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NIGÉRIA - Um tratador de animais que trabalhava para o zoológico de uma universidade nigeriana foi morto por um dos leões ao qual cuidava há quase uma década.

Olabode Olawuyi, chefe do zoológico da Universidade Obafemi Awolowo (OUA), foi atacado enquanto alimentava os leões, informou a universidade em um comunicado publicado na segunda-feira (19) nas redes sociais.

Seus colegas não conseguiram salvá-lo porque um dos animais já o havia ferido mortalmente, acrescentou a universidade. O leão foi sacrificado logo após o ataque.

Olawuyi, que era técnico veterinário, cuidava dos leões desde que nasceram no campus, há cerca de nove anos. "Mas, tragicamente, o leão macho matou o homem que os alimentava", disse o porta-voz da universidade, Abiodun Olarewaju, à BBC. "Não sabemos o que provocou essa reação do leão, em atacá-lo", acrescentou.

Os nigerianos têm compartilhado nas redes sociais imagens do ataque na universidade no estado de Osun, no sudoeste do país. A comunidade universitária está de luto e uma delegação dirigiu-se à residência de Olawuyi para prestar suas condolências à famlia.

O vice-reitor da universidade, Adebayo Simeon Bamire, disse ter ficado triste com o que aconteceu e ordenou uma investigação completa do incidente.

Líder do sindicato estudantil, Abbas Akinremi, disse que o ataque foi causado por um "erro humano". O tratador teria esquecido de trancar a porta do viveiro após alimentar os leões.

Abba Gandu, que alimenta leões há mais de 50 anos num zoológico em Kano, no norte da Nigéria, descreveu o incidente de segunda-feira como lamentável e disse serem necessárias mais medidas de segurança nos zoológicos.

 

 

POR FOLHAPRESS

ALEMANHA - A Alemanha tem intensificado as suas ações no que toca à imigração ilegal. Mais de 12.000 nigerianos, que vivem no país ilegalmente, estão na mira da deportação e acompanham atentamente o aceso debate sobre a migração, que tem sido uma questão em destaque na política alemã.

O presidente nigeriano, Bola Tinubu, mostrou-se solidário com o retorno dos migrantes à Nigéria. Tinubu afirmou que já existem planos para expandir os centros de migração no país.

Enquanto Berlim parece determinado em adotar uma posição estrita, especialmente no que diz respeito à deportação de migrantes cujo pedido de asilo foi rejeitado, muitos nigerianos ainda têm esperança de deixar o seu país.

Em Abuja, capital da Nigéria, as políticas de migração alemã surgem comumente nas conversas do dia a dia. A DW falou com alguns nigerianos no país, questionando se deixar o país ainda é uma opção.

"Eu adorava ir para lá se vir melhores oportunidades. O mau comportamento de alguns não significa que todos faremos o mesmo", afirmou um cidadão em Abuja.

Os entrevistados explicam que são muitos os desafios ao viver na Nigéria e dizem que se tiverem "a oportunidade de ir legalmente para um lugar melhor, é preferível".

Mas também há quem pense que a solução não está na saída, mas em "construir a Nigéria".

"Algumas pessoas viajam sem sentido. Tens de ter uma razão. Eu não quereria deixar a Nigéria. Se todos os nigerianos saírem, quem é que vai sobrar para se chamar de nigeriano? Nós precisamos de construir a Nigéria em vez de só sair", explica outro habitante de Abuja.

As opiniões dos nigerianos quanto à emigração divergem e são várias as razões que levam os nigerianos a deixar o seu país rumo à Alemanha.

Jubith Ibi, advogada nigeriana, diz que grande parte procura melhores oportunidades de emprego, melhores salários e melhores condições de vida.

"Eu culpo o governo da Nigéria por não cumprir as suas funções. O capítulo 2 da Constituição da República Federal da Nigéria prevê medidas sociais que facilitem a vida dos seus cidadãos. A falha do governo em fornecer essas comodidades é um problema significativo", afirma a advogada.

Por sua vez, Celestine Odogu, sociólogo na Universidade de Abuja, apoia fortemente a decisão alemã de repatriar os nigerianos e afirma que "os imigrantes ilegais causam incómodos nas comunidades".

"É infeliz a situação dos nigerianos na Alemanha. Contudo, o governo alemão está apenas a proteger a sua economia e o seu Estado, o que é normal", acrescenta Odogu.

Face a cortes orçamentais significativos, o Governo alemão propôs ainda reduzir o financiamento aos governos locais para cuidar de refugiados e migrantes.

O Executivo do chanceler Olaf Scholz está sob intensa pressão dos partidos da oposição, que o acusam de não conseguir controlar e impedir a imigração ilegal. No entanto, o chanceler insiste que a imigração de trabalhadores nigerianos qualificados deve ser incentivada.

 

 

por:content_author: Ben Shemang / DW BRASIL

NIGÉRIA - A Nigéria rejeitou com "veemência" as conclusões do relatório dos observadores da União Europeia (UE) sobre as eleições gerais de 25 de fevereiro, que destacou a necessidade de reformas para "melhorar a transparência".

"Consideramos absurdo e inconcebível que qualquer organização estrangeira, de qualquer cor, possa continuar a insistir no seu próprio julgamento e avaliação como a única forma de determinar a credibilidade e a transparência das nossas eleições", afirmou o porta-voz da Presidência nigeriana, Dele Alake, num comunicado divulgado este domingo à noite.

"Rejeitamos veementemente, na sua totalidade, qualquer noção e ideia de qualquer organização, grupo ou indivíduo que sugira remotamente que as eleições de 2023 foram fraudulentas", acrescentou.

Para a Presidência nigeriana, "a cobertura das eleições pela missão da UE" foi "muito limitada", com menos de cinquenta observadores e a análise de cerca de mil mesas de voto num país onde existiam mais de 176 mil mesas de voto.

Alake afirmou que as conclusões da UE se baseiam "indubitavelmente" em "rumores, boatos, cocktails de preconceitos e comentários mal informados nas redes sociais, e líderes da oposição".

A Presidência nigeriana reagiu desta forma à conferência de imprensa da missão de observação eleitoral da UE, realizada em 27 de junho em Abuja, que indicou que as eleições "expuseram fraquezas sistémicas" e indicaram "a necessidade de novas reformas jurídicas e operacionais para melhorar a transparência, a inclusão e a responsabilização".

De acordo com o chefe da missão, o eurodeputado irlandês Barry Andrews, estas deficiências "impediram a realização de eleições inclusivas" e "prejudicaram a confiança" na comissão eleitoral.

Resultados contestados em tribunal

As eleições controversas de 25 de fevereiro resultaram na vitória de Bola Tinubu, de 71 anos, do partido no poder, Congresso de Todos os Progressistas (APC, na sigla em inglês), com 36% dos votos, e foram alvo de acusações de fraude por parte dos seus principais opositores.

Os resultados foram contestados em tribunal pelos principais rivais de Tinubu na corrida presidencial, o veterano líder da oposição Atiku Abubakar, do Partido Democrático Popular (PDP), que obteve 29% dos votos, e Peter Obi, líder do Partido Trabalhista (LP), que ficou em terceiro lugar com 25% dos votos.

Ambos os opositores pediram a anulação dos resultados com o argumento da transmissão eletrônica das assembleias de voto não ter podido ser realizada na totalidade, o que a Comissão Eleitoral atribuiu a "falhas técnicas".

 

 

Por: LUSA

DW.com

NIGÉRIA - Um número recorde de partes de corpos de animais silvestres foi encontrado em uma apreensão realizada pelo governo da Nigéria, na última semana. Os traficantes transportavam 44 quilos de presas de elefantes, além de 60 kg de garras e mais 17 toneladas de escamas de pangolim.

De acordo com o coronel Hameed Ibrahim Ali, responsável pela operação, a carga ilegal foi avaliada em 22,3 bilhões de nairas nigerianas, o equivalente a 54 milhões de dólares.

O pangolim é um animal cuja genética pode estar ligada, segundo pesquisadores do mundo todo, ao desenvolvimento do Sars-CoV-2, o coronavírus causador da covid-19. Embora não comprovado, acredita-se que o vírus possa ter surgido da combinação genética e seleção evolutiva de morcegos e pangolins.

Crenças e falta de comprovações científicas têm colaborado para a extinção do pangolim

Conforme publicado na revista Science Advances, em junho de 2020, quando os estudos começaram a avançar, “reduzir ou eliminar o contato direto humano com animais selvagens é fundamental para evitar novas zoonoses por coronavírus no futuro”.

A busca pelo Pangolim

Os criminosos, é claro, ignoram as recomendações dos cientistas, uma vez que o pangolim está ameaçado de extinção e é hoje um dos mamíferos mais visados pelo tráfico. Isso acontece pois, na China, acredita-se que as escamas do animal tenham propriedades medicinais.

O país asiático finalmente retirou o animal da lista de ingredientes utilizados na medicina tradicional em 2020, após a divulgação da suspeita de que o consumo de pangolim poderia estar associado ao surgimento da covid-19.

Cascas de pangolins podem ser encontradas com traficantes de todo o mundo. Estas foram na Indonésia

© Kauê Vieira

O coronel Hameed Ibrahim Ali declarou em pronunciamento que três estrangeiros foram presos pelo tráfico de partes do pangolim e de elefantes. Um quarto suspeito está sendo procurado. Ele afirmou ainda que a operação coordenada por ele conta com a ajuda de oficiais dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.

Diagnóstico inconclusivo sobre covid 

O pangolim se tornou “suspeito” da propagação do SARS-COV-2 após cientistas chineses anunciarem que detectaram 99% de semelhança entre os vírus encontrados no animal com o causador da covid-19.

Mas, depois que o estudo foi publicado, muito se falou sobre uma falha na maneira com que a informação foi divulgada – o que pode, digamos, inocentar o animal. Essa porcentagem de semelhança só se referia a uma parte do código genético do vírus – a sequência responsável por codificar as proteínas “spike” da coroa viral, que é usada para parasitar as células.

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Já o genoma inteiro do coronavírus animal tinha “somente” 90,3% de semelhança com o vírus humano. Parece muito, mas para os cientistas não é o suficiente para afirmar que os pangolins são a origem da doença. Por isso, esta afirmação ainda é inconclusiva.

 

 

*Por: Redação Hypeness

NIGÉRIA - A Nigéria decidiu proibir a entrada de viajantes procedentes da Índia, do Brasil e da Turquia, em meio à preocupação com a disseminação do novo coronavírus nesses países, disse o comitê presidencial de acompanhamento da pandemia no domingo (2).

"Portadores de passaportes não nigerianos e não residentes na Nigéria que tenham visitado o Brasil, a Índia ou a Turquia nos 14 dias anteriores à viagem para a Nigéria, terão sua entrada negada no país", afirmou Boss Mustapha, presidente do comitê, em comunicado. A proibição entrará em vigor no próximo dia 4.

A Nigéria anunciou 43 novos casos confirmados de covid-19 no sábado (2), totalizando 165.153, com 2.063 mortes até o momento.

Hospitais, necrotérios e crematórios indianos estão sobrecarregados, com o país relatando mais de 300 mil casos diários por mais de dez dias consecutivos. No Brasil, novos casos da doença caíram um pouco após o pico do fim de março, mas permanecem altos para os padrões históricos. O total de mortes no país perde apenas para os Estados Unidos.

A Turquia impôs lockdown completo em todo o país na quinta-feira (29), com duração até 17 de maio, para conter um aumento nas infecções e mortes pelo novo coronavírus. O país registra o quarto maior número de casos do mundo.

 

 

*Por Felix Onuah - Repórter da Reuters

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