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PEQUIM - A Volkswagen começou a operar sua primeira fábrica integral de produção de baterias na China, na cidade de Hefei, capital da província de Anhui, disse o governo local de Hefei na terça-feira.

A Volkswagen Anhui também iniciará a produção em massa de modelos elétricos puros baseados na plataforma MEB até o final de 2023, disse o governo.

O investimento total na fábrica de baterias chega a 1,5 bilhão de iuanes (208,01 milhões de dólares), acrescentou.

 

 

REUTERS

TAUBATÉ/SP - A Volkswagen anunciou a suspensão de contratos de trabalho de 800 metalúrgicos de sua fábrica em Taubaté (SP) a partir de 1 de agosto por um período de dois a cinco meses, afirmou o sindicato local nesta segunda-feira.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, a suspensão foi informada pela montadora para adequar a produção ao mercado, apesar do setor ter sido recém beneficiado por incentivo do governo federal para a compra de carros novos. A montadora chegou a informar que não adotaria mais suspensão de contratos de trabalho neste ano, após o incentivo do governo, segundo o sindicato.

A Volkswagen emprega 1.300 funcionários na fábrica em Taubaté, que produz o modelo Polo Track, afirmou a entidade sindical.

"A Volkswagen do Brasil informa que a fábrica de Taubaté protocolou layoff para um turno de produção, iniciando em 1º de agosto, a princípio com duração de 2 meses", afirmou a montadora em comunicado à imprensa sem dar mais detalhes.

Segundo a companhia, a ferramenta de flexibilização está prevista em acordo coletivo firmado entre o sindicato e funcionários da montadora.

O Polo acumula vendas de 37,7 mil unidades de janeiro ao final de junho, na segunda posição do segmento de automóveis, segundo dados da associação de concessionários, Fenabrave. O modelo é o segundo mais vendido no acumulado do ano no segmento, atrás do Onix, da General Motors, que teve emplacamentos de 44,1 mil unidades.

 

 

Por Alberto Alerigi Jr. / REUTERS

ALEMANHA - A Volkswagen está enfrentando cada vez mais problemas por conta da queda na demanda por seus carros elétricos. Primeiro na China, e agora também na Alemanha, sua terra natal, onde as vendas estão muito abaixo das metas estipuladas. 

Segundo uma reportagem do site alemão Handelsblatt que cita como fonte um revendedor local da VW, os pedidos de pessoas físicas seguem em queda, o que está afetando todos os modelos da linha elétrica: ID.3, ID.4, ID.5 e ID.Buzz.

Na verdade, a própria Volkswagen já reconhece publicamente o problema de queda nas vendas de carros elétricos. Um porta-voz da marca confirmou a situação "assim como outros fabricantes de automóveis uma relutância geral em comprar carros elétricos".

A matéria aborda algumas questões que podem estar por trás da queda nas vendas da montadora alemã. Entre elas, a redução dos incentivos em alguns mercados europeus, inflação ainda alta na Zona do Euro e preços.

No entanto, o maior golpe contra a montadora alemã (e também outras marcas) é a Tesla e sua guerra de preços em diversos mercados, inclusive na própria Alemanha, onde a montadora de Elon Musk está consolidando uma giga-fábrica para a produção do Tesla Model Y. Nesse ponto, os executivos da VW disseram à publicação:

"A redução de preços da Tesla é um golpe fatal para a empresa".

E falando em números, a Volkswagen já produziu 97.000 unidades de veículos elétricos da linha ID. nas fábricas de Zwickau, Dresden e Hanover desde o começo do ano, mas emplacou apenas 73 mil. No mesmo período, a Tesla já emplacou mais de 100.000 unidades na região.

Prova disso é que há alguns dias foi relatado que uma seção da fábrica da Volkswagen em Emden, permanecerá fechada por seis semanas. Os trabalhadores da fábrica nas linhas de veículos elétricos terão uma pausa prolongada de um mês no verão europeu, e um turno será cancelado por duas semanas.

Manfred Wulff, chefe do conselho de trabalhadores da fábrica de Emden, disse à Agência de Imprensa Alemã e ao Nordwest Zeitung (jornal do noroeste) que também haverá uma redução no número de trabalhadores da fábrica. 300 dos 1.500 trabalhadores temporários não terão seus contratos renovados em agosto de 2023.

Com a proposta de se transformar em uma montadora de carros elétricos na próxima década, a Volkswagen mantém seus investimentos para aumentar a participação dos modelos de emissão zero nos principais mercados globais.

 

 

por Julio Cesar / InsideEVs Global

SÃO PAULO/SP - A Volkswagen informou na terça-feira que vai paralisar a produção de carros em três fábricas no Brasil por conta da "estagnação do mercado".

A suspensão na produção acontecerá nas fábricas de São José dos Pinhais (PR), Taubaté e São Bernardo do Campo (SP).

Segundo a companhia, a fábrica no Paraná está com um turno de produção em layoff desde 5 de junho, com duração prevista entre dois e cinco meses, e outro turno estará parado de 26 a 30 de junho, em regime de banco de horas. A unidade de São José dos Pinhais é onde se produz o T-Cross.

No interior de São Paulo, a fábrica de Taubaté, onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, estará com os dois turnos de produção interrompidos, também de 26 a 30 de junho e em regime de banco de horas.

Na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde são produzidos o Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro, a Volkswagen protocolou férias coletivas de dez dias para os seus dois turnos de produção a partir de 10 de julho.

A empresa acrescentou que todas as ferramentas de flexibilização estão previstas em acordo coletivo firmado entre o Sindicato e os colaboradores da Volkswagen.

 

 

por Por Patricia VilasBoas / REUTERS

RÚSSIA - A Volkswagen informou que vendeu seu negócio na Rússia à Art-Finance, que por sua vez é apoiada pela montadora russa Avilon. A transação é parte da iniciativa da montadora alemã de abandonar o país por causa da guerra na Ucrânia, como fizeram várias outras empresas do Ocidente.

A montadora de origem alemã anunciou a conclusão do negócio nesta sexta-feira, 19. Informou em comunicado que a transação inclui instalações em Kaluga, um depósito e seu negócio de distribuição, além do negócio pós-venda, bem como atividades de serviços financeiros com todos os empregados associados.

Autoridades da Rússia aprovaram o acordo, que não teve números revelados pela empresa alemã.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

BERLIM – A Volkswagen planeja investir em minas para reduzir o custo das células de bateria, atender metade de sua própria demanda e vender para terceiros, disse o membro do conselho da montadora responsável pela tecnologia.

Sua estratégia se alinha com uma tendência mais ampla de montadoras que buscam maior controle sobre partes da cadeia de suprimentos tradicionalmente deixadas para terceiros, desde a geração de energia até o fornecimento de matéria-prima, enquanto competem por recursos escassos de que precisam de maneira urgente para atingir as metas de eletrificação.

A maior montadora da Europa quer que sua unidade de baterias PowerCo se torne uma fornecedora global de baterias, além de atender metade de sua própria demanda com fábricas principalmente na Europa e na América do Norte, afirmou Thomas Schmall em entrevista à Reuters.

A PowerCo começará entregando células à Ford para os 1,2 milhão de veículos que a montadora dos Estados Unidos está construindo na Europa na plataforma elétrica MEB da Volkswagen, disse ele.

“O gargalo para as matérias-primas é a capacidade de mineração – é por isso que precisamos investir diretamente nas minas”, disse ele.

A montadora está fechando acordos de fornecimento com empresas de mineração no Canadá, onde construirá sua primeira fábrica de baterias na América do Norte.

Essas parcerias com garantia de financiamento podem reduzir em anos o tempo de desenvolvimento de minas para mineradoras juniores, disse John Meyer, analista sênior do banco de investimentos SP Angel.

Schmall se recusou a comentar sobre outros locais em consideração ou quando a Volkswagen poderia investir diretamente em minas.

 

 

Por Victoria Waldersee / REUTERS

BERLIM - As marcas da Volkswagen estão se preparando para listar ações no mercado, afirmou nesta terça-feira o presidente-executivo do grupo, Oliver Blume, ao jornal alemão Handelsblatt.

A listagem de ações da Porsche pela Volkswagen na quinta-feira passada, que envolveu oferta de 12,5% da marca de luxo no mercado acionário, criou especulações sobre novas operações do tipo como forma de destravar valor do grupo.

A Volkswagen tem promovido sessões de treinamento para as marcas não listadas, incluindo Audi, Lamborghini, Bentley, Skoda, Seat e Cupra. O objetivo é fazer as marcas terem mais foco no mercado de capitais, disse Blume ao jornal. Os resultados serão apresentados aos mercados no próximo ano.

"Dentro do Grupo 1 da Volkswagen eu sinto uma clara motivação em dar aos mercados de capitais uma relevância maior", disse Blume.

"Feito sabiamente, isso deve adicionar valor significativo e melhorar a competitividade do grupo e das marcas", disse Arndt Ellinghorst, especialista automotivo da empresa de dados QuantCo, sobre novas listagens de marcas da Volkswagen.

A Porsche já está valendo quase que tanto quanto a antiga controladora, algo que Blume disse ao jornal que sinaliza o potencial escondido dentro do grupo.

Apesar disso, a listagem de ações da Porsche ainda não beneficiou a Volkswagen, cujas ações acumulam queda de cerca de 10%, uma vez que investidores trocaram a empresa pela marca de luxo.

 

 

Por Victoria Waldersee / REUTERS

SÃO CARLOS/SP - O Fundo Social de Solidariedade de São Carlos recebeu na quarta-feira (10/08), da Fundação Grupo Volkswagen e da Fábrica da Volkswagen em São Carlos doações para a Campanha do Agasalho 2022 “Solidariedade: tem gente que não passa o inverno sem ela”.
A presidente do Fundo Social de Solidariedade, Lucinha Garcia, recebeu do superintendente da Fundação Grupo Volkswagen e diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Volkswagen do Brasil, Henrique Araújo e do gerente de Recursos Humanos da Fábrica da Volkswagen em São Carlos, Mário Marcondes, 200 cobertores e peças de roupas de inverno que foram doadas pelos funcionários da empresa que realizaram uma campanha interna.
Para o superintendente da Fundação Grupo Volkswagen, Henrique Araújo, as ações sociais do grupo sempre são voltadas para a comunidade ao entorno das fábricas. “A Fundação sempre trabalhou eixos sustentáveis, mas durante a pandemia percebemos a importância do socorro emergencial, uma vez que as pessoas estão precisando de coisas básicas”, disse Henrique Araújo.
Para a presidente do Fundo Social as doações são importantíssimas para a campanha. “Esse ano a demanda aumentou, mas as doações diminuíram, tanto que neste momento estamos com o estoque baixo. Vamos doar os cobertores para as instituições já cadastradas para que repassem para as famílias necessitadas e para as igrejas que desenvolvem trabalhos sociais. Para poder atender mais pessoas estendemos a Campanha do Agasalho até o dia 29 de agosto”, revelou Lucinha Garcia.
A presidente do Fundo e a diretora, Lessandra Almeida, mostraram para a equipe da Volkswagen todos os projetos desenvolvidos pelo Fundo Social, como o de cursos profissionalizantes e o Caminhão Itinerante que tem como objetivo atender famílias carentes que não conseguem se deslocar até a sede do Fundo Social. As roupas e cobertas arrecadadas são levadas para um determinado bairro da cidade no Caminhão do FSS. Cada pessoa têm o direito de escolher 15 peças de acordo com o tamanho e até mesmo pela cor e modelo das roupas. O caminhão é carregado com 2.500 peças de roupas, cobertores e calçados.
As doações para a Campanha do Agasalho 2022 podem ser feitas na sede do próprio Fundo Social em São Carlos e no distrito de Santa Eudóxia, no Paço Municipal, na Câmara Municipal, na Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, na Fundação Educacional São Carlos (FESC) da Vila Nery, no Tiro de Guerra e no Shopping Passeio São Carlos.
Quem quiser fazer grandes doações basta ligar no telefone (16) 3372-0865 e agendar que o Fundo Social vai buscar. Maiores informações também podem ser obtidas na sede da entidade na rua Francisco Maricondi, nº 375, na Vila Marina.

SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP - Ontem (27), a fábrica de São Bernardo do Campo da Volkswagen do Brasil, na região metropolitana de São Paulo, concedeu 10 dias de férias coletivas aos funcionários, em razão falta de semicondutores, conforme confirmou a empresa.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC informou que 3 mil trabalhadores terão em férias coletivas em função da falta de peças e componentes eletrônicos para finalizar a produção dos veículos. Os metalúrgicos ficarão fora da fábrica até 7 de julho. A montadora não informou o número de funcionários envolvidos.

De acordo com informações do sindicato, a crise dos semicondutores tem diversos fatores, mas que para o setor automobilístico o principal é a disponibilidade restrita de fabricação dos componentes para o setor por parte de fornecedores. Ainda segundo a entidade, essa é uma crise bem ampla que envolve fatores geopolíticos, logística, pandemia e até fatores climáticos, e já vem de no mínimo três anos.

A montadora já havia colocado cerca de 2,5 mil metalúrgicos em coletivas no mês de maio por problemas na cadeia de fornecimento de peças. Dados do sindicato dão conta de que a empresa conta com cerca de 8,2 mil trabalhadores na planta de São Bernardo, sendo 4,5 mil na produção.

O coordenador-geral da representação do sindicato na Volkswagen, José Roberto Nogueira da Silva, avalia que a falta de componentes tem impactado não só o ramo automotivo, mas todo setor industrial brasileiro. “Este é um problema que vem afligindo não só a indústria automobilística. Toda a indústria nacional vem sendo impactada. Isso acaba atingindo diretamente os trabalhadores. A falta de política industrial e de desenvolvimento no país tem causado a desestruturação da cadeia produtiva nacional”, disse, em nota. 

Segundo Silva, um acordo vigente na montadora, negociado entre sindicato e a empresa, dá aos trabalhadores tranquilidade em relação aos empregos. “É muito importante neste momento termos um acordo de longo prazo que prevê situações como esta que vem perdurando a muito tempo. O acordo dá previsibilidade para trabalhadores se organizarem e também para a empresa pensar o futuro da planta”.

 

 

Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil 

SÃO PAULO/SP - A Volkswagen pode colocar mais 3.000 trabalhadores da unidade de São Bernardo do Campo em recesso de 27 de junho a 7 de julho.

As férias coletivas foram protocoladas, mas ainda não estão confirmadas e podem ser canceladas até a véspera do prazo anunciado, segundo a montadora.

Se ocorrer, a paralisação de dez dias será por falta de peças e componentes eletrônicos para finalizar os veículos.

Em maio, a Volkswagen já havia colocado cerca de 2.500 metalúrgicos em férias pelo mesmo motivo.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, um acordo vigente entre montadora e trabalhadores garante previsibilidade sobre o futuro da fábrica.

Para o coordenador-geral da representação na Volks, José Roberto Nogueira da Silva, a falta de uma política industrial e de desenvolvimento no país têm causado a falta de estrutura na cadeia produtiva nacional.

A Volks tem hoje cerca de 8.200 trabalhadores, sendo 4.500 deles alocados na produção.

 

 

ANA PAULA BRANCO / FOLHA 

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