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NOVA YORK - A Shell aumentará seus dividendos e recompras de ações, ao mesmo tempo em que manterá a produção de petróleo estável até 2030, disse a companhia nesta semana, à medida que o CEO Wael Sawan se movimenta para recuperar a confiança dos investidores que vacilou com o anúncio de um plano de transição energética.

Em uma nova estrutura financeira anunciada antes de uma conferência com investidores em Nova York, a Shell disse que aumentará a distribuição geral dos acionistas para 30% a 40% do fluxo de caixa das operações, ante 20% a 30% anteriormente.

Isso inclui um aumento de 15% nos dividendos e um aumento na taxa de seu programa de recompra de ações no segundo trimestre para 5 bilhões de dólares, ante 4 bilhões de dólares nos últimos trimestres.

A estrutura financeira é a base do esforço de Sawan para impulsionar o desempenho das ações da Shell em relação aos seus pares americanos, depois que muitos investidores rejeitaram a empresa britânica mesmo depois de ela ter registrado um lucro recorde de 40 bilhões de dólares no ano passado.

O grupo tem enfrentado preocupações de que estaria se afastando das atividades de petróleo e do gás em um momento de alta nos preços da energia, enquanto os retornos de seus crescentes negócios de energia renovável e baixo carbono continuam fracos.

"Desempenho, disciplina e simplificação serão nossos princípios orientadores", disse Sawan, que assumiu o cargo em janeiro, em comunicado.

"Vamos investir nos modelos que funcionam -- aqueles com os maiores retornos que jogam com nossos pontos fortes."

 

PRODUÇÃO ESTABILIZADA

A Shell descartou sua meta anunciada anteriormente de reduzir a produção de petróleo em 20% até 2030, depois de ter atingido, em grande parte, o objetivo.

A companhia disse agora que manterá sua produção de petróleo estável até 2030 e reforçará seus negócios de gás natural para defender sua posição como o maior player mundial de gás natural liquefeito (GNL).

As despesas de capital serão reduzidas para uma faixa de 22 bilhões a 25 bilhões de dólares por ano em 2024 e 2025, de 23 bilhões a 27 bilhões planejados em 2023. A mudança da Shell segue um movimento semelhante da rival BP feito no início deste ano, quando o CEO Bernard Looney recuou dos planos de cortar sua produção de petróleo e gás em 40% até 2030.

Sawan, um canadense-libanês de 48 anos que anteriormente chefiou as divisões de petróleo, gás e renováveis ​​da Shell, descartou vários projetos nos últimos meses, inclusive em energia eólica offshore, hidrogênio e biocombustíveis, devido a projeções de retornos fracos.

 

 

 

Reportagem de Ron Bousso e Shadia Nasralla / REUTERS

LONDRES - A Shell divulgou nesta quinta-feira um lucro recorde no primeiro trimestre de 9,13 bilhões de dólares, impulsionado por preços mais altos de petróleo e gás, lucros excepcionais de refino e o forte desempenho de sua divisão comercial.

Última das grandes empresas de energia a divulgar resultados, a Shell se une a rivais do setor, incluindo BP e TotalEnergies, na obtenção de grandes lucros com a volatilidade dos preços das commodities alimentada pela invasão russa da Ucrânia que começou em 24 de fevereiro.

A companhia superou seu recorde de lucros trimestrais anotado em 2008, mesmo depois de registrar uma baixa de 3,9 bilhões de dólares (após impostos) como resultado de sua decisão de sair das operações na Rússia.

A Shell também está encerrando o comércio de petróleo e gás com a Rússia.

A presidente-executiva da União Europeia propôs na quarta-feira um embargo de petróleo em fases à Rússia que, se apoiado pelos Estados-membros, seria um divisor de águas para o maior bloco comercial do mundo, embora ainda não tenha trabalhado em uma proibição para o gás.

"Será um inverno difícil se não tivermos nenhuma molécula russa entrando na Europa", disse o presidente-executivo da Shell, Ben van Beurden, em uma teleconferência.

Até o final deste ano, a Shell disse que interromperia todas as suas compras de petróleo bruto russo de longo prazo, exceto dois contratos com um "pequeno produtor russo independente" que não nomeou.

Seus contratos para importar produtos petrolíferos refinados da Rússia também terminarão, disse, acrescentando que ainda existem contratos de longo prazo para comprar gás natural liquefeito (GNL) russo.

A Shell, maior comerciante de GNL do mundo, disse que as vendas do combustível aumentaram 9% no trimestre, para 18,3 milhões de toneladas. O GNL é visto como crucial para acabar com a dependência da Europa do gás de gasoduto russo.

 

 

Por Ron Bousso e Shadia Nasralla / REUTERS

REINO UNIDO - A Royal Dutch Shell anunciou na segunda-feira que vai abandonar sua estrutura acionária dupla e transferir sua sede da Holanda para o Reino Unido, repelida por impostos do governo holandês e enfrentando uma pressão climática na Justiça conforme a gigante do setor energético faz sua transição do petróleo e gás.

A empresa, que há muito enfrenta questionamentos dos investidores sobre sua estrutura dupla e havia recentemente sido afetada por uma decisão da Justiça holandesa relativa a suas metas climáticas, pretende retirar do seu nome o “Royal Dutch”, que é parte de sua identidade desde 1907, para se tornar oficialmente a Shell Plc.

A empresa tem uma longa disputa com as autoridades holandesas por conta da taxa sobre dividendos de 15% do país em algumas de suas ações, o que torna a empresa menos atrativa para investidores internacionais. A Shell introduziu a estrutura de duas classes de ações em 2005, antes de uma revisão corporativa anterior.

A nova estrutura única, com todas as ações sob a lei britânica, significa que nenhuma de suas ações estará submetida às leis holandesas. Também permitirá que a Shell possa fazer acordos de venda ou aquisição mais rápidos.

Em mais um agravamento de suas relações com a Holanda, o maior fundo de pensão holandês ABP anunciou no mês passado que vai tirar todas as ações da Shell e de outros ativos ligados a combustíveis fósseis de seu portfólio.

O governo holandês anunciou na segunda-feira que estava “desagradavelmente surpreso” com os planos da Shell de se mudar de Haia para Londres.

O ministro de Assuntos Econômicos da Holanda, Stef Blok, entrou em contato com os líderes de partidos políticos no parlamento na segunda-feira para buscar apoio à rejeição do imposto sobre dividendos, segundo reportou a rede RTL.

O governo foi forçado a retirar o mesmo plano em 2018 após oposição generalizada à medida, que foi vista pelo público como um presente para acionistas estrangeiros.

A decisão da Shell, no entanto, será vista como um voto de confiança em Londres após a saída britânica da União Europeia provocar uma migração de bilhões de dólares em tradings de ações diárias da capital do Reino Unido para Amsterdã.

As ações da Shell, que ainda serão negociadas em Amsterdã e em Nova York com o novo plano, subiram mais de 2% em Londres na segunda-feira após a notícia.

A mudança desta segunda-feira segue uma grande reforma que a Shell concluiu neste verão (do hemisfério norte) como parte de sua estratégia de migrar do petróleo e gás para energias renováveis e de baixo carbono. A reforma incluiu milhares de cortes de empregos em todo o mundo. (Com Reuters)

 

 

FORBES

MUNDO - O grupo anglo-holandês Royal Dutch Shell anunciou nesta quinta-feira um grande prejuízo de 21,7 bilhões de dólares em 2020, consequência da queda dos preços do petróleo e das depreciações provocadas pela pandemia.

A gigante do setor de combustíveis recorda em um comunicado que registrou lucro líquido de 15,8 bilhões de dólares em 2019, antes do início da crise de saúde e de suas restrições, que afetaram o consumo de petróleo e de gás.

Durante os primeiros momentos de confinamento no início de 2020, os preços do petróleo registraram forte queda, chegando a entrar em terreno negativo em abril.

A partir do outono (hemisfério norte, primavera no Brasil), as cotações se recuperam e se aproximaram dos 50 dólares, mas ainda permanecem abaixo do nível do início de 2020.

As contas da Shell sofreram sobretudo durante o segundo trimestre por grandes depreciações de seus ativos para refletir a situação do mercado, o que representou uma perda de mais de 18 bilhões de dólares.

O grupo voltou ao cenário positivo durante o terceiro trimestre, antes de registrar novamente perdas de quatro bilhões de dólares no quarto trimestre por causa das depreciações.

A pandemia abalou o mercado de petróleo e as grandes empresas foram obrigadas a adaptar-se aos preços persistentemente baixos, o que reduz o valor de seus ativos.

As perdas anuais da Shell são maiores que as anunciadas na terça-feira pela concorrente BP (20,3 bilhões de dólares).

O grupo anglo-holandês mantém a prudência para o início de 2021 e espera um impacto negativo da pandemia na demanda de combustíveis.

A Shell se viu obrigada a iniciar uma profunda reestruturação que deve permitir a adaptação da empresa a preços menores e cumprir seu objetivo de adotar atividades mais "verdes", assim como alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

O grupo deseja reduzir drasticamente seus custos, com o corte de 7.000 a 9.000 postos de trabalho.

 

 

*Por: AFP

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