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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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Testes serão feitos no Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada que tem nível 2 em biossegurança

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebeu R$ 1.970.000,00 da Secretaria de Educação Superior, do Ministério da Educação (SESu/MEC), para a realização de testes diagnósticos que detectem a COVID-19.  O recurso é proveniente de crédito extraordinário liberado pela Medida Provisória nº 942 e destina-se ao "Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional Decorrente do Coronavírus".

"No Brasil, uma das dificuldades decorrentes da pandemia é a falta de diagnóstico. A UFSCar apresentou um plano de ação para a realização de testes da COVID-19 pela expertise de sua equipe multidisciplinar. Fizemos gestões junto ao MEC para apoiar o projeto na busca de recursos e recebemos R$1.970.000,00. A ideia é identificar precocemente a doença e, assim, conter a disseminação do vírus em São Carlos", contou a Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann.

Os testes serão feitos no Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada (LBGA) em colaboração com o Laboratório de Bioinformática Evolutiva, do Departamento de Genética e Evolução (DGE) da UFSCar - Campus São Carlos. Também conta com apoio do Hospital Universitário (HU-UFSCar) e colaboradores da iniciativa privada. O laboratório da UFSCar é nível 2 em biossegurança e certificado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

"Temos certificação para trabalhar com fungos patogênicos e organismos geneticamente modificados. Nós consultamos os órgãos de segurança para confirmar se o LBGA comporta as análises com o SARS-COV-2 e a resposta foi positiva. Estamos aptos a realizar os testes", informou Anderson Ferreira da Cunha, Professor do Departamento de Genética e Evolução (DGE), Coordenador do Laboratório e do projeto de testes da COVID-19.

Neste momento, a Universidade aguarda o credenciamento do LBGA junto ao Instituto Adolfo Lutz. "As autorizações municipais estão ok. Os equipamentos e kits diagnósticos estão sendo adquiridos e o Laboratório está pronto para os testes. Aguardamos o credenciamento para dar início ao trabalho. A expectativa é que, em breve, a UFSCar consiga processar entre 200 e 250 testes por semana. Com o investimento em novos equipamentos o número pode chegar a 400 testes por dia", explicou o Professor Anderson.

O Hospital Universitário (HU - UFSCar) será responsável pela coleta do material de pacientes internados e com síndrome gripal. O parceiro da iniciativa privada entrará inicialmente com os recursos de equipamentos para a extração do material genético. Além dos testes em pacientes do HU - UFSCar, também serão priorizados testes em profissionais da saúde.

O LBGA - O Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada conta com aproximadamente 150m² de área e desenvolve trabalhos com fungos patogênicos e outros microrganismos e tem nível de segurança 2. Possui divisões em sub salas, uma delas voltada para realização dos experimentos de PCR em tempo real e um espaço destinado a cultura celular.

O Laboratório de Bioinformática Evolutiva, coordenado pelo Prof. Dr. Caio César de Melo Freire, trabalha com a análise de dados e se dedica principalmente ao estudo de vírus emergentes. Conta com diversos recursos computacionais e pessoal capacitado.

 

BRASÍLIA/DF - O primeiro lote com 500 mil testes para diagnóstico de covid-19, comprados pelo Ministério da Saúde via Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), chegou ontem (22) ao Brasil. A distribuição aos estados começa ainda nesta semana.

Foram adquiridos 10 milhões de testes RT-PCR (biologia molecular), que identificam o coronavírus logo no início, ou seja, no período em que ainda está agindo no organismo. O restante dos testes, produzidos pelo laboratório Seegene, da Coreia do Sul, chegará de forma escalonada, sendo cerca de 500 mil por semana.

A aquisição faz parte do esforço do Ministério da Saúde em ampliar a testagem para o coronavírus na rede pública de saúde. De acordo com a pasta, já foram distribuídos mais de 2,5 milhões de testes para diagnóstico de covid-19 em todo o país. Deste total, 524.536 mil são testes RT-PCR e 2 milhões são testes rápidos (sorologia). Estes últimos detectam a presença de anticorpos no organismo e são realizados entre o sétimo e décimo dia do surgimento dos sintomas da doença.

Para o ministro da Saúde, Nelson Teich, a partir da testagem é possível avaliar a evolução da doença no Brasil e conduzir as ações de enfrentamento. “É preciso que sejamos rápidos o bastante para fazer o diagnóstico e tomar uma atitude”, disse em comunicado do ministério.

De acordo com a pasta, até a próxima semana está prevista a distribuição de cerca de 3 milhões de testes que já chegaram ao Brasil e estão seguindo os trâmites legais para a distribuição. São 984 mil testes RT-PCR, oriundos de compras da Fiocruz (184,2 mil) e OPAS (500 mil), além da doação de 300 mil testes da Petrobras. Já em relação aos testes rápidos, são mais 2 milhões de unidades doadas pela mineradora Vale que chegaram ao Brasil nos últimos dias.

 

*Por: AGÊNCIA BRASIL

Segundo médico e pesquisador Marcelo Demarzo, treinar a atenção plena fortalece “fatores individuais” de aceitação e ajuda indivíduo a lidar com as relações.

 

Uma pesquisa realizada na China, o ponto inicial da pandemia do novo coronavírus, mostra que 20% da população já apresentam sinais de estresse pós-traumático causados pelo medo e isolamento.

No Brasil, ainda não há registros de aumento no número de ligações para o Centro de Valorização à Vida (CVV), uma rede nacional de apoio e combate ao suicídio, mas segundo a instituição, a maioria dos relatos do último mês gira em torno do sentimento de solidão.

De acordo com o médico e pesquisador especialista em Mindfulness, Marcelo Demarzo, com a prorrogação da quarentena, a sensação de ‘desamparo’ diante da situação pode se agravar e até se tornar um caso patológico, caso não haja uma intervenção.

“Do ponto de vista psicológico, o isolamento pode trazer sofrimento ou mal-estar, incluindo sintomas aumentados de ansiedade e depressão, confusão mental, aumento de emoções negativas e do sentimento de solidão. Esses sintomas podem se tornar mais intensos quanto maior o tempo de duração da quarentena”, explicou.

Segundo Demarzo, os efeitos do isolamento podem ser mais negativos em pessoas acima de 65 anos, o principal grupo de risco, que precisa lidar com a desconexão com o mundo e, também, com o medo do contágio.

“O ‘pânico social’ acaba ocorrendo quando eventualmente temos contato com outras pessoas, pois imediatamente, de maneira automática, nossa mente interpreta que estamos sendo infectados e ficaremos doentes”, disse.

A prática de Mindfulness

Como forma de lidar com os sentimentos ruins em tempos de distanciamento social, o especialista sugere a prática de Mindfulness, ou atenção plena, que é uma forte aliada para o fortalecimento de “fatores individuais” que podem ajudar a combater o sentimento de se sentir só.

“A solidão não é definida por estar sozinho, mas por se sentir sozinho. Assim, a atenção plena nos ajuda no desenvolvimento de habilidades pessoais para uma melhor perspectiva subjetiva frente ao sentimento de solidão, evitando os sentimentos e emoções negativas comuns nessas situações”, disse.

Ao promover uma perspectiva mais saudável frente aos sentimentos de solidão e desconexão social, o treinamento de atenção plena permite que a sensação ruim se amenize, sem afetar a saúde física e mental.

“A atenção plena ajuda a nos sentir mais à vontade conosco mesmos e também cria condições psicológicas mais adequadas para um maior envolvimento com os outros na vida cotidiana, prevenindo problemas de relacionamento, que também são comuns nessas situações de confinamento”, explicou.

A prática de Mindfulness pode ser feita por qualquer pessoa em qualquer lugar, em diversos níveis, várias vezes ao dia.

Uma das técnicas para iniciantes tem duração de apenas três minutos. Para conferir, acesse o perfil do Centro Mente Aberta no Spotify (https://open.spotify.com/show/1VKltZrVsy5ACpzm2w3Vux) e escute a meditação guiada por Demarzo.

 

*Para pessoas com alguma doença aguda ou crônica (pacientes), o apoio de um instrutor qualificado e de um profissional da saúde é fundamental.

 

O que é Mindfulness?

Mindfulness é um dos estados da mente, acessível a qualquer indivíduo, que consiste em um exercício de querer vivenciar o momento presente, intencionalmente, aceitando a experiência.

Em Mindfulness, o sentido correto de aceitação é o de se olhar a realidade como ela realmente é, sem julga-la ou reagir a ela no "piloto automático".

Com a prática regular, o processo torna-se mais natural, sendo possível permanecer nesse estado em grande parte do tempo e aumentar a qualidade de vida do indivíduo.

Embora muitos dos termos e técnicas tenham origem nas tradições orientais, o Mindfulness hoje em dia é considerado uma prática laica (secular, não-religiosa), com sólida base científica.

Quem é Marcelo Demarzo?

É médico especialista em Mindfulness para adultos e crianças, com treinamentos na Inglaterra (Mindfulness in Schools Project, em Londres; Oxford Mindfulness Centre, na Universidade de Oxford; e Instituto Breathworks, em Manchester), e nos EUA (Center for Mindfulness in Medicine, Health Care, and Society, na Universidade de Massachusetts).

Fez pós-doutorado em Mindfulness e Promoção da Saúde na Universidade de Zaragoza, na Espanha, e diversos cursos de aprofundamento nas tradições contemplativas e meditativas, incluindo a Psicologia Budista e Tibetana em Dharamsala, na Índia.

Junto com o professor Javier Garcia-Campayo, da Universidade de Zaragoza, desenvolveu a Terapia de Compaixão Baseada em Estilos de Apego (Attachment-Based Compassion Therapy).

É fundador e atual coordenador do Mente Aberta (www.mindfulnessbrasil.com), referência nacional e internacional nos programas e pesquisas sobre Mindfulness.

Mente Aberta

Fundado pelo especialista pioneiro em Mindfulness no Brasil, o Mente Aberta (Brazilian Center for Mindfulness and Health Promotion) é um Centro de promoção e divulgação de intervenções baseadas em Mindfulness com foco em práticas e programas, formação profissional e pesquisas científicas.

O Centro Mente Aberta coordena um Programa de Extensão Social da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), um grupo de pesquisa certificado pela universidade e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e segue as Diretrizes da Rede Britânica de Professores de Mindfulness (UK Network for Mindfulness-Based Teacher Trainers).

MUNDO - A maior live de todos os tempos, “One World: Together At Home”, também conhecida como “live das lives”, arrecadou US$ 127,9 milhões em doações durante sua realização. Os valores foram revelados pela ONG Global Citizen, responsável pelo evento, na madrugada deste domingo (19/4). O montante arrecadado será destinado para ajudar os profissionais de saúde que lutam contra a pandemia da covid-19.

“US$ 127,9 milhões arrecadados para o alívio da covid-19”, informou a Global Citizen no Twitter, em post que também agradeceu Lady Gaga por ajudar na criação do evento histórico de transmissão global.

A cantora teve a missão de fazer uma curadoria e convidar alguns artistas, além de ter aberto o evento principal com uma música em homenagem aos profissionais da saúde que lutam contra o coronavírus.

O festival digital contou com a participação de músicos consagrados como Paul McCartney, Elton John, Stevie Wonder e The Rolling Stones (com bateria imaginária), entre outros. Anitta foi a única artista brasileira convidada, mas ela não cantou.

Ao final, Lady Gaga também integrou uma apresentação conjunta com Celine Dion, Lang Lang, John Legend e Andrea Bocelli, cantando a música “The Prayer”.

Além de informar a arrecadação e agradecer artistas, a Global Citizen encerrou seu post lembrando que as pessoas devem manter o isolamento social pelo mundo para coibir o avanço do novo coronavírus.

“Para todos em todo o mundo: mantenham-se fortes, mantenham-se seguros, em breve estaremos juntos pessoalmente”.

 

*Por: Marcel Plasse / PIPOCA MODERNA

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