticos dos insumos para as vacinas, mas não foi identificada nenhuma correlação entre atraso dos insumos e declarações do governo brasileiro.

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Saída do governo

Ao falar de sua saída do posto de chanceler brasileiro, ocorrida em março deste ano, o diplomata disse que o fato não teve qualquer relação com a questão das vacinas. “Certamente não foi a questão de vacinas, como foi falado. O presidente manifestou que havia surgido, a partir de determinados fatos, dificuldades que poderiam dificultar o relacionamento, especificamente com o Senado e diante disso me pediu que colocasse a disposição o cargo, o que eu fiz”, afirmou.

Araújo afirmou que ainda em 2020 o Ministério das Relações Exteriores (MRE) já havia instruído postos diplomáticos brasileiros a prospectar estudos no exterior, sempre em parceria com a pasta da Saúde, com a qual tinha bom relacionamento, seja a gestão de Luiz Henrique Mandetta, sejam as de Nelson Teich e Eduardo Pazuello.

 

Estados Unidos

Perguntado se declarações do governo brasileiro mal recebidas pela China tinham a ver com um alinhamento à política internacional norte-americana de Donald Trump, Ernesto Araújo disse que não. Ainda sobre o governo Trump, disse que o que houve foi uma "aproximação", mas que a relação não trouxe benefícios à imunização de brasileiros visto que os Estados Unidos proibiram a exportação de vacinas.

De acordo com Araújo, com Joe Biden na Presidência dos Estados Unidos, houve mudança de ênfase por parte do governo americano, mas havia contato estreito e frutífero com o novo governo, para rearmar a relação a partir das novas prioridades do governo americano.

 

Cloroquina

O relator Renan Calheiros (MDB-AL) pediu explicações ao diplomata sobre a aquisição de hidroxicloroquina pelo governo brasileiro. O ex-ministro disse que em março de 2020 havia uma expectativa de que houvesse eficácia com o uso da cloroquina, não só no Brasil, mas no mundo. “Os estoques de cloroquina baixaram e ajudamos a viabilizar. É um remédio necessário, usado para outras doenças crônicas, e o estoque havia baixado”, explicou.

 

Covax Facility

Sobre a decisão do Brasil de obter o equivalente a 10% da população brasileira de doses de vacinas pelo consórcio internacional Covax Facility – iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o fornecimento de imunizantes para o mundo –, o diplomata relatou que houve uma reunião na Casa Civil para analisar a entrada do Brasil no grupo. Segundo Araújo, partiu do Ministério da Saúde a decisão sobre a porcentagem de doses, que poderia ter sido de até 50%.

“Jamais fui contra [o consórcio internacional], o Itamaraty esteve atento desde abril de 2020, assim que o Covax tomou forma, em julho, assinei carta para o gestor do consórcio dizendo que o Brasil tinha interesse em entrar. O contrato ficou pronto em setembro e assinamos naquele momento”, disse Araújo. O contrato resultou na aquisição de 2,9 milhões de doses de vacinas para os brasileiros.

 

 

*Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

PEQUIM - Os futuros do vergalhão de aço na China recuaram nesta segunda-feira, na terceira sessão consecutiva de queda após os preços terem saltado para máximas histórias na semana passada, levando reguladores a aumentar fiscalizações.

Dados nesta segunda-feira também mostraram uma produção mensal de aço bruto recorde na China em abril, apesar dos esforços do governo para incentivar cortes de produção.

Os preços do aço em alta forçaram algumas empresas de construção a desacelerar compras de metais, enquanto algumas exportadoras, impactadas pelos preços de commodities em elevação, tiveram que passar os maiores custos para os consumidores.

Reguladores em Xangai e no pólo siderúrgico de Tangshan alertaram na sexta-feira usinas locais contra a manipulação de preços, conluio ou outras irregularidades que possam atrapalhar a ordem do mercado, o que espera-se que ajude a manter os preços sob controle.

O vergalhão de aço mais negociado na Bolsa de Futuros de Xangai, para entrega em outubro, caiu 2,9%, para 5.596 iuanes (869,32 dólares) a tonelada no fechamento. Isso se compara a um fechamento recorde de 6.171 iuanes na última quarta-feira.

As bobinas laminadas a quente, usadas no setor de manufatura, também caíram 5,1%, para 5.949 iuanes por tonelada, após fechamento recorde de 6.683 iuanes na quarta-feira.

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A Fitch Ratings disse em uma nota que espera "o rali no preço do aço da China desacelere nas próximas semanas, à medida que o verão se aproxima, já que a temporada tende a apresentar menor demanda downstream devido às atividades de construção mais moderadas".

Mas a agência acrescentou que os altos preços do minério de ferro e novas restrições ambientais podem manter os preços do aço elevados.

Os futuros de minério de ferro de referência na bolsa de Dalian com entrega em setembro, por sua vez, subiram 0,9%, para 1.198 iuanes por tonelada.

 

 

*Por Min Zhang e Shivani Singh / REUTERS

XANGAI - As ações da China avançaram nesta sexta-feira e terminaram a semana com ganhos, impulsionadas por empresas financeiras e de saúde, liderando um rali nos mercados asiáticos conforme autoridades do banco central norte-americano aliviarem temores de inflação.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 2,36%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 1,77%.

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Na semana, o CSI300 terminou com ganho de 2,3%, enquanto o SSEC subiu 2,1%.

Liderando os ganhos nesta sexta-feira, o índice do setor financeiro do CSI300 e o de saúde subiram respectivamente 3,3% e 2,4%.

"Os investidores buscaram barganhas conforme o índice de blue-chips CSI300 se aproxima de um nível importante de suporte desde meados de março, enquanto os ganhos nos mercados externos também fornecem algum alívio", disse Zheng Zichun, analista da AVIC Securities.

  • . Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 2,32%, a 28.084 pontos.
  • . Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 1,11%, a 28.027 pontos.
  • . Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 1,77%, a 3.490 pontos.
  • . O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 2,36%, a 5.110 pontos.
  • . Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,00%, a 3.153 pontos.
  • . Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,00%, a 15.827 pontos.
  • . Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 2,18%, a 3.055 pontos.
  • . Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,45%, a 7.014 pontos.

 

 

 

*Reportagem de Luoyan Liu e Andrew Galbraith / REUTERS

ILHAS MALVINAS - Uma parte dos destroços do foguete chinês Longa Marcha CZ-5B caiu no domingo (9) no Oceano Índico, a oeste das Ilhas Maldivas. As informações são da agência Argentina Telam. A queda da peça, de 30 metros de altura e 20 toneladas, foi confirmada pela Agência Espacial chinesa.

"De acordo com monitoramento e análise, às 10h24 (0224 GMT) de 9 de maio de 2021, o primeiro estágio do foguete 5B Longa Marcha voltou à atmosfera", disse a agência espacial em comunicado.

De acordo com a agência, a maior parte do segmento se desintegrou ao entrar na atmosfera. Havia a expectativa de que o segmento do foguete pudesse cair em alguma parte habitada, causando prejuízos. As autoridades chinesas haviam afirmado que a queda do segmento do foguete representava pouco perigo.

A queda também foi confirmada pelo Comando Espacial dos Estados Unidos, que disse que o segmento entrou na atmosfera pela Península Arábica aproximadamente às 22h15. 

"#USSPACECOM confirma que o chinês #LongMarch5B reentrou na Península Arábica aproximadamente às 10:15 pm EDT em 8 de maio. Não se sabe se os destroços impactaram a terra ou a água”, disse o perfil do comando no Twitter.

O foguete Longa Marcha CZ-5B tem, no total, 57 metros. Ele foi lançado em 29 de abril, com a missão de levar ao espaço o primeiro módulo da nova estação espacial da China. O seu compartimento de carga, na “ponta” do foguete, tem bem menos, cerca de 27 metros e 25 toneladas. O restante do foguete, se desprende do compartimento de carga assim que sua função no lançamento é cumprida. Após o desacoplamento, esses estágios podem voltar à órbita da Terra.

 

 

Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil *

* Com Agência Télam

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu um aviso à China e a Rússia, 2 de seus maiores adversários, durante o 1° discurso ao Congresso nesta 4ª feira (28.abr.2021). O democrata acusou a China de realizar práticas comerciais desleais e disse que as ações do presidente Vladimir Putin terão consequências.

“Deixei muito claro para o presidente Putin que, embora não busquemos uma escalada, suas ações têm consequências”, afirmou o democrata. A declaração vem na esteira da imposição de sanções econômicas dos Estados Unidos à Rússia depois que um relatório da inteligência dos EUA apontou a interferência russa nas eleições norte-americanas de 2020 e ataques cibernéticos atribuídos a Moscou. Putin respondeu à medida expulsando diplomatas norte-americanos.

“Eu respondi de forma direta e proporcional à interferência da Rússia em nossas eleições e ataques cibernéticos em nosso governo e empresas –e eles fizeram as duas coisas e eu respondi”, disse Biden

A relação entre os 2 líderes têm se estremecido. Em março, Joe Biden disse que o Kremlin é um “assassino”. Putin respondeu e falou que Biden “não quer melhorar as relações” com a Rússia. Neste mês, o presidente norte-americano telefonou para o russo e propôs uma reunião para discutir “todas as questões” envolvendo os países.

A China também foi alvo de alfinetadas. Joe Biden afirmou que o país tem práticas comerciais desleais. “Os Estados Unidos enfrentarão práticas comerciais injustas que prejudicam os trabalhadores e as indústrias americanas, como subsídios para empresas estatais e o roubo de tecnologias e propriedade intelectual americanas”.

O democrata Biden afirmou que disse ao presidente da China, Xi Jinping, que os EUA defenderão os direitos humanos e a democracia. “A América não vai desistir de nosso compromisso com os direitos humanos e as liberdades fundamentais. Nenhum presidente norte-americano responsável pode permanecer em silêncio quando os direitos humanos básicos são violados. Um presidente tem que representar a essência do nosso país”, disse.

“Eu também disse ao presidente Xi que manteremos uma forte presença militar no Indo-Pacífico, assim como fazemos com a Otan na Europa –não para iniciar o conflito mas para prevenir o conflito”, disse Biden.

Assista à íntegra do discurso ao Congresso:

 

 

*Por: Beatriz Roscoe / PODER360

AUSTRÁLIA - A China considerou nesta quinta-feira que a anulação, por parte da Austrália, de um acordo sobre o projeto chinês "Novas rotas da seda", em um momento de tensão entre Pequim e Canberra, constitui um "dano grave" para as relações bilaterais.

"A parte chinesa se reserva o direito de adotar medidas complementares a respeito", advertiu Wang Wenbin, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.

Na quarta-feira, a ministra australiana das Relações Exteriores, Marise Payne, anunciou que revogaria o acordo assinado entre o estado australiano de Victoria e a China para participar na iniciativa, por considerar que é incompatível com a política externa do país, em um momento de crise nas relações entre Canberra e Pequim.

O projeto "Novas rotas da seda", anunciado em 2013 pelo presidente chinês, Xi Jinping, tem a meta de melhorar as conexões entre Ásia, Europa, África e outras áreas com a construção de portos, ferrovias, aeroportos e centros industriais.

As obras são financiadas com investimentos chineses ou empréstimos de milhões de dólares.

Vários países ocidentais e rivais regionais da China encaram a iniciativa com receio, pois consideram uma tentativa da China de aumentar sua influência política e econômica.

"O governo federal australiano, de forma irracional, impôs o veto ao acordo de cooperação", declarou o porta-voz da diplomacia chinesa.

"Trata-se de uma interferência arbitrária em cooperações normais. Isto representa um dano grave para as relações entre Austrália e China e para a confiança mútua entre ambos países", completou Wang Wenbin.

As relações bilaterais entraram em crise em 2018, quando a Austrália decidiu que não teria o grupo chinês de telecomunicações Huawei na construção de sua rede 5G, alegando que a decisão pretendia proteger a segurança nacional.

A relação ficou ainda mais tensa quando o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, pediu no ano passado uma investigação internacional sobre a origem da pandemia de covid-19.

Pequim adotou nos últimos meses várias medidas de represália econômica contra vários produtos australianos, como cevada, carne bovina e vinho.

 

 

*Por: AFP

CHINA - Para ajudar a atingir as metas de neutralidade de carbono do país, a China vai exigir que as instituições financeiras façam a transição para as finanças verdes o mais cedo possível, afirmou o presidente do banco central, Yi Gang, no Fórum de Boao.

Presidente da China, Xi Jinping prometeu alcançar a neutralidade de carbono até 2060, comprometendo o país com uma transição acelerada para a energia renovável.

“Vamos pedir às instituições financeiras que façam as transições o mais cedo possível”, disse Yi. O presidente do banco central chinês também afirmou que o órgão dará incentivos às instituições financeiras para apoiar as transições e vai apresentar novas ferramentas para impulsionar o financiamento para redução nas emissões de carbono.

Yi também declarou que o país está elaborando padrões de financiamento verde e pretende apresentá-los este ano para tornar mais fácil aos investidores estrangeiros o ingresso no mercado de financiamento verde.

“A China vai expandir a abertura do setor financeiro e expandir os escopos de negócios para instituições financeiras estrangeiras”, acrescentou Yi. (Com Reuters)

 

 

*Por: FORBES

EUA - Os principais índices do exterior fecharam em alta na sexta-feira, 16, apoiados por dados positivos dos Estados Unidos e da China, lidos como sinais de que a economia global se recupera, apesar da pandemia seguir como risco.

No primeiro trimestre de 2021, o PIB da China teve expansão anual de 18,3%, bem maior do que o avanço de 6,5% observado no último trimestre do ano passado, mas aquém da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de alta de 19,2%.

Dados chineses de produção industrial e investimentos em ativos fixos também mostraram ganhos menores do que se previa, mas o do setor varejista surpreendeu positivamente - assim como aconteceu nos Estados Unidos. Os indicadores animam, pois mostram que as duas maiores economias do mundo estão em um processo de recuperação econômica mais rápido do que o esperado.

Já na zona do euro, foi confirmado que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da região subiu 1,3% em março, na comparação anual, ainda bem abaixo da meta de quase 2% do Banco Central Europeu (BCE). As exportações da região recuaram 2,5% em fevereiro ante janeiro, em sua segunda queda mensal seguida, mas as importações avançaram 3,4% na mesma comparação.

Bolsas de Nova York

Na agenda de indicadores americanos, na manhã de ontem, 16, foi divulgado que as construções de moradias iniciadas nos EUA saltaram 19,4% em março ante fevereiro. O resultado superou a previsão de analistas, de alta de 14%.

Dow Jones e S&P 500 fecharam com altas de 0,48% e 0,36% cada, com ambos batendo batendo recorde de fechamento, enquanto Nasdaq teve alta de 0,10%.

Bolsas da Europa

O índice pan-europeu Stoxx 600, que concentra as principais empresas da região, fechou em alta de 0,90%, enquanto a Bolsa de Londres subiu 0,52%, Frankfurt avançou 1,34% e Paris teve ganho de 0,85%. As Bolsas de Milão, Madri e Lisboa registraram altas de 0,88%, 0,49% e 0,57% cada.

Bolsas da Ásia

A Bolsa de Tóquio teve modesta valorização de 0,14%, enquanto a de Seul subiu 0,13%. Os mercados de Taiwan e Hong Kong garantiram ganhos de 0,48% e 0,61% cada. Já os índices chineses de Xangai e Shenzhen avançaram 0,81% e 0,62%, respectivamente.

Na Oceania, a bolsa australiana fechou com alta marginal de 0,07% mas renovou máxima desde fevereiro de 2020.

Petróleo

Os contratos de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira, em ritmo de ajuste após subirem mais de 6% na semana. O movimento se deu a despeito de indicadores econômicos positivos na China. Em resposta, o WTI com entrega prevista para junho, que é agora o contrato mais líquido, fechou em baixa de 0,50%, cotado a US$ 63,19 o barril. Na semana, contudo, o contrato acumulou alta de 6,45%. Já o Brent para o mesmo mês caiu 0,25%, a US$ 6,77 o barril. No acumulado semanal, houve avanço de 6,07%.

 

 

*Por:ESTADÃO

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