SÃO PAULO/SP - O que se comemora em 9 de julho? A data celebra a Revolução Constitucionalista de 1932 e se tornou feriado no estado de São Paulo desde 1997.
A revolução de 32 foi um levante armado do estado contra o governo provisório de Getúlio Vargas, instituído dois anos antes por meio de um golpe de Estado.
E é devido à participação das tropas paulistas, que lideraram o movimento, que 9 de julho se tornou feriado em São Paulo. Nos outros estados, ele não é comemorado.
Neste ano, a véspera do feriado (8 de julho) caiu em uma segunda-feira. Por isso, o dia é considerado ponto facultativo no estado. Na capital paulista, por exemplo, o expediente ficará suspenso para os servidores municipais.
A lei que incorporou a data ao calendário oficial do estado é a Lei 9.497, de 5 de março de 1997, que determina que 9 de julho seja feriado estadual e não ponto facultativo. Ela foi sancionada pelo então governador Mário Covas.
A Revolução Constitucionalista
São Paulo se rebelou em 1932 cobrando uma Constituição e protestando contra o governo Getúlio Vargas.
Militar gaúcho, Getúlio havia assumido o poder dois anos antes, marcando o fim da política "Café com Leite", como ficou conhecido o período em que políticos ligados aos estados de São Paulo e Minas Gerais dominaram as primeiras décadas da República no país.
Para governar São Paulo, foi composto um secretariado encabeçado por José Maria Whitaker, que acabou deixando o cargo 40 dias depois. Assumiu como interventor o delegado militar do governo João Alberto Lins de Barros, o que gerou mais insatisfação
Os protestos ganharam força em maio de 23 de maio, quando um grupo organizou manifestação na sede do Partido Popular Paulista (PPP).
Na confusão, quatro foram mortos: Martins, Miragaia, Drausio e Camargo. Nasceu então um movimento com as iniciais dos quatro nomes, o MMDC, que teve papel importante na mobilização para a luta.
Também foi atingido na confusão um homem conhecido como Alvarenga, que morreu depois e cujo nome não entrou na sigla.
A revolução em si foi desencadeada por um levante em reação ao afastamento do general Bertoldo Klinger, simpático ao movimento.
A revolução teve adesão do povo, mas perdeu força porque os revoltosos de outros estados acabaram controlados pelo governo e armas encomendadas no exterior não chegaram aos paulistas. No fim, mais de 600 constitucionalistas foram mortos nas batalhas segundo as contas oficiais, estimativa considerada abaixo da realidade por muitos envolvidos nos combates.
CURITIBA/PR - O São Paulo venceu a terceira seguida pelo Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira. O time Luis Zubeldía derrotou o Athletico-PR por 2 a 1 na Ligga Arena, em Curitiba, e subiu na tabela da Série A. Ferreira e Calleri anotaram os gols do Tricolor, enquanto Fernandinho descontou para o Furacão.
Com o resultado, a equipe paulista dormirá no G4 do Brasileirão. O São Paulo pulou para a quarta posição e soma 24 pontos, mas pode ser ultrapassado pelo Bahia, que enfrenta o Juventude nesta quinta. Já o Athletico cai para o sexto lugar, com 22.
O jogo foi recheado de expulsões. Além do goleiro Léo Linck, que recebeu cartão vermelho após chutar Welington no segundo tempo, Zubeldía e seu auxiliar, Maxi Cuberas, também foram expulsos e estão fora do próximo confronto. A dupla Ferreira e Calleri levou o terceiro amarelo e também precisará cumprir suspensão.
O São Paulo volta a campo já neste sábado, diante do Red Bull Bragantino, pela 15ª rodada do Brasileirão. O embate, antes agendado para as 21h, no Morumbis, foi remarcado para 20h (de Brasília) devido ao jogo da Seleção Brasileira na Copa América. A Canarinho mede forças com o Uruguai às 22h, pelas quartas de final.
Já o próximo desafio do Athletico-PR é contra o Atlético-GO, no domingo, às 18h30, no Antônio Accioly.
O jogo
Após um início de jogo estudado, o São Paulo tomou a iniciativa e chegou pela primeira vez aos oito minutos, através de Wellington Rato. O atacante avançou com a bola por dentro e arriscou para o gol, mas Léo Linck defendeu.
No minuto seguinte, foi a vez do Athletico-PR assustar Jandrei. Zapelli recebeu na entrada da área e chutou firme ao gol, mas parou em Jandrei, que fez boa defesa. Aos 11, Ferreirinha puxou da esquerda para o meio e encontrou Lucas na área. O atacante tentou girar e bater para o gol, mas o chute explodiu na marcação.
O Tricolor quase abriu o placar aos 26 minutos. Ferreira fez boa jogada pela esquerda e tocou para Lucas, que estava de costas e rolou para trás, para Alisson. O volante chegou chutando e obrigou Léo Linck a fazer ótima defesa. Lucas até tentou aproveitar o rebote, mas a defesa do Furacão afastou o perigo.
Apesar de estar jogando fora de casa, o São Paulo era superior na partida e estreou o marcador aos 32 minutos. Após boa jogada de Igor Vinícius, Calleri recebeu na entrada da área, girou e tocou para Ferreirinha. O atacante bateu com a perna esquerda e acertou o ângulo, sem chances para Léo Linck. Golaço do Tricolor!
A vantagem, porém, durou pouco tempo. Cinco minutos depois, Julimar dominou na entrada da área e só rolou para Fernandinho, que chutou rasteiro e de primeira, no cantinho, deixando tudo igual na Ligga Arena.
Segundo tempo
O Furacão voltou melhor do intervalo e, por muito pouco, não virou o jogo aos seis minutos. Após cruzamento, Erick subiu mais que os marcadores e cabeceou com perigo ao gol de Jandrei. Aos nove, o São Paulo respondeu através de Calleri, que recebeu passe de Ferreira e chutou nas redes, mas pelo lado de fora.
O argentino, porém, recebeu um presente aos 15 minutos e não desperdiçou. Thiago Heleno não conseguiu dominar e acabou perdendo a bola para Calleri, que ficou frente a frente com Léo Linck. O arqueiro chegou a fazer boa defesa, mas o camisa 9 pegou o rebote e apenas completou para o gol vazio, recolocando o São Paulo em vantagem.
O trabalho ficou ainda mais fácil para o Tricolor aos 31 minutos. Welington e Léo Linck se estranharam, e o arqueiro acabou atingindo o lateral são-paulino com um chute. O árbitro reviu o lance no VAR e expulsou o atleta do Furacão.
Com um a mais, o São Paulo apenas administrou a vantagem e conseguiu segurar o resultado. O time, assim, chegou ao terceiro triunfo consecutivo e embalou no Brasileirão.
Para curtir o frio em grande estilo, separamos 5 cidades perto de São Paulo para ir de carro
SÃO PAULO/SP - O inverno chega praticamente junto com as férias de julho. A temporada fria começa no dia 20 de junho e termina no dia 22 de setembro. Pensando em quem deseja aproveitar as férias de julho curtindo o frio, a Turbi, empresa 100% digital para locação de veículos, preparou uma lista com 5 opções diferentes de lugares para viajar perto de São Paulo.
Com tag de pedágio incluso e disponibilidade de locação por hora, dias ou semanas e assinaturas a partir de um mês, a empresa oferece conforto e preço acessível para quem não tem carro, mas quer aproveitar as férias para fazer uma viagem com a família, sozinho ou com amigos.
De acordo com o CEO da Turbi, Diego Lira, a procura pelo aluguel de carros em julho é aproximadamente 15% maior do que em outros meses do ano. “Hoje em dia as pessoas podem alugar um carro sem burocracias e papeladas, mas em um procedimento 100% online. Além disso, é possível escolher o carro ideal de acordo com a necessidade da viagem. Essa flexibilidade chama a atenção para quem quer viajar neste período”, explica Diego.
Confira as opções abaixo:
1. Monte Verde (165km da capital paulista)
Na Serra da Mantiqueira, Monte Verde é um distrito de Camanducaia (MG) e possui um tradicional festival de inverno que acontece durante todo o mês de julho. O lugar possui também, ótimas opções de restaurantes para comer fondue, casas de chocolate caseiro e acomodações para famílias, com opções românticas para casais. A dica é procurar o voo panorâmico pela região da serra!
2.Serra Negra (152 km da capital paulista)
Serra Negra é casa de um dos maiores festivais de inverno do país, que acontece até o final de julho. A cidade é uma opção para quem gosta de montanhas, com mirantes, fontes de água e clima frio. A cidade possui ótimas opções de pousadas para relaxar e é reconhecida como um ótimo lugar para comprar roupas de inverno.
3.Campos do Jordão (170km da capital paulista)
A cidade é vizinha de Monte Verde e um dos principais destinos de inverno próximo de São Paulo. Com um clima ameno e ambiente descontraído, Campos do Jordão conta com ótimas opções gastronômicas e uma programação familiar. Em julho, a cidade traz mais uma edição do maior e mais tradicional evento de música clássica da América Latina, com apresentações 100% gratuitas. A Cidade também conta com museus, como o Felícia Leirner e parques com atividades ao ar livre como o Capivari e o Horto Florestal.
4.São Roque (65km da capital paulista)
Esse é um destino muito escolhido por casais e amantes do vinho. O principal atrativo da cidade é a Estrada ou Rota do Vinho, que além de contar com restaurantes e passeios em vinícolas e adegas, em ambientes descontraídos, também traz uma programação especial, como A Vila Don Patto, um “Inverno Encantado” com programação até o dia 11 de agosto.
5.Paranapiacaba (48km da capital paulista)
Que tal um passeio de trem em um distrito de Santo André? Paranapiacaba é uma pequena cidade turística criada por imigrantes ingleses que vieram ao país para construir as ferrovias do estado de São Paulo. Com uma arquitetura única e boas opções gastronômicas, a cidade respira os tempos dos barões de café e seu festival de inverno acontece nos dois últimos finais de semana de julho!
SÃO PAULO/SP - O São Paulo acabou com um jejum de quatro jogos sem um resultado positivo ao vencer o Criciúma na quinta-feira, por 2 a 1, no Morumbis, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, graças aos gols de Alisson, que abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo, e Luciano, em cobrança de falta ensaiada. Arthur Caíke descontou nos acréscimos do segundo tempo após falha grotesca de Jandrei ao bater o tiro de meta.
O time comandado por Luis Zubeldía entrou em campo pressionado, mas conseguiu dar uma resposta à sua torcida após a goleada sofrida contra o Vasco, tendo uma postura bastante aguerrida ao longo dos 90 minutos e não se acomodando com a vantagem construída ainda no início do primeiro tempo.
Com o resultado, o São Paulo foi a 18 pontos e assumiu a sétima colocação, sendo o primeiro time fora do G6 do Campeonato Brasileiro, grupo que garante a classificação para a próxima edição da Copa Libertadores. O Criciúma, por sua vez, aparece em 13º lugar, com 12 tentos, se aproximando da zona de rebaixamento, já que o primeiro time do Z4, o Atlético-GO, tem apenas dois pontos a menos.
O São Paulo volta a entrar em campo no próximo domingo, às 16h (de Brasília), contra o Bahia, no Morumbis, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida marcará o reencontro do Tricolor com seu ídolo, Rogério Ceni, hoje treinador da equipe baiana. O Criciúma, por sua vez, terá pela frente o Internacional, em casa, no mesmo dia, às 18h30.
São Paulo abre o placar no primeiro minuto
O São Paulo precisou de somente um minuto para sair na frente. Aos 55 segundos, Lucas recebeu pela direita, passou pela marcação, invadiu a área e cruzou rasteiro para Luciano, mas a zaga fez o corte. No rebote, Alisson dominou na entrada da área e soltou o pé, marcando um bonito gol para abrir o placar para o São Paulo no Morumbis.
Tricolor amplia com Luciano
Ao contrário dos últimos jogos, em que o time se acomodou após marcar o primeiro gol, nesta quinta-feira o São Paulo manteve o mesmo ritmo, apesar da vantagem, e balançou as redes novamente aos 22 minutos. Em cobrança de falta ensaiada, Luciano soltou a bomba da entrada da área, sem chaces para o goleiro Gustavo, ampliando o placar para os donos da casa.
A partir de então, com o jogo sob controle, o São Paulo ficou mais confortável e só não marcou o terceiro gol por detalhe. Aos 27, Luiz Gustavo recebeu com liberdade na entrada da área e chutou forte, obrigando o goleiro a espalmar do jeito que deu para evitar o que seria o terceiro gol do São Paulo.
Um pouco mais tarde foi a vez de Welington ser acionado na entrada da área e, livre de marcação, soltar a bomba, assustando o goleiro Gustavo.
Criciúma assusta
Antes do intervalo, o Criciúma teve a sua melhor chance no primeiro tempo aos 42 minutos, quando Arthur Caíke recebeu o cruzamento rasteiro da esquerda e completou de primeira, tirando tinta da trave de Jandrei.
São Paulo mantém domínio no 2ºT
O São Paulo voltou para a etapa complementar com o mesmo foco do primeiro tempo, não oferecendo grandes chances ao Criciúma, mesmo com o adversário precisando sair para o jogo na tentativa de buscar o empate. Com mais espaço a ser explorado, o Tricolor quase ampliou o placar aos 15 minutos com Ferreirinha, que arrancou pela esquerda, invadiu a área e bateu no canto, mas sem muita força, facilitando a vida do goleiro rival.
Um pouco mais tarde foi a vez de Ferreirinha deixar a marcação para trás e tocar para Lucas na entrada da área. O camisa 7, por sua vez, ajeitou para Luiz Gustavo chegar batendo com categoria, no cantinho, mandando rente à trave do goleiro Gustavo.
Alan Franco salva em cima da linha
Aos 28 minutos, o Criciúma teve sua segunda grande oportunidade no jogo. Claudinho saiu cara a cara com Jandrei e tirou do goleiro, mas Alan Franco apareceu no meio do caminho para afastar o perigo. No rebote, Barreto bateu buscando o canto direito, mas o zagueiro argentino novamente apareceu providencialmente para tirar de cabeça, praticamente em cima da linha.
Jandrei falha e presenteia Criciúma com gol
Já nos acréscimos do segundo tempo, o Criciúma marcou seu gol de honra, contando com uma falha grotesca de Jandrei, que cobrou tiro de meta nos pés de Arthur Caíke. O atacante dominou e conduziu até a área, batendo na saída do goleiro são-paulino e descontando antes do apagar das luzes no Morumbis.
Por Marcelo Baseggio / GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - Quem mora na capital de São Paulo precisa receber bem mais do que o dobro do salário mínimo nacional para ter uma vida digna. O valor estipulado pelo governo federal e aprovado pelo Congresso é de R$ 1.412. Pesquisa realizada pelo Anker Research Institute mostra que o montante correto seria R$ 3.428.
Para uma residência com quatro pessoas, sendo duas delas em idades de trabalho, a renda familiar mínima deveria ser de R$ 5.965, o que foi chamado de renda digna.
Em associação com o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e com apoio da Global Living Coalition, o Anker fez uma pesquisa nacional para estipular qual o número mínimo real necessário para levar ter uma vida sem apuros no Brasil. O estudo dividiu o país em 59 regiões, sendo cinco delas no estado de São Paulo, levando em considerações características econômicas.
O estudo usa o mesmo princípio do que no exterior é chamado de "living wage": o valor para um trabalhador suprir suas necessidades básicas.
Até agora, o Anker compilou os dados coletados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, interior do Piauí e algumas regiões do Ceará.
"A divulgação destes valores permite que eles sejam utilizados por governos, empresas, terceiro setor e sociedade civil na implementação de ações concretas que tenham este tema como foco. Queremos embasar a discussão e, consequentemente, contribuir para a criação e implementação de estratégias e planos de ação concreto para tornar o salário digno uma realidade", afirma Ian Prates, coordenador do projeto no Brasil, líder de inovação no Anker Research e pesquisador do NUDES/Cebrap.
A pesquisa foi feita, segundo o documento produzido pelo instituto, para "estimar valores médios de renda e salários dignos rurais e urbanos, para o país, utilizando dados secundários." Foram feitos cálculos regionais sobre o que era preciso para custear alimentação saudável, habitação digna e outras despesas não alimentares ou habitacionais.
Foram consideradas trabalhadores e trabalhadoras de 25 a 59 anos.
Em São Paulo, onde os dados já foram totalmente compilados, o salário digno vai de R$ 2.518 na região que engloba o litoral (menos Santos) e Itapetininga aos R$ 3.428 na capital (veja arte).
No conceito de renda digna, o salário digno é multiplicado por uma variável que vai de 1,7 a 1,74 porque considera que dois integrantes em família de quatro pessoas trabalham. Uma delas receberia o salário maior e outra, entre 70% e 74% deste valor.
"Estamos replicando esta metodologia em outros países, como México, Índia, Gana e Costa Rica. Ao divulgar esses valores e torná-los públicos a todos os atores da sociedade, esperamos contribuir para que a agenda do salário digno ganhe cada vez mais força no país, permitindo que mais trabalhadores e suas famílias tenham acesso a um padrão de vida decente", diz Richard Anker, diretor do instituto.
Segundo o Anker Research, foram estimados valores para famílias acima da linha da pobreza. Segundo o Banco Mundial, estão abaixo deste parâmetro quem recebe menos de R$ 637 por mês (atualizado em dezembro do ano passado). A linha de extrema pobreza estaria em R$ 200 a cada 30 dias.
Nos países em que a distância entre o salário mínimo e o digno não é grande, ONGs e sindicatos fazem campanha para que as empresas adotem a segunda opção. No Reino Unido, por exemplo, o mínimo é 11,44 libras esterlinas por hora (R$ 76,90) e o digno está em 12 libras esterlinas (R$ 80,65).
"O salário mínimo é muito mais uma questão de determinações políticas do que meramente econômicas. Não é fruto do cálculo de uma cesta. Eu acho interessante este conceito do salário digno. Mostra o caminho que o país tem de percorrer para chegar nesse nível. Está aí para debate. É salutar", afirma Lauro Gonzalez, coordenador do Cemif (Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira) da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Em dados de outros estados já tabulados pelo Anker Research, o salário digno de Porto Alegre é ainda maior que o da capital paulista (R$ 3.969). Nas três regiões em que Santa Catarina foi dividida, a média do que foi considerado necessário para suprir as necessidades básicas foi de R$ 2.702. É valor superior ao do interior do Piauí (R$ 2.545) e do Ceará (R$ 2.082, sem incluir Fortaleza).
Pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho e professor de Economia da Unicamp, José Dari Krein lembra que o salário mínimo perdeu na década de 1970, durante o regime militar, o espírito para o qual foi criado. Deixou de ser referência para dar uma vida decente à classe trabalhadora para ser consenso do que a classe empresarial e o governo seriam capazes de pagar.
"O salário mínimo no Brasil é muito baixo. Os R$ 1.412 estão muito distantes do que é necessário. A lei do tinha como perspectiva o custo da cesta básica. Desde a ditadura militar deixou de ser referência do que era necessário para uma família viver e passou a ser referência do que as instituições públicas e a iniciativa privada conseguiam suportar. Quem ganha R$ 1.412 tem muita dificuldade para pagar itens básicos de sobrevivência", afirma ele.
"Os resultados mostram que os custos de vida variam bastante de região para região, assim como as condições do mercado de trabalho que também são levadas em consideração. No estado de São Paulo, por exemplo, os dados de IDH [Índice de Desenvolvimento Humano], de PIB per capita, de distribuição de valor de produção por setores, estão correlacionados aos valores de salário digno. A gente percebe, assim, que as diferenças de salário de salário digno Anker se espelham nas condições econômicas e sociais", complementa Alexandre de Freitas Barbosa, professor do Instituto de Estudos Brasileiros da USP (Universidade de São Paulo), professor de História Econômica e Economia Brasileira e um dos coordenadores do projeto Salário Digno Brasil.
POR FOLHAPRESS
SÃO PAULO/SP - O São Paulo ainda não sabe o que é perder sob o comando de Zubeldía. No domingo, o Tricolor venceu o Cruzeiro por 2 a 0, no Morumbis, e chegou a 11 jogos consecutivos sem ser derrotado nesta temporada. Os autores dos gols do triunfo foram Lucas e Calleri.
Além de manter a invencibilidade com o treinador, o São Paulo ganhou a terceira seguida no Brasileirão e subiu para o G4 da competição. O time agora é o quarto colocado da tabela, com 13 pontos. Já a Raposa cai para o nono lugar do torneio, com dez.
O Tricolor se aproveitou de dois gols no início de cada tempo para bater os mineiros nesta noite. A equipe chegou até a ser pressionada pelo Cruzeiro no fim da etapa inicial, mas a expulsão do lateral Marlon facilitou o serviço.
O São Paulo, agora, ficará mais de uma semana sem entrar em campo. A equipe tricolor jogará só no dia 13 de junho (quinta-feira), contra o Internacional, no Estádio Heriberto Hulse, em Santa Catarina. O duelo está agendado para as 20h (de Brasília).
Do outro lado, o Cruzeiro enfrenta o lanterna Cuiabá, no Mineirão, também no dia 13. A bola rola a partir das 19h (de Brasília), pela oitava rodada da Série A.
O jogo
Mal deu tempo das equipes se estudarem, e o São Paulo já abriu o placar. Logo aos quatro minutos, Lucas costurou a marcação adversária por dentro, ajeitou para a perna direita e bateu firme de fora da área, estufando as redes a favor do Tricolor: 1 a 0 no Morumbis.
O Cruzeiro demorou a levar perigo ao gol de Rafael, mas assustou aos 22 minutos. Marlon fez ótima jogada pelo lado esquerdo e acionou Gabriel Veron dentro da área. O atacante dominou, chutou colocado e viu a bola passar raspando a trave.
Aos 25, a Raposa chegou por meio de Matheus Pereira. Após cruzamento na área, a defesa do São Paulo afastou, mas a bola sobrou com o meio-campista, que soltou uma pancada da entrada da área e obrigou Rafael a fazer uma grande defesa.
Por muito pouco o Cruzeiro não deixou tudo igual dois minutos depois. Em boa trama ofensiva, Romero ajeitou para Lucas Silva, que chegou batendo rasteiro da meia-lua a tirou tinta da trave defendida por Rafael. É pressão da equipe mineira no Morumbis!
E dá-lhe Cabuloso no ataque! Aos 35, após cruzamento da esquerda, a bola desviou nas pernas de Arboleda, enganou Rafael e acertou a trave do São Paulo.
O domínio cruzeirense diminuiu na reta final do primeiro tempo, quando Marlon foi expulso por uma entrada muito forte em Calleri. O lateral inicialmente recebeu cartão amarelo, mas, após revisão do VAR, levou o vermelho e deixou o time mineiro com um a menos dentro de campo.
Com vantagem numérica, o São Paulo partiu para o ataque e quase ampliou o marcador aos 49. Juan recebeu no lado direito e, com espaço, emendou uma pancada de longe. A bola explodiu no travessão antes de se perder pela linha de fundo.
Segundo tempo
Novamente, assim como na primeira etapa, o São Paulo voltou do intervalo em cima do Cruzeiro e balançou as redes logo aos dois minutos. O time trabalhou a bola e entregou ela a Welington, que cruzou na medida para Calleri vencer o marcador e tocar de cabeça para o gol.
Aos quatro, Luiz Gustavo arrancou em velocidade e acionou Lucas, que chutou cruzado e quase marcou o terceiro. Já aos sete, Welington aproveitou uma sobra na área e soltou uma bomba de dentro da área, mas o goleiro Anderson fez boa defesa.
Com a vantagem no placar, o Tricolor diminuiu o ritmo e apenas cadenciou a partida para confirmar a quarta vitória na atual edição do Brasileirão.
Por André da Silva Costa / GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - Empatados tecnicamente na pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta (29), Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) têm dificuldade para herdar os votos que seus padrinhos tiveram na eleição de 2022.
No principal cenário pesquisado, o deputado federal do PSOL aparece com 24% das intenções de voto, e o prefeito com 23%.
Com o presidente Lula (PT) e o ministro Fernando Haddad (PT) no palanque de Boulos e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sendo cabos eleitorais de Nunes, a corrida pela Prefeitura de São Paulo reflete a polarização nacional –mas o levantamento mostra que a transferência de eleitores não é automática.
Menos da metade dos eleitores dos quatro padrinhos afirma que votará no respectivo afilhado.
Nesse quesito, Boulos, que tem reforçado o elo com os petistas, leva certa vantagem. Entre os eleitores de Lula em 2022, 44% afirmam que devem votar no deputado do PSOL. E 47% dos eleitores de Haddad indicam voto em Boulos.
No caso de Nunes, que não tem colocado os bolsonaristas como ponto central de sua pré-campanha, 39% dos eleitores de Bolsonaro e 37% dos eleitores de Tarcísio afirmam que devem votar no prefeito.
Mas, como mostrou a Folha de S.Paulo, Nunes consegue escapar mais da polarização do que Boulos, o que permite ao prefeito sair na frente quando a questão é atrair eleitores de fora da bolha.
O emedebista alcança 17% tanto entre eleitores de Lula como entre eleitores de Haddad. Já Boulos angaria apenas 3% entre quem votou em Bolsonaro e 6% entre quem votou em Tarcísio.
Uma parcela de 9% dos votos de ambos os petistas migram ainda para Tabata Amaral (PSB). E Nunes, por sua vez, terá que lidar com o fato de que 14% dos eleitores de Bolsonaro e 12% dos eleitores de Tarcísio escolhem Pablo Marçal (PRTB) em vez do prefeito.
O apresentador José Luiz Datena (PSDB) recebe 8% entre os apoiadores de Bolsonaro, e 7% dos que votaram em Tarcísio. Ele tem ainda 7% dos eleitores do atual presidente e 8% dos do atual ministro da Fazenda.
Kim Kataguiri (União Brasil) obtém 8% de votos tanto entre eleitores do governador de São Paulo quanto de Bolsonaro. Já Marina Helena (Novo), de sigla opositora ao governo petista, consegue 4% das intenções de voto tanto entre apoiadores de Lula quanto entre os de Haddad.
Para conseguir ampliar a transferência de votos, Boulos e Nunes têm que superar um entrave apontado pelo Datafolha –fazer com que a população saiba quem são seus padrinhos.
Apenas 26% respondem que o pré-candidato de Bolsonaro é Nunes, enquanto 33% o associam a Tarcísio. No caso de Boulos, 47% afirmam que ele é apoiado por Lula. Em relação a Tabata, 9% acertam que seu padrinho é Geraldo Alckmin (PSB), mas há 23% que ligam o vice-presidente a Boulos.
O número de eleitores que afirmaram não saber quem essas autoridades apoiarão é relevante: 41% não sabem dizer quem Bolsonaro e Alckmin endossarão cada um, 39% que não sabem dizer para quem irá o apoio de Tarcísio e 29% desconhecem quem Lula apoiará.
Marçal, inclusive, surfa diante desse impasse: 10% citam o coach como a candidatura endossada por Bolsonaro.
Os números também refletem as diferentes estratégias que Boulos e Nunes têm adotado até aqui. Enquanto Lula e Boulos fazem eventos juntos e firmam o entendimento de uma aliança desde o fim do ano passado, Bolsonaro e seu entorno criticam a demora de Nunes em indicar um vice de seu agrado, reclamando ainda de um afastamento do prefeito do radicalismo do ex-mandatário.
O deputado do PSOL quer reforçar sua ligação com Lula e com Haddad –o ministro estreou em sua pré-campanha em um evento na semana passada.
O principal movimento nesse sentido partiu de Lula, que, no ato das centrais sindicais em 1º de Maio, pediu explicitamente voto para Boulos, algo vetado pela legislação eleitoral. Embora ambos sejam alvos de processos eleitorais por causa desse gesto, a avaliação entre aliados de Boulos foi positiva, justamente por ter ficado mais claro ao paulistano que o presidente apadrinha o deputado.
Nunes, por outro lado, tem mantido uma distância protocolar de Bolsonaro, que enfrenta rejeição do eleitorado da capital, onde perdeu para Lula em 2022. O emedebista tem calculado seus acenos para, ao mesmo tempo, cativar o eleitor bolsonarista, mas sem se contaminar por temas como o negacionismo e o golpismo.
Outro dado do Datafolha também ajuda a explicar as táticas distintas. No total, 61% afirmam que não votariam num candidato apoiado por Bolsonaro de jeito nenhum –18% votariam com certeza e 18%, talvez. Quando Lula indica o candidato, 45% não votariam, 23% votariam e 28% talvez.
Há ainda a motivação dos eleitores na eleição municipal, que acaba sendo mais um obstáculo na transferência de votos entre padrinhos e afilhados. Ter o apoio do presidente (6,7) ou do governador (6,8) são apontados como critérios menos importantes para a escolha do candidato do que conhecer bem a cidade (9,2) e não ter envolvimento em corrupção (8,9).
A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha de S.Paulo, ouviu 1.092 pessoas de 16 anos ou mais na cidade de São Paulo entre segunda-feira (27) e na terça-feira (28). A margem de erro é de três pontos percentuais, e o levantamento foi registrado sob o número SP-08145/2024 no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
POR FOLHAPRESS
SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou na segunda-feira (27) a lei que instituiu o Programa Escola Cívico-Militar na rede paulista de ensino. Segundo o governo paulista, a expectativa é que de 50 a 100 escolas cívico-militares estejam em funcionamento no início de 2025 no estado.
De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, serão reservados para o pagamento dos monitores militares R$ 7,2 milhões do orçamento anual da educação no estado. São previstos rendimentos de mais de R$ 6 mil para jornadas de 40 horas semanais aos militares. Os pagamentos aumentam em 50%, podendo chegar a mais de R$ 9 mil, para coordenadores ou oficiais. Os valores são maiores do que os salários recebidos por parte dos professores da rede pública estadual. Na última seleção de professores temporários, foram anunciados salários de R$ 5,3 mil para jornadas de 40 horas semanais.
“As escolas cívico-militares são uma opção adicional no roteiro do ensino público para criar um ambiente com mais segurança, onde os pais vão ter um conforto e a gente possa desenvolver o civismo, cantar o Hino Nacional e fazer com que a disciplina ajude a ser um vetor da melhoria da qualidade de ensino”, disse o governador.
A lei estabelece que a Secretaria da Educação será responsável pelo currículo pedagógico das unidades cívico-militares, pela formação continuada de professores e pela adequação física das escolas. A Secretaria da Segurança Pública vai indicar policiais militares da reserva para atuar como monitores, além de desenvolver atividades extracurriculares e organizar a disciplina e a segurança nas unidades.
Segundo o governo do estado, a implantação do novo modelo será gradual, com “consentimento expresso das comunidades escolares em consultas públicas” que deverão ser promovidas ao longo deste ano. O agendamento de cada evento deverá ser publicado no Diário Oficial do estado com prazo mínimo de 15 dias de antecedência. O programa poderá ser implementado em escolas dos ensinos fundamental e médio.
“A iniciativa da escola cívico-militar está alinhada ao Plano Estadual de Educação. É uma iniciativa altamente democrática, que dá opção às famílias e incrementa o portfólio de escolas da rede pública. A escola cívico-militar tem o propósito de melhorar o aprendizado e o ambiente escolar, além de reduzir a violência”, afirmou o secretário executivo da Educação, Vinicius Neiva.
Além da aprovação da comunidade escolar, a seleção das escolas participantes deverá ser definida mediante critérios previstos na nova legislação, como índices de vulnerabilidade social e taxas de rendimento e fluxo escolar — aprovação, reprovação e evasão – inferiores à média estadual.
A forma de escolha das escolas – baseada nesses índices – é contestada por especialistas. A professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Catarina de Almeida Santos, que faz parte da Rede Nacional de Pesquisa Sobre Militarização da Educação, criticou a maneira de seleção.
“Essas escolas nessas áreas mais vulneráveis são as escolas do público que, via de regra, a área de segurança mata no país. Ela mata, ela encarcera. E esses policiais vão para dentro da escola lidar com esses estudantes, que não vão ficar nas escolas, porque o histórico que a gente tem de escola militarizada no Brasil é que esses estudantes são expulsos da escola”, criticou Catarina em entrevista à TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O projeto foi criticado também pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). “Vamos nos mobilizar para impedir a transformação de escolas regulares em escolas cívico-militares ou criação dessas escolas com recursos da educação; para que não sejam pagos salários superiores aos de professores para militares aposentados; para que não sejam formatadas as mentes de nossas crianças e jovens de acordo com o pensamento único do militarismo”, diz nota divulgada pelo sindicato após a aprovação do texto na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na semana passada.
Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - O São Paulo empatou em 0 a 0 com o Barcelona de Guayaquil, do Equador, no Morumbis, pela penúltima rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Com o resultado, o Tricolor segue na segunda colocação do Grupo B, com dez pontos, três a menos que o Talleres, e segue dependendo apenas de si para ir às oitavas de final como líder da chave, já que fará o confronto direto com os argentinos na última rodada, dia 29 de maio, em casa.
A partida marcou o retorno de Lucas Moura aos gramados. O camisa 7, recuperado de uma lesão na região posterior da perna esquerda, foi acionado no segundo tempo por Luis Zubeldía, mas não conseguiu garantir a tão esperada vitória ao São Paulo.
Como as duas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro foram adiadas, o São Paulo volta a entrar em campo somente na quinta-feira, dia 23 de maio, contra o Águia de Marabá, às 21h30 (de Brasília), no Morumbis, pela volta da terceira fase da Copa do Brasil. O último compromisso na Libertadores está marcado para o dia 29, contra o Talleres, também em casa.
São Paulo tem dificuldades para criar
O São Paulo não fez um grande primeiro tempo. O time comandado por Luis Zubeldía teve muitas dificuldades para criar boas oportunidades de gol, não encontrando espaços na defesa do Barcelona de Guayaquil. Mas, o início do jogo não dava indícios de que o roteiro seria assim, já que logo aos nove minutos o Tricolor quase abriu o placar com André Silva, que recebeu cruzamento na medida de Michel Araújo, após linda jogada individual do uruguaio, e cabeceou para o chão, vendo a bola quicar e sair pela linha de fundo, rente à trave.
O São Paulo voltou a assustar aos 20 minutos, mas não graças a uma jogada trabalhada de pé em pé. Galoppo ficou com a sobra dentro da área após a disputa aérea e bateu meio torto, do jeito que deu, mandando à direita do gol defendido por Burrai.
Antes do apito final, o Tricolor ainda teve outra chance de, enfim, abrir o placar com André Silva, que recebeu ótimo passe de Ferreirinha e bateu forte, balançando as redes pelo lado de fora e enganando parte da torcida, que chegou a acreditar que havia sido gol.
Segundo tempo sonolento
O São Paulo voltou para o segundo tempo determinado a marcar o tão esperado gol, que quase aconteceu aos nove minutos, quando Welington recebeu de Ferreirinha pela esquerda, chegou na linha de fundo e cruzou na medida para Galoppo, que cabeceou firme, mas no meio do gol, facilitando a vida do goleiro Burrai.
O Barcelona de Guayaquil respondeu em cobrança de falta perigosa, batida pela esquerda, direto para o gol, obrigando Rafael a mandar para escanteio.
Lucas Moura é acionado
Com a morosidade do São Paulo, o técnico Luis Zubeldía decidiu acionar Lucas Moura aos 16 minutos. Mas, foi o Barcelona de Guayaquil que seguiu ameaçando. Corozo tirou Igor Vinícius para dançar e cruzou no segundo pau, sem desvios, obrigando Rafael a fazer grande defesa.
São Paulo tem gol anulado
Aos 21 minutos, o Tricolor, enfim, abriu o placar. Ferreirinha cruzou no segundo pau, e Luciano cabeceou para o fundo das redes, mas o camisa 10 do São Paulo estava em posição irregular, e o árbitro marcou impedimento corretamente.
Erick e Juan ficam no "quase"
Já nos minutos finais da partida, Erick ainda criou uma grande oportunidade em jogada individual pela direita, levando para o meio e batendo buscando o ângulo, mas tirou demais do goleiro, mandando para fora. Depois, foi a vez de Juan ficar com a sobra após bate-rebate, chutar firme e parar em Burrai. Assim, coube ao São Paulo se conformar com o empate sem gols diante de mais de 50 mil torcedores no Morumbis.
Por Marcelo Baseggio / GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - Em uma partida muito movimentada, disputada no estádio do Morumbis, o São Paulo derrotou o Fluminense de virada por 2 a 1, na noite de segunda-feira (13), em partida válida pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro.
VAAAAAAAAAAAAAMOS ?????? pic.twitter.com/HJvLMf5VoA
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) May 14, 2024
Com o triunfo, a equipe comandada pelo argentino Luis Zubeldía chegou aos 10 pontos, assumindo a 5ª posição da classificação da competição. Já o time de Fernando Diniz permanece com cinco pontos após o revés, na 17ª colocação, dentro da zona de rebaixamento.
O público presente no estádio do Morumbi acompanhou uma partida aberta, com oportunidades de lado a lado. E o Fluminense foi o primeiro a mostrar eficiência, aos 28 minutos do primeiro tempo, quando Kauã Elias puxou contra-ataque e tocou em profundidade para Keno, que chutou. O goleiro Rafael defendeu parcialmente, mas Igor Vinícius acabou desviando para o fundo da equipe de sua própria equipe.
Porém, a comemoração do Fluminense durou apenas três minutos. Aos 31 minutos a bola foi recuada para o goleiro Fábio, que errou o domínio e Juan ganhou a posse de bola. O atacante tocou então para Bobadilla, que limpou para chutar colocado e empatar o marcador.
A partida continuou aberta, mas com o São Paulo ficando mais perto do gol da vitória, como aos 24 minutos do segundo tempo, quando Galoppo aproveitou outra falha da defesa do Fluminense para tocar para Luciano, que marcou. Porém, o juiz, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), acabou anulando o lance por falta no início da jogada.
Assim, a equipe do Morumbi só conseguiu garantir a vitória aos 38 minutos, com gol do zagueiro Arboleda após cobrança de escanteio de Erick.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.