EUA - O filme “Blonde”, cinebiografia da atriz Marilyn Monroe, chegou à Netflix nessa quarta (28/9) com a classificação indicativa “NC-17” nos EUA (equivalente à proibição para menores de 18 anos no Brasil), mais alta que qualquer outro conteúdo disponível no serviço de streaming.
Para se ter ideia, “Blonde” foi considerado mais impróprio que o drama erótico “365 Dias” (2020), que recebeu “apenas” a classificação indicativa “R” (equivalente a 16 anos no Brasil), devido ao seu forte conteúdo sexual.
Embora a Motion Picture Association (MPA), associação responsável pela classificação, não divulgue as cenas específicas que motivaram a censura etária, é possível supor que isso se deva à combinação de diferentes temáticas e imagens mostradas no filme.
Um dos motivos considerados foi o excesso de cenas de nudez, incluindo nudez frontal masculina e feminina. Marilyn, interpretada pela atriz Ana de Armas (“Águas Profundas”), é vista nua durante boa parte do filme.
“Blonde” também apresenta cenas de violência contra mulheres e até contra criança. E, se isso ainda não fosse suficiente, há ainda uma cena de aborto mostrada em close-up.
Mas o diretor Andrew Dominik (“O Assassino de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford”) acredita que uma cena em particular tenha impressionado mais os censores. Em determinado momento, a Marilyn de Ana de Armas aparece masturbando o presidente Kennedy (interpretado por Caspar Phillipson, de “Jackie”). Como não consegue atingir o clímax, o presidente então força a atriz a fazer sexo oral nele. A cena é filmada em close, mostrando o sofrimento e o desconforto da atriz.
Em entrevista ao CinemaBlend, Dominik destacou que a cena “provavelmente” foi o fator determinante da classificação elevada. “Mas é difícil dizer, porque eles são um cofre. Eles não explicam, eles só dão dicas sobre o que pode ser problemático”, acrescentou. “Acho que tem muito a ver com quem está (na cena). Mas, por outro lado, as pessoas parecem estar chateadas com o filme ou sofrendo gatilhos com o filme. Então, talvez ele seja mais eficaz do que eu pensava.”
“NC-17” foi uma classificação etária criada em 1990 para evitar que o lançamento de “Henry & June” recebesse a tarja “X”, mais elevada na época e usada para filmes pornográficos. Ela difere de “R” por proibir que menores vejam o filme mesmo se forem acompanhados dos pais e do hard “X” por ser mais que uma montagem de cenas explícitas. A partir de sua inclusão, o “NC-17” se tornou a censura máxima dos cinemas associados à MPA, entidade da indústria cinematográfica responsável pelo sistema de classificação dos EUA, empurrando o “X” para os vídeos adultos.
Essa classificação é quase um certificado de óbito para um filme que precisa ser exibido nos cinemas, uma vez que limita demais o seu público. O filme “Showgirls” (1995) até tentou capitalizar em cima da curiosidade gerada por seu rótulo de “NC-17”, mas só arrecadou US$ 20 milhões nas bilheterias.
Desde então, os realizadores normalmente optam por fazer cortes nas cenas polêmicas para conseguir uma classificação mais branda. Foi o que aconteceu com “Coração Valente” (1995), “Pânico” (1996), “American Pie — A Primeira Vez é Inesquecível” (1999), “Team America: Detonando o Mundo” (2004) e “King’s Man: A Origem” (2021), entre outros.
Entre os filmes que receberam a classificação “NC-17” e ainda assim mantiveram a edição original, destacam-se “Crash – Estranhos Prazeres” (1996), de David Cronenberg, “Os Sonhadores” (2003), de Bernardo Bertolucci, e “Azul É a Cor Mais Quente” (2013), de Abdellatif Kechiche.
Andrew Dominik chegou a revelar que a Netflix insistiu em contratar a montadora Jennifer Lame (“Tenet”) “para conter os excessos do filme”, mas se considera orgulhoso por manter tudo o que quis e por colocar seu filme na lista dos “proibidões”.
“É um filme exigente. Se o público não gostar, isso é problema do público. O filme não está concorrendo a nenhum cargo público”, disse o cineasta, em entrevista ao site Screen Daily. “É um filme ‘NC-17’ sobre Marilyn Monroe, e é meio que o que se quer, certo? Eu quero ver a versão ‘NC-17’ da história de Marilyn Monroe.”
Apesar disso, a atriz Ana de Armas não concordou com a classificação. “Eu posso listar várias séries ou filmes que são muito mais explícitos, com muito mais conteúdo sexual do que ‘Blonde’”, disse ela à revista francesa L’Officiel. “Mas para contar essa história era importante mostrar todos esses momentos da vida de Marilyn que a fizeram terminar daquele jeito. Precisava ser explicado. Todo mundo [no elenco] sabia que tínhamos que ir a lugares desconfortáveis. Eu não fui a única.”
“Blonde” é uma adaptação do livro de mesmo nome, de Joyce Carol Oates, que mistura realidade com o uso da imaginação (isto é, suposições de fatos) para contar a história da lendária estrela de cinema.
Mas apesar dos elogios à interpretação corajosa da atriz cubana, longamente aplaudida durante a première do filme no Festival de Veneza, o longa dividiu a crítica e chegou à Netflix com apenas 50% de aprovação da crítica, conforme a média calculada pelo portal americano Rotten Tomatoes.
Além de Ana de Armas, o elenco destaca Adrien Brody (“A Crônica Francesa”) como o escritor Arthur Miller e Bobby Cannavale (“O Irlandês”) como o jogador de beisebol Joe DiMaggio, ex-maridos de Marilyn Monroe.
Assista ao trailer.
Daniel Medeiros / PIPOCA MODERNA
SÃO PAULO/SP - A Netflix anunciou que vai trazer de um dos programas infantis mais icônicos dos anos 1990: “Teletubbies”.
Uma nova série de aventuras inéditas de Tinky Winky, Dipsy, Laa-Laa e Po está sendo produzida por seu criador, Andrew Davenport, para a plataforma de streaming, com algumas novidades – como inclusão de narração de Tituss Burgess (de “Unbreakable Kimmy Schmidt”) e um quadro musical intitulado “Tummy Tales” (Contos da Barriga, em tradução livre), que será apresentado por Julia Pulo (“Operação Lista de Natal”).
A versão original dos “Teletubbies” foi lançada originalmente em 1997 pela BBC britânica, virando imediatamente febre em diversos países.
A nova série será a terceira atração com os personagens, que já tinham rendido um reboot anterior, exibido entre 2015 e 2018.
A estreia está marcada para 14 de novembro.
Tinky Winky, Dipsy, Laa-Laa, and Po are back!
— Netflix (@netflix) September 7, 2022
The Teletubbies — and new narrator Tituss Burgess — are coming to Netflix on November 14th! pic.twitter.com/BvXJ9ZoiAr
EUA - Depois de render documentário e filme dramático, o resgate na caverna tailandesa agora vai virar série. A Netflix divulgou o pôster e o trailer da produção, que se chama, claro, “O Resgate na Caverna Tailandesa”.
A produção conta a história real do salvamento de 12 jovens jogadores de futebol tailandeses e seu treinador de uma caverna inundada. O incidente de 2018 chamou atenção de todo o mundo e atraiu mais de 10 mil voluntários, que se uniram a um grupo internacional de especialistas para organizar e executar um dos resgates mais ousados e perigosos de todos os tempos.
Com locações na Tailândia, as gravações da série acontecerem nas casas onde viviam os meninos resgatados na vida real e na própria caverna da inundação.
O elenco também é totalmente tailandês e o nome mais conhecido é do ator Papangkorn Lerkchaleampote. O intérprete do técnico dos meninos participou da série “The Stranded”, da Netflix, e morreu em março aos 25 anos.
A série foi desenvolvida por Michael Russell Gunn (“Billions”) e Dana Ledoux Miller (“Narcos”), tem direção de Baz Poonpiriya (“One for the Road”) e Kevin Tancharoen (“O Livro de Boba Fett”), e conta com produção-executiva do cineasta Jon M. Chu (“Em um Bairro de Nova York”).
Chu chegou a considerar fazer um filme dessa história, mas Ron Howard (“Han Solo: Uma História Star Wars”) saiu na frente, lançando “Treze Vidas” em 5 de agosto na plataforma Prime Video, da Amazon.
Só que enquanto o longa contou a história sob a perspectiva da equipe de resgate, a série da Netflix será uma narrativa centrada nos meninos.
“O Resgate na Caverna Tailandesa” estreia em 22 de setembro.
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EUA - A Netflix está produzindo uma série documental sobre David Beckham, 47. A produção visa explorar o início da carreira do ex-jogador de futebol até seu estrelato com títulos da Liga dos Campeões, Premier League e La Liga, tornando-se um dos atletas mais conhecidos de sua carreira. geração.
“Estou animado para confirmar que estou fazendo parceria com a Netflix em uma série de documentários sobre minha vida e carreira…" o empresário em seu Instagram ao revelar a novidade.
O ex-jogador defendeu grandes clubes como Manchester United, Real Madrid, Paris Saint-Germain e Milan e se aposentou em 2013. A série também deve abordar seu casamento com Victoria Beckham, 48, seus quatro filhos Brooklyn, 23, Romeo, 19, Cruz, 17, e Harper, 11.
De acordo com Beckham, Fisher Stevens dirigirá e atuará como produtor executivo ao lado do vencedor do Oscar John Battsek. A estrela também entra como produtora por meio de sua empresa 99 Studios. A série documental ainda não tem data de estreia.
Por Patrícia Mattos / JETSS
EUA - Foi a segunda vez que a gigante do streaming apresentou números negativos, desde o lançamento de suas primeiras produções originais. A primeira foi em 2011, quando um investidor aproveitou o viés de baixa para tentar adquirir a empresa comprando suas ações no mercado. Na ocasião, a Netflix conseguiu impedir a compra hostil.
A Netflix divulgou o relatório financeiro do primeiro trimestre de 2022, onde registrou uma diminuição em seu número de assinantes. Após relatar quedas consistentes no ritmo de crescimento ao longo do ano passado, a empresa revelou ter perdido 200 mil clientes entre janeiro e março.
A plataforma perdeu assinantes em quase todas as regiões, exceto no mercado da Ásia e do Pacífico, onde teve um acréscimo líquido de mais de 1 milhão de assinantes, puxado pela diminuição no preço das assinaturas na Índia.
O aumento asiático ajudou a compensar uma queda impressionante entre os consumidores da América do Norte. Com concorrência cada vez mais acirrada pelas diversas ofertas de streaming, a empresa perdeu cerca de 640 mil assinantes na região.
O serviço também perdeu 350 mil assinantes na América Latina e mais 300 mil entre a Europa, Oriente Médio e África.
A projeção do relatório não é otimista, prevendo que o encolhimento deve aumentar no segundo trimestre, quando a Netflix espera perder até mais de 2 milhões de assinantes. Este número elevado leva em conta a decisão da empresa de suspender seu serviço na Rússia, onde possui cerca de 700 mil assinantes, em protesto contra a invasão da Ucrânia.
Para reagir às perdas, o streamer pretende impedir o compartilhamento de senhas entre pessoas de diferentes residências.
Em seu relatório para o mercado, a Netflix apontou que, no universo de suas 220 milhões de assinaturas pagas, cerca de 100 milhões de pessoas compartilhavam o serviço sem pagar. Deste total, 30 milhões usufruem de senhas de terceiros apenas nos EUA e Canadá.
O plano da plataforma é explorar “a melhor forma de monetizar o compartilhamento”. Em vez de condenar a prática, pretende cobrar por ela.
A ideia é oferecer o serviço com preço promocional, chamado a iniciativa de “uma grande oportunidade” para quem quiser compartilhar a senha com terceiros, “pois essas famílias já estão assistindo à Netflix e desfrutando de nosso serviço”.
No mês passado, a Netflix começou a fazer testes para a cobrança de compartilhamento em três países da América Latina (Chile, Costa Rica e Peru) e a experiência deve agora ser implementada em todo o mundo.
O crescimento acelerado da Netflix nos últimos anos foi o fator que fez os estúdios de Hollywood criarem seus próprios serviços de streaming, mas a desaceleração que a empresa começa a enfrentar também pode levar a concorrência a reavaliar o tamanho do mercado global do entretenimento online e os investimentos elevados dispendidos para competir por assinantes.
RÚSSIA - A Netflix está presente nos quatro cantos do mundo, levando a milhões e milhões de pessoas conteúdo ficcional e não só. Porém, se no Brasil, por exemplo, o acesso a esse mesmo conteúdo não é um problema, nem o seu teor, o mesmo não se pode dizer de países como a Rússia. A partir de Março, a plataforma de streaming terá de incluir no catálogo 20 canais televisivos estatais, entre os quais o Channel One, o de entretenimento NTV e um dedicado à Igreja Ortodoxa Russa chamado Spas (que se traduz para “Salvos”). Isto se quiser continuar a operar no país.
No dia 28 de Dezembro, o Serviço Federal de Supervisão de Comunicações, Tecnologia da Informação e Meios de Comunicação de Massa, ou Roskomnadzor, a entidade responsável pela censura na Rússia, classificou a Netflix como “serviço audiovisual”. Esta é uma classificação atribuída a empresas de serviços de streaming online com mais de 100 mil utilizadores diários e que, por isso, têm de cumprir a lei do país, além de terem de se registar como companhias russas.
As normas que a Netflix terá de seguir incluem ainda a proibição da promoção de “extremismos”, medida relacionada com o impedimento de circulação de informação sobre o opositor do regime russo Alexei Navalny. Segundo avança o The Moscow Times, também é necessária a identificação de conteúdos LGBTQ.
Em Setembro do ano passado, também as gigantes tecnológicas Google e Apple foram obrigadas a retirar conteúdos relacionados com Navalny e com aqueles a ele associado. Depois de as empresas não o terem feito, no final de Dezembro o regime russo multou-as em 125 milhões de dólares, acusando-as de falharem repetidamente na eliminação de conteúdo decretado “ilegal”.
EUA - O longa ‘Alerta Vermelho’ se tornou, oficialmente, o maior sucesso da história da Netflix, segundo os números disponibilizados pela plataforma.
O filme conta com Dwayne “The Rock” Johnson, Gal Gadot e Ryan Reynolds, em uma aventura de ação e já acumulou 328,8 milhões de horas em exibição apenas nos primeiros 28 dias.
O segundo colocado da lista, ‘Bird Box’, acumulou 282,01 milhões de horas de exibição no mesmo período. Ainda no top 5, estão “Resgate”, com 231,34 milhões, “O Irlandês”, com 214,57 milhões e “A Barraca do Beijo 2”, com 209,25 milhões.
Em ‘Alerta Vermelho’, o agente do FBI John Hartley (interpretado por The Rock), recebe a missão de caçar e capturar a maior ladra de artes do mundo, Bishop (Gal Gadot). Contudo, ao longo da sua missão, ele se vê obrigado a unir forças com outro criminoso, Nolan Booth (Ryan Reynolds).
EUA - A produção sul-coreana “Profecia do Inferno” foi a série mais vista da Netflix na última semana.
O bom desempenho se materializou na terça (23/11) na atualização semanal do Top 10 mundial da plataforma. A série lançada na sexta (19/11) entrou no ranking com 43,4 milhões de horas.
Como a audiência registrada é relativa ao período de 15 a 21 de novembro, isto significa que o número é relativo a apenas três dias de exibição da série.
O pouco tempo de disponibilidade foi o suficiente para superar a animação “Arcane”, lançada em três partes, e a 2ª temporada de “A Máfia dos Tigres”. As duas atrações lideraram o ranking das séries faladas em inglês com 38,4 milhões e 30 milhões de horas, respectivamente.
Depois do sucesso de “Round 6”, as produções sul-coreanas tem ganhado mais atenção da plataforma. E “Profecia do Inferno” (Hellbound) tem como chamariz o fato de ter sido criada por Yeon Sang-ho, diretor do filme “Invasão Zumbi”.
Adaptação do popular webtoon (quadrinhos digitais sul-coreanos) “Hell” (Jiok), a série acompanha o caos provocado pelo surgimento de seres sobrenaturais, que passam a condenar pessoas ao inferno, enquanto um novo grupo religioso começa a pregar que esses seres são enviados por Deus.
O elenco destaca Ah-in Yoo, astro de outro filme de zumbis, “#Alive” (disponível na Netflix). Todos os seis episódios foram dirigidos por Yeon, que também assina os roteiros em parceria com Choi Gyu-seok, um artista conhecido pelo webtoon “Songgot”, que já rendeu uma adaptação live-action em 2015.
SÃO PAULO/SP - Luciano Camargo, irmão e dupla de Zezé Di Camargo, entrou com uma liminar na Justiça para impedir a Netflix utilize suas imagens nos episódios da série documental “É o Amor: Família Camargo: Família Camargo”. As informações são do colunista Léo Dias, do Metrópoles.
Segundo o colunista, Luciano teria achado injusto aparecer em um projeto sem receber nada enquanto Zezé e sua filha, Wanessa, que protagonizam a série, assinaram um acordo milionário.
Procurado pelo colunista, Luciano confirmou a decisão por meio da assessoria de imprensa. O artista teria sido sondado três vezes por representantes da plataforma para assinar um documento autorizando o uso de imagens de arquivo.
A série, que estreia em 9 de dezembro, foi gravada na fazenda da família, em Goiás. Ali, Zezé e Wanessa montaram um estúdio improvisado para suas gravações durante a quarentena da pandemia de Covid-19.
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