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TANZÂNIA - A Tanzânia confirmou o primeiro surto do vírus Marburg, semelhante ao ebola, nas aldeias de Maruku e Kanyangereko, na região de Kagera, informou o governo do país.

O ministro da Saúde do país, Ummy Mwalimu, disse terça-feira,21, que cinco dos oito casos confirmados já morreram desde que a doença foi notificada na última quinta-feira.

Enquanto isso, as autoridades estão rastreando 161 indivíduos na região e disseram que a situação foi controlada, de acordo com o jornal 'Daily News Tanzania'.

“Não há motivo para alarme. Trabalharemos com nossos vizinhos para garantir que aqueles que contraem a doença sejam tratados a tempo”, disse Mwalimu.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) enviou uma equipe de emergência para a região para realizar investigações epidemiológicas e oferecer assistência às autoridades locais, disse a organização.

“Os esforços das autoridades de saúde da Tanzânia para estabelecer uma causa para a doença são um indicador claro de sua determinação em responder de forma eficaz ao surto”, disse o diretor regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti.

Em fevereiro passado, o governo da Guiné Equatorial declarou um alerta de saúde após a confirmação de um surto do vírus Marburg.

Na África, surtos anteriores e casos esporádicos foram relatados em Angola, República Democrática do Congo (RDC), Quênia, África do Sul e Uganda. A Guiné confirmou um caso em agosto de 2021 em Gueckedou, enquanto o Gana confirmou dois casos em julho de 2022.

Os sintomas do vírus incluem dor de cabeça, vômitos de sangue e dores musculares. A doença é transmitida através do contato com sangue infectado ou outros fluidos e tecidos corporais. Não há vacinas ou tratamentos antivirais aprovados para tratar o vírus, que tem uma taxa de mortalidade de 88%.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

Bárbara O'Sullivan / NEWS 360

TANZÂNIA - A vice-presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, tornou-se a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe de Estado nesse país da África Oriental, após a morte do presidente John Magufuli na quarta-feira (17). Ela tomou posse em cerimônia transmitida pela televisão, na capital econômica do país, Dar es Salaam. Participaram da cerimônia membros do governo e ex-presidentes, icomo Jakaya Kikwete.

De acordo com a Constituição da Tanzânia, a vice-presidente deve ocupar agora a presidência do país até ao fim do mandato de Magufuli, em 2025.

Foi Suluhu Hassan quem anunciou a morte de Magufuli na noite de quarta-feira, em um discurso à nação que pôs fim a semanas de especulação sobre a ausência do chefe de Estado, reeleito em outubro, que não era visto desde fevereiro.

Natural do arquipélago semiautônomo de Zanzibar, cujas relações com a Tanzânia continental são historicamente tensas, Suluhu Hassan já era a primeira vice-presidente da história do seu país, tendo concorrido ao lado de Magufuli quando ele chegou ao poder, em 2015.

"Posso parecer educada e posso não gritar quando falo, mas o mais importante é que todos compreendam o que estou a dizer e que que as coisas sejam feitas como eu digo", afirmou Suluhu Hassan em 2020.

Nascida em 27 de janeiro de 1960 em Zanzibar, com pai professor e mãe dona de casa, Suluhu Hassan é mestre em Desenvolvimento Económico Comunitário pela Universidade Livre da Tanzânia e pela Universidade do Sul de New Hampshire, nos Estados Unidos da América.

Iniciou a sua carreira profissional no governo de Zanzibar, onde trabalhou de 1977 a 1987, desempenhando funções administrativas e, mais tarde, como responsável pelo desenvolvimento.

Ainda no arquipélago semiautônomo, juntou-se ao Programa Alimentar Mundial e, mais tarde, dirigiu a associação de organizações não governamentais (ONGs) locais durante dois anos.

A carreira política teve início em 2000, com a nomeação para deputada no Parlamento de Zanzibar pelo partido presidencial Chama Cha Mapinduzi (CCM), que ainda hoje se mantém no poder. Por esse partido viria a ser eleita para a Assembleia Nacional tanzaniana. Ao longo da carreira política, Suluhu Hassan desempenhou várias vezes o cargo de ministra. Primeiro em Zanzibar, de 2000 a 2010, como ministra das Mulheres e Juventude, depois do Turismo e Comércio, e, em nível nacional, foi ministra dos Assuntos Sindicais, do ex-presidente Jakaya Kikwete.

A muçulmana, de 61 anos, junta-se assim a Sahle-Work Zewde, presidente da Etiópia, embora essa última desempenhe papel mais cerimonial.

Magufuli morreu na quarta-feira, aos 61 anos, devido a doença cardíaca em Dar es Salaam, capital econômica da Tanzânia.

 

 

 

* Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal

Por Agência Brasil*

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