SÃO PAULO/SP - São Paulo e Palmeiras ficaram no empate em 1 a 1 no domingo, no Morumbis, pela penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Paulista. Alisson abriu o placar para o Tricolor. Raphael Veiga, cobrando um pênalti questionável, deixou tudo igual para o Verdão.
A arbitragem de Matheus Delgado Candançan foi o destaque do clássico deste domingo. O juiz de apenas 25 anos marcou um pênalti bastante questionável a favor do Palmeiras, após Rafael sair para socar a bola e atingir também a cabeça de Murilo, e não marcou uma penalidade a favor do São Paulo em lance que Luciano é atingido na perna, por trás, por Piquerez.
Com o empate, o São Paulo ainda não confirmou sua ida ao mata-mata do Paulistão. O time é o líder do Grupo D, com 19 pontos, mas Novorizontino e São Bernardo ainda possuem chances de avançarem às quartas de final. Por isso, o Tricolor terá de ir com força máxima para a última rodada.
O Palmeiras por sua vez, já está classificado para o mata-mata do Paulistão, é dono da melhor campanha geral e está invicto no torneio, com sete vitórias e quatro empates. A última derrota do time de Abel Ferreira foi no dia 8 de novembro de 2023, para o Flamengo, por 3 a 0, pelo Brasileirão.
O São Paulo encerra sua participação na primeira fase do Campeonato Paulista no próximo domingo, às 16h (de Brasília), contra o Ituano, em Itu. Já o Palmeiras enfrenta Botafogo-SP, no mesmo dia e horário, no Allianz Parque.
Palmeiras começa assustando
O Palmeiras começou o jogo melhor e preciso de sete minutos para levar perigo ao São Paulo. Flaco López recebeu longo lançamento nas costas da marcação, mas não conseguiu concluir a gol, vendo a bola sobrar nas mãos de Rafael. Mais tarde foi a vez de Richard Ríos experimentar de fora da área, soltando uma bomba e obrigando o goleiro tricolor a fazer boa defesa.
O bom momento do Verdão não parou por aí. Aos 14 minutos, Raphael Veiga cobrou falta pela esquerda, e Aníbal Moreno subiu mais alto que a defesa do São Paulo para cabecear no cantinho, tirando tinta da trave de Rafael.
São Paulo acorda e é mais eficiente
A partir de então o São Paulo acordou. Se nos primeiros minutos o time, não habituado a atuar com três zagueiros, procurou entender quais seriam os encaixes de marcação, com o passar do tempo Lucas, Luciano e companhia foram se soltando e passaram a ameaçar o Palmeiras.
A primeira boa oportunidade do São Paulo no jogo aconteceu após tabela de Welington com Ferreirinha. O lateral esquerdo cruzou todo o campo de ataque conduzindo a bola, invadiu a área e bateu cruzado, esperando que Luciano completasse para o fundo das redes, mas o camisa 10 não conseguiu alcançar a bola.
Pouco depois, o São Paulo foi mais feliz. Weverton tocou na fogueira para Richard Ríos, que acabou desarmado por Pablo Maia. Lucas ficou com a bola e tocou para Ferreirinha. O atacante, por sua vez, levou para o meio e devolveu para Lucas, que não acertou o domínio. Por sorte, Alisson estava bem posicionado e chegou batendo de primeira, sem chances para o goleiro palmeirense, abrindo o placar no Morumbis.
Antes do intervalo, o São Paulo ainda teve oportunidade para ampliar com Ferreirinha, que recebeu passe em cobrança de escanteio curta, levou para o meio e bateu no cantinho, cruzado, mandando rente à trave. Mais tarde, Lucas Moura saiu fazendo fila na defesa do Palmeiras, mas Murilo conseguiu chegar a tempo na cobertura para afastar o perigo e evitar o que seria um gol de placa do camisa 7 tricolor.
Palmeiras empata com pênalti questionável
Logo aos seis minutos do segundo tempo o Palmeiras foi às redes. Flaco López raspou de cabeça, Endrick ajeitou e Zé Rafael completou para o fundo do gol, mas o lance acabou anulado por impedimento do volante alviverde.
Pouco depois, porém, o Palmeiras, enfim, empatou. Após cruzamento na área, Rafael saiu para socar a bola, mas acabou atingindo também a cabeça do zagueiro Murilo. Após revisão do VAR, o árbitro marcou um questionável pênalti a favor dos visitantes. Raphael Veiga foi para a cobrança e não desperdiçou, deixando tudo igual no Morumbis.
Árbitro discorda do VAR e não marca pênalti para o São Paulo
Tentando retomar a vantagem no placar, o São Paulo teve mais um motivo para ficar na bronca com o árbitro Matheus Delgado Candançan. Aos 20 minutos, Luciano foi tocado por trás por Piquerez ao dominar a bola, mas o jogo seguiu. O VAR recomendou a revisão do lance, entretanto, o juiz não mudou de ideia, motivo suficiente para os mais de 50 mil torcedores irem à loucura nas arquibancadas.
Nos minutos finais, o São Paulo ainda tentou ir para cima do Palmeiras de todas as formas, acionou James Rodríguez em busca de mais criatividade no meio-campo, mas não teve jeito. O colombiano ainda protagonizou uma grande jogada já nos acréscimos, deixando Alisson na cara do gol, mas o volante chutou para fora. Assim, coube ao Tricolor se conformar com o amargo empate no Morumbis.
Por Marceo Baseggio / GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - O governador Tarcísio de Freitas voltou à sede da B3 na quinta-feira (29) para bater o martelo no leilão internacional de concessão do Trem Intercidades Eixo Norte, que vai ligar a cidade de São Paulo a Campinas. O consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos será responsável pela operação, manutenção, modernização e exploração das receitas geradas por 30 anos pelo transporte ferroviário de passageiros entre São Paulo e Campinas. O investimento estimado é de R$ 14,2 bilhões, em valor atualizado pelo IPCA em 2024.
“Este projeto é emblemático porque é o primeiro, é inovador, é vanguarda. É o primeiro trem de média velocidade do Brasil e vem logo com três serviços: a Linha 7-Rubi, o Trem Intermetropolitano na região de Campinas e Jundiaí e o trem expresso de Campinas a São Paulo. Imagine como a vida das pessoas vai mudar. É um projeto muito relevante em termos de mobilidade e abre um ciclo de novos investimentos em infraestrutura ferroviária e transporte de passageiros”, afirmou Tarcísio.
O certame na B3 também reuniu o vice-governador Felicio Ramuth, secretários estaduais, dirigentes de empresas do Governo de São Paulo, deputados, prefeitos e diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão do governo federal que aprovou financiamento de R$ 6,8 bilhões – em valores atualizados – para o Trem Intercidades Eixo Norte.
O primeiro leilão do Governo de São Paulo em 2024 atraiu dois grandes grupos em único consórcio formado pela brasileira Comporte Participações S.A. e a chinesa CRRC Hong Kong. Além do Trem Intercidades, que é o serviço expresso ligando a capital à maior metrópole do interior paulista, o empreendimento engloba a implantação do Trem Intermetropolitano (TIM), entre Campinas e Jundiaí, e a concessão da Linha 7-Rubi, atualmente operada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
A proposta vencedora apresentou deságio – desconto sobre o valor a ser pago pelo Estado – de 0,01% pela contraprestação dos serviços públicos de R$ 8,06 bilhões, na data-base 2024. Já o aporte do Governo de São Paulo no empreendimento será mantido no montante inicial previsto de R$ 8,98 bilhões, conforme valores atualizados.
“É uma honra para todos nós do consórcio C2, composto pela Comporte Participações e CRRC. Não seria possível dar sequência e participarmos sem que estivéssemos com total confiança no trabalho de excelente condução por parte do Governo do Estado de São Paulo. É uma honra poder gerar exemplos para que outros venham contribuir para o crescimento do estado e da nossa nação”, disse José Efraim Neves da Silva, diretor institucional da Comporte e coordenador geral do consórcio.
Como vai ser
O Trem Intercidades Eixo Norte vai operar em um trecho de 101 km de extensão, melhorando e ampliando a mobilidade entre as regiões metropolitanas de São Paulo, Jundiaí e Campinas.
O serviço expresso vai funcionar entre a estação Palmeiras-Barra Funda, na capital, e um novo terminal ferroviário em Campinas, com uma parada curta em Jundiaí e 64 minutos de viagem. O Trem Intercidades Eixo Norte terá capacidade para transportar até 860 passageiros por viagem e será o mais rápido do Brasil, alcançando até 140 km/h.
Já o Trem Intermetropolitano será um serviço parador com estações em Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas. Com operação prevista de sete novos trens, o percurso será de 44 km e tempo de deslocamento estimado de 33 minutos. O serviço parador terá velocidade média prevista de 80 km/h, com capacidade para transportar 2.048 passageiros em cada trem.
A nova concessionária também será responsável pela operação da Linha 7-Rubi, que registrou cerca de 99 milhões de passageiros em 2023. Com extensão de 57 km e 17 estações, o ramal liga Jundiaí à estação Palmeiras-Barra Funda, na capital. O Governo de São Paulo estima que a concessão irá atender aproximadamente 400 mil pessoas por dia.
Ao todo, o empreendimento do Trem Intercidades Eixo Norte irá beneficiar cerca de 15 milhões de pessoas em 11 municípios e gerar mais de 10,5 mil empregos, entre diretos, indiretos e induzidos.
“Esse projeto é histórico e vai mudar a história não só de Campinas, mas de toda a região metropolitana. Imagine a qualidade de vida que vão ter as pessoas que poderão usar esse transporte, que moram em uma cidade e trabalham em outra. Então, quero agradecer a todos que contribuíram com esse projeto”, disse Rafael Benini, secretário estadual de Parcerias e Investimentos.
Tarifas justas
Em relação às tarifas, o edital de concessão prevê valor médio de R$ 50 ou menos para o serviço expresso entre São Paulo e Campinas e de R$ 14,05 para o serviço parador intermetropolitano. Já o bilhete da Linha 7-Rubi seguirá a tarifa pública, atualmente de R$ 5. Os aprimoramentos garantem receita mínima para a operação do Trem Intercidades e tornam o modal mais competitivo, com modicidade tarifária para os usuários de cada um dos três serviços.
GOV. SP
SÃO PAULO/SP - O meio-campista James Rodríguez se manifestou pouco depois da notícia de que ele permanecerá no São Paulo. Nas redes sociais, o jogador publicou uma foto treinando no CT da Barra Funda e escreveu: "Algo bom está por vir".
Algo bueno está llegando. pic.twitter.com/arcI4BXOMs
— James Rodríguez (@jamesdrodriguez) February 20, 2024
Há duas semanas, o colombiano pediu para deixar o clube alegando falta de oportunidades. A assinatura da rescisão não aconteceu devido à divergências financeiras. Sem um acordo para encerrar o vínculo, ele voltou a conversar com os dirigentes tricolores, mudou de ideia e será reintegrado em breve.
James, que vinha treinando em separado dos companheiros no início desta temporada, não havia sido inscrito pelo São Paulo no Campeonato Paulista. Ele só pode ser incluído na lista na fase de mata-mata, isso se o time avançar até lá.
O regulamento do torneio permite quatro trocas após o início da fase eliminatória. Mas, no momento, o Tricolor está na terceira posição do Grupo D, com 14 pontos, fora da zona de classificação. A equipe tem um jogo a menos.
Mesmo com o pedido para deixar o São Paulo, James Rodríguez seguiu treinando para manter a forma física no CT da Barra Funda. Pelo time tricolor, o jogador soma apenas um gol marcado em 14 jogos disputados, todos no último ano.
Nos Serviços, recuo foi de 26,7% em comparação a 2022; apesar disso, juntos, ambos os setores responderam por 77,6% da criação de vagas na economia paulista em 2023
SÃO PAULO/SP - O ritmo de crescimento do mercado de trabalho no Comércio paulista desacelerou ao longo de 2023, aponta a Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo (PESP) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sâo Paulo (FecomercioSP). O total de empregos gerados sofreu uma queda de 35%, no acumulado de janeiro a dezembro, passando de 101,6 mil, em 2022, para 66,4 mil, no ano passado [gráfico 1].
Embora tenha criado mais de 236 mil postos de trabalho com carteira assinada no ano passado, o setor de Serviços apontou redução de 26,7% no saldo positivo de vagas no mesmo período. A pesquisa, baseada nos dados do novo Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged), do Ministério do Trabalho, destaca que, apesar da desaceleração, juntos, os dois setores responderam por 77,6% na geração de vagas na economia paulista em 2023.
[GRÁFICO 1]
SALDO DO EMPREGO CELETISTA NO COMÉRCIO PAULISTA
Série histórica: 2020-2023
Fonte: Caged
Elaboração: FecomercioSP
Na visão da FecomercioSP, como a geração de emprego está condicionada às condições financeiras e de confiança dos empresários, o ritmo do indicador acompanhou as tendências de um ano de avanço nas dificuldades conjunturais, como juros elevado e altos índices de endividamento e inadimplência de pessoas físicas e jurídicas. Esses fatores — e até mesmo o direcionamento de renda a alguns segmentos dos Serviços — causaram um impacto maior ao Comércio.
Apesar da desaceleração, a Entidade considera que o saldo de 66,4 mil empregos no comércio em 2023 foi significativo. Houve aumento de postos de trabalho nas três divisões do setor: comércio e reparação de veículos, atacado e varejo [tabela 1]. Os segmentos que mais contribuíram para esses resultados em cada divisão foram, respectivamente: comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores (3.387 vagas); comércio atacadista de produtos alimentícios em geral (3.570 vagas); e minimercados, mercearias e armazéns (5.861 vagas).
[TABELA 1]
SALDO E ESTOQUE DO EMPREGO CELETISTA NO COMÉRCIO
DO ESTADO DE SÃO PAULO
ANO 2023
SERVIÇOS
Já o setor de Serviços, mesmo com a redução do ritmo de crescimento do mercado de trabalho no ano passado, gerou 236,7 mil postos com carteira assinada no Estado de São Paulo. A FecomercioSP atribui esse fato aos efeitos positivos derradeiros da retomada do setor pós-pandemia e pelo maior direcionamento de renda familiar para alguns de seus segmentos. Tanto que a diminuição do saldo positivo de vagas do setor foi menor do que a vista no setor comercial. No acumulado de janeiro a dezembro, o total de empregos gerados teve uma queda de 26,7%, passando de 322,8 mil, em 2022, para 236,7 mil, no ano passado [gráfico 2].
[GRÁFICO 2]
SALDO DO EMPREGO CELETISTA NOS SERVIÇOS PAULISTAS
Série histórica: 2020-2023
Fonte: Caged
Elaboração: FecomercioSP
DESEMPENHO EM DEZEMBRO
No último mês de 2023, o Comércio paulista perdeu 6,5 mil postos de trabalho com carteira assinada. Ao todo, foram 115,2 mil admissões e 121,7 mil desligamentos para um estoque de cerca de 2,82 milhões de vínculos empregatícios ativos. A redução na criação de empregos no setor em dezembro ocorreu, principalmente, pela retração de 4,6 mil vagas na divisão do comércio varejista, em especial no segmento de lojas de departamentos e magazines (-1,4 mil vagas).
Os Serviços também registraram perda de empregos celetistas em dezembro de 2023, apontando 91,2 mil vínculos a menos, resultado puxado pelos serviços do grupo de educação (-28,1 mil vagas), em decorrência do fim do ano letivo, e pelos serviços administrativos (-23,2 mil vagas).
PERSPECTIVAS
Para 2024, a expectativa da FecomercioSP é que os setores de Comércio e Serviços continuem gerando empregos celetistas no Estado. No entanto, o ritmo de crescimento do mercado de trabalho deve continuar em desaceleração, com previsão de números abaixo do que os registrados em 2021, 2022 e 2023, em razão das projeções mais tímidas referentes à economia brasileira. A tendência é que o Comércio inicie com mais dificuldades e tenha avanços mais relevantes no segundo semestre de 2024, encerrando o ano com cerca de 40 mil empregos gerados. Já o setor de Serviços deverá rondar um saldo total em torno de 160 mil novos vínculos para este ano.
SÃO PAULO/SP - O número de casos de covid-19 na cidade de São Paulo mais do que triplicou entre a primeira semana epidemiológica de 2024 - de 31 de dezembro de 2023 a 6 de janeiro de 2024 - e a sexta - de 4 a 10 de fevereiro de 2024. No período, segundo o painel interativo da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os casos foram de 881 para 3.443.
Para o infectologista David Uip, diretor nacional de infectologia da Rede DOr, o número real de casos deve ser maior. "Como grande parte dos testes é feita em casa e (os resultados) não são informados ao governo, os números apontados pelos órgãos de saúde tendem a ser menores", esclarece.
Para a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, o aumento dos casos de covid-19 nas últimas semanas está associado à circulação de uma nova variante do vírus no País. "A JN.1 da Ômicron chegou ao Brasil no fim de 2023, e sempre que há a chegada de uma nova variante há a possibilidade de aumento de casos", diz.
PÓS-CARNAVAL
Com o carnaval, o cenário deve piorar em todo o Brasil, conforme o infectologista Renato Grinbaum, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). "O vírus da covid-19 é transmitido pela exposição a fluidos respiratórios contaminados, o que é favorecido pelas aglomerações típicas desse período."
A atual alta de casos de covid, contudo, não deve resultar em uma maior ocorrência de quadros graves da doença, diz Grinbaum. "Diferente do que aconteceu durante a pandemia, hoje grande parte da população já teve contato com o vírus e está vacinada, mais protegida", afirma.
É COVID OU DENGUE?
A dengue é uma doença que está em disparada no Brasil. Alguns dos sintomas iniciais costumam ser semelhantes aos da covid-19, o que pode causar confusão. "Nos dois casos, é comum sentir febre, dor no corpo e mal-estar. Por isso, é necessário que os especialistas do sistema de saúde estejam bem preparados para realizar o diagnóstico de forma adequada", diz Uip.
AVALIAÇÃO MÉDICA
Justamente pela similaridade de sintomas, a diferenciação entre dengue e covid-19 é feita por avaliação do médico e exames laboratoriais específicos, segundo Emy. Ela comenta ainda sobre a possibilidade de uma infecção pelos dois vírus ao mesmo tempo, o que implica ainda mais a necessidade de buscar um médico para ter o tratamento adequado.
Em contrapartida, segundo Uip, há sintomas mais característicos observados nos pacientes de cada doença. "Na dengue, o mais comum é sentir uma sensação de quebra de ossos, uma dor muito forte no corpo; já nos casos de covid-19 temos visto principalmente dor de garganta, diferente do que acontecia na pandemia, quando predominava falta de ar", compara.
Para Grinbaum, outro ponto importante é que a covid-19, diferente da dengue, costuma ocasionar sintomas respiratórios, como tosse persistente, dor de garganta e coriza.
POR ESTADAO CONTEUDO
SÃO PAULO/SP - O Santos venceu o São Paulo na noite de quarta-feira, por 1 a 0, no Morumbis. Em um clássico disputado, o Peixe, que é o líder geral do torneio, saiu vitorioso com gol marcado por Morelos, de pênalti, no segundo tempo.
Com o triunfo no San-São, o time de Fábio Carille garantiu a classificação às quartas de final do Paulistão. A equipe é a líder do Grupo, com 19 pontos, e abriu ainda mais vantagem na ponta da competição. Além disso, o Peixe quebrou um tabu e voltou a vencer no estádio após pouco mais de três anos.
Já o Tricolor chega a sua segunda derrota consecutiva na temporada. Ainda assim, os comandados de Thiago Carpini seguem líderes do Grupo D, com 13 pontos, mas podem ser ultrapassados por São Bernardo e Novorizontino, saindo da zona de classificação à fase de mata-mata. É importante frisar que o time tem um jogo a menos no torneio.
Em busca da reabilitação, o São Paulo retorna a campo neste sábado para enfrentar o Red Bull Bragantino. A partida está marcada para as 18h (de Brasília), no Morumbis. Já o Santos recebe o Novorizontino no domingo, em duelo que acontece às 16h, na Vila Belmiro.
O jogo
O São Paulo tomou conta dos primeiros minutos de jogo e chegou com perigo pela primeira vez aos quatro minutos. Após tabela com Calleri, Luciano recebeu com liberdade da entrada da área e bateu firme, mas mandou por cima do gol defendido por João Paulo.
Nos minutos seguintes, o San-São ficou truncado e com poucas oportunidades para ambos os lados. O São Paulo só veio a assustar João Paulo novamente aos 30, quando Bobadilla cruzou na área e Luciano completou de cabeça, para fora.
O Santos respondeu aos 32 minutos. Com liberdade na entrada da área, Diego Pituca acionou Guilherme, que entrou na área e soltou uma pancada com a perna direita, mas esbarrou em uma bela defesa de Rafael.
Pouco tempo depois, foi a vez de Otero bater uma falta com veneno, e João Schmidt apareceu na primeira trave para desviar, mas chutou por cima.
O Tricolor chegou a abrir o placar nos acréscimos, mas o tento não valeu. Welington partiu da esquerda para o meio e encontrou belo passe para Luciano, que tocou na saída de João Paulo e balançou as redes. No entanto, o camisa 10 estava impedido.
Segundo tempo
O Santos mostrou as credenciais após a volta do intervalo e, com oito minutos da etapa final, quase estreou o placar. Morelos fez o pivô e acionou Guilherme, que tocou para Willian Bigode, dentro da área. Ele tirou a marcação e rolou para Otero, que chegou chutando, mas a bola explodiu na zaga. No rebote, Guilherme quase empurrou para as redes, mas mandou por cima.
Aos 18 minutos, Otero recebeu passe de Hayner e foi derrubado por Welington dentro da área. Após revisar a jogada no VAR, a árbitra Edina Alves assinalou o pênalti. Na cobrança, Morelos tirou de Rafael e abriu o placar no San-São: 1 a 0.
Pressionando o Santos em busca do empate, o São Paulo até chegou a igualar o marcado aos 42 minutos. Após passe de Ferreira, Erick dominou na pequena área e balançou as redes. No entanto, a bola tocou na mão do jogador, e o gol acabou sendo anulado.
Por André da Silva Costa e Rodrigo Matuck / GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - A Mocidade Alegre é a vencedora do carnaval de São Paulo de 2024, repetindo o feito do ano passado. Em segundo e terceiro lugares ficaram a Dragões da Real e a Acadêmicos do Tatuapé.
Com uma homenagem, na avenida, ao Brasil imaginado por Mário de Andrade, a escola de samba Mocidade Alegre desbancou outras 13, com uma nota de 270 pontos, e se tornou a campeã do carnaval de São Paulo, pela 12ª vez. Com 268,7 pontos, a Tom Maior e a Independente Tricolor foram as duas piores colocadas do Grupo Especial e, com isso, farão parte do Grupo de Acesso 1, conforme as regras estipuladas pela Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo.
Este ano, a Mocidade Alegre competia com a Camisa Verde e Branco, Barroca Zona Sul, Dragões da Real, Independente Tricolor, Acadêmicos do Tatuapé, Mancha Verde, Rosas de Ouro, Vai-Vai, Tom Maior, Mocidade Alegre, Gaviões da Fiel, Águia de Ouro, Império de Casa Verde e Acadêmicos do Tucuruvi.
A Mocidade Alegre foi fundada em 1967 e tem sua quadra no bairro do Limão, zona norte da capital paulista. Atualmente, a presidente da escola é Solange Bichara.
A escola foi a terceira a desfilar na segunda noite, no sábado (10), no Sambódromo do Anhembi.
Cerimônia de Apuração das Escolas do Grupo Especial no Sambódromo do Anhembi. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Os critérios analisados para fazer a média das notas que define a posição das escolas na lista de classificação são nove: evolução, comissão de frente, fantasia, enredo, samba-enredo, bateria, alegoria, mestre-sala e porta-bandeira e harmonia. Até o penúltimo quesito, a disputa permaneceu acirrada, como é de costume, por diferença de décimos. Alternaram-se no topo da lista escolas como a Mocidade Alegre, Dragões da Real e a Acadêmicos do Tatuapé.
Alguns elementos passaram, muito recentemente, a ter peso maior na avaliação, com uma mudança nas diretrizes dos jurados. Como exemplos, podem ser citadas a letra da música, que agora deve ser menos abstrata e narrar e refletir melhor o tema do enredo, e a qualidade da caixa de som das escolas.
O anúncio das pontuações dadas pelos jurados é realizado sem a presença do público. O evento fica aberto somente para representantes das escolas, a imprensa e é transmitido ao vivo pela emissora TV Globo.
Cerimônia de Apuração das Escolas do Grupo Especial no Sambódromo do Anhembi. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
O enredo concebido pela escola para este ano é de autoria do carnavalesco Jorge Silveira e do enredista Leonardo Antan e sugere a revisão do conceito de identidade brasileira.
"O ano de 2024 marca o centenário do início da histórica viagem que o poeta fez pelo Brasil profundo, em busca de compor a colcha de retalhos que forma a nossa identidade cultural nacional. Nosso desfile se propõe a abrir o diário de viagem do 'Turista Aprendiz' e percorrer com ele os passos de sua expedição. Junto com Mário, descortinar a riqueza de nossa arte, nosso território e nossa gente", explicou Silveira.
A Mocidade Alegre é conhecida também como "Morada do Samba”. O termo foi cunhado por um integrante da escola chamado Argeu e resumiu o que o fluminense Juarez da Cruz, o idealizador da escola, planejava para ela, que era manter as portas e a receptividade para qualquer pessoa, independentemente de qualquer origem.
Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - Lucas deve desfalcar o São Paulo por pelo menos mais 15 dias com problema muscular na coxa esquerda. A lesão tirou o camisa 7 da final da Supercopa do Brasil, contra o Palmeiras, no domingo, em Belo Horizonte. A decisão foi vencida pelo Tricolor na disputa de pênaltis.
– Difícil dar uma previsão, mas acredito que uns 15 dias. Mas vamos trabalhar firme e forte. Estou trabalhando em três períodos para logo estar de volta – disse o jogador.
O meia-atacante do São Paulo viajou a Belo Horizonte como dúvida, mas antes de embarcar já sabia que não teria condições de jogo contra o Palmeiras. Fora do jogo, Lucas acompanhou o aquecimento do elenco de dentro do campo de tênis e não escondeu sua chateação:
– Eu estava baqueado (no aquecimento do time), muito difícil ficar fora de uma final. Mas faz parte do futebol. Estava ali procurando dar força para os meus companheiros. Já sabia que ia ficar fora, tudo foi mais uma estratégia para não falar pro adversário. Vou ficar uns dias fora tratando.
O meia-atacante acompanhou o jogo num camarote em que ficaram os jogadores não relacionados e os membros da diretoria. Lá, sofreu durante os 90 minutos e também na disputa de pênaltis. Depois, na live do ge, respondeu como é ser um jogador-torcedor:
– Procuro trazer isso, o espírito de torcedor dentro de campo. Tem que representar o torcedor, que muitas vezes chega tarde em casa, sai cedo pra trabalhar. Assimilar essa energia de fora do campo, dentro de campo.
Durante a comemoração, Lucas desceu para o campo, festejou com os atletas e até participou do pagode com Rafinha. O jogador está descartado da partida contra o Água Santa, quarta-feira, 21h35, no Morumbis, pela sexta rodada do Campeonato Paulista.
Por Marcelo Braga / ge
RIBEIRÃO PRETO/SP - Lucas Moura se tornou uma baita dor de cabeça para o técnico Thiago Carpini às vésperas da Supercopa Rei, que acontece no próximo domingo, contra o Palmeiras, às 16h (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte.
O atacante, que disputou somente o primeiro tempo do clássico da última terça-feira, contra o Corinthians, em Itaquera, ainda sofre com dores na coxa esquerda e, por isso, há o receio de que ele não esteja 100% fisicamente na decisão contra o Palmeiras.
O São Paulo não confirma a informação, e o discurso adotado tanto por Lucas quanto pelo técnico Thiago Carpini após a vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians foi de que não havia qualquer preocupação em relação às condições físicas do camisa 7 tricolor.
“O Lucas não preocupa. Achei que o Lucas estava um pouco inseguro em se soltar um pouco mais. Vi que no início ele estava meio apreensivo, depois acaba esquecendo um pouco da lesão. É meio involuntário do ser humano o medo de ficar de fora de uma semana decisiva. Era programado esse controle de carga, 45 minutos para ele e para o Rafinha. Lucas poderia até ter ido um pouco mais, mas preferi seguir o que foi programado. Precisamos pensar a longo prazo, embora o mais importante para nós seja sempre o próximo jogo”, comentou Carpini.
Lucas também falou sobre o tema e aparentou estar confiante em relação à possibilidade de atuar contra o Palmeiras no próximo domingo. As dores na coxa ainda existem, mas o jogador deverá fazer de tudo para estar presente no jogo mais importante do ano até aqui para o São Paulo.
“Graças a Deus, consegui aguentar o primeiro tempo inteiro, me senti bem. Agora é me cuidar para chegar melhor ainda no domingo”, afirmou Lucas.
Caso Lucas não reúna condições de jogo para a Supercopa Rei, Ferreirinha é o favorito para substituí-lo, já que essa foi exatamente a escolha do técnico Thiago Carpini para o segundo tempo do clássico contra o Corinthians.
Por Marcelo Baseggio / GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - O São Paulo venceu o Corinthians por 2 a 1 na noite desta terça-feira, em Itaquera, pela 4ª rodada do Campeonato Paulista. Com gols de Calleri e Luiz Gustavo, o Tricolor Paulista bateu o rival pela primeira vez na história da Neo Química Arena. O Timão, comandado por Mano Menezes, foi às redes com Arthur Sousa, mas chegou à terceira derrota seguida no Estadual.
A invencibilidade do Corinthians contra o São Paulo em sua casa durou 18 partidas e quase 10 anos, desde a inauguração do estádio. No retrospecto recente do Majestoso, o Tricolor chegou à terceira vitória seguida contra o Timão, somando todas as competições.
Com a derrota, o Corinthians segue na terceira colocação do grupo C do Estadual, com três pontos conquistados. O São Paulo, por sua vez, vai para 10 pontos, liderando o grupo D do torneio.
Na próxima rodada do Estadual, o Corinthians recebe o Grêmio Novorizontino no sábado (4), às 11 horas (de Brasília). Já o São Paulo vai enfrentar o Água Santa no dia 7 (quarta-feira), no Morumbi, às 21h35. No final de semana, o Tricolor terá pela frente o Palmeiras pela final da Supercopa do Brasil, no Mineirão.
O jogo
O início do Majestoso foi disputado, com estudo de ambas as equipes. A primeira chance da partida foi tricolor, com finalização de Luciano após desvio no "primeiro pau", em cobrança de escanteio. Aos 19 minutos, o São Paulo inaugurou o placar, com Calleri, que recebeu lançamento de Wellington Rato, venceu a disputa com Félix Torres e deslocou Cássio.
O Corinthians respondeu aos 30 minutos, com cabeçada de Raniele em cobrança de escanteio. O volante subiu sozinho e tirou muito da meta do goleiro Rafael. Apesar da chance criada, os jogadores mandantes "sentiram" o tento marcado pelo rival e se desorganizaram em campo. No minuto 41, Caetano disputou jogada com Luciano e acertou o rosto do camisa 10 tricolor com o braço. O árbitro Vinícius Gonçalves Dias Araújo foi ao VAR e, após revisão, expulsou o beque alvinegro.
Já na segunda etapa, não demorou para o São Paulo ampliar o placar. Aos seis minutos, Wellington Rato cobrou escanteio na cabeça de Luiz Gustavo, que, livre no "primeiro pau", cabeceou sem qualquer chance para Cássio. O Timão quase respondeu logo em seguida com finalização de Yuri Alberto, que acertou a trave de Rafael.
Aos 27 minutos, o Corinthians por muito pouco não descontou, com Wesley. Após bobeada na saída de bola do São Paulo, o jovem ficou em boas condições de marcar, mas parou em Rafael. Quando tudo parecia encaminhado, o Timão descontou no último minuto do tempo regulamentar, com o garoto Arthur Sousa, aproveitando rebote de cobrança de falta cobrada por Hugo.
Mesmo com o tento no final, o Corinthians não teve tempo para buscar o empate e não conseguiu evitar a primeira derrota para o Tricolor em seus domínios.
Por Marcelo Baseggio e Iúri Medeiros / GAZETA ESPORTIVA
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