SÃO PAULO/SP - Os motoristas que utilizam os trechos operados atualmente pela concessionária ViaOeste terão, a partir de abril de 2025, desconto de 22% a 28%, em média, nas praças de pedágio existentes na Rodovia Presidente Castello Branco (SP-280). O motivo são as novas concessões de rodovias do Governo de São Paulo: Rota Sorocabana e Nova Raposo. Itu, Sorocaba, São Roque, Alumínio, Araçoiaba da Serra, Osasco, Barueri e Itapevi são as localidades que serão beneficiadas com a redução da tarifa. As novas licitações também vão oferecer o Desconto de Usuário Frequente (DUF) aos motoristas que passarem pelas rodovias.
Com o fim do contrato da ViaOeste, o poder público vai reduzir os valores cobrados nas oito praças citadas. Itu, Sorocaba, São Roque, Alumínio e Araçoiaba fazem parte da concessão da Rota Sorocabana. Já Osasco, Barueri e Itapevi estão no Lote Nova Raposo.
No caso do trecho da Rota Sorocabana que já é concedido, a queda nas tarifas nas cinco praças será de 21,5% a 22,6% – isso representa um desconto de entre R$ 1,13 a R$ 3,40. Nas três praças que fazem parte do Lote Nova Raposo, a variação será de 22,5% a 32,8%, sendo uma redução no valor de R$ 1,94 a R$ 2,66.
Os novos valores tanto da Rota Sorocabana quanto do Lote Nova Raposo serão praticados a partir de abril do próximo ano, quando será iniciada a nova concessão dos trechos. Além da redução, são estimados R$ 16 bilhões em investimentos para melhoria do trânsito, e para dar mais segurança e conforto aos usuários (motoristas, pedestres e ciclistas) que utilizam os trechos.
Valor justo nos projetos de concessões
Os novos projetos de concessões do Governo de São Paulo incluem a implantação de pórticos de cobrança, que fazem parte do sistema automático conhecido como free flow. Por meio dele será possível realizar uma cobrança mais justa pelo trecho percorrido pelos usuários em vias estaduais.
Hoje, por exemplo, a tarifa cobrada entre Araçoiaba da Serra e Sorocaba, paga atualmente R$ 5,30, com a mudança, o novo valor será de R$ 2,68. Isso significa um desconto de quase 50%. Outro exemplo é o trecho de Itu para Sorocaba, em que a redução chega a 26,7%, passando de atuais R$ 9,00 para R$ 3,30.
Para aqueles que trafegam entre Carapicuíba e São Paulo utilizando a Rodovia Castello Branco, o valor atual da tarifa no trecho é de R$ 5,90. Com a nova concessão estadual, os valores dos pórticos somados serão de R$ 1,62, que representa um desconto de 45% para os usuários. O mesmo vale para os trechos Itapevi-São Paulo e Barueri-São Paulo, os quais os descontos serão de 32,5% e 52,4%.
Além disso, haverá um desconto de 5% para quem utiliza a tag (dispositivo para pagamento automático) para passar nos pórticos. Os trechos também contarão Desconto de Usuário Frequente (DUF), sendo 10% para os motoristas que passam mais de 11 vezes no mês e de 20% para quem passa mais de 21 vezes.
GOVERNO SP
SÃO PAULO/SP - Com a frente fria que atravessa o estado de São Paulo desde a última quinta-feira (8), provocando queda de temperatura e pancadas de chuva, as doações para a Campanha do Agasalho se mostram cada vez mais importantes. Neste ano, a ação solidária promovida pelo Fundo Social do Estado de São Paulo tem foco na doação de cobertores novos e peças de inverno como blusas de frio, luvas, meias, cachecóis e gorros.
Segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil do Estado de SP (CGE), as mínimas no Estado poderão chegar a 2ºC (Campos do Jordão) e 7ºC na capital paulista nesta segunda-feira (12). A previsão completa para este período está disponível no instagram da Defesa Civil. Nesta terça-feira (13), a mínima na capital também deverá chegar a 7ºC e o recorde de frio será em Campos do Jordão, que registrará 3ºC.
Até o momento, foram doados 28.684 cobertores e 150 caixas de roupas, totalizando 12,8 mil peças. Também foram arrecadados R$1.391.537,98 em doações em dinheiro, que serão utilizados para a compra de cobertores novos.
Todos Precisam de um Manto
Neste ano, a ação solidária tem parceria com times paulistas e recebeu o slogan “Todos Precisam de um Manto”, com foco na doação de cobertores novos. Participam da iniciativa nove clubes do estado: Ponte Preta; Botafogo de Ribeirão Preto; Novorizontino; Ituano; Mirassol; Red Bull Bragantino; Santos; São Paulo e Palmeiras.
A iniciativa leva ações nos estádios durante partidas de futebol das séries A e B do Campeonato Paulista e também conta com o reforço de alguns jogadores, que gravaram mensagens incentivando a doação.
Cobertômetro
Para acompanhar as doações que estão sendo realizadas para a Campanha do Agasalho o Fundo Social lançou o “Cobertômetro”, um indicador de doações disponível na página oficial da Campanha. Este indicador inédito permitirá acompanhar a atualização de todas as doações realizadas para a Campanha do Agasalho. O Cobertômetro apresenta as doações de cobertores, segmentadas por contribuições vindas do interior do Estado e pela Capital, além de exibir os donativos em dinheiro feitos para a campanha.
O Fundo Social também adquiriu 125 mil cobertores com recursos próprios, que estão sendo distribuídos entre os municípios paulistas conforme o cruzamento de dados entre o CadÚnico, cadastro nacional de informações sobre famílias de baixa renda existentes no país, e os municípios que registram as temperaturas mais baixas no Estado de São Paulo.
Para doar para a Campanha do Agasalho na capital, as pessoas devem se dirigir ao depósito do Fundo Social, no Jaguaré. Quem preferir também poderá realizar sua doação diretamente na conta corrente da Campanha. Veja mais detalhes abaixo:
Doações em dinheiro:
Conta Corrente: 19.771-8
Agência: 1897-X (Banco do Brasil)
CNPJ/MF: 44.111.698/0001-98
Doações de cobertores e outras peças de inverno:
Capital: Fundo Social de São Paulo, Avenida Marechal Mário Guedes, 301 – Jaguaré – São Paulo/SP (Horário: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h)
Demais cidades: Postos definidos pelas prefeituras locais.
SÃO PAULO/SP - Um terço das 645 cidades do estado de São Paulo não registrou casos de homicídios dolosos — quando há intensão de matar — no primeiro semestre deste ano. São 220 municípios que fecharam o período sem esse tipo de crime, conforme o balanço da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
O número de boletins de ocorrências registrados pela Polícia Civil por mortes intencionais chegou a 1.234 de janeiro a junho deste ano, queda de 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa é a menor quantidade de homicídios dolosos na história do estado paulista para um primeiro semestre.
Dos municípios que compõem a região de São José do Rio Preto, 55 não tiveram registro de mortes intencionais em 2024. No entorno de Presidente Prudente, foram 36 municípios sem nenhum caso. As regiões de Bauru (32), Ribeirão Preto (26), Araçatuba (19), Sorocaba (17), Piracicaba (16), São José dos Campos (8), Campinas (7) e Santos (4) compõem a lista. A relação de municípios foi dividida pela área dos respectivos Departamentos de Polícia Judiciária do Interior (Deinter).
Para combater ainda mais esses números, o coordenador do Sistema de Informação e Prevenção de Crimes Contra a Vida (SP Vida), major Hudson Rosa, revela que há um reforço no trabalho em locais "mais difíceis", onde ainda há números elevados de casos.
Segundo ele, um exemplo desse feito é a região de São José dos Campos, que antes costumava ser crônica em ocorrências de homicídio e, hoje, pelo menos oito cidades no entorno não tiveram nenhuma ocorrência. "Fizemos uma reunião integrada entre comandantes e delegados no ano passado para discutir esses dados. Com o diagnóstico, fizemos um plano estratégico e já vimos melhora”, mencionou.
Além da compilação de dados e das ações táticas, a equipe do SP Vida tem acompanhado estudiosos de todo o Brasil para analisar e aprender mais sobre ocorrências de homicídios. Segundo o major, isso "fomenta ainda mais a transparência à população paulista", que tem acesso aos dados divulgados mensalmente no site da Secretaria da Segurança Pública.
A Coordenadoria Operacional da Polícia Militar (CoordOp) desenvolveu um sistema chamado Painel de Homicídio, para que os comandantes de todas as regiões do estado saibam, detalhadamente, as informações que culminaram o crime. Assim, as equipes conseguem criar estratégias efetivas no combate aos homicídios.
"O número de casos está menor do que em anos anteriores, mas o nosso objetivo, com todo esse trabalho, é que caiam ainda mais", pontua o coordenador do SP Vida.
O que é o SP Vida
O SP Vida foi lançado em fevereiro do ano passado e, além de identificar o número de vítimas, o sistema especifica gênero, cor e orientação sexual das vítimas, bem como o contexto, motivação e região onde o crime aconteceu. Esses dados, que estão abertos ao público no site da pasta, auxiliam as forças de segurança no planejamento de políticas públicas e ações para prevenção de delitos.
SP tem a menor taxa de homicídios da história
Entre 2013 e 2023, o estado de São Paulo teve uma queda de 41,3% na taxa de homicídios intencionais. Há dez anos, a Polícia Civil registrou 4,4 mil assassinatos. O ano passado terminou com 2.605 crimes — o menor número de homicídios dolosos da história. Com isso, o estado registrou uma taxa de 5,85 ocorrências por 100 mil habitantes, uma das menores do país.
Por Isabelle Amaral
SÃO PAULO/SP - O que se comemora em 9 de julho? A data celebra a Revolução Constitucionalista de 1932 e se tornou feriado no estado de São Paulo desde 1997.
A revolução de 32 foi um levante armado do estado contra o governo provisório de Getúlio Vargas, instituído dois anos antes por meio de um golpe de Estado.
E é devido à participação das tropas paulistas, que lideraram o movimento, que 9 de julho se tornou feriado em São Paulo. Nos outros estados, ele não é comemorado.
Neste ano, a véspera do feriado (8 de julho) caiu em uma segunda-feira. Por isso, o dia é considerado ponto facultativo no estado. Na capital paulista, por exemplo, o expediente ficará suspenso para os servidores municipais.
A lei que incorporou a data ao calendário oficial do estado é a Lei 9.497, de 5 de março de 1997, que determina que 9 de julho seja feriado estadual e não ponto facultativo. Ela foi sancionada pelo então governador Mário Covas.
A Revolução Constitucionalista
São Paulo se rebelou em 1932 cobrando uma Constituição e protestando contra o governo Getúlio Vargas.
Militar gaúcho, Getúlio havia assumido o poder dois anos antes, marcando o fim da política "Café com Leite", como ficou conhecido o período em que políticos ligados aos estados de São Paulo e Minas Gerais dominaram as primeiras décadas da República no país.
Para governar São Paulo, foi composto um secretariado encabeçado por José Maria Whitaker, que acabou deixando o cargo 40 dias depois. Assumiu como interventor o delegado militar do governo João Alberto Lins de Barros, o que gerou mais insatisfação
Os protestos ganharam força em maio de 23 de maio, quando um grupo organizou manifestação na sede do Partido Popular Paulista (PPP).
Na confusão, quatro foram mortos: Martins, Miragaia, Drausio e Camargo. Nasceu então um movimento com as iniciais dos quatro nomes, o MMDC, que teve papel importante na mobilização para a luta.
Também foi atingido na confusão um homem conhecido como Alvarenga, que morreu depois e cujo nome não entrou na sigla.
A revolução em si foi desencadeada por um levante em reação ao afastamento do general Bertoldo Klinger, simpático ao movimento.
A revolução teve adesão do povo, mas perdeu força porque os revoltosos de outros estados acabaram controlados pelo governo e armas encomendadas no exterior não chegaram aos paulistas. No fim, mais de 600 constitucionalistas foram mortos nas batalhas segundo as contas oficiais, estimativa considerada abaixo da realidade por muitos envolvidos nos combates.
CURITIBA/PR - O São Paulo venceu a terceira seguida pelo Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira. O time Luis Zubeldía derrotou o Athletico-PR por 2 a 1 na Ligga Arena, em Curitiba, e subiu na tabela da Série A. Ferreira e Calleri anotaram os gols do Tricolor, enquanto Fernandinho descontou para o Furacão.
Com o resultado, a equipe paulista dormirá no G4 do Brasileirão. O São Paulo pulou para a quarta posição e soma 24 pontos, mas pode ser ultrapassado pelo Bahia, que enfrenta o Juventude nesta quinta. Já o Athletico cai para o sexto lugar, com 22.
O jogo foi recheado de expulsões. Além do goleiro Léo Linck, que recebeu cartão vermelho após chutar Welington no segundo tempo, Zubeldía e seu auxiliar, Maxi Cuberas, também foram expulsos e estão fora do próximo confronto. A dupla Ferreira e Calleri levou o terceiro amarelo e também precisará cumprir suspensão.
O São Paulo volta a campo já neste sábado, diante do Red Bull Bragantino, pela 15ª rodada do Brasileirão. O embate, antes agendado para as 21h, no Morumbis, foi remarcado para 20h (de Brasília) devido ao jogo da Seleção Brasileira na Copa América. A Canarinho mede forças com o Uruguai às 22h, pelas quartas de final.
Já o próximo desafio do Athletico-PR é contra o Atlético-GO, no domingo, às 18h30, no Antônio Accioly.
O jogo
Após um início de jogo estudado, o São Paulo tomou a iniciativa e chegou pela primeira vez aos oito minutos, através de Wellington Rato. O atacante avançou com a bola por dentro e arriscou para o gol, mas Léo Linck defendeu.
No minuto seguinte, foi a vez do Athletico-PR assustar Jandrei. Zapelli recebeu na entrada da área e chutou firme ao gol, mas parou em Jandrei, que fez boa defesa. Aos 11, Ferreirinha puxou da esquerda para o meio e encontrou Lucas na área. O atacante tentou girar e bater para o gol, mas o chute explodiu na marcação.
O Tricolor quase abriu o placar aos 26 minutos. Ferreira fez boa jogada pela esquerda e tocou para Lucas, que estava de costas e rolou para trás, para Alisson. O volante chegou chutando e obrigou Léo Linck a fazer ótima defesa. Lucas até tentou aproveitar o rebote, mas a defesa do Furacão afastou o perigo.
Apesar de estar jogando fora de casa, o São Paulo era superior na partida e estreou o marcador aos 32 minutos. Após boa jogada de Igor Vinícius, Calleri recebeu na entrada da área, girou e tocou para Ferreirinha. O atacante bateu com a perna esquerda e acertou o ângulo, sem chances para Léo Linck. Golaço do Tricolor!
A vantagem, porém, durou pouco tempo. Cinco minutos depois, Julimar dominou na entrada da área e só rolou para Fernandinho, que chutou rasteiro e de primeira, no cantinho, deixando tudo igual na Ligga Arena.
Segundo tempo
O Furacão voltou melhor do intervalo e, por muito pouco, não virou o jogo aos seis minutos. Após cruzamento, Erick subiu mais que os marcadores e cabeceou com perigo ao gol de Jandrei. Aos nove, o São Paulo respondeu através de Calleri, que recebeu passe de Ferreira e chutou nas redes, mas pelo lado de fora.
O argentino, porém, recebeu um presente aos 15 minutos e não desperdiçou. Thiago Heleno não conseguiu dominar e acabou perdendo a bola para Calleri, que ficou frente a frente com Léo Linck. O arqueiro chegou a fazer boa defesa, mas o camisa 9 pegou o rebote e apenas completou para o gol vazio, recolocando o São Paulo em vantagem.
O trabalho ficou ainda mais fácil para o Tricolor aos 31 minutos. Welington e Léo Linck se estranharam, e o arqueiro acabou atingindo o lateral são-paulino com um chute. O árbitro reviu o lance no VAR e expulsou o atleta do Furacão.
Com um a mais, o São Paulo apenas administrou a vantagem e conseguiu segurar o resultado. O time, assim, chegou ao terceiro triunfo consecutivo e embalou no Brasileirão.
Para curtir o frio em grande estilo, separamos 5 cidades perto de São Paulo para ir de carro
SÃO PAULO/SP - O inverno chega praticamente junto com as férias de julho. A temporada fria começa no dia 20 de junho e termina no dia 22 de setembro. Pensando em quem deseja aproveitar as férias de julho curtindo o frio, a Turbi, empresa 100% digital para locação de veículos, preparou uma lista com 5 opções diferentes de lugares para viajar perto de São Paulo.
Com tag de pedágio incluso e disponibilidade de locação por hora, dias ou semanas e assinaturas a partir de um mês, a empresa oferece conforto e preço acessível para quem não tem carro, mas quer aproveitar as férias para fazer uma viagem com a família, sozinho ou com amigos.
De acordo com o CEO da Turbi, Diego Lira, a procura pelo aluguel de carros em julho é aproximadamente 15% maior do que em outros meses do ano. “Hoje em dia as pessoas podem alugar um carro sem burocracias e papeladas, mas em um procedimento 100% online. Além disso, é possível escolher o carro ideal de acordo com a necessidade da viagem. Essa flexibilidade chama a atenção para quem quer viajar neste período”, explica Diego.
Confira as opções abaixo:
1. Monte Verde (165km da capital paulista)
Na Serra da Mantiqueira, Monte Verde é um distrito de Camanducaia (MG) e possui um tradicional festival de inverno que acontece durante todo o mês de julho. O lugar possui também, ótimas opções de restaurantes para comer fondue, casas de chocolate caseiro e acomodações para famílias, com opções românticas para casais. A dica é procurar o voo panorâmico pela região da serra!
2.Serra Negra (152 km da capital paulista)
Serra Negra é casa de um dos maiores festivais de inverno do país, que acontece até o final de julho. A cidade é uma opção para quem gosta de montanhas, com mirantes, fontes de água e clima frio. A cidade possui ótimas opções de pousadas para relaxar e é reconhecida como um ótimo lugar para comprar roupas de inverno.
3.Campos do Jordão (170km da capital paulista)
A cidade é vizinha de Monte Verde e um dos principais destinos de inverno próximo de São Paulo. Com um clima ameno e ambiente descontraído, Campos do Jordão conta com ótimas opções gastronômicas e uma programação familiar. Em julho, a cidade traz mais uma edição do maior e mais tradicional evento de música clássica da América Latina, com apresentações 100% gratuitas. A Cidade também conta com museus, como o Felícia Leirner e parques com atividades ao ar livre como o Capivari e o Horto Florestal.
4.São Roque (65km da capital paulista)
Esse é um destino muito escolhido por casais e amantes do vinho. O principal atrativo da cidade é a Estrada ou Rota do Vinho, que além de contar com restaurantes e passeios em vinícolas e adegas, em ambientes descontraídos, também traz uma programação especial, como A Vila Don Patto, um “Inverno Encantado” com programação até o dia 11 de agosto.
5.Paranapiacaba (48km da capital paulista)
Que tal um passeio de trem em um distrito de Santo André? Paranapiacaba é uma pequena cidade turística criada por imigrantes ingleses que vieram ao país para construir as ferrovias do estado de São Paulo. Com uma arquitetura única e boas opções gastronômicas, a cidade respira os tempos dos barões de café e seu festival de inverno acontece nos dois últimos finais de semana de julho!
SÃO PAULO/SP - O São Paulo acabou com um jejum de quatro jogos sem um resultado positivo ao vencer o Criciúma na quinta-feira, por 2 a 1, no Morumbis, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, graças aos gols de Alisson, que abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo, e Luciano, em cobrança de falta ensaiada. Arthur Caíke descontou nos acréscimos do segundo tempo após falha grotesca de Jandrei ao bater o tiro de meta.
O time comandado por Luis Zubeldía entrou em campo pressionado, mas conseguiu dar uma resposta à sua torcida após a goleada sofrida contra o Vasco, tendo uma postura bastante aguerrida ao longo dos 90 minutos e não se acomodando com a vantagem construída ainda no início do primeiro tempo.
Com o resultado, o São Paulo foi a 18 pontos e assumiu a sétima colocação, sendo o primeiro time fora do G6 do Campeonato Brasileiro, grupo que garante a classificação para a próxima edição da Copa Libertadores. O Criciúma, por sua vez, aparece em 13º lugar, com 12 tentos, se aproximando da zona de rebaixamento, já que o primeiro time do Z4, o Atlético-GO, tem apenas dois pontos a menos.
O São Paulo volta a entrar em campo no próximo domingo, às 16h (de Brasília), contra o Bahia, no Morumbis, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida marcará o reencontro do Tricolor com seu ídolo, Rogério Ceni, hoje treinador da equipe baiana. O Criciúma, por sua vez, terá pela frente o Internacional, em casa, no mesmo dia, às 18h30.
São Paulo abre o placar no primeiro minuto
O São Paulo precisou de somente um minuto para sair na frente. Aos 55 segundos, Lucas recebeu pela direita, passou pela marcação, invadiu a área e cruzou rasteiro para Luciano, mas a zaga fez o corte. No rebote, Alisson dominou na entrada da área e soltou o pé, marcando um bonito gol para abrir o placar para o São Paulo no Morumbis.
Tricolor amplia com Luciano
Ao contrário dos últimos jogos, em que o time se acomodou após marcar o primeiro gol, nesta quinta-feira o São Paulo manteve o mesmo ritmo, apesar da vantagem, e balançou as redes novamente aos 22 minutos. Em cobrança de falta ensaiada, Luciano soltou a bomba da entrada da área, sem chaces para o goleiro Gustavo, ampliando o placar para os donos da casa.
A partir de então, com o jogo sob controle, o São Paulo ficou mais confortável e só não marcou o terceiro gol por detalhe. Aos 27, Luiz Gustavo recebeu com liberdade na entrada da área e chutou forte, obrigando o goleiro a espalmar do jeito que deu para evitar o que seria o terceiro gol do São Paulo.
Um pouco mais tarde foi a vez de Welington ser acionado na entrada da área e, livre de marcação, soltar a bomba, assustando o goleiro Gustavo.
Criciúma assusta
Antes do intervalo, o Criciúma teve a sua melhor chance no primeiro tempo aos 42 minutos, quando Arthur Caíke recebeu o cruzamento rasteiro da esquerda e completou de primeira, tirando tinta da trave de Jandrei.
São Paulo mantém domínio no 2ºT
O São Paulo voltou para a etapa complementar com o mesmo foco do primeiro tempo, não oferecendo grandes chances ao Criciúma, mesmo com o adversário precisando sair para o jogo na tentativa de buscar o empate. Com mais espaço a ser explorado, o Tricolor quase ampliou o placar aos 15 minutos com Ferreirinha, que arrancou pela esquerda, invadiu a área e bateu no canto, mas sem muita força, facilitando a vida do goleiro rival.
Um pouco mais tarde foi a vez de Ferreirinha deixar a marcação para trás e tocar para Lucas na entrada da área. O camisa 7, por sua vez, ajeitou para Luiz Gustavo chegar batendo com categoria, no cantinho, mandando rente à trave do goleiro Gustavo.
Alan Franco salva em cima da linha
Aos 28 minutos, o Criciúma teve sua segunda grande oportunidade no jogo. Claudinho saiu cara a cara com Jandrei e tirou do goleiro, mas Alan Franco apareceu no meio do caminho para afastar o perigo. No rebote, Barreto bateu buscando o canto direito, mas o zagueiro argentino novamente apareceu providencialmente para tirar de cabeça, praticamente em cima da linha.
Jandrei falha e presenteia Criciúma com gol
Já nos acréscimos do segundo tempo, o Criciúma marcou seu gol de honra, contando com uma falha grotesca de Jandrei, que cobrou tiro de meta nos pés de Arthur Caíke. O atacante dominou e conduziu até a área, batendo na saída do goleiro são-paulino e descontando antes do apagar das luzes no Morumbis.
Por Marcelo Baseggio / GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - Quem mora na capital de São Paulo precisa receber bem mais do que o dobro do salário mínimo nacional para ter uma vida digna. O valor estipulado pelo governo federal e aprovado pelo Congresso é de R$ 1.412. Pesquisa realizada pelo Anker Research Institute mostra que o montante correto seria R$ 3.428.
Para uma residência com quatro pessoas, sendo duas delas em idades de trabalho, a renda familiar mínima deveria ser de R$ 5.965, o que foi chamado de renda digna.
Em associação com o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e com apoio da Global Living Coalition, o Anker fez uma pesquisa nacional para estipular qual o número mínimo real necessário para levar ter uma vida sem apuros no Brasil. O estudo dividiu o país em 59 regiões, sendo cinco delas no estado de São Paulo, levando em considerações características econômicas.
O estudo usa o mesmo princípio do que no exterior é chamado de "living wage": o valor para um trabalhador suprir suas necessidades básicas.
Até agora, o Anker compilou os dados coletados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, interior do Piauí e algumas regiões do Ceará.
"A divulgação destes valores permite que eles sejam utilizados por governos, empresas, terceiro setor e sociedade civil na implementação de ações concretas que tenham este tema como foco. Queremos embasar a discussão e, consequentemente, contribuir para a criação e implementação de estratégias e planos de ação concreto para tornar o salário digno uma realidade", afirma Ian Prates, coordenador do projeto no Brasil, líder de inovação no Anker Research e pesquisador do NUDES/Cebrap.
A pesquisa foi feita, segundo o documento produzido pelo instituto, para "estimar valores médios de renda e salários dignos rurais e urbanos, para o país, utilizando dados secundários." Foram feitos cálculos regionais sobre o que era preciso para custear alimentação saudável, habitação digna e outras despesas não alimentares ou habitacionais.
Foram consideradas trabalhadores e trabalhadoras de 25 a 59 anos.
Em São Paulo, onde os dados já foram totalmente compilados, o salário digno vai de R$ 2.518 na região que engloba o litoral (menos Santos) e Itapetininga aos R$ 3.428 na capital (veja arte).
No conceito de renda digna, o salário digno é multiplicado por uma variável que vai de 1,7 a 1,74 porque considera que dois integrantes em família de quatro pessoas trabalham. Uma delas receberia o salário maior e outra, entre 70% e 74% deste valor.
"Estamos replicando esta metodologia em outros países, como México, Índia, Gana e Costa Rica. Ao divulgar esses valores e torná-los públicos a todos os atores da sociedade, esperamos contribuir para que a agenda do salário digno ganhe cada vez mais força no país, permitindo que mais trabalhadores e suas famílias tenham acesso a um padrão de vida decente", diz Richard Anker, diretor do instituto.
Segundo o Anker Research, foram estimados valores para famílias acima da linha da pobreza. Segundo o Banco Mundial, estão abaixo deste parâmetro quem recebe menos de R$ 637 por mês (atualizado em dezembro do ano passado). A linha de extrema pobreza estaria em R$ 200 a cada 30 dias.
Nos países em que a distância entre o salário mínimo e o digno não é grande, ONGs e sindicatos fazem campanha para que as empresas adotem a segunda opção. No Reino Unido, por exemplo, o mínimo é 11,44 libras esterlinas por hora (R$ 76,90) e o digno está em 12 libras esterlinas (R$ 80,65).
"O salário mínimo é muito mais uma questão de determinações políticas do que meramente econômicas. Não é fruto do cálculo de uma cesta. Eu acho interessante este conceito do salário digno. Mostra o caminho que o país tem de percorrer para chegar nesse nível. Está aí para debate. É salutar", afirma Lauro Gonzalez, coordenador do Cemif (Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira) da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Em dados de outros estados já tabulados pelo Anker Research, o salário digno de Porto Alegre é ainda maior que o da capital paulista (R$ 3.969). Nas três regiões em que Santa Catarina foi dividida, a média do que foi considerado necessário para suprir as necessidades básicas foi de R$ 2.702. É valor superior ao do interior do Piauí (R$ 2.545) e do Ceará (R$ 2.082, sem incluir Fortaleza).
Pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho e professor de Economia da Unicamp, José Dari Krein lembra que o salário mínimo perdeu na década de 1970, durante o regime militar, o espírito para o qual foi criado. Deixou de ser referência para dar uma vida decente à classe trabalhadora para ser consenso do que a classe empresarial e o governo seriam capazes de pagar.
"O salário mínimo no Brasil é muito baixo. Os R$ 1.412 estão muito distantes do que é necessário. A lei do tinha como perspectiva o custo da cesta básica. Desde a ditadura militar deixou de ser referência do que era necessário para uma família viver e passou a ser referência do que as instituições públicas e a iniciativa privada conseguiam suportar. Quem ganha R$ 1.412 tem muita dificuldade para pagar itens básicos de sobrevivência", afirma ele.
"Os resultados mostram que os custos de vida variam bastante de região para região, assim como as condições do mercado de trabalho que também são levadas em consideração. No estado de São Paulo, por exemplo, os dados de IDH [Índice de Desenvolvimento Humano], de PIB per capita, de distribuição de valor de produção por setores, estão correlacionados aos valores de salário digno. A gente percebe, assim, que as diferenças de salário de salário digno Anker se espelham nas condições econômicas e sociais", complementa Alexandre de Freitas Barbosa, professor do Instituto de Estudos Brasileiros da USP (Universidade de São Paulo), professor de História Econômica e Economia Brasileira e um dos coordenadores do projeto Salário Digno Brasil.
POR FOLHAPRESS
SÃO PAULO/SP - O São Paulo ainda não sabe o que é perder sob o comando de Zubeldía. No domingo, o Tricolor venceu o Cruzeiro por 2 a 0, no Morumbis, e chegou a 11 jogos consecutivos sem ser derrotado nesta temporada. Os autores dos gols do triunfo foram Lucas e Calleri.
Além de manter a invencibilidade com o treinador, o São Paulo ganhou a terceira seguida no Brasileirão e subiu para o G4 da competição. O time agora é o quarto colocado da tabela, com 13 pontos. Já a Raposa cai para o nono lugar do torneio, com dez.
O Tricolor se aproveitou de dois gols no início de cada tempo para bater os mineiros nesta noite. A equipe chegou até a ser pressionada pelo Cruzeiro no fim da etapa inicial, mas a expulsão do lateral Marlon facilitou o serviço.
O São Paulo, agora, ficará mais de uma semana sem entrar em campo. A equipe tricolor jogará só no dia 13 de junho (quinta-feira), contra o Internacional, no Estádio Heriberto Hulse, em Santa Catarina. O duelo está agendado para as 20h (de Brasília).
Do outro lado, o Cruzeiro enfrenta o lanterna Cuiabá, no Mineirão, também no dia 13. A bola rola a partir das 19h (de Brasília), pela oitava rodada da Série A.
O jogo
Mal deu tempo das equipes se estudarem, e o São Paulo já abriu o placar. Logo aos quatro minutos, Lucas costurou a marcação adversária por dentro, ajeitou para a perna direita e bateu firme de fora da área, estufando as redes a favor do Tricolor: 1 a 0 no Morumbis.
O Cruzeiro demorou a levar perigo ao gol de Rafael, mas assustou aos 22 minutos. Marlon fez ótima jogada pelo lado esquerdo e acionou Gabriel Veron dentro da área. O atacante dominou, chutou colocado e viu a bola passar raspando a trave.
Aos 25, a Raposa chegou por meio de Matheus Pereira. Após cruzamento na área, a defesa do São Paulo afastou, mas a bola sobrou com o meio-campista, que soltou uma pancada da entrada da área e obrigou Rafael a fazer uma grande defesa.
Por muito pouco o Cruzeiro não deixou tudo igual dois minutos depois. Em boa trama ofensiva, Romero ajeitou para Lucas Silva, que chegou batendo rasteiro da meia-lua a tirou tinta da trave defendida por Rafael. É pressão da equipe mineira no Morumbis!
E dá-lhe Cabuloso no ataque! Aos 35, após cruzamento da esquerda, a bola desviou nas pernas de Arboleda, enganou Rafael e acertou a trave do São Paulo.
O domínio cruzeirense diminuiu na reta final do primeiro tempo, quando Marlon foi expulso por uma entrada muito forte em Calleri. O lateral inicialmente recebeu cartão amarelo, mas, após revisão do VAR, levou o vermelho e deixou o time mineiro com um a menos dentro de campo.
Com vantagem numérica, o São Paulo partiu para o ataque e quase ampliou o marcador aos 49. Juan recebeu no lado direito e, com espaço, emendou uma pancada de longe. A bola explodiu no travessão antes de se perder pela linha de fundo.
Segundo tempo
Novamente, assim como na primeira etapa, o São Paulo voltou do intervalo em cima do Cruzeiro e balançou as redes logo aos dois minutos. O time trabalhou a bola e entregou ela a Welington, que cruzou na medida para Calleri vencer o marcador e tocar de cabeça para o gol.
Aos quatro, Luiz Gustavo arrancou em velocidade e acionou Lucas, que chutou cruzado e quase marcou o terceiro. Já aos sete, Welington aproveitou uma sobra na área e soltou uma bomba de dentro da área, mas o goleiro Anderson fez boa defesa.
Com a vantagem no placar, o Tricolor diminuiu o ritmo e apenas cadenciou a partida para confirmar a quarta vitória na atual edição do Brasileirão.
Por André da Silva Costa / GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - Empatados tecnicamente na pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta (29), Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) têm dificuldade para herdar os votos que seus padrinhos tiveram na eleição de 2022.
No principal cenário pesquisado, o deputado federal do PSOL aparece com 24% das intenções de voto, e o prefeito com 23%.
Com o presidente Lula (PT) e o ministro Fernando Haddad (PT) no palanque de Boulos e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sendo cabos eleitorais de Nunes, a corrida pela Prefeitura de São Paulo reflete a polarização nacional –mas o levantamento mostra que a transferência de eleitores não é automática.
Menos da metade dos eleitores dos quatro padrinhos afirma que votará no respectivo afilhado.
Nesse quesito, Boulos, que tem reforçado o elo com os petistas, leva certa vantagem. Entre os eleitores de Lula em 2022, 44% afirmam que devem votar no deputado do PSOL. E 47% dos eleitores de Haddad indicam voto em Boulos.
No caso de Nunes, que não tem colocado os bolsonaristas como ponto central de sua pré-campanha, 39% dos eleitores de Bolsonaro e 37% dos eleitores de Tarcísio afirmam que devem votar no prefeito.
Mas, como mostrou a Folha de S.Paulo, Nunes consegue escapar mais da polarização do que Boulos, o que permite ao prefeito sair na frente quando a questão é atrair eleitores de fora da bolha.
O emedebista alcança 17% tanto entre eleitores de Lula como entre eleitores de Haddad. Já Boulos angaria apenas 3% entre quem votou em Bolsonaro e 6% entre quem votou em Tarcísio.
Uma parcela de 9% dos votos de ambos os petistas migram ainda para Tabata Amaral (PSB). E Nunes, por sua vez, terá que lidar com o fato de que 14% dos eleitores de Bolsonaro e 12% dos eleitores de Tarcísio escolhem Pablo Marçal (PRTB) em vez do prefeito.
O apresentador José Luiz Datena (PSDB) recebe 8% entre os apoiadores de Bolsonaro, e 7% dos que votaram em Tarcísio. Ele tem ainda 7% dos eleitores do atual presidente e 8% dos do atual ministro da Fazenda.
Kim Kataguiri (União Brasil) obtém 8% de votos tanto entre eleitores do governador de São Paulo quanto de Bolsonaro. Já Marina Helena (Novo), de sigla opositora ao governo petista, consegue 4% das intenções de voto tanto entre apoiadores de Lula quanto entre os de Haddad.
Para conseguir ampliar a transferência de votos, Boulos e Nunes têm que superar um entrave apontado pelo Datafolha –fazer com que a população saiba quem são seus padrinhos.
Apenas 26% respondem que o pré-candidato de Bolsonaro é Nunes, enquanto 33% o associam a Tarcísio. No caso de Boulos, 47% afirmam que ele é apoiado por Lula. Em relação a Tabata, 9% acertam que seu padrinho é Geraldo Alckmin (PSB), mas há 23% que ligam o vice-presidente a Boulos.
O número de eleitores que afirmaram não saber quem essas autoridades apoiarão é relevante: 41% não sabem dizer quem Bolsonaro e Alckmin endossarão cada um, 39% que não sabem dizer para quem irá o apoio de Tarcísio e 29% desconhecem quem Lula apoiará.
Marçal, inclusive, surfa diante desse impasse: 10% citam o coach como a candidatura endossada por Bolsonaro.
Os números também refletem as diferentes estratégias que Boulos e Nunes têm adotado até aqui. Enquanto Lula e Boulos fazem eventos juntos e firmam o entendimento de uma aliança desde o fim do ano passado, Bolsonaro e seu entorno criticam a demora de Nunes em indicar um vice de seu agrado, reclamando ainda de um afastamento do prefeito do radicalismo do ex-mandatário.
O deputado do PSOL quer reforçar sua ligação com Lula e com Haddad –o ministro estreou em sua pré-campanha em um evento na semana passada.
O principal movimento nesse sentido partiu de Lula, que, no ato das centrais sindicais em 1º de Maio, pediu explicitamente voto para Boulos, algo vetado pela legislação eleitoral. Embora ambos sejam alvos de processos eleitorais por causa desse gesto, a avaliação entre aliados de Boulos foi positiva, justamente por ter ficado mais claro ao paulistano que o presidente apadrinha o deputado.
Nunes, por outro lado, tem mantido uma distância protocolar de Bolsonaro, que enfrenta rejeição do eleitorado da capital, onde perdeu para Lula em 2022. O emedebista tem calculado seus acenos para, ao mesmo tempo, cativar o eleitor bolsonarista, mas sem se contaminar por temas como o negacionismo e o golpismo.
Outro dado do Datafolha também ajuda a explicar as táticas distintas. No total, 61% afirmam que não votariam num candidato apoiado por Bolsonaro de jeito nenhum –18% votariam com certeza e 18%, talvez. Quando Lula indica o candidato, 45% não votariam, 23% votariam e 28% talvez.
Há ainda a motivação dos eleitores na eleição municipal, que acaba sendo mais um obstáculo na transferência de votos entre padrinhos e afilhados. Ter o apoio do presidente (6,7) ou do governador (6,8) são apontados como critérios menos importantes para a escolha do candidato do que conhecer bem a cidade (9,2) e não ter envolvimento em corrupção (8,9).
A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha de S.Paulo, ouviu 1.092 pessoas de 16 anos ou mais na cidade de São Paulo entre segunda-feira (27) e na terça-feira (28). A margem de erro é de três pontos percentuais, e o levantamento foi registrado sob o número SP-08145/2024 no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
POR FOLHAPRESS
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