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O confinamento social faz com que casais passem mais tempo juntos, o que amplia os conflitos familiares.

SÃO PAULO/SP - Dados da ONU demonstram que houve um aumento nas denúncias formais de abuso desde que a pandemia começou. A Famivita, em seu mais recente estudo constatou que 4% das brasileiras já sofreram violência doméstica nos últimos meses. Considerando 40 milhões de mulheres vivendo em união, são 1,6 milhões de casos só na pandemia. E o mais triste é que conforme o relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, da ONU, o lugar mais perigoso do mundo para uma mulher é a sua própria casa.

Além disso, o estudo também aponta que 3% dos filhos das entrevistadas já sofreram violência doméstica nos últimos meses. O fato de estarem sem sair de casa para ir a escola ou para atividades de recreação ajuda; tendo em vista que conforme dados do Ministério da Saúde, mais de 70% dos casos de abuso infantil acontecem dentro da própria residência da criança ou adolescente.

Percebe-se que um dos motivos é o aumento do tempo em que as famílias estão passando juntas durante o confinamento. Pelo menos 61% delas estão mais próximas desde que a pandemia começou. Com isso, as brigas e desentendimentos aumentaram para 27% das famílias.

Roraima é o estado campeão de brigas e desentendimentos entre casais, com 38% dos participantes. No Rio de Janeiro, 31% dos casais aumentaram o número de brigas, e um dos reflexos, é o percentual de violência doméstica no estado, que é de 4%. São Paulo também teve aumento de 27% nos desentendimentos, e registra 4% de mulheres que sofrem violência doméstica.

Com crianças e adolescentes ainda mais vulneráveis ao trabalho infantil, entidades e programas como o ARISE (Alcançando a Redução do Trabalho Infantil pelo Suporte à Educação) se mobilizam para preservar direitos

SÃO PAULO/SP - Em meio à crise social e econômica causada pela pandemia de coronavírus, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 30 anos em 2020. Promulgado em 13 de julho de 1990, o documento prevê uma série de direitos e dispositivos para garantir a cidadania e a proteção integral dessa parcela da população. Só que a efetivação desses direitos ainda é um desafio que, agora, enfrenta ainda mais dificuldades frente ao empobrecimento das famílias e às restrições impostas pela crise sanitária. Nesse contexto, a rede de proteção às crianças e adolescentes e as organizações não governamentais têm se adaptado para viabilizar o atendimento. Um exemplo é o Programa de Aprendizagem Rural que contribui para o combate ao trabalho infantil, no interior do Rio Grande do Sul.

“O ECA é um marco histórico na regulamentação do Artigo 227 da Constituição Federal de 1988 e está servindo de exemplo para o  mundo pela amplitude de direitos e pela forma como protege nossas crianças, adolescentes e jovens”, explica a auditora-fiscal Denise Natalina Brambilla González, da Superintendência Regional do Trabalho. Segundo ela, os impactos da pandemia na proteção a crianças e adolescentes serão profundos e será necessário muito tempo para lidar com os problemas que surgirem neste momento. “As consequências da pandemia serão devastadoras, pois, acarretarão o crescimento do desemprego, o acirramento da miséria e um maior número de crianças e adolescentes abandonarão a escola em razão do longo período de aulas presenciais suspensas”, analisa.  Ela ressalta que a rede de proteção tem agido nos municípios para minimizar as consequências.

Uma das maiores preocupações nesse momento é com o combate ao trabalho infantil que, em um cenário de empobrecimento das famílias, poderá ganhar força. “Sabemos que pela pandemia muitos familiares não estão conseguindo trabalhar. Principalmente os autônomos, diaristas, catadores, enfim, todos aqueles trabalhadores e trabalhadoras que não possuem um emprego formal. Esta situação está refletindo nas crianças e adolescentes, pois, na pobreza em que vivem, ainda deixam de ter o pouco daquilo que os pais conseguiam trazer para casa”, analisa Denise. Nesse contexto, as iniciativas que visam à prevenção ao trabalho infantil assumem um papel ainda mais relevante, porém, com a necessidade de se reinventarem com a suspensão das atividades presenciais.  

É o caso do Programa de Aprendizagem Rural desenvolvido nas Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) de Santa Cruz do Sul e Vale do Sol, no interior do Rio Grande do Sul. Ele foi viabilizado pelo Programa Alcançando a Redução do Trabalho Infantil Pelo Suporte à Educação (ARISE), da Japan Tobacco International (JTI) em parceria com a Winrock International. As empresas contaram com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Ministério da Economia para adaptar o programa de aprendizagem ao meio rural, permitindo que filhos de produtores de tabaco em vulnerabilidade social sejam contratados como Jovens Aprendizes por empresas. Só que ao invés de cumprirem expediente nelas, eles fazem um curso de formação em Técnico Agrícola e aplicam os conhecimentos adquiridos nas propriedades de suas famílias.

Porém, com as aulas presenciais suspensas devido à pandemia, as escolas precisaram criar estratégias para continuar o trabalho com os jovens e os manterem longe do trabalho infantil. A solução encontrada foi apostar em atividades on-line, tomando o cuidado de incluir os alunos com dificuldades de acesso à internet ou que não possuem computadores.

Na Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (EFASC), por exemplo, foram disponibilizados os notebooks do Projeto Escola Rural para sete alunos e lhes foi dado o acesso à instituição, mediante agendamento e protocolos de segurança, para que possam baixar os conteúdos das aulas e entregar os trabalhos, possibilitando o acesso de todos. Os conteúdos das aulas são disponibilizados a cada 15 dias e incluem textos, apresentações, vídeos e atividades práticas. Nesse meio tempo, professores e alunos conversam, trocam informações e postam fotos dos experimentos que realizaram em casa por meio de grupos de WhatsApp.

“Aqui utilizamos a Pedagogia da Alternância que é baseada nas relações humanas e na convivência. Portanto, suspendemos as aulas presenciais o mais rápido possível e adotamos medidas para viabilizar a continuidade dos trabalhos”, explica o Secretário Executivo da AGEFA (Associação Gaúcha Pró-Escolas Famílias Agrícolas) e membro da coordenação da EFASCAdair Pozzebon. Segundo ele, uma das iniciativas que têm sido muito importantes nesse período é a tutoria que tem oferecido um trabalho de acompanhamento mais personalizado para cada aluno e família. “Assim conseguimos orientar o aluno da melhor forma, compreendendo sua realidade de maneira mais aprofundada e acompanhando com mais detalhes o desenvolvimento das atividades realizadas”, conta.

Além disso, a escola tem reforçado a comunicação com os pais por meio de reuniões virtuais para que eles compreendam que as atividades da instituição não pararam e que podem auxiliar seus filhos no desenvolvimento das atividades. “Nesse momento, mais do que nunca, precisamos ter os pais juntos no processo de formação para combater o trabalho infantil. Eles precisam estar conscientes que seus filhos precisam focar e ter disciplina nos estudos”, afirma Adair.

Para Denise, esse movimento das EFAs e outras entidades Formadoras de Aprendizagem Profissional é muito importante. “Elas não abandonaram seus adolescentes e jovens, pelo contrário, tiveram muitas iniciativas de qualidade. Tive vários contatos com essas entidades, com a principal preocupação em não perder o vínculo psicológico, emocional e intelectual com essa juventude que é a primeira razão  de sua missão. Elaboraram várias ginásticas pedagógicas para estarem junto às empresas, dialogando com os jovens e com a fiscalização”, ressalta. Ela ainda afirma que a sociedade, empresas e poder público precisam agir o quanto antes para que os impactos da crise gerada pela pandemia sejam os menores possíveis. “Não podemos esperar pelo ‘Novo Normal’. Temos que agir hoje, desde já. Porque se não agirmos os acontecimentos irão agir por nós, afirma.

O diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, Flavio Goulart, avalia que para a organização é muito gratificante ter contribuído com a criação do Programa de Aprendizagem Rural, por meio do ARISE, e hoje ter jovens contratados como aprendizes pela JTI estudando nas EFAs. “Nesse momento tão complexo que estamos vivendo, uma iniciativa viabilizada pelo ARISE possibilita que 126 jovens filhos de produtores rurais estejam afastados do trabalho infantil e continuem estudando. É uma honra para nós fazer parte dessa história”, destaca.

Sobre a JTI

A Japan Tobacco International (JTI) é uma empresa internacional líder em tabaco e vaping, com operações em mais de 130 países. É proprietária global de Winston, segunda marca mais vendida do mundo, e de Camel fora dos EUA. Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também um dos principais players no mercado internacional de vaping e tabaco aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 45 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por cinco anos consecutivos. A JTI é membro do Japan Tobacco Group of Companies.

No Brasil, são mais de mil colaboradores em 10 Estados além do Distrito Federal. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de 11 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em 16 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Djarum, Winston e Camel, essa última também exportada para a Bolívia. Em 2018, 2019 e 2020, a JTI foi reconhecida como Top Employer Brasil.

 

SÃO CARLOS/SP - Nesta última 6ª feira,12, um caso de estupro de vulnerável contra uma criança aconteceu na região sul de São Carlos.

De acordo com informações, o COPOM da PM foi acionado sobre o caso e uma viatura imediatamente se deslocou para o bairro Antenor Garcia. Os Militares ao chegar à casa encontraram mãe e a filha de 9 anos chorando. Os acusados do abuso são avô (68 anos), e o tio da criança. Ao serem questionados confessaram que tinham beijado e passado a mão na garota.

Moradores ao saberem da situação queriam agredir os sujeitos, mas foram impedidos pelos policiais.

O tio de 18 anos e o avô, foram conduzidos ao Plantão Policial, porém como havia passado o flagrante, foram ouvidos e liberados.

Menino estava no berço e chamas atingiram o teto do quarto que desabou. Outras duas crianças conseguiram se salvar, além dos pais.

 

LINS/SP - Um bebê de oito meses morreu dentro do berço durante um incêndio na residência da família que mora no bairro Ribeiro, em Lins, na manhã deste último domingo (31).

Segundo a Polícia Militar, no quarto estavam três crianças que acordaram com as chamas no cômodo. Duas delas que são mais velhas, mas não tiveram as idades informadas, foram chamar os pais e o bebê, Heitor Henrique dos Santos, ficou no berço.

Quando os pais chegaram no quarto, o teto há havia desabado em chamas sobre o berço do bebê. Ainda de acordo com as informações da PM, a princípio, a causa do incêndio pode ser um curto circuito.

A residência feita de alvenaria com forro no teto. Somente a cozinha não foi destruída pelo incêndio.

A perícia foi acionada para apurar as causas do incêndio.

 

 

*Por: REPÓRTER BETO RIBEIRO

SÃO PAULO/SP - O estado de São Paulo confirmou neste último sábado (25) 1.667 mortes pelo novo coronavírus, 155 a mais desde sexta-feira. Já há pelo menos um óbito em 128 municípios, ou seja, em uma a cada cinco cidades. Neste sábado, um bebê com sete meses de vida, com comorbidades, morreu na capital. É o primeiro óbito em criança com menos de um ano de idade.

Hoje o estado tem 20.004 casos confirmados em 285 municípios, número que representa 44% do território estadual. A concentração na capital é de aproximadamente 65% dos casos e 66% das mortes, percentual que vem caindo à medida que ocorre o avanço da doença para interior, litoral e Grande São Paulo, que já somam 568 óbitos e 6906 casos.

Nas últimas 24h, mil novos pacientes foram internados, chegando a 7,4 mil suspeitos e confirmados em hospitais de SP, sendo 2.906 em UTI e 4.546 em enfermaria.

A taxa de ocupação dos leitos para atendimentos COVID em UTI no Estado de São Paulo está em 58,9%. É maior na Grande São Paulo, onde é de 77,3% neste sábado.

Perfil da mortalidade

Entre os que morreram, estão 974 homens e 693 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 75,4% das mortes.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (425 do total), seguida por 60-69 anos (375) e 80-89 (330). Também morreram 127 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (211 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (120), 30 a 39 (60), 20 a 29 (14) e 10 a 19 (4), e um com menos de dez anos.

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59,8% dos óbitos), diabetes mellitus (43,5%), pneumopatia (12,4%), doença renal (12,3%) e doença neurológica (11%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Os fatores de risco foram identificados em 1.394 pessoas que morreram por covid-19 (83,6% do total).

A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada no site do governo.

 

*Por: Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil

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